domingo, 19 de julho de 2015

Passivo: como, quanto e quando diminuí-lo (IV)

Por José Albuquerque

Uma das provas de que eu devo ter (pelo menos alguma) razão quando digo que este processo de redução do Passivo está a ir “depressa demais”, foi o que todos ouvimos e lemos em mais umas declarações do Nosso CFO: segundo essas declarações, não só espero verificar no “R&C” de 30 de junho que a Nossa SAD tinha cerca de 16M€ em liquidez, como que antecipou alguns pagamentos a Fornecedores (uma redução de Passivo), com contrapartida de descontos financeiros, um contributo directo para os Resultados.

Faço esta referência para que os Leitores se recordem de que um processo de redução de Passivo não é uma função contínua (não estamos a falar de um copo cheio que extravasa a cada nova gota de água que lhe deitamos) e que se concretiza por, digamos, patamares. E esses patamares raramente não envolvem custos adicionais (custos de negociação e gestão), quer internos ao mutuário (chamados “custos ocultos”), quer cobrados pelo Banco.
O que eu quero dizer com isto, é que há “oportunidades”, das que aparecem e se completam, para ir renegociando os empréstimos, substituindo-os por outros de menor montante, ou eliminando-os completamente. E não é absurdo esperar que a Nossa SAD estabeleça prioridades neste processo, preferindo iniciá-lo por mútuos que Nos custam mais caro.
Deste modo, é perfeitamente legítimo esperar que, por mero exemplo, uma redução de 25% da “fatura bancária”, seja conseguida com uma redução inferior a esses 25% dos passivos.

Deduzindo os Custos aos Proveitos, obtemos os Resultados (Proveitos – Custos = Resultados).

(Nota importante: todos os valores apresentados – contas consolidadas - nesta parte do texto estão “arredondados, simplificados” e, no caso dos relativos ao exercício de 2014/15, só incluem os 3 primeiros trimestres da exploração, pelo que estão distorcidos pelos efeitos sazonais, tratam-se de valores apresentados com seriedade e que servem para retirar interpretações globais, mas sem rigor de detalhe.)

E “voilá”! Eis-nos chegados ao cerne desta questão e, uma vez mais, é altura de vos voltar a pedir que “esqueçam” as receitas e as despesas, sob pena de se confundirem completamente.
Bem sei que não é fácil isto que vos peço, mas eu prometo dar uma ajuda e, melhor ainda, dar “um doce” aos que me fizerem a vontade: um doce chamado ... EBITDA, ahahah (num próximo texto, claro).

A cada novo ano (exercício económico) e em vez de a SAD partir “do zero” quanto aos Custos, a coisa começa logo com uma longa lista de custos, digamos, “obrigatórios”, a maioria dos quais correspondem a “despesas certas”:
- tudo o que tem a ver com Custos com Pessoal (37% do total dos Custos em 2013/14; 34,1% nos 3 trim. deste exercício);
- todos os Custos Financeiros contratados (13,9% e 13,5%, respectivamente); e
- as Amortizações contabilísticas que, felizmente, não são uma despesa (25,1% e 19,1%).

Pois é, Companheiros!
Logo no dia 1 de julho de cada ano, o CA da SAD já tem “garantida uma montanha para subir”!
76% (de um total de 170,7M€, ou seja ... 129,7M€) no dia 1 de julho de 2013 e, só para os 3 primeiros trimestres, 66,7% (de 124,8M€, ou 83,2M€) no dia 1 de julho de 2014.

$&?#@, tanto €!
É assim a vida de quem gere um “porta aviões” (ínfimo, comparado com outros), ahahah, mas não há razão para pânico.
Felizmente, digo eu, os Proveitos que hão-de cobrir estes Custos, não estão assim tão dependentes dos resultados desportivos (da bola que vai ao barrote), embora quase todos os Taliban encham a boca com frases do estilo “e são os Sócios que pagam isto tudo”, o que é quase tão ridículo quanto eles o são.

Eu escrevi que os Proveitos não estão assim tão dependentes dos resultados desportivos?

Então escrevi uma bacorada, pelo menos no caso dos prémios da UEFA, mas olhemos primeiro para a estrutura dos Nossos Custos ...
                                                        
Estamos a ver os Custos, recordem-se e não as “despesas”, ok?
Para “descontar” um pouco os efeitos da sazonalidade, ao ler o segundo gráfico, pensem que o peso das duas maiores “fatias” (Pessoal e Amortizações) vai aumentar até ao fim do exercício.

E agora (sem mãos, sem pés e ... sem vergonha) pensem no impacto (sobre os números do gráfico de cima) da contratação, por 4 épocas, de um mini com um salário anual bruto de 4M€ e um prémio de assinatura de 2M€ (parece que para o empresário): + 2,3% no peso dos salários e + 0,3% nas Amortizações; ou seja, um aumento anual de custos de 4,5M€, ou 2,6%!
Ou o impacto de uma aquisição, por 5 épocas, de um êmbulo por 20M€ (+ 5M€ entre prémio de assinatura e comissões), com um salário bruto anual de 3M€: apenas + 1,8% no peso dos salários, mas + 2,9% nas Amortizações; ou seja, um aumento anual de custos de 8M€(!), ou 4,8%.
E não se esqueçam que, em qualquer dos dois exemplos, o fecho dos negócios não implica nenhuma alteração na relação entre Activo e Passivo: (1) se a compra for feita a pronto pagamento, Activo e Passivo não se alteram (há uma transferência de valor entre duas rubricas do Activo – “Bancos” e “Imobilizado Incorpóreo”), se for com 100% de crédito, Activo e Passivo aumentam pelo mesmo valor, ou qualquer combinação das duas hipóteses anteriores.
Evidentemente, nos exercícios subsequentes e com o aumento dos Custos, de duas uma: ou surgem Proveitos que os compensem, ou ... o Passivo vai crescer mais que o Activo!

Vamos, agora, ao que mais me interessa, podemos?

Olhem, por favor, para a estrutura dos Nossos Proveitos ...
                                                     
Aqui, nos Proveitos, para “descontarem a sazonalidade tratem de pensar numa redução do peso da UEFA e do que eu chamei “Match Day”.

Façam-me o favor de olhar bem para os queijos e gritem aos Taliban quem é que “paga isto tudo”, quando (números de 13/14) 7 em cada 10 euro de Proveitos resultam das vendas de Atletas, da BTV e dos prémios da UEFA!
Olhem e percebam o tremendo impacto que tem a única parcela dos Proveitos que depende “umbilicalmente” de um dos objectivos desportivos – os prémios pagos pela UEFA (e notem que estes gráficos não incluem as receitas “Match Day” dos jogos da Champions ou da Euroliga).
Reparem como o desastre desta época, implicando menos 9,5M€ só em prémios UEFA, representa uma quebra do peso dessa rubrica de cerca de 5% na estrutura dos Nossos Proveitos, ou imaginem o impacto que teria se, em vez dos 12,9M€ que recebemos esta época, tivéssemos recebido os tais 30M€ que eu ambiciono: um aumento daqueles 9% para ... 21%!
Teriam sido mais 17M€, por mais dois jogos!

Percebem, agora, porque é que eu disse que compreendia o investimento (brutal, exagerado e mal feito) que o D. Cor(no)leone fez há um ano e que, ao que tudo indica, está na disposição de aumentar ainda mais?
Eu sei que me compreendem ... e perfeitamente.

Pois bem, completemos esta parte com duas informações adicionais: a primeira para descrever os impactos nos Proveitos da venda de dois Atletas “tipo”:
- um é um jovem da “fábrica” que nem prémio de assinatura recebeu e que, por isso, tem um valor contabilístico de Balanço de ZERO euro, sendo vendido por 15,75M€, com uma comissão a pagar de 0,75M€; contas simples para apurar um “lucro” de 15M€, um crescimento igual do Ativo (em “Bancos” se fosse pago a pronto, ou em “Clientes” se fosse vendido a crédito);
- o segundo é um rapaz belga, comprado por cerca de 8M€ (prémio de assinatura incluído), contratado por 4 épocas (2M€ de amortização contabilística anual) e que Nos vieram “buscar” um ano depois, por 40 “toneladas”; 40 menos as comissões (4M€), menos o Mecanismo de Solidariedade (2M€), menos o seu Valor de Balanço (6M€) ... deu 28 “toneladas de lucro e igual crescimento do Ativo (idem, idem, aspas, aspas).

E a última informação, ainda relativa aos 7 trimestres retratados naqueles gráficos, para recordar que num acumulado de 329M€ de Proveitos (184,7 + 144.3) a Nossa SAD somou 28,1M€ de Resultado Líquido (14,1 + 14), ou sejam ... mais de 8,5 euro de LUCRO, em cada 100 de proveitos e mais de 24% do Nosso Capital Social!

E como estas coisas têm nomes, permitam-me que eu retire conclusões na primeira pessoa ...

Ilustre Presidente do Sport Lisboa e Benfica,
Companheiro Luís Filipe Vieira,

Não permitas que um objectivo que pode e deve unir a esmagadora maioria dos Benfiquistas, possa vir a dividir-Nos, se colocar em causa a competitividade da Nossa Equipa de Honra de futebol.
Nem admitas que, nem sequer, seja colocada em causa a qualificação directa para a Champions League de 2016/17.

Todos apoiamos o esforço de controle dos Custos e uma estratégia que permita aos Nossos jovens saídos da “Fábrica” lutar pelas Nossas Vitórias, antes de serem “abocanhados” por clubes muito endinheirados, mas eles não podem ficar com o ónus de ter obrigado o Clube (que também Amam) a comprometer os seus objectivos desportivos, especialmente aquele cujo prémio económico é, para Nós, absolutamente essencial.
Tu és a primeira testemunha do que Nos custou chegar a ser o Clube português com melhor ranking na UEFA e eu confio que compreendes todas as consequências, quantitativas e qualitativas, internas e externas, dessa conquista.

Por isso, se a Equipa necessitar de um reforço, não esperes pelo final de agosto só para poupar um ou dois milhões no investimento (1 ou 2 por mil dos Nossos Custos anuais ???). Compra hoje e imediatamente!

E Bem Hajas por tudo o que tens feito pelo engrandecimento do Clube (erros incluídos, ahahah)

Viva o Benfica!

Companheiros,

Concordem, ou não, com o que aqui defendi ... pensem, discutam, comentem.
Acima de tudo, APOIEM o Glorioso e as Nossas Equipas e Atletas. Apoiem o mais que possam, sempre e em todos os lugares!
Preparem-se! Preparem os cachecóis e as bandeiras! E preparem essas gargantas, que vai abrir a época do colinho.

Viva o Benfica!

(podem ler (AQUI) (AQUI) e (AQUI) 
a primeira, segunda e terceira parte deste magnifico post do Companheiro Albuquerque!

15 comentários:

  1. Caro José Albuquerque,

    creio que não restam duvidas quanto ai pensamento do Presidente quanto às perguntas que entitulam o teu post. Como dizias, comandar este porta-aviões não é certamente fácil. E a convicção com que fala, significará, creio eu, uma confiança absoluta na avaliação de qualidade que é feita pela estrutura tecnica dos jogadores existentes no plantel.

    E Pluribus Unum!




    ResponderEliminar
  2. As contratações que ainda se fizerem serão devido a saídas, devido a uma avaliação negativa no decorrer do estágio ou ainda devido a uma oportunidade de negócio. Não penso que estejam a ser proteladas por outras questões. Os adeptos querem sempre mais e mais reforços. Mas para uma equipa campeã quase sem saídas não deve haver também muitas entradas. Se formos a ver o que tem sido mais trabalhado é os suplentes.

    ResponderEliminar
  3. Caro José,

    Tomei a liberdade de destacar os seus posts em: http://tudoportibenfica.blogspot.pt/2015/07/3-ao-poste-24.html

    Saudações Benfiquistas
    Fred
    Tudo Por Ti Benfica!

    ResponderEliminar
  4. Grande, grande Post, companheiro José Albuquerque.
    Serviço Público Benfiquista :)
    Parabéns.
    Abraço Glorioso.
    Chama Imensa

    ResponderEliminar
  5. Obrigado por mais este conjunto de artigos que ajudam muito quem, como eu, pouco percebe destas dinâmicas contabilísticas.

    Há uma questão que me parece fundamental e que o José refere inúmeras vezes. O sucesso da BTV.
    O aproximar das receitas de TV aos patamares "europeus" (creio que representa cerca de 50% das receitas nos grandes campeonatos) é possível até que ponto?

    Mais uma vez obrigado,

    Viva o Benfica!

    ResponderEliminar
  6. Caro José Albuquerque,

    Parabéns pelos quatro enormes posts.
    À semelhança dos "companheiros" Superaguia1904 e 71460_5/8 não me parece que "protelar" as aquisições para o final de Agosto tenham a ver (unicamente) com a poupança de 1 ou 2 milhões.
    Além dos argumentos apresentados pelos outros comentários, há um factor que distingue as aquisições de LFV: só vem para o Benfica o jogador que quiser (mesmo) jogar no Benfica (e não vir engordar o pé de meia).
    O Benfica está cada vez mais eficaz nas suas compras. Quanto às vendas, nomeadamente as de André Gomes e Bernardo Silva... a ver vamos...

    CARREGA BENFICA!

    ResponderEliminar
  7. Cabe-me agradecer ao Enorme Albuquerque o privilégio da partilha, aqui no GV, deste fantástico trabalho em quatro partes, que termina desta forma brilhante. O benfiquismo também te agradece. Seguramente.

    ResponderEliminar
  8. Excelente! Parabéns!

    ResponderEliminar
  9. Caro JAlbuquerque
    Remata com brilhantismo a jogada em "três toques" com um golo de bandeira :-)
    Comungo por inteiro da sua opinião, mas estou certo, por alguns dos comentários postados, que muitos de nós se ficam pela rama e não conseguiram ver mais longe, como tão bem explanou nestes textos.

    Queiram os Deuses da Fortuna que a Direcção da SAD esteja certa no rumo que escolheu.

    Viva o Benfica!

    ResponderEliminar
  10. Obrigado MESTRE José Albuquerque por mais um excelente trabalho que muita ajuda a esclarecer os benfiquistas sobre estes assuntos; mas acima de tudo porque o faz sempre com a máxima elevação e respeito pelo o nosso BENFICA.
    Quanto à sua visão e opinião... partilho da mesma.

    ResponderEliminar
  11. Era exactamente isso que eu defendia na primeira ou segunda parte deste belíssimos textos. Não esquecer que não basta contratar jogadores com nome (tipo Bryan Ruiz...) é preciso contratar jogadores com potencial para virem a valer (muito) mais. Jogadores novos sem grandes provas dadas, ganhando ordenados "baixos" e com capacidade para darem rendimento desportivo no médio\curto prazo. É isso que é preciso fazer. Com o dinheiro do ordenado do Maxi comprávamos um jovem e ainda sobrava dinheiro, caso a contratação desse resultado, venderíamos por muito mais dinheiro.
    Infelizmente não parece ser essa a ideia do nosso presidente. O mais incrível é que vendo que a formula que nos trouxe até aqui tem funcionado, resolve do nada coloca-la de parte. Não sei o que chamar a isso...

    ResponderEliminar
  12. Bruno sócio do Glorioso22 de julho de 2015 às 17:18

    As receitas da Liga dos Campeões todos nós sabemos que são importantes

    Agora não me parece que num artigo sobre como quanto e quando podemos diminuir o nosso passivo se deva discutir se um oitavo-de-final da LC é mais importante que o Campeonato.

    Em relação a este ponto é mais que óbvio que quanto mais longe formos nas competições europeias melhor, pois mais reputação e mais dinheiro receberemos. Agora todos nós sabemos que desportivamente é bem melhor ser icosacampeão que não ganhar nada mais ir a 20 finais consecutivas da LC.
    Este ano que findou creio que é consensual que se tivessemos chegado aos quartos de final da Liga dos Campeões seria mesmo muito complicado termos conseguido o BI.


    Portanto venha o TRI que não estou minimamente preocupado com o rendimento da UEFA. A UEFA pelo que vejo é um extra.

    Temos sido competentes e somos independentes de BEs e companhia, de olivedesportos e companhia e temos visto as receitas aumentar, seja da ADIDAS, da EMIRATES, da BTV ou outras. Mesmo tendo os tais 30Milhões que se fala no artigo (que serão impossíveis de atingir chegando somente aos oitavos-de-final) continuaremos a estar dependente de vendas de jogadores.
    Esta época tivemos novamente cerca de 15Milhões de lucro e isto na pior época em termos de competições europeias. E o que ganhámos com isto ? Bem vão dizer que não ganhámos milhões, mais ganhámos o BI, mais a Taça da Liga e o SL Benfica é um clube acima de tudo. Não podemos viver de "cegamente apontarmos" para os quartos ou oitavos só para fazer dinheiro. Os necessitados é que têm essa visão, essa estratégia de estar dependente de resultados. Eles com necessidade de fazer tantos milhões para suportar o monstruoso orçamento acabaram por perder tudo. é ou não é verdade ???????????

    O senhor Albuquerque mostrou humildade em dizer que nada sabe de gestão desportiva e portanto gostaria de deixar bem vincado que aqui entra a importância de além de dominar bem a gestão financeira ser necessário dominar muito bem a gestão desportiva.


    Isto torna-se ainda menos importante depois do sucesso do empréstimo obrigacionista, que nos irá permitir poupar cerca de 4 milhões de euros em juros/ano. Logo pelos 4 milhões do aumento dos prémios da UEFA só da fase de grupos, mais estes 4 Milhões já praticamente alcançamos os tais 10 milhões que falava. só por atingir os oitavos de final - que nunca seria 10 pois o prémio de passagem aos oitavos seria cerca de 3.5M e com mais uma vitóriazinha(1M) e uma derrota(0M) 4.5M...faltando contabilizar a bilhética e pouco mais.

    Enfim mas todos sabemos que para o ano ainda termos maior encaixe devido à perda no leilão pelos direitos televisivos da LC e LE para a concorrência. Todos esperamos ver aumentado o misero marketpool que recebiamos nas épocas passadas. Certo senhor Albuquerque ?


    As receitas têm forçosamente que aumentar. Ainda não antigimos o nosso limite. Felizmente sabemos para onde temos que ir e a estratégia está bem montada.
    Os custos também terão forçosamente que diminuir. é impossível andar sempre a investir e contratar jogadores cada vez mais caros. Já deixámos de investir em betão, agora investimos em pernas o que é bom sinal. O nosso CFO já pensou nos números e até referiu quanto gostaria de descer no custo com o pessoal para termos um bom equilíbrio. O caminho tem que ser por aí e não andar a pagar 5/6/7M brutos.

    Já foi anunciada uma grande venda, e resta-nos esperar para ver. Se tal se confirmar com a venda do Ivan, já estaremos perto de alcançarmos mais um resultado positivo. Bastaria vender mais um jogador por cerca de uns 10M a 15M ... Portanto o 3 consecutivo !
    O passivo irá descer 10M a 15M parece-me um bom ritmo, e não depressa de mais. Porque sendo verdade que não temos necessidade de descê-lo a este ritmo a verdade é que é melhor assim do que continuar a custear juros onorosos superiores a 20M todos os anos!!!

    ResponderEliminar
    Respostas
    1. Este comentário foi removido pelo autor.

      Eliminar
    2. Bruno sócio do Glorioso22 de julho de 2015 às 22:36

      Peço desculpa mas cometi uma gaffe referente à poupança nos juros do EO.

      Os +/-4 milhões que serão poupados graças ao empréstimo obrigacionista serão durante os 3 anos de empréstimo e não ao ano.

      Superaguia1904, lamento mas não consigo ver o seu comentário. Teria todo o gosto em ler alguma opinião divergente/semelhante da minha

      Cumprimentos

      Eliminar
  13. A decomposição dos ganhos do Benfica é demonstrativa da importância de uma boa prestação desportiva na Champions, não só no que respeita ao peso dos prémios que proporciona, como também na valorização de jogadores.

    Ter um plantel dimensionado em qualidade e quantidade para um boa prestação desportiva na Champions significa, igualmente, ter um plantel competitivo para se poder vencer internamente, bastando analisar a estratégia e o perfil de jogadores contratados pelos demais candidatos ao titulo para perceber a maior dificuldade de manter a liderança desportiva.

    Mesmo que os principais adversários optassem por considerar um extra uma eventual boa prestação desportiva na europa, pela nossa história e pelo nossa visão de futuro para o Benfica, não deveríamos seguir essa opção estratégica.
    Portugal passaia a ser um campeonato à semelhança de uma Escócia e o Benfica tomaria, conscientemente, a opção de abdicar de todo o património afetivo que o sucesso europeu lhe granjeou mundialmente, e que hoje poderia constituir um importante vetor estratégico a explorar, aproximando-o dos clubes mais importantes na europa e distinguindo-o, decisivamente, no plano interno, dos demais clubes portugueses.

    Uma visão contabilística não deverá jamais sobrepor-se a uma visão estratégica do que foi, é e deverá ser o Benfica que deixaremos às próximas gerações.

    E Pluribus Unum!

    ResponderEliminar

Se pertenceres aos adoradores do putedo e da corrupção não percas tempo...faz-te à vida malandro. Sapos e verdadeiros trauliteiros, o curral é na porta seguinte.