quarta-feira, 2 de novembro de 2016

Vamos a “contas” (R&C 2015/16) ?

Por José Albuquerque

Este é um fantástico R&C!
Sinceramente, Companheiros: trata-se de mais uma demonstração de como, no Glorioso, se mantém a motivação para melhorar tudo, mesmo o que já estava bem.
Por isso, começo com um incentivo a todos os Leitores do GUACHOS, para que não tenham receio de uma eventual falta de domínio sobre este tipo de temas e leiam o documento, pelo menos até à página 47: trata-se de uma leitura acessível, sobre um tema fundamental para o Nosso futuro colectivo.
Tal como vos incentivo a lerem o que o Benfica Eagla (NGB) vier a publicar sobre este assunto e, já agora, a manterem-se atentos ao BENFIQUISTAEMCASA, uma vez que o seu Autor (o JV, que se anunciou como um fiscalista) prometeu escrever sobre ele.

Este R&C está tão bom, tão melhor que os anteriores, que eu sinto ser melhor começar pelas duas únicas críticas sérias que lhe quero fazer: a primeira (i), mesmo sendo formal, tem a ver com este quase vício de fazer publicar o documento no último dia do prazo e (ii), depois, por ter passado mais um exercício sem que o Clube e a SAD tenham tido a coragem e a visão de Gestão para solucionar o tremendo equívoco constituído pelo ACT negociado pela Liga, no tocante ao esquema complementar de pensões de reforma.

O esgotamento do prazo limite de publicação ... entristece-me. Mais que isso, insulta a minha inteligência e quase 20 anos como profissional que convenceu muitos dos seus Clientes das vantagens de “bater recordes” com uma publicação rápida dos seus R&C: vantagens em termos de imagem (credibilidade, profissionalismo, competência e demonstração da capacidade dos Gestores em controlar todo o sistema de informação interno).
Dá tanto trabalho fazer publicar um R&C em 60 dias, como dá se demorar 120 dias, pelo que eu não consigo entender esta demora absurda, que quase sugere uma intencionalidade surrealista.

Quanto ao sistema complementar de pensões de reforma, só ignorantes, ou mal intencionados, podem ter-se permitido, pela LPFP e responsabilizando os clubes, assinar um tal compromisso.
Eu sei do que estou a falar (sou Atuário e concebi, do ponto de vista técnico, o primeiro Fundo Privado de Pensões no Portugal pós Abril), pelo que posso garantir a todos os funcionários jovens da esmagadora maioria dos clubes nacionais que não se deixem iludir: se estiverem a contar com essa regalia que está no vosso ACT, vão condenar-se a uma reforma de miséria, porque os clubes não vos vão poder pagar o que vos foi prometido!
Considerando que o Nosso Clube tem a responsabilidade de liderar o Futebol nacional, cumpre-Nos, na minha humilde opinião, também, liderar o processo que erradicará essa mentira abjeta e no mais curto prazo possível.

Espero que, daqui a um ano, eu possa aplaudir o Nosso desempenho nestes dois pontos que qualifico de negativos.

Vamos, agora, ao Nosso R&C e, naturalmente, começando pela “Mensagem do Presidente” ...

Grande, Enorme, Enormérrimo Presidente!
Quanto mais não fosse, pelo simples facto de não ter escrito, em toda a sua mensagem, nem uma só vez a palavra ... Passivo!
Arre nabo, que estava difícil!
Já só falta que outros (DSO, Nuno Gaioso, etc.), aprendam a responder à letra aos pés-de-microfone e junta-letras que lhes façam perguntas sobre o Passivo: talvez dizendo-lhes que ... ele vai bem, obrigado.

Claro que a melhor parte deste R&C é o seu conteúdo, no final de um triénio de enorme sucesso desportivo, com Resultados acumulados positivos da ordem dos 45M€ (quase 50M€, se olharmos só para a SAD).
E o primeiro ponto que aqui quero destacar tem a ver com esta palavra: triénio.
É que, pela primeira vez, a Nossa SAD entendeu o recado do Fair Play Financeiro (da UEFA, portanto), passando a incluir no R&C já não só os números deste exercício e do anterior, acrescentando aquele que permite um horizonte de 3 exercícios económicos.
Pode parecer-vos uma ínfima alteração, mas olhem que eu lhe atribuo uma importância determinante e ainda mais aplaudirei, se, como faço votos, daqui a um ano verificarmos que esse horizonte voltou a crescer (para 4 exercícios) e, daqui a dois, passe a estabilizar em 5 exercícios económicos. Afinal, não são 5 “Balanços” que qualquer instituição financeira pede quando tem de estudar uma proposta de financiamento?
Não querendo demorar-me sobre este aspecto específico (para não alongar ainda mais este texto), ainda assim não posso deixar de recordar a todos que o Nosso Clube já está firmemente determinado em prosseguir uma estratégia de internacionalização (com alvo prioritário a oriente), no quadro da qual seria pecado omitir um “namoro” aos capitais “ociosos” (aqueles que não estão aplicados em investimento produtivo), cujo peso, já esmagador hoje, continuará a crescer a longo prazo, mesmo que se mantenha esta maré de baixas taxas de juro.
Neste cenário, os Nossos R&C vão ter um papel de crescente relevo, como Nosso “cartão de visita”, pelo que me parece inadiável prosseguir neste caminho que acabei de sugerir.

Passemos aos números e começando pelos maiores ...

O Activo e o Passivo cresceram, respectivamente, 46,2M€ e 25,8M€.
O que é que isto demonstra?
Considerando que o Activo mostra em que é que está aplicado o dinheiro envolvido no negócio, enquanto o Passivo descreve as “origens” desse dinheiro, aqueles crescimentos significam que, do aumento de 46,2M€ (aumentou o volume de dinheiro envolvido) aplicados, apenas 25,8M€ são Capitais Alheios, tendo a diferença (20,4M€) sido executada por Capitais Próprios!

E, muita atenção, isto acontece quando o Activo (porque falamos de valores líquidos de amortizações) “deveria” ter diminuído em cerca de 50M€, que é o valor global da Nossas Amortizações anuais.
É que se falássemos do Valor Bruto do Activo, então teríamos de olhar muito para além dos 600M€ e a “preços de aquisição”, ou seja, sem considerar a valorização de, por exemplo, passes de Atletas.
Por isso, vamos lá ver se acabam com brincadeiras como a do “artigo 35”, ou, muito pior, tipo “falência técnica”.

Há uns dias, o GUACHOS recebeu a visita de um autodenominado “taliban” que cá veio verter a sua “preocupação pelo crescimento do Passivo” e, embora o Companheiro Manuel Afonso lhe tenda dado o merecido corretivo, talvez ele fique contentinho ao saber que o total dos Nossos empréstimos bancários caíu 48,7M€.
E apesar do já referido correctivo que ele de cá levou, eu, inspirado pelos rabiscos do “somos porco”, vou repetir um exemplo muito simples para ilustrar o uso, em negócios, de capitais próprios e alheios ...

Eu e o “taliban” temos, ambos, os mesmos 100 para investir no mesmo tipo de negócio. Ele investe esses 100, gere bem e, um ano depois, obteve, imaginemos, 20 de lucro (esqueçamos o tema impostos, que é irrelevante neste exemplo muito simples). Ora sucede que eu, além dos meus 100, obtenho um empréstimo de outro tanto (outros 100) e invisto isso tudo, ou seja, 200.
Admitindo que se trate de negócios tão pequenos que não há benefícios de escala, se eu fizer uma gestão do mesmo nível, vou conseguir, passado um ano, o dobro do lucro dele, ou seja: 40.
Ora como sucede que tenho de, justamente, “dividir esse meu lucro” com quem me financiou metade do investimento, admitamos que tenho um custo financeiro, que o “taliban” não teve, de 10% do empréstimo.
Ó “taliban”, já percebeste que, pelo simples facto de eu ter acreditado no negócio e, por isso, ter recorrido a um empréstimo, acabei ganhando mais 10 do que tu (mesmo depois de pagar 10% de juros)?

Este exemplo de chacha serve para que se perceba que cada negócio, em cada momento e em cada mercado específico, tem um nível “óptimo” de utilização de capitais alheios e que não existe um único caso de negócio (legal e não especulativo) no qual só sejam aplicados capitais próprios.
Há, mesmo, alguns sectores que não existiriam sem o recurso a enormes participações de capitais alheios (financiamentos bancários, essencialmente), como, por exemplo, a construção naval de grande porte, ou as grandes obras de engenharia civil, exemplos em que nem o Cliente se pode permitir um enorme investimento, parado durante muito tempo (vários anos, em alguns casos), nem o industrial produtor se pode permitir financiar com capitais próprios, todo o longo período de acumulação dos custos de produção, até à conclusão das empreitadas.
É por isso que a Nossa SAD, neste triénio e conseguindo cerca de 102M€ de Resultados Operacionais positivos (inclui ROPA), teve de os “dividir” com quem Nos financiou boa parte dos investimentos: daqueles 102M€, o Benfica “ficou” com quase 50M€ (o aumento dos Capitais Próprios) e pagou a diferença em custos financeiros.

Em termos qualitativos, quero sublinhar duas partes do R&C: a primeira quando ele demonstra sem remissão a importância fundamental dos proveitos com as competições da UEFA, sobretudo da Champions e, depois, quando lá se explicita a MISSÃO do Nosso Grupo – “O Benfica será a organização desportiva de maior sucesso em Portugal, tanto no Futebol, como nas Modalidades e tanto na perspectiva competitiva, como na vertente económica”.
Há uns anos que eu me exercito a escrevinhar sobre as Nossas batalhas: a desportiva, a económica e a da comunicação.

Regressando aos números, chamo a vossa atenção para estes que seguem, cuja importância me parece gritante: o EBITDA acumulado no triénio atingiu os impressionantes 240M€!
É uma brutalidade!
74M€, seguidos de 73M€ (no ano do desastre na UEFA) e, finalmente, 93M€: 240M€ de cash flow de exploração, ou seja, mais de 40% da faturação total do triénio!
240M€ são o quádruplo dos custos financeiros, no mesmo período!
E ainda há quem “se preocupe muito” com o Nosso Passivo oneroso?
Só podem estar a brincar!

Esta realidade, que define uma exploração de altíssima rentabilidade (desafio-vos a darem exemplos semelhantes noutros sectores de actividade), realça a importância do actual processo de recuperação dos Nossos Capitais Próprios, uma vez que foi essa relativa insuficiência que permitiu, há uns anos, que os Bancos com os quais temos trabalhado preferencialmente (NES/Novo Banco, Millennium e CGD) Nos tratassem tão mal.
Mais que isso, ainda lhes permite continuarem a tratar-Nos muito mal!
Depois destes números, imagino que ninguém duvide quando eu afirmo (há 2 anos) que o Grupo Benfica encontra alternativas de financiamento bancário, quando quiser e num piscar de olhos.

Falemos, agora, dos Proveitos Operacionais sem ROPA ...
Cresceram de 102 para 126M€ (quando “desapareceram” as quotizações).
Os proveitos UEFA, cresceram dos 14,5 (do desastre) para 35M€. A BTV a decrescer de 34,6 para 33,4M€ (proveitos que, já o sabemos, vão crescer no exercício em curso). A bilheteira a crescer de 5,2 para 7,8M€ (2,2M€ só pela Champions). O crescimento de 2,9M€ em “cachets” (aquela pré-época).
Finalmente, a surpresa positiva que não se confirmou, uma vez que a entrada da Emirates só significou mais 1M€ do que o anterior patrocínio (embora a Emirates só tenha uma bancada).

Impressionante. Verdadeiramente impressionante, este crescimento dos Proveitos Operacionais.

Vejamos, então, o grupo dos Custos Operacionais ...
Cresceram 11%, de 106,5 para 118,2M€ (inclui algumas imparidades e os prémios pagos à Equipa pelo sucesso na UEFA).
Os FST’s cresceram de 32,2 para 34,8M€. Os custos salariais cresceram de 59,6 para 61,5M€. As Amortizações (sem Atletas, recordem-se), cresceram de 13,4 para 14,6M€ (principalmente por causa dos direitos de Tv relativos a UFC e às ligas italiana e francesa).

Sinceramente e apesar de permanecer a necessidade imperiosa de controlar a evolução dos Custos Operacionais, trata-se de mais um resultado excelente (sem, sequer, fazer comparações).

Fala-se tanto dos Resultados com Operações sobre Passes de Atletas (ROPA), que é bom dar-lhes uma olhada ...
O resultado final decresceu (4,8M€) de 34,9 para 30,1M€.
Os Proveitos cresceram (3,9M€) de 78,8 para 81,9M€. Os Custos também cresceram (1,5M€) de 13,5 para 15M€. Finalmente, as Amortizações contabilísticas do Plantel cresceram (6,4M€) de 30,4 para 36,8M€.

E ainda há quem insista em considerar os ROPA como receitas ... “extraordinárias”. Brincalhões!

Para concluir a Demonstração de Resultados, já só falta referir a evolução dos Resultados Financeiros, que quase não se alteraram em valor global, embora tenhamos pago cerca de 2M€ a menos em juros, compensados pela redução daqueles que cobrávamos à Nossa SGPS (que pagou tudo o que devia à SAD, desde a reestruturação financeira).

Em síntese, mais um exercício com resultados brilhantes, que só não se devem qualificar de “exageradamente bons”, porque o negócio da venda do Renato foi desenhado de uma forma que reporta para os próximos anos uma boa parte desses proveitos.
Ainda assim, 20,4M€ de “Lucro” líquido: uma enormidade!
E concluo esta parte do texto (já iremos ao Balanço), recordando-vos que, a manter-se este ritmo de recuperação dos Nossos Capitais Próprios, ao 7º ano vamos ter de considerar uma nova “fatura” nos Custos: a factura fiscal, em sede de IRC!
É que sete anos é ... amanhã.

Olhemos, agora, para a “fotografia final” deste exercício (se a Demostração de Resultados é “o filme” do ano, o Balanço é a sua “fotografia final”).
Por José Albuquerque 

Quanto ao Activo (líquido) total, houve um crescimento de 430 para 476M€.
A parte “não corrente”, cresceu de 340 para 360M€ e a parte “corrente”, aumentou de 90 para 116M€.
Na parte Tangível (Activo “não corrente”), registou-se um ligeiro acréscimo (3M€), fruto das obras de manutenção, alargamento da “Fábrica” e, especialmente, dos novos Data Center.
Mas foi na parte Intangível que se verificaram profundas alterações (um salto de 105 para 169M€), quer pelo aumento do valor contabilístico do Plantel, quer pelo alargamento do contrato da SAD com o Clube para a exploração da Nossa Marca.
Essa operação veio a permitir um outro impacto relevante: com o “pagamento” da SGPS à SAD de toda a sua “dívida”.
Quanto ao Ativo “corrente”, o impacto mais significativo acabou por ser a enormidade do crescimento da rubrica de “Caixa e Equivalentes de caixa” (de 7 para 30M€), em resultado da operação com o passe do “Bulo”.

Querem saber das principais alterações ao Passivo? Ora façam o favor de me seguir ...

O Passivo total (consolidado), cresceu de 430 para 455M€ (de 360 para 385M€, se só olharmos para a SAD).
A parte “não corrente” quase duplicou (de 109 para 192M€), enquanto a parte “corrente” desabou de 321 para 264M€: é a este tipo de processos que nos referimos quando falamos em “consolidação de passivos”.
De resto, quer nas rubricas de Fornecedores, quer nas de Outros Credores, não me parecem ter-se registado alterações relevantes que possam significar mudanças nos prazos médios de pagamento.

Importante, mesmo muito importante, é referir que o Capital Próprio consolidado cresceu para os 20,9M€ positivos (é que nem vale a pena comparar com clubecos), sendo de registar que a SAD, individualmente, já quase atingiu os 26M€ de Capitais Próprios.

Podemos estar confiantes na soberba qualidade da Gestão do Nosso Grupo?
Podemos, obviamente!
Este último triénio demonstrou a correcção da estratégia prosseguida e, mais do que isso, a capacidade do Nosso Grupo para reconstruir o seu Capital Social, paulatinamente, sem recurso a truques contabilísticos e sem comprometer os objectivos desportivos, que são a Nossa razão de existir.

Factos ocorridos após o fim do exercício.

É importante ter presente que as aquisições do Rafa, dos segundos 50% do passe do RJ, dos segundos 50% do passe do Jardel, do Zivko e do Óscar Benitez, só aconteceram após 30 de junho, data do encerramento do exercício aqui reportado.
Identicamente, os negócios (quase 20M€) do Nelson Oliveira, Carcela, Bébé, Sidnei (opção de compra exercida pelo Deportivo) e a “prenda de natal” decorrente da ida do André Gomes para Barcelona, também já foram posteriores a 30 de junho, pelo que serão contabilizados no exercício em curso.

Curiosidades.

Embora eu seja absolutamente contra esta corrente “voyeurista” que está a levar a Nossa SAD a alguns detalhes de informação que me parecem descabidos e sem nenhum paralelo noutras Sociedades cotadas, recolhi e passo a transmitir-vos algumas curiosidades que podem confirmar neste R&C ...


Os Custos com Pessoal, ventilados entre remunerações fixas e variáveis, demonstram o que já podíamos suspeitar: enquanto a parte fixa se reduziu (de 40,1 para 39,6M€), a parte variável cresceu de 9,1 para 12,3M€.

O valor (líquido) de Balanço do Plantel ficou em 115.192m€ e o da Nossa Marca em 53.200m€.

Aqui fica uma lista dos valores de aquisição de alguns Activos (incluindo todas as alcavalas):
Raul Jiménez (primeiros 50%) à 9.836m€
Mitroglou (100%) à 7.475m€
Pizzi (segundos 50%, depois dos primeiros cujo preço foi ... o Roberto) à 7.260m€
Carrillo (100%) à 6.612m€
Luca Jovic (100%) à 6.583m€
Franco Cervi (90%) à 5.742m€
Jonas Pistolas (Renovação + 40% das mais valias futuras) à 4.513m€
Toto Sálvio (Renovação) à 2.649m€
Celis (100%) à 2.286m€
Jardel (Renovação) à 2.121m€
Grimaldo (100%, embora o Barça tenha direito a prémio numa futura venda) à 2.121m€

E, já agora, alguns valores de aquisição referentes ao exercício que terminou em 30 de junho de 2015:
Cristante (100%) à 5.230m€
Talisca (100%) à 4.750m€
Carcela (100%) à 3.411m€
Derley (100%) à 3.021m€
Taarabt (100%) à 2.925m€ (boa, Mike!)
Jonathan (40% + empréstimo de 2 épocas) à 2.675m€

Este texto já vai ao ponto de constituir um enorme abuso à vossa atenção, mas eu não resisto a deixar mais uma pequenina prenda a todos os anti, Taliban incluídos, que passam as suas tristes vidas a esgravatar estes números, na vã procura de encontrarem algo que desmereça o Clube que Nós Amamos.

Para esses, com toda a minha ternura, aqui fica este “ferro de palmo”, ahahah 

Como sempre, fico atento às perguntas que queiram colocar-me na caixa de comentários.
  
Viva o Benfica! 

55 comentários:

  1. Obrigado por mais um belo trabalho de informação e esclarecimento!!!
    Isto é praticamente serviço publico. Mas com utilidade e qualidade. :)

    Será que o valor da Emirates não é aquele que muitos de nós esperava, porque neste caso, pelo facto do Benfica se encontrar numa liga com pouca visibilidade, a Emirates "precisava" tanto do Benfica como o Benfica "precisava" da Emirates?

    Obviamente a Emirates beneficia da projecção do Benfica pelo mundo. Beneficia também da implementação do Benfica nos países de expressão portuguesa, da própria imagem de inovação do Benfica, e da imagem do Benfica relativamente a outros clubes mais poderosos, e de ligas mais poderosas (quase como se fosse um David que se mete em território de outros Golias).
    Mas o contrário também se verifica. A imagem dum patrocinador que é selectivo nos clubes que patrocina, que apresenta também uma imagem de profissionalismo e inovação, e que se encontra implementado em todo o mundo, com grande foco no mercado asiático, também beneficia o Benfica, por associação.

    Acho que é benéfico para o Benfica ter um patrocinador como a Emirates, no que diz respeito à estratégia de internacionalização do Benfica, nomeadamente nos mercados asiáticos. Mesmo que o valor do patrocínio fosse igual, talvez nesse aspecto acabe por compensar.

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    1. Caro "Pica-miolos", Companheiro,

      Claro que eu gosto muito que o Glorioso tenha a frase Fly Emirates nas camisolas e seriam dezenas as razões de a preferirmos ao anterior Sponsor, só que eu estava à espera de melhor. Só isso.

      Viva o Benfica!
      (José Albuquerque)

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  2. Saudações Benfiquistas!!!!
    Enormérrimo José Albuquerque,o meu obrigado por descodificar o R&C para nós,os mais leigos nesta matéria,apesar de ser muito esclarecedor,gostaria que me respondesse a uma questão,apesar de saber que as comissões são necessárias nas transferências dos jogadores,apesar de saber que o Benfica não dorme nestas coisas,acha possível serem mais baixas,tendo como exemplo a transferência de Markovic para o Liverpool,na qual o Benfica detinha só 50% do passe,bem sei que só nas osgas se vendem jogadores sem comissões (só os carneiros pensam assim).

    Sem mais e o meu obrigado.

    Carrega J. Albuquerque!!!!
    Carrega Guachos!!!!
    Carrega Benfica!!!!

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    1. Caro Francisco Ramalhete, Companheiro,

      Eu não discuto nenhuma das condições habituais nas transferências de Atletas e mais faltaria que não confiasse naqueles em que confiámos com o Nosso Voto.

      Se as comissões dos empresários me parecem demasiado altas?
      Claro que sim, mas já não tenho idade para tentar fazer carreira nessa área de negócio, portanto ... isso não me interessa rigorosamente nada, percebes?

      Nunca, em toda a minha vida, eu me preocupei, nem por um instante, com o que os outros ganham, até porque estive ocupado a ganhar a minha vida.

      Viva o Benfica!
      (José Albuquerque)

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    2. Saudações Benfiquistas!!!!

      Caro companheiro Pedro Álvares Cabral,o sentido da minha pergunta não era o que ganhavam mas sim no sentido de reduzir essa factura e aumentar os proveitos do Nosso Clube.

      Obrigado pela resposta,

      Carrega Benfica!!!!

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  3. Obrigado José.
    Eu também gosto de dizer "Pizzi (segundos 50% - 7.26 m€, depois dos primeiros cujo preço foi ... o Roberto). Da mesma forma costumo dizer que o Raul custou 7 m€ mais o Ivan Cavaleiro. Desta forma vemos o real valor do investimento.

    Glorioso abraço

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  4. Caro companheiro José Albuquerque, obrigado pelo post que desde o envio à CMVM do R&C andava várias vezes por dia, no blog, à espera que saisse. Para um ignorante na matéria como eu, não vou questionar nada mas absorver tudo. Fiquei apenas com um aspeto que tem a haver com o patrocínio da Fly Emirates. Qual o valor real do patrocínio referente às camisolas. São os tais 8M/ano que falavam? É por objetivos? Se sim, quais? Qual o valor atribuível ao patrocínio da bancada? Não tendo a haver com a SAD, aproveito para perguntar qual o patrocínio da Fly Emirates na formação e já agora, do novíssimo contrato com a Nowo para as modalidades? Grande abraço.

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    1. Caro Companheiro Pedro Martins,

      Eu não sei responder diretamente às tuas perguntas (poderia tentar saber, mas não acho necessário), porque só conheço o que está no R&C e que o anterior Sponsor pagava 6M€/ano (camisolas e 2 bancadas).
      Ora como, este exercício, a substituição desse Sponsor pela Emirates foi a única alteração importante, eu concluo que o novo patrocínio representa 8M€/ano, pelas camisolas e uma bancada.
      E fico na fé que esse valor não inclua nenhum prémio por objetivos, uma vez que vencendo o que Vencemos, mais a presença nos "quartos" da Champions, caso esses resultados tenham implicado alguns bónus, então o patrocínio de base da Emirates ainda seria inferior aos 8M€, o que seria muito triste.

      O que te posso dizer é que fica provado que não está fácil encontrar bons Sponsors para o "futeluso", nem para o Glorioso ...

      Viva o Benfica!
      (José Albuquerque)

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  5. José,

    Eu de contas quando muito chego às de mercearia. As de casa nem me atrevo a atravessar-me, perante a verdadeira contabilista da família, a patroa da casa e minha "sócia" de antanho.
    Posso assim dizer que tudo o que fui "aprendendo" sobre estes assuntos foi contigo e ao longo de anos. Mas como bom ignorante vais ter de me explicar esta tua chamada de atenção.

    " E concluo esta parte do texto (já iremos ao Balanço), recordando-vos que, a manter-se este ritmo de recuperação dos Nossos Capitais Próprios, ao 7º ano vamos ter de considerar uma nova “fatura” nos Custos: a factura fiscal, em sede de IRC!
    É que sete anos é ... amanhã."

    Suspeito o que seja mas queria confirmação.

    Obrigado desde já, mesmo que a ocupação não te permita responder a esta "resma" de Benfiquistas atentos, curiosos e acima de tudo empenhados no que nos move. O Benfica.

    Viva o Benfica!

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    1. Caríssimo Companheiro "Tantos Lixos",

      Considerando a recuperação dos Capitais Próprios deste último triénio (45M€), mais dois assim (mais 90M€) e, ao sétimo ano, deixamos de poder evitar IRC, uma vez que deixamos de ter antigos resultados transitados negativos.
      Nesse caso, ai vamos levar com a fatura do IRC, isso vamos: é tão certo como eu estar aqui a escrever estas linhas.

      Viva o Benfica!
      (José Albuquerque)

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    2. Medo - a Factura do IRC será, certamente, uma poderosa arma de arremesso taliban, quase ao nível do medonho Passivo... é desta q o Benfica fecha as portas...

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  6. Caro JA, excelente post, como habitual. Obrigado mais uma vez pelo excelente serviço público à Nossa Nação.
    Como leio sempre o nosso R&C de ponta a ponta quando é publicado, isto é "apenas" um relembramento mas gostava de saber se vai haver comparativo com os outros dois médios. Isto porque leio o nosso mas não leio o deles e, assim como assim, temos que jogar contra eles...
    Enorme abraço

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    1. Caro Companheiro Filipe,

      Tu desculpa, mas eu não entendo a questão que me queres colocar.
      Se puderes esclarecer a questão, prometo tentar responder-te.

      Viva o Benfica!
      (José Albuquerque)

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    2. A pergunta era no sentido de saber se o enorme companheiro JA se vai dar ao trabalho de comparar o R&C da SAD do glorioso com os das SAD's dos complexados e dos fruteiros.

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    3. Meu Caro Filipe,

      Comparar, comparar ... não vou: era impossível comparar o incomparável.
      Mas, logo que tenha um par de horas tranquilas, vou cumprir a promessa de comparar as previsões que eu tinha feito há uns meses (2, creio), com os resultados finais Da Nossa SAD e das outras duas.
      Espero que isso te agrade.

      Viva o Benfica!
      (José Albuquerque)

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  7. Obrigado caro JAlbuquerque, na minha opinião foi a mais brilhante explicação destes relatórios que fez até hoje, e posso acrescentar que tem conteúdos belos, se isso é possivel nos "números".

    Contem filosofia de gestão, aulas práticas para tótos como eu, explicação de todos os conteúdos importantes do R&C e analise financeira.

    Um serviço aos Benfiquistas pelo qual fico grato, e agradeço também a dedicação e tempo despendidos, que creio ter sido feito com prazer e amor ao clube.

    Viva o Benfica!

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    1. Meu Caro chakra indigo, Companheiro,

      Muito Obrigado, te digo eu, por esse extraordinário incentivo.

      Não sendo poeta, nunca conseguirei explicar, nem a ti, nem aos demais Companheiros, sempre que vivo o Nosso Clube e a parte boa desta impotência (ahahah), é que nem precisava de tentar explicar, porque todos me entendem-

      Viva o Benfica!
      (José Albuquerque)

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  8. Off Topic

    Fez esta tarde, por volta das 16 horas, 131 anos do nascimento de Cosme Damião, um dos nossos "pais".

    http://em-defesa-do-benfica.blogspot.com/2016/11/cosme-damiao-131.html

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  9. O Benfica devia tomar, em relação aos bancos, a mesma decisão política que tomou em relação à Sport TV há uns anos atrás... mudar.

    Independentemente das condições serem melhores ou não, devia mudar.
    Se as condições dadas a um ou alguns clubes não são iguais para todos, se há descriminação, se não há igualdade, devia mudar-se. Pelo menos, até que a normalidade fosse restabelecida.

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    1. Caro Companheiro Jolinho,

      De algum modo, já é isso que está a acontecer, sempre que alguns mútuos com os Bancos são substituídos por Emissões Obrigacionistas.

      Viva o Benfica!
      (José Albuquerque)

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  10. Caro JA ainda estou confuso com a Emirates, o total de patrocínios ascende a 21m€, mas refere-se que o aumento de 1m€ se deve aos novos contratos com a Emirates e a Hauwei e prémios da Adidas pelo desempenho na Champions e por outro lado a Emirates aparece na rubrica clientes com um saldo de 4m€.

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  11. boa tarde sr Jose Albuquerque, tendo em conta a aposta que o Benfica pretende apostar nas outras modalidades e também da boa situaçao financeira que nos encontramos, seria um erro pensar/planear umas infraestruturas como o seixal mas para as modalidades (varios pavilhoes ao inves dos campos de futebol) digo isto porque em mercados como a china e eua as outras modalidades tem maior visibilidade e mercado e pode ser possivel atrair maior investimento apartir destas.

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    1. Meu Caro Companheiro Alexanderson,

      Essa sugestão (uma Fábrica para as modalidades de pavilhão, Atletismo e Ciclismo) já aqui foi defendida antes e por vários Leitores do GUACHOS.

      Viva o Benfica!
      (José Albuquerque)

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  12. Nunca é demais agradecer o Serviço Público Benfiquista q continua a fazer com os seus esclarecedores Posts.

    Queria apenas, como leigo, tecer algumas considerações marginais:

    - A estabilidade económico-financeira reflecte-se no rendimento desportivo.

    - A importância do Fluxo de Caixa positivo

    - A verdadeira Consolidação de Contas do Universo Empresarial do Benfica

    - O sucesso da aposta na Formação

    - A perspectiva de aumento de rendimento relativa à venda dos direitos televisivos dos jogos da Equipa Principal

    - A sintonia entre a Equipa Principal e os adeptos fazendo jus ao lema principal do Clube

    - O "à vontade" c/ q ultrapassámos 1 bom adversário na Champions, mesmo tendo de contornar uma arbitragem manhosa. Q diferença para outras épocas em q tudo era feito (ou não) c/ enorme esforço e dificuldade

    - 2ª época consecutiva nos oitavos da Champions? estamos a uma vitória desse objectivo, + uma vez em confronto c/ uma equipa da Turquia. Avizinham-se os 2 jogos + importantes da época - Besiktas e Nápoles (estádio cheio)

    - A perspectiva de podermos entrar no comboio da futura Super Liga Europeia

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  13. Melhor que isto, nem de encomenda. Obrigado companheiro.

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  14. Companheiros,

    O meu Obrigado a todos, pelos vossos comentários, questões e incentivos.

    Comprometo-me a passar por este post mais vezes, a ver se não deixo de responder a todas as vossas perguntas.

    Viva o Benfica!
    (José Albuquerque)

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  15. Caro José Albuquerque,

    Excelente post. Claro com o água.
    Duas questões:

    - Já aqui veiculaste a tua discordância da redução (forte) do passivo, o que obrigaria a um downsizing. Tendo em conta que o passivo não corrente quase duplicou (de 109 para 192M€), quais as razões que o explicam? Terá a ver com o reescalonamento da dívida de curto prazo? Não seria financiar parte do investimento com capitais próprios para tentar evitar (pelo menos) o crescimento do passivo?
    - Este crescimento do ativo e do passivo inserir-se-á numa alteração da estratégia anunciada pelo nosso presidente no ano passado, quando falou no objetivo de reduzir o passivo (e a dependência bancária), e que resulta fundamentalmente do forte investimento que o nosso rival do lumiar realizou este ano? Será previsível no próximo exercício um decréscimo do investimento (em contratação de jogadores) privilegiando o fábrica de talentos (os nossos capitais próprios humanos! ;))?

    CARREGA BENFICA TRINTA E SEIS?

    P.S: E que dizes da condenação do TAD do pagamento dos danos nas bancadas pelo lumiarense?

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  16. Caríssimo Nené, Companheiro,

    Temos de ser rigorosos nas palavras que escolhemos, para que não se façam confusões. por isso:
    1 - eu sou frontalmente contra qualquer estratégia de "downsizing", independentemente do objetivo que a determinasse (redução da "fatura bancária", ou qualquer outro);
    2 - eu fico puto da vida quando vejo Companheiros com responsabilidades importantes no Clube, Presidente incluído, a caírem na esparrela dos jornaleiros e ... falarem sobre Passivo; é que na origem dessas perguntas estão tentativas de comparar a situação económica do Glorioso com a dos clubecos ... e isso deveria ser pecado, porque não há comparação possível;
    3 - da ação conjunta de crescimento do Passivo não corrente e redução do Passivo corrente resulta o que é comum designar-se por "consolidação de Passivos"; é sabido que a segunda EO deste exercício (um Passivo a 3 anos) foi integralmente aplicada na substituição de empréstimos a vencer (passivo de curto prazo, ou corrente), com a vantagem adicional de um juro inferior;
    4 - Tal como escrevi no texto, parte (quase metade) dp investimento deste exercício foi financiado por Capitais Próprios; e
    5 - Pareceu-me que tu estás a sugerir um eventual reforço "extraordinário" dos Nossos Capitais Próprios, uma estratégia que eu aqui defendi até há 2 anos, altura em que o Presidente a "riscou" das alternativas possíveis; com este ritmo de reconstrução dos Capitais Próprios (45M€ em 3 anos), parece-me que o Presidente esteve com a razão.

    Quanto à tua segunda questão, eu estou convencido de que não:
    6 - primeiro porque nem um "downsizing", nem sequer um foco excecional na redução do Passivo estiveram, alguma vez, em cima da mesa do CA da Nossa SAD, tenham sido quais fossem algumas declarações (sempre voluntaristas e, algumas vezes, inadequadas) do Presidente; e
    7 - em segundo lugar, porque estas alterações mais significativas se prendem com 2 grupos de acontecimentos; um relativo à "renegociação" do contrato de exploração da Marca (permitindo ao Clube resolver a dívida da SGPS para com a SAD) e, outro, constituído pelas "oportunidades" no mercado de Atletas.

    Repara no valor acumulado das aquisições e renovações, especialmente as primeiras. Tal como, já no exercício teremos outras também "extraordinárias" (mais 50% do RJ e o Rafa).
    Esta repetição de casos, sugere-me que a prioridade aos "produtos da Fábrica" não impedirá que a SAD continue no mercado à procura de oportunidades de aquisição, concretizando-as sempre que apareçam (Carrillo, Jovic, Saponic, Kalaika, Zivko, Rafa, RJ, etc.).

    Também a este nível já me parece que não há comparação possível entre a qualidade (e profundidade) do Nosso Plantel de Honra, com o que apresentam os clubecos que pretendem ser "rivais".
    E eu acredito que essa diferença vai continuar a alargar-se.

    Obrigado pelas tuas questões. Muito Obrigado, mesmo.

    Viva o Benfica!
    (José Albuquerque)

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    1. Eu é que agradeço. As tuas respostas esclarecedoras e forma simples como nos ajudas a tornar-mo-nos financeiramente letrados.

      CARREGA BENFICA TRINTA E SEIS!

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  17. Obrigado José Albuquerque por dissecares as finanças do clube. É bom ver que o clube está saudável de finanças e a situação só tende a melhorar se a linha de gestão seguir como até agora. Não é fácil sair do buraco que alguém nos meteu mas o caminho faz-se caminhando...

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  18. Caro Albuquerque, tenho um par de dúvidas relacionadas com a parte financeira dos clubes que talvez me possas esclarecer.

    O sporting de Lisboa conquistou ontem mais uma magnífica vitória moral na Alemanha, contra uma equipa que nos 6 jogos que realizou neste mês, ganhou 2. Um contra o Grupo Desportivo e Recreativo do Lumiar, e outro contra o Lumiarense Futebol Clube.
    O que eu queria saber era o valor do prémio atribuido pela UEFA a vitórias morais?

    Em sentido contrário, o nosso Benfica conquistou um resultado melhor do que a exibição pela quinquagésima vez desde que Rui Vitória assumiu a liderança da equipa.
    Ora tendo em consideração que ganhamos por 1-0, se o resultado foi melhor que a exibição, isto segundo tudo o que é esperto da bola e jornaleiro, a nossa exibição não merecia mais do que um empate. E isto na melhor das hipóteses.
    Se isto chega aos ouvidos da UEFA, e já se sabe que pelo menos um bruno é gajo para ir fazer quiexinhas, poderemos nós ver o prémio de vitória diminuido?

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    1. AHAHAHAHAHAH,

      Tu, meu Caro Manuel Afonso, ... só podias ser Benfiquista!
      Gostei muito destas tuas perguntas, mas, lamento, não conheço nenhum sporting de Lisboa e olha que conheço bem a cidade. Já os dois outros clubecos (confesso-te que tenho dificuldade em os não confundir), esses conheço-os de ginjeira, porque partilham o mesmíssimo presimente, um tal de Al Calotes.

      Desconheço qual é o prémio da UEFA para essas vitórias, mas acho que poderia ser algum voucher, talvez para um certo produtor de croquetes. O que te parece?

      Mas posso garantir-te que as Nossas Vitórias, por mais que custe a todas as subespécies de anti, Taliban incluídos, essas a UEFA faz questão de no-las pagar por inteiro.

      Que tu nunca nos faltes com os teus comentários, por favor.

      Viva o Benfica!
      (José Albuquerque)

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    2. Muito bom Manuel Afonso!

      Aquila Imperiale

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    3. Perguntas pertinentes, acrescentando eu outra - será pelo treinador que o Borussia nos últimos 8 jogos só ganhou 2? E à mesma equipa? Sabem qual foi?

      Pois, esse mesmo, o clube incensado pelo Record e pela A BOla nas manchetes de hoje, que jogou com um Borussia sem o seu avançado principal, sem a sua dupla de centrais titulares, e com mais 4 jogadores lesionados e que está em 6º no campeonato alemão.

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  19. O Atuário é um grande Contabilista, mas não é preciso ser Atuário para fazer estas contas bem feitas.

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    1. Caro Anónimo,

      A referência ao facto de eu ser Atuário (pode consultar os membros da Direção do Instituto de Atuários Portugueses entre 1983 e 1985, sob presidência do Dr. João Potes Cordovil) relaciona-se com o facto de eu ter feito uma crítica firme sobre um tema muito específico e que muito poucos dominam: a questão de sistemas de pensões complementares à SS, ou seja, os designados compromissos de fim.

      Um Atuário não tem de saber absolutamente nada de contabilidade, para sua informação.

      Viva o Benfica!
      (José Albuquerque)

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    2. O que diz não é verdade, talvez esteja desatualizado (relativa à sua ultima frase). De qualquer das formas, eu estava a dizer-lhe que o Sr. que se confessa de Atuário é um grande contabilista, como é (ou foi) Atuário é normal que entenda de contabilidade. Hoje em dia se o não entender dificilmente conseguirá a acreditação.
      E tem toda a razão relativamente à grande parte dos sistemas complementares à SS, em grande parte são criados para "criarem uma nuvem de fumo" e serão condenados ao fracasso por deficiente capitalização, mais trade ou mais cedo.
      Saudações

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    3. Caro anónimo,

      Você desculpe-me, mas veio cá só para sacudir as penas, ou tem algum comentário pertinente a fazer?
      Para conversa de chacha, não conta com mais paciência da minha parte.

      Viva o Benfica!
      (José Albuquerque)

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    4. Quando não se gosta, a conversa não é pertinente e só serve para sacudir as penas... Só o elogiei e corrigi, mais nada. Tenho pena que diga isto, e essa pena não a sacudo.

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    5. Anónimo, não tem que ser um otário para fazer comentários sem o mínimo de relevância.
      E com isto só o estou a elogiar e a corrigir, mais nada.

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    6. Ao contrário do Senhor, não insultei ninguém, há um que se sentiu ofendido por eu ter feito uma (pequena) correção e um elogio, há outro que resolve insultar por ter sentido dor alheia. Definitivamente, neste blog só se pode ser "carneiro".

      O Anónimo da pena sacudida e comentário nada pertinente.

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    7. Definitivamente, neste blog, até se pode ser muito chato, como se comprova. O que não se garante é que o faça sem levar para casa o merecido contraditório. Vir buscar lã e sair tosquiado, é uma das consequências. É a vida.

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    8. Mas espere lá. Então ao dizer que por fazer comentários nada pertinentes, isto não quer dizer necessariamente que seja um otário, estou a ofende-lo?
      As minhas sentidas desculpas. Estava mesmo convencido que tal como o caro anónimo afirma ter feito, o estava a elogiar e corrigir, mais nada.

      Num comentário mais genérico, não paro de me surpreender com a hipersensibilidade taliban, quando eles que passam a vida a ofender tudo e todos à sua volta. Isto deve corresponder a um grau de desonestidade intelectual que não vem naturalmente. Deve ser fruto de anos de prática.

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    9. Fico passado com esta gente que vem à casa dos outros e não tem a mínima decência em assinar os comentários. Não estou a dizer que tens que assinar com o teu nome verdadeiro; podias por exemplo assinar como Ovelha Xoné. Assim nós já saberíamos quando lêssemos um comentário assinado pela Ovelha Xoné: "ah, é aquela pessoa que elogia, corrige e sacode as penas..."

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  20. Meu caro Amigo Albuquerque,
    Dizer que este é mais um tratado na longa lista de esclarecimentos e serviço publico que te propuseste facultar aos benfiquistas, é chover no molhado. Agradecer, sempre, a tua disponibilidade de os partilhares neste espaço, é pouco perante o muito o que aprendemos contigo. Abraços. Viva o Benfica

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    1. Vocês, todos, escangalham-me com esses mimos. E tu então, meu Amigo, tens aquele jeito especial para me emocionar.

      O prazer de partilhar estes assuntos com os Leitores do GUACHOS é tal, que eu pagava para aqui vir.

      Viva o Benfica!
      (José Albuquerque)

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    2. O carneiro mais acima também te admira. Só não sabe bem como o exprimir e também não me parece bocejado pela sorte...

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  21. Um grande abraço meu caro José e um outro ao Guachos que nos permite entrar na sua (que é um pouco nossa) "casa" todos os dias.

    Apenas uma pergunta, o Benfica já recebeu algum valor por parte da NOS? É que tenho a ideia que li ou ouvi algures que ao contrario dos outros dois falidos o Benfica ainda não recebeu nada (porque não quis) com o objectivo de poder fazer uma renegociação dos direitos televisivos. Confirma isso e acha que é possivel haver direito a renegociação dos contractos assinados?

    Obrigado

    João Teixeira

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    1. Caro Companheiro João Teixeira,

      Confirmo!
      Em todo o R&C não há uma única referência a qualquer pagamento antecipado por parte da NOS. Aliás e como se pode ver pela enormidade do valor de "Caixa e Bancos" (por causa do 1º pagamento do RS), seria absurdo que o Glorioso tivesse solicitado qualquer adiantamento.
      Quanto à renegociação da parceria com a NOS, é algo que tem de ser constante e o mais secreto possível, ou tu achas que acontece o quê quando os mérdi@ publicarem valores mais interessantes do que inicialmente anunciado?

      Viva o Benfica!
      (José Albuquerque)

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  22. Boas Companheiro Albuquerque,

    Tenho desde já agradecer-lhe o excelente resumo das contas do Benfica.

    Gostaria de fazer-lhe uma questão, como é possível ter uma taxa média de empréstimos de 6,48%. Quando os EO são em media de 4,5% (4,25%(2019) e 4,75%(2018) respectivamente. E quando o empréstimo(novobanco/BCP) do estádio é de EURIBOR 6m + 2%SPREAD, e quando ao empréstimo centro de estagio do seixal (CGD) é de EURIBOR 12m + 1,25% SPREAD. Perfazendo aproximadamente 150 milhões Emp. não corrente. O que equivale a aprox. 48% de toda a dívida remunerada (310milhões). Considerando num exercício o calculo que a EURIBOR é igual Zero (eu sei que neste momento todos os prazos estão negativos) mas para facilitar as minhas contas, se nestes 150milhões não corrente, temos uma taxa média de 3,62% significa, nas minhas contas que o remanescente da dívida remunerada aprox. 160milhões tem uma taxa média de 9,12%. Assim sendo, só consigo retirar umas das seguintes conclusões, ou o novobanco encontra-se a literalmente a roubar o Benfica no remanescente dos empréstimos bancários no montante 111,5 milhões e no papel comercial no valor de 46,6 milhões(se assim for a nação benfiquista tem considerar medidas de retaliação ao novobanco) ou estaremos a ser muito mal geridos porque parece-me totalmente descabido endividarmos-nos a taxas na ordem dos 9%. Isto tudo quando nosso rival de Lisboa tem um descoberto bancário(conta com saldo negativo) de 22 milhões a uma taxa de 3,5% no novobanco.

    Cumprimentos,
    Santos

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    1. Caro Companheiro Santos,

      A tua dificuldade vem de te estares a esquecer de outros custos financeiros que estão incluídos no cálculo da taxa média de 6.48%, nomeadamente os custos inerentes às EO.
      Mas, é claro, eu estou de acordo contigo quanto ao facto de os Bancos Nos estarem a tratar muito mal (e nem quero comparar com as benesses concedidas à osgalhada), muito injustamente, tal como escrevi no corpo do texto.

      Como é que eu interpreto este fenómeno?
      Só posso especular, mas acredito que a determinação do CA da Nossa SAD em não "rasgar contratos", pode ser medido em alguns custos evitáveis. Repito que esta hipótese não passa de uma especulação da minha parte (espero que entendas e concordes com o meu raciocínio).

      Obrigado pela questão, que é perfeitamente pertinente.

      Viva o Benfica!
      (José Albuquerque)

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  23. Desde já obrigado, Companheiro Albuquerque,

    Mas gostaria se possível, que me elucida-se mais concretamente que custos poderão afectar as taxa dos EO's? Em que grau de grandeza? Mais 1%?
    Tenho conhecimento que está programado outro EO para 2017. Imaginando que no próximo EO temos uma taxa 4%. E supondo que com todos os custos inerentes, ficaria uma taxa efectiva para a SAD de 5%. Partindo desde exemplo, deveríamos propor um EO no valor de 150 milhões a 5anos 2017-2022. Assim livrávamo-nos dos empréstimos bancários do novobanco no montante de 111,5 milhões, e do papel comercial no valor 46,6 milhões. Resultaria num custo anual de 7,5 milhões de juros sobre uma divida de 150 milhões a 5anos.
    Partindo do mesmo incremento de 1% de custos, no cálculo as taxas efectivas para SAD nos EO's 2018/1019 de 5,75% e 5,5% respectivamente e actualizando com esse dado, o exercício de cálculo no post anterior, temos uma taxa média de Juro 4,25% ao invés dos 3,62%. Assim os 150 Milhões não correntes referidos no post anterior, resultaria no custo/juro no 1ºano de aprox. 6,37 Milhões, que juntando 7,5 Milhões (1ºano) do imaginário EO 150 Milhões 2017-2022, resultaria num custo/juro de aprox. 13,87 Milhões. Uma clara melhoria em relação aos 21,4 Milhões apresentados no R&C 2015-2016.
    Eu sei que estes cálculos são "contas de merceeiro", em rigor. E também sei, que os 21,4 Milhões foram com uma dívida remunerada aprox. 310 Milhões. E meu cenário hipotético aponta para uma dívida remunerada de 300 milhões no 1º ano. No entanto com uma melhoria nos custos financeiros (21,4-13,87) = 7,53 Milhões, poderíamos alocar resultado deste exercício para numa projeção a 5anos (sem amortização dívida) de 7,53x5= 37,65Milhões para melhoria dos Capitais próprios.
    Confesso, que me custa enormemente saber que o meu Benfica financia-se a uma taxa média 6,48%. Com todas as garantias (direitos TV, direitos Atletas e prémios UEFA) e quando sabemos que temos rivais em Lisboa que se financiam com taxas de 1 a 3,5%, e não estou a referir-me a VMOC’s nem EO’s.
    Temos claramente de fazer algo contra este facto.
    Não poderá continuar haver este tratamento desigual. Sugiro que todo o bom Benfiquista ameace acabar com sua relação comercial com o novobanco, evocando o desrespeito praticado com O Benfica. E devemos aproveitar o facto de o novo banco se encontrar neste momento na esfera do Estado para reivindicar o direito de todos os contribuintes. Porque não é admissível esta prática de proteccionismo em detrimento de outros.

    Cumprimentos,
    Santos.

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  24. José, grande Companheiro Benfiquista,
    Há muito que sigo aqui as suas fantásticas explicações sobre o desenvolvimento da estrutura Benfiquista, peça que considero nuclear para os sucessos desportivos futuros que todos queremos. Começo assim por lhe agradecer esse serviço público de excelência com que nos brinda.
    Ao Companheiro Guachos já várias vezes agradeci por ter criado este espaço. Um sentido abraço Benfiquista para os dois!

    Escrevo-lhes porque hoje, ao ler a blogosfera Benfiquista e da matilha anti/Taliban, encontrei mais uma nova fonte de desinformação. Novo blog, desta feita um tal guardião da diagonal, que se junta ao gajo do café e aos artistas desta vida na poluição das mensagens que o José tanto tenta clarear. No post https://guardiaodadiagonal.blogspot.pt/2016/10/o-risco-financeiro-do-scp-cada_22.html, saem uma série de análises, com pontos de vista bizarros (baseado, entre outros, num conceito de risco financeiro que eu, confesso, me deixa atordoado).
    Acredito que o José tenha mais que fazer que estar a ler blogs anti... mas desconfio que este será um novo veículo da máquina Saraiva de poluição e que seria útil, desde já e logo ao início, descascar e desmascarar... pelo que humildemente lhe pedia se pode dar lá um salto e explicar, aqui, o quão deturpado é aquele racional. Não vejo ninguém melhor que o José para o fazer! :)

    Entretanto...
    Estou confiante para hoje! Coisa rara nas nossas deslocações ao covil das antas... os tempos mudaram!
    Mesmo contra cães raivosos de 3 pernas, com macacos à solta e ante os recordistas de todas as páginas do Guinness!
    Mesmo sem jogadores, sem treinador, sem cérebro, sem departamento médico e sem estrutura!
    Mesmo assim, acredito. E sabemos que o nosso Ferrari descontrolado sairá na frente do campeonato!

    Viva o Benfica!! Está na hora do Tetra Pack!

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  25. Olá José,

    Passaram quase 75 dias desde o fecho do 1.º trimestre e ainda não foi publicado o relatório trimestral, algo que acontece pela primeira vez em mais de 10 anos. Por acaso sabes o que se passou que motivou esta decisão?

    Um abraço,

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Se pertenceres aos adoradores do putedo e da corrupção não percas tempo...faz-te à vida malandro. Sapos e verdadeiros trauliteiros, o curral é na porta seguinte.