segunda-feira, 3 de agosto de 2015

Centralização dos direitos de TV (II).

Por José Albuquerque

Depois do fantástico conjunto de comentários com que os Leitores do meu texto precedente o abrilhantaram, creio que é minha obrigação tentar utilizá-los no sentido de conseguir uma conclusão final (tanto quanto isso é possível ainda a anos de distância da sua real concretização) sobre este tema da centralização da negociação dos direitos de TV nas competições organizadas pela LPFP.

Não se trata de nenhuma “centralização das receitas”.

E é este o primeiro ponto que há que concluir: que se desiludam os anti que sonham em continuar a ganhar dinheiro que não merecem à custa do Maior Clube do Mundo, que se desiludam os que sonham com o desaparecimento da Nossa BTV e, finalmente, que se desiludam os que sonham que a LPFP vai conseguir, com esta “oferta centralizada”, acrescentar mais valor às suas competições, mantendo apintagens como as palhaçadas do pedreiros vs. Glorioso, ou as que levaram os andruptos no andor contra os de Vila do Conde e os de Paços de Ferreira, todos na época passada.

Na minha humilde opinião e a longo prazo, a centralização só vai ser uma fórmula eficaz para aumentar o volume global dos proveitos dos clubes, desde que as competições se tornem definitivamente credíveis!
Erros de arbitragem (e alguns bem graves) acontecem e fazem parte do modelo de Futebol que a FIFA/UEFA pretendem manter (razão pela qual se opõem à introdução de tecnologias que, facilmente, poderiam reduzir ao mínimo a desvirtuação de resultados por via desses erros), mas quando falamos daqueles exemplos, todos sabemos que não foi isso – o “erro”, que aconteceu: tratou-se de três resultados absolutamente encomendados aos BOIS e por eles fabricados.

E quanto à partilha dos proveitos da venda “centralmente negociada” das transmissões dos jogos, que se desiludam os adoradores do exemplo da EPL, ou os “couceiros” desta vida que afirmam que, considerando os dois jogos do Benfica com um qualquer clubeco, “deveria ter maior valor aquele em que o Benfica joga fora da Catedral, porque é nesse caso que aumenta a incerteza do resultado”.
Comparar o “futeluso” com a EPL ... só está ao alcance dos ígnaros (ou os movidos por anti Benfiquismo) que querem comparar o incomparável: os fenómenos desportivos em geral e o Futebol em particular, as populações, as culturas e, sobretudo, os respectivos mercados.
Eu considero um absurdo que um qualquer clubeco no Reino Unido possa receber quase o mesmo que os seis mais poderosos e históricos clubes, mas não me esqueço que, por mais pequenos que sejam, esses clubecos enchem os seus estádios (com trinta mil ou mais lugares) em todos os desafios, mesmo quando descem a ligas inferiores.

Em países com seis, ou oito, vezes a população de Portugal e vinte vezes mais poder de compra, é viável a multiplicação dos chamados “clube de cidade”, um fenómeno impossível nos países mais pequenos e pobres, portanto ... esqueçam!
Acresce que, do ponto de vista jurídico e legal, nas competições organizadas pela “associação de clubes com equipas profissionais” (que é isso a LPFP), cada clube participante é responsável pela organização dos desafios na sua “casa”, dos quais é o titular dos direitos publicitários e televisivos.
Os Nossos adversários preferiam os tempos da partilha de sponsors e em que o “mamão chupista” roubava despudoradamente o Glorioso, mas lá terão de viver essas memórias, com a noção de que foram tempos que não voltam mais.

Condições para a partilha de receitas.

Parece-me óbvio garantir que, qualquer que venha a ser o modelo de “negociação centralizada”, ela só será viável se todos os clubes se considerarem beneficiados e justamente remunerados (além da pequena comissão que a LPFP lhes vai cobrar pelo serviço de negociação)!

E, se houver algum clube que não se sinta justamente remunerado, é óbvio que ele não vai querer participar nesse processo, retirando dele os seus desafios “em casa”, especialmente se tiver uma alternativa que lhe seja favorável.

Isto é tão simples e evidente que me custa compreender como é que ainda podem subsistir dúvidas, sobretudo no caso do Glorioso que já tem uma alternativa, testada e comprovada, para comercializar os seus direitos de TV e publicidade!

É que os clubecos, desde o mais pequeno ao mais ridículo, se se considerarem “mal pagos” têm sempre uma única alternativa, que passa por contratarem com a sporcos, ... ou com a BTV, caso dela recebam alguma oferta, enquanto o Benfica conhece todos os dados do negócio (custos e proveitos), pelo que só não “compra”  e transmite os seus desafios (quer na Catedral, quer fora), se achar que eles estão a ser competitivamente pagos por outros operadores.
Mais simples e evidente do que isto, não me parece fácil!

Fórmulas para a negociação centralizada.

Seja qual for o mercado (interno ou externo), todos sabemos que os desafios da Liga NOS têm audiências potenciais decrescentes na seguinte ordem:
1 Os desafios do Glorioso com osgalhada e andruptos na Catedral;
2 Idem para os que jogamos no wc e no ladrão;
3 Os desafios entre osgalhada e andruptos;
4 Todos os outros desafios do Glorioso na Catedral;
5 Idem para os que jogamos fora;
6 Todos os outros desafios de osgalhada e andruptos; e, finalmente,
7 Os desafios entre os restantes clubecos.

Quanto aos desafios da segunda liga, que têm um valor muito mais baixo, sinceramente creio que a sporcos só terá concorrência nos desafios em que participem equipas B, especialmente nos casos do Glorioso e de clubecos que tenham canais próprios de TV, além de, eventualmente, outros canais por cabo como a “bolha” e a “cm”.
Para a segunda liga, creio que a grande vantagem da centralização pode decorrer da eventualidade da sua venda (em pacote) para mercados externos, com destaque para os PALOP e os países com maiores colónias de emigrantes. Assim apareça(m) algum(ns) comprador(es) interessado(s).
Ainda quanto aos mercados externos, creio que o posicionamento da Nossa BTV pode vir a definir muita coisa, dependendo dos seus planos de expansão em alguns desses mercados e, sobretudo, da sua eventual política de alianças (que eu não duvido que se vão generalizar ... essas alianças entre operadores).

Sinceramente e quanto ao mercado nacional, muito me surpreenderia se as melhores ofertas pelos jogos dos três primeiros grupos  não chegassem das TV’s que transmitem em canal aberto, uma vez que são elas que têm as melhores condições para acrescentar valor a esse tipo de conteúdos, mas eu espero que a BTV possa assegurar a partilha das transmissões dos Nossos jogos, na Catedral e fora.
Quanto aos outros encontros do Glorioso na Catedral (grupo 4), eu não acredito que eles deixem de ser, todos, transmitidos pela BTV, embora admita que, no quadro de eventuais alianças, esses conteúdos possam vir a ser partilhados com outros operadores.
Finalmente, ainda quanto ao mercado nacional, parece-me que o grupo (5) dos Nossos outros jogos fora da Catedral vai ser o principal palco de concorrência entre os operadores (BTV incluída) e a principal fonte do previsível aumento de receitas dos clubes mais pequenos.
Tudo vai depender de como é que cada um desses pequenos clubes vai obter melhores propostas: se vendendo todos os seus direitos em conjunto, ou se vendendo separadamente cada um desses (jogos) conteúdos.

Conclusão.

Como vêem, Companheiros, tal como eu escrevi antes, um simples exercício de bom senso permite alimentar a espetativa de vermos ainda mais jogos das Nossas duas Equipas na BTV (quer de cá, quer do estrangeiro, quer jogados em casa, quer fora), eventualmente com o “sacrifício” daqueles disputados na Catedral com osgalhada e andruptos, um sacrifício que, a acontecer, terá de significar um grande aumento dos Nossos Proveitos.

Que ninguém se esqueça (ou finja que se esqueceu) que a BTV não pode “perder direitos”, pela simples razão que os direitos não se “perdem”: podem ser cedidos, total ou parcialmente, (vendidos, alugados, trocados, etc.), se e só se tal for considerado vantajoso pela parte que aceita cedê-los.
Que ninguém se esqueça (ou finja que se esqueceu) que a BTV, enquanto operador devidamente licenciado, pode concorrer em pé de igualdade com todos os outros operadores e para a transmissão de todos os jogos que considere interessantes para os seus subscritores e anunciantes. E os factos comprovam que ela tem sido capaz de vencer os seus concorrentes em diversas ocasiões.
E tal como referiu o Enorme FranciscoB “A transmissão dos nossos jogos fora teria um retorno desportivo intangível e difícil de avaliar - a ausência dos constantes cumentários canalhas, das repetições "à la carte", das linhas amestradas e de outras pulhices do género só poderiam ser benéficos para o Benfica...”, ao qual eu acrescento que serão benéficos, também, para a Verdade Desportiva e a credibilização do Futebol nacional.
Que ninguém se esqueça (ou finja que se esqueceu), tal como recordou o Enorme Pedro, que o mercado tem um novo “player” (a Altice) que, uma vez ultrapassada uma primeira fase de “limpeza doméstica”, vai querer ter um papel neste mercado (rentabilizando a sua vertente internacional, nomeadamente em França) que pode passar por alguma(s) aliança(s).
Que ninguém se esqueça (ou finja que se esqueceu) que os Nossos dois principais sponsors têm projecção e ambições pluricontinentais, tal como o Benfica e que essa projecção Nos pode abrir portas fundamentais no mercado da distribuição de conteúdos desportivos (os Leitores do GUACHOS sabem como eu passei a considerar importante a Nossa estratégia de internacionalização).

Últimas notas.

Apesar da enormidade deste texto, não posso deixar de me referir a mais três pontos que decorrem dos vossos comentários anteriores...

A primeira para discordar do Enormérrimo Carlos Alberto (o Autor do BENFILIADO do qual eu sou um fã confesso, um Benfiquista ao qual eu reconheço uma inteligência rara e fortíssimas competências nas áreas do Marketing e da Comunicação) quando ele sugere que a Nossa política desportiva (empréstimos de Atletas) deve estar ao serviço das “batalhas contra o POLVO” e porque não me parece que o Benfica deva “comprar” apoios onde e como quer que seja: o Glorioso tem o dever (um dever que é patriótico) de lutar pela credibilização de todo o Desporto em Portugal e, nesse sentido, deve aplaudir e apoiar todos os que se lhe quiserem juntar, mas não deve “comprar apoios”, até porque pode sempre aparecer quem “pague mais caro”.

A segunda para discordar do Companheiro AACM quando ele define como objectivo fundamental da Nossa BTV a falência da sporcos, por mais que eu reconheça que se trata de um ninho de inimigos do Nosso Clube. A sporcos nunca foi o POLVO, embora o tenha financiado (quando tinha dinheiro para isso, ahahah).

Finalmente e porque eu não fui o único a admitir que possa existir alguma ligação entre os futuros desafios da BTV e o (pelo menos aparente) exagero no esforço de contenção de custos e (demasiado rápido) aumento da autonomia financeira do Grupo Benfica, quero que os Leitores saibam que, nesse caso, uma vez mais eu vou discordar dessa (eventual) opção estratégica do Presidente.

Fico doido quando vejo, oiço ou leio abestalhados a colocar em causa a capacidade de investimento do Benfica: há muita gente ignorante e outra tanta carregada de má-fé, que “interpretam” alguns sinais como se fossem negativos, quando não é disso que se trata. É como se um milionário o fosse menos por não comprar carro, casa e barco novos todos os anos.
Quando lermos o “R&C” do exercício concluído em 30 de junho, confirmaremos que o Grupo estava em situação de excesso de liquidez, mesmo depois de ter antecipado diversos pagamentos a fornecedores e, por isso mesmo, ter recusado alargar a emissão obrigacionista em mais 10M€ (quando tinha procura para mais e estava autorizada a fazê-lo).

Uma vez mais vou repetir, ainda e sempre por escrito: o Grupo Benfica não tem nenhuma necessidade de financiamento para a qual não tenha propostas concretas (algumas das quais em condições de vantagem quando comparadas com as oferecidas pelos seus actuais parceiros bancários)!
O Grupo Benfica não deve nem um cêntimo, nenhum favor, nem qualquer preferência anormal aos dois Bancos nacionais com quem tem mais financiamentos, bem pelo contrário, porque lhes tem enchido os bolsos com um impecável serviço da dívida (tomara esses Bancos terem muitos outros Clientes de igual valor).

Por agora fico-me por estas frases e guardo o resto para o próximo texto.

Viva o Benfica!

21 comentários:

  1. Mais um excelente artigo. Só tenho uma dúvida, sobre os 7 possíveis pacotes mencionados:
    Já há muitos anos, lembra-me de ter lido que existia nos regulamentos da liga uma cláusula (sem dúvida imposta por J.Oliveira), que proibia os clubes de transmitirem em sinal aberto mais de cinco jogos em casa por época. E terá sido esta mesma cláusula que não permitiu ao SLB negociar os jogos em casa com uma SIC ou TVI, forçando à passagem dos referidos jogos para a BTV.
    Por acaso sabe, ou tem maneira de averiguar, se esta cláusula é real? É que se for, isso impossibiltaria, por exemplo, a partilha do pacote 4 com uma qualquer televisão generalista....

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  2. Caro José Albuquerque além do mais de estar em completa sintonia com o seu pensamento e de pouco poder acrescentar a mais um excelente texto de esclarecimento para quem pouco sabe ou andar distraído em relação a esta matéria; já que há alguns que estão esclarecidos, mas continuam a querer desinformar e atear fogo tal e qual incendiários; gostaria só de acrescentar ou melhor, complementar o seguinte e tendo em atenção a divisão de pacotes que o José elaborou. Tendo igualmente certo qual a importância e o valor de mercado dos jogos e das diferentes equipas; a centralização a ser bem feita e deve ter como objectivo máximar o mais possível o valor de leilão de cada pacote a ir ao mercado; ou seja, na minha opinião deveriam ser criados pacotes em que por exemplo só um dos jogos entre os grandes estaria incluindo, e os restantes seriam por exemplo, dois jogos em casa e fora do Benfica, Osgalhada e Putedo; um fora e um em casa dos classificados para a Liga UEFA e uns 4 dos clubecos, isto como exemplo. Poderiam ser outros, mas sempre tendo em vista que essa criação de pacotes iria criar valor a todos eles e respectivo interesse por parte de quem participasse no leilão, e além de criar mais valor, seria bem mais provável que os jogos acabassem por ser transmitidos por vários operadores, aumentando assim a concorrência entre eles. Como é fácil de compreender para que um operador conseguisse todos ou a maioria dos ditos jogos dos três grandes, o esforço financeiro seria enorme. Sabendo que até aqui e penso que não irá contra a legislação vigente um operador só poderia adquirir x pacotes e nunca a sua totalidade.
    Espero que me tenha feito entender. É o que dá estar a escrever num IPhone com o sol a bater no ecrãs e com uns miúdos aos gritos a saltar para a piscina :)

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  3. Parabens bastante esclarecedor este excelente texto sobre as centralizacoes dos direitos de tv.

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  4. Muito interessante José

    Saudações Gloriosas para ti e para os GV.

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  5. Veremos se a proposta do Grupo de Trabalho será assumida pela Direção da Liga.

    Os interesses de uma empresa voltarão a sobrepor-se e a condicionar a defesa dos interesses do Benfica?
    Será errado acreditar que farão todos os possíveis para que isso aconteça? Será errado pensar que o conluio dos pequenos clubes e a influência de JO sobre Proença é suficiente para litar e muito a capacidade de defesa dos interesses do Benfica?

    Talvez seja de mim, mas duvido das vantagens finais deste processo para o Benfica face à situação atual.

    E Pluribus Unum!

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  6. Meus caros,
    O companheiro Albuquerque está por momentos impedido de responder aos vosso comentários. Pede-me que vos esclareça que, "todos os contratos com a olivedosporcos vão caducar dentro de 2 anos, razão pela qual deixam de ser válidas todas as suas cláusulas e a eventual futura negociação (centralizada ou não), por um novo prazo máximo de 3 épocas, parte de uma folha completamente branca."

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  7. Parabéns por + 1 excelente e esclarecedor Post.

    Saliento a tónica, c/ a qual concordo, na necessidade de as competições serem "limpas" para poderem atrair investimento. Tal aconteceu c/ a Taça da Liga em q, após as roubalheiras habituais na 1ª edição q nos afastaram injustamente da final, o patrocinador Carlserg exigiu q os jogos deixassem de contar para a classificação final dos árbitros - a partir daí nunca + perdemos 1 único jogo! Em contraponto, q credibilidade tem para a Liga e para o negócio do futebol a recente eleição de um vigaristazito de caca para presidente? e q implicações prevê q esta inacreditável eleição possa vir a ter para o negócio do futebol em Portugal?

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  8. Grandíssimo e enormérrimo amigo José Albuquerque,

    Parabéns por mais uma « postadela » de excelência. E por nos esclareceres sobre esta realidade de uma forma tão eloquente e convincente, permitindo que todos compreendam o que está verdadeiramente em causa.

    Se bem que todos, é apenas uma mera força de expressão!!!

    Apenas os Benfiquistas a sério, se aperceberam desta realidade. Debaixo dos turbantes dos talibans não existem vestígio,nem de actividade cerebral, nem sequer de que um piolho mais antenado... tenha captado a essência e sentido da coisa.

    Ainda assim, deixo-te uma boa notícia!

    Parece ( dizem ) que as ondas de choque do teu Post abalaram a « estrutura » do planeta Ser-Tudo-Menos-Benfiquista. Existem relatos em directo de piolhos revoltosos que se confessam piursos com o tratamento que lhes aplicaste ( Quitoso- Mentes Lisas ).


    P.S: Grande trabalho teu e do amigo Guachos. Força nisso, porque todas as pré-épocas é

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  9. Estes textos do José Albuquerque deviam ser colocados no ngb para ver se aqueles cabeças-de-vento aprendiam alguma coisa e ganhavam juízo.

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    1. Nem viam a luz do dia, eram logo censurados e ensombrados, que é o que melhor sabem fazer quando não têm contra-argumentos.

      CaçaTaliban

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  10. O presidente da Oliveirense deu uma achega neste assunto. Vieira, parece, está no colo do olibeirinha.

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    1. Aí sim? Percebeste isso tudo sozinho? que inteligência rara!

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  11. A Eusébio Cup não se jogou ontem...
    Este blogue, Benfiquista até à medula, não faz nem uma única referência ao troféu de homenagem ao nosso grande Rei. Jogo que se disputou na passada madrugada, há mais de 20 horas...
    Olha, levámos 3 secos de um clube mexicano e a Taça Eusébio, ficou por lá...
    Não vale a pena esconder a cabeça na areia ..

    Red John

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    1. Tu vais esconder os cornos debaixo da camisola cor de merda.

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    2. Desde a última pre época que não saías da sombra. Daqui a um ano volta a tua alegria ...

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    3. Caro Red John,

      Ainda que por aqui te vejamos mais como um puto que é um verdadeiro assassino de cereais, já deu para perceber que fazes questão de honrar o teu curioso nickname de serial killer!!!

      É realmente preciso teres executado a sangue frio todos os neurónios... para andar a celebrar derrotas do Benfica em jogos de preparação para o que interessa aos Benfiquistas a sério.

      Aquela coisa das vitórias a sério e dos das conquistas de campeonatos a sério.

      Que se sucedem a pré-épocas onde se fazem triagem de jogadores, se dão minutos aos miúdos e se insiste na preparação física. Por vezes... em altitude, por vezes com calor, por vezes com humidade no máximo, para depois começar a limpar tudo o que mexe ( sendo que para o Campeonato as trutas a preço de saldo... ainda virão para mal dos pecados dos Reds deste mundo ).

      E já agora caro Red, pega na pré-época do ano passado. Aquela que se sucedeu ao poker de títulos e que antecedeu o Bicampeonato... e embrulha!!!!!

      SL Benfica 0 1 Sporting Taça de Honra da AF Lisboa
      SL Benfica 1 2 Olympique de Marseille
      SL Benfica 0 1 Ajax Eusébio Cup
      FC Sion 0 2 SL Benfica
      SL Benfica 0 2 Athletic de Bilbao
      Arsenal 5 1 SL Benfica Emirates Cup
      SL Benfica 1 3 Valencia
      SL Benfica 0 - 1 Irão

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    4. Obrigado pela atenção Mateus.
      Mas continuo a achar que aqui neste blogue também se deve fazer referência aos momentos menos bons do Benfica, que foram vários neste último mês.
      Uma pré época sem pés nem cabeça e com resultados e exibições miseráveis.
      Ao primeiro anónimo a responder : não tenho cornos e a minha camisola é vermelha.

      Red John

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    5. Caro Red John,

      Observo agora a razão do teres um nickname de serial killer!!!

      Para além do extermínio massivo de neurónios, permite assassinar os cereais e a língua portuguesa. Onde se lê Mateus, deveria ler-se Mathayus.

      Quanto à argumentação em si, confesso que realmente não esperava mais. Cada um dá o que tem. E se não tem, o melhor é colocar o turbante e sair por aí a celebrar cada derrota e a dizer mal de tudo e todos ( curiosamente, o ano passado o filme era o mesmo, e os dromedários também ).

      A pré-época sem pés e cabeça, só existe nas monas dos talibans:

      1 - Esta pré-época foi partilhada apenas com... as melhores equipas da Europa. Estas partilharam com o Glorioso a ideia e a sua adequação aos objectivos dos respectivos clubes. Resta dizer que foram 3.5 Milhões de euros, que foram parar aos cofres do Benfica ( e surpresa ) deixaram de entrar nos cofres dos porcalhões ( que a direcção do torneio fez questão de esclarecer que colocou fora, embora quisessem ).

      2 - Entrar em pânico por um conjunto de derrotas, em jogos em que apresentamos qualidade, contra grandes equipas e numa situação de triagem de jogadores, de experiências ( que são isso mesmo, experiências ) e de rotação tão grande que levou a que em nenhum momento se fez um 90 minutos com a futura equipa titular... é lamento ter de o afirmar, uma profunda imbecilidade.

      3 - Esquecer que fizemos 3 jogos em 6 dias e pouco depois novo jogo. Esquecer que jogamos em altitude algumas vezes. ( Naquela altitude que faz por ex. a Bolívia brincar como o Brazil e a Argentina ). Esquecer que ainda no último jogo jogamos com humidade extrema e sob 35º graus. Esquecer que no meio de tudo ouve múltiplas viagens... e apreciar os resultados.... é lamento dizer, uma profunda idiotice.

      4 - E esquecer que de acordo com a fisiologia do esforço, o treino em altitude e em condições climatéricas adversas potencia uma performance competitiva acima da média... quando restabelecidas as condições ambientais normais... é lamento ter de o dizer... uma profunda burrice.

      Ou seja, és bom a matar cereais e a tentar matar o Benfica. E só!!!

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  12. Uma coisa é analisar o virtuosismo teórico da centralização, outra é analisar os benefícios deste processo, para o Benfica, tendo em consideração as personalidades que decidem os moldes em que o nesmo será concretizado.

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    1. Enorme Superaguia1904, Companheiro,

      Sem tirar uma vírgula ao teu comentário, eu insisto que este dossier deve ser aquele em que o Benfica mais investiu, pelo menos em trabalho, na última década e nem sequer me parece necessário invocar que temos nos Nossos Corpos Sociais dois Senhores que devem ser dos que mais sabem da poda em Portugal (O JEM e o Luís Nazaré).

      Por tudo isto, espero que concordes comigo quando encaro este processo com algum otimismo e, no mínimo dos mínimos, sem nenhuma preocupação.

      Viva o Benfica!

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Se pertenceres aos adoradores do putedo e da corrupção não percas tempo...faz-te à vida malandro. Sapos e verdadeiros trauliteiros, o curral é na porta seguinte.