segunda-feira, 3 de abril de 2017

Rameiras sem vergonha!

O Benfica levou com um processo da FPF por - entre várias outras verdades - ter afirmado que - "Chegou o momento de publicamente demonstrar e expressar a sua indignação, justificando por esse motivo a ausência de representantes institucionais do clube no evento hoje realizado. O Benfica não aceita este estado de total anarquia, de vale tudo em que se está a transformar o futebol português, tornando-se exigível que a lei seja cumprida de forma transparente e que exista uma justiça igual para todos". 

Ontem, talvez se tenham percebido melhor as razões desse comunicado do Benfica. Subitamente, e apenas porque alguém mais avisado se lembrou de filmar algo que todos já sabiam ser assim, algumas das piores rameiras do mundo da bola ficaram chocadas com os mimos que um dos gorilas do macaco infligiu, logo aos dois minutos de jogo, ao valente que se dispôs a enfrentar essa cambada de grunhos. 16 vitórias em 17 jogos por desistência de 11 dos adversários, até agora, nada lhes disseram sobre a natureza e o carácter dos craques do canelas! Eu quero lembrar essas rameiras desenvergonhadas que aquilo que esse gorila fez não é nada de diferente que outros, da mesma espécie, não tenham já feito num passado recente...

Dois deles ainda representam a selecção portuguesa, só que, ao contrario desse grunho convidado pela federação para fazer distúrbios fora do campo, fazem-no lá dentro - com a camisola das quinas! Vamos lá deixar de merdas. Todos os que idolatram/idolatraram arruaceiros como os que - mais abaixo - deixo à laia de exemplo, não têm um pingo de moral para criticar os gorilas do canelas. E como eles, circularam livremente vários outros símios do calibre de paulinho santos, jorge costa, fernando couto, andré, joão pinto...com licença para bater à vontade. E, se o José Pratas (e outras lebres assustadas) não fossem mais rápidas que o Usain Bolt, hoje já não estariam vivos para contar essas estórias. E mais...isto, que vão poder ver mais abaixo, não tem sequer comparação com o tratamento que árbitros e as equipas adversárias levavam quando visitavam Contumil, para defrontar o clube da fruta...

Antes, no intervalo e depois dos jogos - era um verdadeiro festival de escarradelas, afagos e cachaçadas. Naquele túnel de acesso ao relvado, liderados pelo guarda abel, como esse grunho do canelas havia dezenas, recrutados para o efeito. A alternativa era deixarem-se golear! E a maioria dessas, agora putas indignadas, presenciaram ao vivo todos esses crimes. E mais - boa parte também levou no focinho no mesmo local, o que, diga-se em abono da verdade, e, em muitos casos - "só se perderam as que caíram no chão".


39 comentários:

  1. Até dá a volta ao est^mago ver essas imagens. Falta aí o vídeo do deco a mandar uma chuteira contra o árbitro. Só levou 2 jogos de castigo, mas o 2º jogo de castigo vou retirado para poder defrontar o Benfica. O esquema está gravado nas escutas. O deco fez chantagem com a fpf, se não lhe tirassem o castigo ele recusava-se a representar a selecção. E assim foi..jogou contra o Benfica.

    Guarda abel.

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    1. Esse esquema da pseudo chantagem do Deco foi montado entre o Pinto da Costa e um "jornalista" chamado António Tavares Teles. Há escutas onde o PC pede ao ATT para publicar a suposta indignação do Deco, e também há escutas entre o PC e o Deco.

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    2. E aqui têm as conversas todas da tramóia:


      Inventando um possível boicote de Deco à Selecção, presidente e jornalista arquitectam plano para reduzir castigo de 3 jogos aplicado ao médio.
      A leitura da gravação da conversa entre Pinto da Costa e Tavares-Teles revela claramente que o texto-notícia em causa, para além de ter sido combinado entre os dois, era totalmente falso e destinava-se a chantagear os juristas da Comissão Disciplinar da Liga e o Consleho Superior de Justiça da FPF, se o caso subisse a esta instância.


      1ª Cena 
- COMO PINTO DA COSTA (PC) E TAVARES-TELES (T-T) MONTAM UMA CHANTAGEM 
.

      PC - Estou? 

      T-T - Sim, Jorge Nuno?
      PC - Então?
      T-T - Então? Olha pá, eu... eu já escrevi aquela história do... Deco...ó pá, aquilo...o Manuel Tavares (do Jogo) estava.., a querer pôr aquilo.., em grande destaque, pá!
      PC - Não, não! Não ponhas porque... isso, não. Não ponhas nada. Não ponhas...
      T-T - Não...
      PC - Tem mais impacto aí do que...
      T-T - Pronto! Ouve lá, e... e... entretanto o Porto vai jogar e os gajos (os jornalistas) vão perguntar ao Deco! O Deco o que é que vai dizer?
      PC - Ó pá, o Deco vai dizer que está a pensar! 
T-T- Oue está a pensar, não é? 

      PC - É! 
 TT- Está...o gajo é maluco o suficiente para dizer que não..., que não é nada, que é tudo mentira...
      PC - Pois..., mas não, eu falo com o Antero e ele avisa! 

      TT - Fala ... fala com ele, a dizer que lhe vão perguntar! 
 PC – OK!
      TT - Está bom? 
PC - Está bem! 

      TT - Pronto! PC -Está 

      TT - Um abração! Está...
 PC - Um abraço! 

      TT - Tem aqui coisas muito giras. Lê isto, amanhã, que tem aqui coisas muito giras! 
 PC – OK! OK!


      2ª Cena - DE COMO PINTO DA COSTA CONVENCE DECO A DIZER QUE RECUSA A SELECÇÃO NACIONAL
      



      Nesta cena, Pinto da Costa informa Deco da notícia que irá sair em "O Pato", secção de "O Jogo", dando como certo que se a Liga não lhe reduzir o castigo de 3 para 1 jogo, ele, Deco, se recusará a jogar na Selecção e, logo, a seguir no Euro, ensinando-lhe as respostas que deve dar aos jornalistas: 

      PC - Estou. Deco?
      Deco - Sim? 

      PC - Estou! É o Presidente! Estás bem, Deco?
      D - O... Presidente! Então? Tudo bem? 

      PC - Olha, estou-te a falar pelo seguinte.., amanhã como sabes nós metemos o recurso do teu castigo, não é
      D - Sim, sim! 

      PC - ...Amanhã vai sair aquela coisa no "Pato"... 

      D - Uum... 

      PC - ...uma coisa a dizer... do género de "Pode estourar uma bomba... ofendido com o que foi dito ... aquele termo de "indigno" e o castigo... "
      D - Hum...
      PC - . . .e tal... "Pode estourar uma bomba, é possível que Deco, desgostoso com a perseguião" - dentro daquilo que tu disseste hoje!" 

      D - Sim, sim!
      
PC -... "ofendido com a perseguião que lhe está a ser feita, se calhar, vai pedir dispen-sa de jogar no... na Selecão e no Europeu..." Uma coisa assim, estás a perceber?...

      D - Hum, hum!
      PC - ... que é como forma dizes... de pressão para...
      D - Hum, hum!

      PC - Para o Conselho. Portanto, se amanhã alguém te perguntar se isso é verdade se não é o que é que pensas, tu dizes - "Desculpe, sobre isso, eu não falo nem uma palavra! Na altura própria eu... eu direi."
      D - Claro!
      PC -... o que tiver a dizer!

      D – Está bem!

      PC - Compreendes? Nem dizes ...
      D - Ah, Está bem!
      PC - ... Só dizes "sobre isso não digo nada! ..."
      D – Está bem!

      PC - "Só falarei na altura devida"

      D – Está bem, está bem!

      PC - Compreendes?

      D – Está bem!

      PC - "Falarei na altura devida".., que é para eles ficarem a dizer assim - "é pá isto é uma bronca dos diabos, deixa lá reduzir (os jogos de castigo)..."

      D - Claro, claro
      PC - Agora nem dizes que sim nem que não, nem que está... nada! "Na altura própria, eu falarei!"
      D – Está bem, está bem

      PC - Ok?

      D – Está bem, Presidente!
      PC - Deco, um abraço. Até amanhã.



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    3. Continuação.


      3ª cena, o director-geral da SAD, Antero Henriques, acaba de ler em "O Pato” a notícia/comentário de Tavares-Teles sobre o alegado pedido de escusa da Selecão Nacional (e da respectiva participação no Europeu), "formulado" por Deco, por se sentir ofendido com o castigo de 3 jogos que lhe fora aplicado e sobre os termos usados pelos próprios membros da Comissão Disciplinar da Liga sobre o incidente. Na verdade, não era caso para tanto barulho - Deco apenas agredira o árbitro com uma bota.
O eficiente director da SAD portista rebola-se a rir e não resiste a telefonar a Pinto da Costa. É uma cena lapidar:
      Personagens: 
AH - Antero Henriques, director-geral da SAD do FC Porto: 

      PC - Presidente da SAD e do FCPorto
      PC - Sim? 

      AH - Presidente, bom dia.
      PC - Então?
      AH - Esta do "Pato" sobre o Deco... vou-lhe dizer uma coisa, pá... Eu já sabia
      que o Presidente era um génio, mas esta, foda-se!
      PC - Como é que vem ?
      AH - Vem espectacular.
      PC - Como é que está ?

      AH - Acho que uma chantagem fantástica!
      PC - Como é que está ?

      AH - (passando a ler) "Por aquilo que "O Pato" sabe, pode rebentar, muito em breve uma bomba... dos diabos! Deco, ofendido com os termos que a Comissão Disciplinar da Liga utilizou para qualificar o seu comportamento no já famoso caso da bota - entre outras coisas, "comportamento indigno e intimidatório", consabidamente descabelado e indisciplinado, com redobrado intento de desonrar, desprestigiar e fazer ver ao árbitro do que era capaz - parece estar na disposição de pedir escusa da Selecção Nacional pelo menos enquanto a dita Comissão Disciplinar não se retractar daquilo que ele considera ser um atentado ao seu nome, pelo que Scolari pode ter que reduzir o número de jogadores que fazem parte da sua primeira selecção de vinte e oito para vinte e sete."
      
PC - Ah! Ah! Ah! Ah! Ah! Ah!
      
AH - Espectáculo, pá!
      
PC - E o que é que traz mais?
      
AH - Espectacular, Presidente! Espectacular, pá Está Presidente?
      
PC - OK!
      
AH – Então até logo, até logo!


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  2. Esta vergonha já dura à tempo demais,quem dirige os destinos do futebol,não tem condições para o fazer,são uns cobardes,é altura do Governo não continuar a assobiar para o lado.A Secretaria do Desporto tem que tomar medidas urgentes.País de cobardes,tem medo de macacos e sua gangue.

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  3. O Layun no recente jogo contra o Rio Ave foi tão violento como o Bruto Alves nesse jogo da supertaça. Acho que nem amarelo levou.

    O Paulinho Santos deveria ter sido suspenso, no mínimo um ano, quando agrediu várias vezes o João Pinto.
    A agressão do Slimani deu 1 jogo de castigo... na época seguinte.

    A impunidade em Portugal é algo atroz.

    Mas em Espanha a coisa não é melhor, pelo menos quando mete o Real Madrid.
    O castigo para as agressões do Pepe deveriam ser ponderadas entre irradiação e anos de castigo (no mínimo 1 ano). Mesmo assim levou 10 jogos.
    Se fosse em Portugal, do SCP ou do FCP, levaria 4 no máximo. Se fosse do Benfica corria mesmo o risco de ser irradiado.

    Quando vejo estes comportamentos violentos, estes excessos de testosterona, associo sempre a doping.
    Para mim é a prova de que andam dopados e houve exagero na dose...

    Saudações benfiquistas,
    A.

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  4. "como esse grunho do canelas havia dezenas, recrutados para o efeito." desculpe la o guacho mas nao sera ainda "HÁ ainda dezenas recrutados..." e nao so naquele clube outros seguem (casa do benfica de braga) especialmente hoje com todas estas tecnologia de informação, E PLURIBUS UNUM

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  5. Estes videos e alguns comentários(final da taça da liga), são o derradeiro teste à minha resistência estomacal!
    Devias teres posto a tal "bolinha vermelha" no canto! Fo...se que nojo!!!!
    VIVA O MAIOR QUE PORTUGAL

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  6. Começo a acreditar que estas antas tentaram mesmo voltar atrás no tempo.
    E se fosse por vontade dos jornaleiros que temos hoje em dia, até talvez conseguissem.
    Só que agora já não conseguem controlar o fluxo de informação. As redes sociais não lho permitem.
    E estas coisas nunca mais vão ser aceites. Vão ter que aprender a jogar limpo.

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    1. Pois tentaram. A 'visita' aos estagio dos árbitros foi o quê? e os ataques à taberna do pai do outro?
      Viste o que fez o substituto do antero, na Luz, a ameaçar os cameraman? Os gajos estão convencidos que controlando a cs, controlam tudo outra vez. Esquecem-se das redes sociais...aprender a jogar limpo isso nunca vão conseguir fazer. Vão ter é que se habituar a perder.

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    2. https://www.youtube.com/watch?v=U9asEUs9Mg8

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    3. Exactamente. E, de repente, os jornaleiros descobriram que o grunho que agrediu o árbitro esteve envolvido na visita ao centro da Maia!
      Nojo desse "jornalismo".
      Têm quase tanta culpa do estado do futebol como os dirigentes que, volta e meio, num artigo acusam de serem culpados.
      Note-se que apenas escrevem esses artigos quando o Benfica resolve falar porque enquanto o Benfica é atacado esses merdosos metem a viola no saco!

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    4. Eu nem sei Guachos. Nem sei se sou eu que sou ingénuo por me custar a acreditar que ainda se tentem estratégias do século XIX em pleno século XXI, se o é quem o tenta.

      Uma coisa eu sei. Aquilo que aqui mostras, e aquilo que o Manuel relembra, e aproveito para lhe agradecer o trabalho, não voltará a acontecer impunemente. É impossível.
      Digo mais. O Doutor Macaco vai estar preso em menos de 2 anos. Bandido não estrilha, muda de esquina. E este anda a estrilhar demais. A vaidade é a perdição de muitos bandidecos de baixo nível.

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    5. Essa palavra "impossível" é muito complicada, meu caro.
      Quando as casas (casas, no plural) de putas em Ovar pertencentes ao Pinto da Costa e ao Reinaldo Teles mandavam vir brasileiras para as manter presas e levar lá jogadores, árbitros e juízes, toda a gente da região tinha conhecimento disso, mas ninguém ousava fazer nada, porque no dia a seguir sabia que apareceria na ria de Aveiro de bucho para o ar. Perguntem ao Deco, por exemplo, que ele até sabe dizer o número da porta de uma delas. Faziam o que queriam, quando queriam e como queriam.
      Isto é uma máfia, uma autêntica camorra que gere o norte do país, mas quando alguém fala nisto, todos sorriem, como se máfia fosse uma palavra gasta e desprovida do seu real sentido.
      Sempre disse que esta gente não ia morrer sem estrebuchar, mas "impossível" é algo que ainda estou para ver. Esta é apenas a ponta do icebergue... A maioria das pessoas não faz ideia que isto envolve polícia, poder legislativo, poder financeiro e poder judicial, tudo ao mais alto nível. Envolve ainda famílias poderosas do Norte, que lavaram e continuam a lavar muito dinheiro através do futebol, da droga, da prostituição e das armas.
      Deixaram crescer o monstro e agora quero ver quem tem a coragem para enfrentá-los, sabendo de antemão que eles não são 10 nem 20.

      O único poder em Portugal capaz de fazer frente a estes jagunços veste de vermelho e branco, e só a ganhar campeonatos é que podemos extingui-los.

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    6. Foi nessa casa que o Deco encontrou aquela que seria mais tarde a mãe dos seus filhos.

      Tenho uma pessoa amiga que trabalhou num banco português conhecido e que agora está reformada, que me confidenciou, entre muitas outras coisas, que lhe passaram pelas mãos muitas centenas de milhões de euros por mês que o Joaquim Oliveira da Olivedesportos enviava para as offshores da Cayman Islands.

      O mais provável era o dinheiro não ser todo dele, da Olivedesportos, porque a empresa não gerava essa quantia brutal de cash flow, então ele seria apenas o testa de ferro que a coberto da actividade que a empresa tem enviava dinheiro de outras pessoas/empresas do norte, que roubavam o dinheiro ao Estado português e ao povo do norte, enviando-o para as offshores das Caraíbas. Lavagem de dinheiro e fuga ao fisco, portanto. Numa altura em que não havia o controle que há hoje.

      Não admira a proteção que ele e o PC tenham recebido durante tanto tempo. E depois, para desviar as atenções, queixam-se do centralismo e de que Lisboa não distribui dinheiro da Europa para os caciques do norte. Pudera!! São todos uns ladrões e gatunos que passa o tempo a roubar o povo do norte!

      E para compor o ramalhete da tramóia, ofereciam pão e circo aos papalvos alienando-os com o futebol, enchendo-lhes o ego e subindo-lhes a auto estima com conquistas e vitórias à custa da corrupção generalizada, tendo o Benfica como vítima.
      O sistema perfeito, não acham?

      Quem perdia no fim disto tudo? Por um lado o Estado português, por outro, na parte desportiva, utilizavam o Benfica como bode expiatório e inimigo externo, alienando os papalvos e os grunhos ignorantes e analfabetos, para o roubo generalizado que faziam! Que hoje está cada vez mais difícil!

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    7. Caro António, eu percebo perfeitamente a tua aversão à utilização da palavra impossível. Mas no caso mantenho que é impossível.

      Não desminto uma única palavra que utilizas para descrever as máfias conhecidas do litoral norte do país. Não só não sou da zona como desconheço em absoluto as realidades que relatas, pelo que confio 100% no teu juízo.

      Mas posso falar genericamente de máfias, que também as há aqui pela capital.
      A duração de uma organização criminosa varia de forma directamente proporcional à sua descrição.
      Não só por algo que me farto de referir por aqui, bandido não estrilha, muda de esquina, mas também porque as pessoas controladas por estas organizações, estejam na polícia, nos tribunais, no parlamento ou nos governos, detestam, têm pãnico, que se fale muito, muito ou pouco, das actividades que ajudam a manter.
      Ora o futebol é a antitese disto. Quem vai para o futebol não quer ser discreto nem movimentar-se abaixo do radar. Pode crer exactamente o contrário.

      Mais. Para uma organização criminosa sobreviver, tem que se dedicar em 95% a actividades absolutamente legais. E o que lhes interessa é a rentabilidade destes negócios. Em volta do futebol, ninguém tem dúvidas que o dinheiro está nas apostas.
      E as apostas são uma actividade legal. Mais, são uma actividade florescente e que necessita de enorme credibilidade das competições para florescer ainda mais.

      Haverá sempre espaço para o bandideco, que empresta dinheiro a um viciado no jogo e depois lhe parte as pernas se não pagar. Haverá espaço para o bandideco que consegue corromper um jogador para ganhar uns cobres extra numa aposta que fez. Mas sem abusos.
      Porque tudo o que for exagero, tudo o que for falado, tudo o que levantar suspeitas, vai prejudicar o negócio que interessa, e é isto que as organizações criminosas a sério, aquelas de que nem eu nem tu ouvimos falar, não permitem.

      E quando os seus negócios legais são postos em causa por bandidecos de meia tijela, não têm nenhum problema em demonstrar porque é que são organizações fora da lei.
      Macacos na prisa ou a nadar com peixes é coisa mais que vista.

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    8. Meu caro, mas a questão prende-se precisamente no facto de eu entender que quando os macacos forem parar à valeta ou aparecerem pendurados por um cinto numa jaula outros ocuparão o seu lugar. A raia miúda que anda aí de Porsches e Ferraris não conta para nada, apenas para fazer o serviço sujo, e será encostada se estrilhar, como bem dizes. Eu não sei é se os macacos saíram do controlo da máfia ou se vão continuar a atrair as atenções e a incitar ao ódio, o que eu sei é que quem manda, quem controla o dinheiro (e referes muito bem as apostas, mas isso são outros quinhentos) que faz dançar todos os engravatados que por lá andam irá manter-se, porque nesses ninguém toca. São muitos, estão em todas as esferas da sociedade e protegem-se mutuamente. Seria preciso um novo 25 de Abril para que tal mudasse, o que não vai acontecer.
      E é por isso que a única coisa, e não tenhamos dúvidas disto, meus senhores, a única coisa que poderá derrotar esta gente que nos odeia de morte é, unidos, vencermos campeonatos e continuar a crescer. E eu quero acreditar muito que a nossa direção e quem trabalha no Benfica sabem que, à primeira oportunidade, eles irão arrastar-nos para a lama e pisotear-nos até não poderem mais. Para eles, isto é uma guerra com todas as letras que alimenta um ódio que foi criado para servir de cortina à máfia que controla aquela região. E não há melhor exemplo que o Apito Dourado. O que para muitos foi uma viciação de resultados, foi apenas e só a consequência das atividades da máfia. O Apito Dourado foi abafado, num dos processos mais vergonhosos da história da democracia portuguesa, não para proteger o clube, mas para proteger a máfia, juízes e advogados pagos com dinheiro das putas e da droga e promotores e jornalistas ameaçados de morte. É disto que eu falo. É por isto que eu tenho as minhas dúvidas na palavra "impossível", embora acalente a secreta esperança de que, um dia, o meu país fique livre deste cancro.

      Porém, apraz-me saber que a sociedade vai começando a abrir os olhos para esta realidade, a reboque dos blogues benfiquistas (principalmente) que fazem um trabalho invisível, mas crucial, para irem metendo o dedo na ferida, como tem feito o Manuel neste tópico em particular.
      Aquele abraço.

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  7. Muitas equipas desistiram de defrontar o canelas e nem assim a FPF achou que devia atuar preventivamente. Se a FPF tivesse cortado o mal pela raiz obrigando os árbitros a serem rigorosos com a violência do Canelas e o problema já estaria resolvido e uma mensagem importante teria sido dada. Mas mais uma vez a FPF não defende o desporto porque nada fez.

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  8. Nada melhor do que ir ao arquivo buscar histórias antigas. Mas que estão tão actuais como hoje.


    Os “Super Dragões” (SD)

    É a primeira vez na história do futebol mundial que se vê uma quadrilha de ladrões, de traficantes de droga e de carne humana a escreverem um livro a gabarem-se das suas “aventuras” e a ficarem totalmente impunes. Isto só num país corrupto e mafioso. É sem dúvida inédito no mundo.

    Fernando Madureira, mais conhecido por “Macaco” é o líder da claque Super Dragões, a guarda pretoriana de Pinto da Costa. Escreveu um livro intituladao “O Líder” em que contava as “aventuras”, que noutros países se chamem crimes, da claque por onde passavam seguindo seu clube do coração.
    Excertos do livro lançado por Fernando Madureira, o “Macaco” para os amigos, líder da claque Super Dragões. Quem escreveu o livro foi o jornalista Filipe Bastos. Fala-se lá de tudo, desde roubos, raptos, agressões, paixões e ódios...
    Diz-se que no Porto há um que manda e os outros obedecem. O grande e incontestado líder Pinto da Costa é sem dúvida um homem que sabe mandar, quer no lado legítimo das suas funções, quer manobrando nos bastidores os poderes obscuros do futebol.
    Não é porém verdade que seja um líder único no Porto.
    Há um outro que é seguido por parte dos adeptos, de forma quase incontestada e que actua por vezes sem qualquer controle, nem mesmo de Pinto da Costa.
    Falo de alguém que se auto-intula também "o líder" e que dá também pelo nome de "macaco da Ribeira". Ontem esteve envolvido em confrontos e foi parar ao hospital. Mas foi apenas mais um episódio de uma longa história, que teve um dos seus primeiros episódios em Faro em 1994.
    O facto de ao longo destes quase 20 anos, o "macaco" ter passado com quase total impunidade por inúmeras situações como as que se descrevem adiante, muito embora ateste como poucos outros casos a inoperância da nossa justiça, não é o mais espantoso da história. O mais espantoso é sem dúvida o facto deste "líder" se ter permitido escrever um livro em que descreve, vangloriando-se, os múltiplos crimes e violências cometidos por ele e a sua claque, perante a indiferença generalizada do País.
    As actividades marginais desta claque fazem parte do dia-a-dia e alguns elementos do grupo sustentam-se com negócios relacionados com tráfico de droga e armas. Um dos líderes da claque nem sequer o esconde e passeia-se em carros de alta cilindrada, com moradias no Porto e sul do país. Toda a gente (no Porto) conhece a dimensão criminosa dos seus negócios mas ninguém se atreve a pará-los porque sabem que estão bem protegidos (e provavelmente saberão demais e poderão incriminar muita gente).

    Nem vale a pena adjectivar toda esta situação que já entra na esfera do inacreditável. Limitar-me-ei a deixar, nalguns posts sobre o assunto, palavras do próprio macaco, desde já advertindo para a linguagem imprópria ali contida. A justiça da República pode ignorar tudo isto, mas a Justiça Benfiquista não esquece.





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  9. Extracto do livro, “O Líder” de Fernando Madureira:

    "Os 36 e a bela Russa"
    "Na época em que "os dragões partiam tudo", as deslocações aos campos adversários, raramente, acabavam sem confusão. Os Super Dragões estavam a começar a adquirir a força e as outras claques também não queriam ficar atrás.
    Era o auge das picardias e das esperas, principalmente, com a claque do Benfica "No Name Boys".
    O Farense - Porto, da época 1994/95, foi uma sexta-feira, à noite; por isso, saimos do Porto na quinta-feira, de madrugada: - uma viagem que ficou conhecido pelos "36 e a Bela Russa", ja que éramos trinta e seis homens e somente uma mulher.
    Reservámos um autocarro ao senhor Albino, da Renex, dos Clérigos, mas, na hora de saida, o dinheiro não chegava para pagar o aluguer, que era cerca de cento e cinquenta contos. Se fôssemos cinquenta, a viagem ficava por cerca de três contos a cada um, mas como só tinhamos conseguido reunir trinta e sete elementos, o preço ficou muito superior. Para além disso, muitos nem sequer tinha dinheiro e as finanças da claque, naquela altura, não tinham qualquer comparação com as de hoje. Foi um momento complicado, porque só tinhamos noventa contos (450€) e a camioneta não arrancava enquanto não tivessemos o resto do dinheiro. Ao ver o nosso desespero e como já eramos clientes habituais, o senhor Albino baixou o preço para cento e trinta contos. Mesmo assim ainda faltavam quarenta contos. Era preciso encontrar ums solução.
    Por volta da meia noite, lembrei-me de ir ter com um amigo, o Vitor do ouro, que morava na rua Escura.
    - "Ó Vitor, podias dar-nos um patrociniozinho...íamos,agora, para Faro para apoiar o Porto e não temos dinheiro que chegue para o aluguer do autocarro.
    Se não arranjarmos quarenta contos, ficámos em terra."

    Mal acabei de falar, o Vitor olhou para mim, meteu a mão no bolso, e sacou o dinheiro. graças a ele, o autocarro partiu rumo a Faro. Adormeci, por volta das 05h da manha, acordei estremunhado, sem perceber o que estava a acontecer. Tinhamos parado numa bomba de gasolina, no Alentejo...Quando olho para fora do autocarro, só vejo entrar carregados de caixas de gelados. Tinham dado a rapadela geral a uma barraca de gelados. A camioneta arrancou, de imediato, e só parou em Faro, ás 09h da manhã.
    Ficámos junto à Ria e aproveitámos para apanhar uns banhos de sol...perto da hora do almoço, como estava tudo micho (com fome), andámos a ver o que é que podiamos arranjar para comer. Juntámos algumas coisas que alguns "desviaram" das prateleiras e fizemos um piquenique.
    Da parte da tarde, fomos todos ao banho. Parecia que estavamos na Ribeira. Estava tudo calmo, quando passaram entretanto três gajos de cachecol dos No Name Boys. Foi tudo em cima deles!...Começaram a bater-lhes e até queriam mandá-los ao rio...não consenti, porque era demais.

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  10. A tactica do extintor
    Por volta das 17h30, disse ao motorista que íamos a pé para o estádio, porque fomos alertados para o facto dos No Name Boys de Faro, poderem estar junto da claque do Farense, South Side Boys, à nossa espera. Era bulha pela certa!.
    Lá fomos com as mochilas ás costas e ainda demorámos cerca de quarenta minutos. Ao lado do Estádio de São Luís, havia um parque com árvores, onde decorria uma feira, do género da de Custóias ou de Espinho. Era terreno propício a uma emboscada e por isso, o grupo pegou em paus e pedras, de forma a estarmos prevenidos para qualquer eventualidade. Na altura, não tínhamos tochas, mas o sugla tinha roubado um extintor numa bomba de gasolina.
    Chegámos ao estádio ás 18h30. Ainda faltavam duas para horas para o jogo. Damos, de caras, com quarenta gajos dos No Name Boys e dos South Side Boys. Eles olham para nós, meios expectantes, porque não estavam a contar connosco ali e...gerou-se um impasse. A única hipótese de nos safarmos era atacar primeiro. Virei-me para o suga, mandei-o ir à frente com o extintor, enquanto nós o seguiamos armados com perdas, paus e mais tarde os ferros dos guarda-sóis.
    O suga abriu o extintor e ficou tudo branco. Aproveitámos e começamos a atacar. Eles contra-atacaram com tochas, acertando nos feirantes. Começou tudo a arder e nós todos á porrada, com as pessoas da feira a gritarem e a fugirem; de facto, não se via nada com o fumo. Foi uma tourada...até que chegou a polícia, que nos separou, isolando-nos com um cordão. Os tonos tinham fugido, mas, quando nos viram isolados, voltaram a juntar-se e armados em otários, preparando-se para nos atacar. Nem pensámos duas vezes. Furámos o cordão da polícia e fomos para cima deles. A polícia só nos voltou a separar á bastonada, voltando-nos a isolar.
    - "Como é que vocês vieram aqui parar. Vêm para o jogo e não nos dizem nada?", perguntou-me o comandante da polícia, surpreendido com aquela confusão e a querer saber onde é que tínhamos comprado os bilhetes.
    - "Nós não temos bilhetes. E se quer um conselho, da forma como isto está, acho melhor que nos ponha lá dentro, sem bilhetes...e conforme eles estão vão andar aqui, vão andar aqui o resto da tarde e durante o jogo, a fazer asneiras, de outra forma não vão ter sossego."
    Ele pôs-se a olhar para mim e disse-me para esperar uns minutos. Foi, entretanto, falar com outro elemento e veio com uma solução:
    - "Esta resolvido. Vocês vão entrar de graça, mas é só desta vez...para não fazerem asneiras."
    Lá fomos para dentro do estádio, de borla, duas horas antes do jogo. Ninguém tinha dinheiro e, por isso, acabámos por ficar a ganhar. Durante o jogo, ao lado da claque dos South Side Boys estava uma faixa da Ala Dura dos "No Name Boys". Já não restavam dúvidas que eles estavam juntos.
    Nem as duas claques juntas tiveram vida para nós. À saida, já com uma vitória por 3-0 no "saco", os nossos "amigos" estavam de novo à nossa espera. Não lhes bastou terem levado no focinho, no início, e queriam mais!...Porém, a polícia não nos deixou sair, enquanto eles não dispersassem. Ficámos, cerca de uma hora e meia, dentro do estádio.
    Entretanto, a camioneta chegou e entrámos, de imediato, à porta do estádio. Ao fundo, vejo cerca de 10/15 gajos preparados para foder a camioneta. Pedi ao motorista para deixar a porta aberta por uns minutos, porque faltava um colega nosso. A polícia foi aos carros para nos escoltar até à saida de Faro e aproveitando a distracção doa agentes, saímos a correr em direcção a eles.
    Quando nos viram, desapareceram como ratos. Foi a única forma de regressarmos ao Porto com a camioneta, sem um único risco. De outra forma, podem ter a certeza que tinha sido apedrejada. "

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  11. O MACACO. BENFICA INIMIGO, PORTUGAL "AMIGO"
    "O BENFICA é o nosso inimigo mortal. Ponto de honra derrotá-los, dentro e fora das quatro linhas."

    Benfica - F.C.P = (1992) - "Depois da festa, foi o fim do mundo. Distribuímos pancada por tudo o que fosse vermelho." "Surgiu a ideia de criar os ultras portugal com elementos dos super dragões e da claque do Sporting. A primeira viagem foi contra a Itália.(...) No caminho, o Borrego lançou um concurso que consistia em ver qual era a claque que mais roubava (...) Foi o caos em Andorra!
    Lojas e mais lojas cheias de máquinas de filmar, roupa, tabaco...Tudo à mão de semear. Ficámos em transe."

    Corunha - F.C.P (2004) - "Resolvemos pôr-nos atrás do repórter a fazer de otários e a gritar "Porto". O cabrão manda desligar a câmara e diz: "estes gajos do Porto são sempre os mesmos palhaços...". Saltou-lhe tudo em cima. Levaram um tareão e ficaram sem telemóveis."

    Guimarães - F.C.P (1994) - "Houve um policia que se armou em esperto e deu uma bastonada num gajo. Veio outro por trás, deu-lhe uma sarda, ele ficou lá esticado."

    Braga - F.C.P (1995) - "Pelo que se comentava, muito do pessoal tinha notas falsas para comprar os bilhetes e ainda trazer troco."

    Setúbal- F.C.P (2002) - "Foi o caos! Entraram cem gajos pela área de serviço e roubaram tudo o que lhes apareceu à frente. Até que os guardas trancaram 16 (...) Foram todos absolvidos. Foi um final feliz."

    M.United - F.C.P (2004) - "Nunca vi uma coisa daquelas num free shop. Até montras de ouro tinha. Foram dez minutos. Uma rapadela total."

    Juventus - F.C.P (2001) - "Abri o cortinado das hospedeiras e vi o Alexio e o Caveira aos beijos e aos apalpanços (...) Os outros começaram a puxá-las, a dar-lhes surras no cu e a apalparem-nas... Depois, o co-piloto começou a falar comigo a explicar que tinham roubado a carteira ao comandante. Ele estava fodido e já queria aterrar o avião, antes do tempo! (...) Os cães sentiram o cheiro a ganza que os gajos fumaram durante o voo..."

    Corunha - F.C.P(2003) - "Só os vi em cima dele a disputarem o telemóvel, a camisola, as calças, o dinheiro. Quando me apercebi do que ele estava a dizer vi que era espanhol. Não queria acreditar que tinham raptado um puto de 17 anos. Os cabrões, como íamos de porta aberta, viram o chavalo e meteram-no para dentro do autocarro. Fiquei cego e enchi-os de porrada. "Vocês, são doidos! Se queriam roubar, roubassem antes de entrar".

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  12. A legalização das claques
    Claro que se interessaram em "legalizar" a claque dos Super Dragões por duas razões:

    1º Para garantir o branqueamento das actividades ilicitas, garantindo com o tráfico de droga e de mulheres a quem obrigam a prostituir-se a sustentabilidade económica desta agremiação corrupta.

    2º Para ter sempre homens de mão, para entregar a "fruta" aos vários agentes que ele corrompe, e para intimidar quem não se deixar corromper. Enquanto a impunidade e a promiscuidade entre o poder politico/judicial/futebol, continuar a proliferar neste país dos pequeninos, não haverá nunca lizura e verdade desportiva no Futebol.
    O D. Corleone corrompe, agride, insulta e não é capaz de fazer nada ás claras.

    Uns publicam livros a vangloriarem-se dos crimes, dão entrevistas e transforma-se em personagens periféricas ao Desporto com influência directa nos resultados desportivos.
    Outros são conhecidos nos "bas-fond" como elementos ligados directamente à criminalidade organizada e em larga escala. Alguns servem de guarda pretoriana a dirigentes desportivos que fazem da corrupção uma bandeira.
    Comum a todos é sensação de completa impunidade de que gozam. Comum a todos é o aproveitamento que fazem da desculpabilização pública que se segue à violência. Tudo é desculpado na relativização da violência.


    Testemunho
    O que mais me irrita nisto tudo (e eu tenho alguma experiência disso pois já tive o desprazer de trocar argumentos com os Superdragays em duas das finais da Supertaça que se realizaram em Coimbra) é a cobardia da polícia. A falta de tomates para fazerem aquilo para que são pagos. Principalmente quando se vê perfeitamente que são os indefesos que acabam por sofrer mais.

    Após a final da 2.ª ou 3.ª Supertaça que houve em Coimbra, estava eu à espera para ser cosido (mais uma vez) no banco de urgência dos HUC, quando vejo chegar um Peugeot sem luzes e sem vidros. Dentro do carro vinham 3 Portistas e 2 Benfiquistas (pai e filho de 4 ou 5 anos, um puto pequeno).

    Ainda a sangrar do sobrolho perguntei-lhes o que se tinha passado. Estavam na Rua do Brasil, presos no trânsito quando os Superdragays saíram do estádio. Os mesmos que possivelmente e tão amavelmente quiseram aliviar-me do meu cachecol dos Diabos Vermelhos (que ainda hoje guardo religiosamente). É claro que resisti, dei e levei na tromba (levei mais é claro pois a bicheza era muita). Mas o que é facto é que depois de me terem enxertado a mim e a mais uns poucos, estes anjinhos cruzaram-se com o carro daquele rapaz mesmo na altura exacta em que o puto inocentemente põe o cachecol do Benfica de fora.

    Depois disso foi o caos completo. Lixaram o carro todo ao rapaz, e ainda por cima o zuparam quando ele saiu do carro com a camisola do Porto vestida a pedir para eles pararem. As costas do homem pareciam a serra da Arrábida, cheias de vergões das bastonadas que levou.

    Eu passei uma semana sem abrir a boca e a comer sopinhas. Agora imagino o estado em que terá ficado o rapaz no dia a seguir. Sem falar no puto que deve ter ficado completamente aterrorizado.

    Como estas aposto que devem haver milhentas histórias por esse Portugal fora. O pessoal é que fica calado e não as conta, porque na realidade ninguém consegue fazer nada e se torna inútil resistir contra aquela corja.

    Eles nunca são presos (se são é apenas para visitarem os amigos da esquadra mais próxima), tem cobertura da PSP e da PJ do Porto, tem cobertura do clube que apoiam, pagam-lhes para continuarem a ser violentos e nem sequer os JUÍZES escapam à influência do medo que esta cambada provoca no mais comum dos mortais. São piores que uma organização terrorista, com a agravante de neste caso terem cobertura das autoridades do nosso país pois ninguém se atreve a fazer-lhes frente na mesma moeda.
    E mesmo quando são apanhados, os julgamentos resultam sempre no mesmo. Uma mão cheia de nada.

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  13. Mourinho e a ameaça de morte em Palermo

    Mourinho fala com surpreendente à vontade sobre quem o ameaçou de morte. Até se fica a saber que o trata por tu e tem importância suficiente para que Reinaldo Teles vá incomodar o treinador na noite de véspera da grande final da Liga dos Campeões! É que, afinal, o ex-treinador portista afirma conhecer quem o ameaçou de morte e que até recebeu o telefonema ameaçador no telemóvel de Reinaldo Teles, na véspera do jogo da final da "Champions", no hotel do estágio, em Gelsenkirchen, além de chamar a atenção para a curiosidade de ter sido este "o único encontro" em que o FC Porto não levou a sua segurança privada.

    Eis o episódio da ameaça, narrado pelo próprio José Mourinho: "Subi ao quarto por volta das 22h30. (...) Inesperadamente, alguém toca à porta do quarto. Abro-a e vejo o dirigente Reinaldo Teles: "Desculpa, mas tenho no meu móvel oito chamadas com urgência para ti”. Era alguém que se tinha identificado e, por isso, merecedor de uma chamada, pensei. Ligámos e, do outro lado, com celeridade, a ameaça de morte após a chegada ao Porto:
    “- És um artista... um filho da puta... não te fazemos nada agora porque tens uma final amanhã, mas assim que tudo acabar, podes dar-te como um homem morto, porque te vamos apanhar e, assim que chegares ao Porto, tens a cama feita (...)”.
    Incrédulo, respondi: “Deves estar maluco... não sei do que é que estás a falar nem porque estás a dizer isso, mas acho que não estás bom da cabeça...” De imediato, desligo o telefone.

    Reinaldo Teles, percebendo o teor da conversa, estava estupefacto, mas de pronto pediu para não me preocupar, assegurando-me que tudo se iria resolver (...). Contei aos meus adjuntos o que se estava a passar. Também a eles lhes notei estupefacção e, ao mesmo tempo, alguma preocupação porque a 'personagem', conhecida na obscuridade da cidade e com registo criminal - algumas condenações e penas suspensas -, era, segundo a polícia entretanto contactada, merecedora de receio e de vigilância apertada, ainda para mais por liderar um grupo organizado (...). O facto de se adivinhar uma multidão à nossa espera no aeroporto e na cidade ainda vinha agravar mais a situação."

    A ausência da segurança portista e ... o plano da fuga à chegada José Mourinho revela ainda que, na manhã do dia seguinte à ameaça sofrida, foi abordado por Pinto da Costa, que lhe passou "uma mensagem de segurança" (??). Porém, Mourinho estranha a ausência da habitual segurança do clube na final da Liga dos Campeões: "Curiosamente, este foi o único encontro em que o FC Porto não levou a sua segurança privada."
    José Mourinho termina o episódio relativo à ameaça lembrando o regresso atribulado e lamentando a ausência na festa do título europeu: "Chegámos ao Porto. De um lado está a festa e do outro a segurança organizada por mim e alguns amigos (...). Tudo estava perfeito, na pista estavam duas carrinhas que nos levaram para casa e me deixaram a ver na televisão a festa, a minha festa, para a qual contribuí e na qual não pude participar."

    Quando anos mais tarde Mourinho veio ao Porto teve o cuidado de se fazer acompanhar de alguns guarda-costas. Quando os jornalistas surpreendidos lhe perguntaram porque trazia guarda costas, Mourinho respondeu-lhes, “Quando vais a Palermo tens de levar guarda costas”. Esta frase ficou célebre pois deu origem a que o Porto começasse a ser conhecido desde então pela Palermo portuguesa.

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  14. Tráfico de Bilhetes (2015)
    Cerca de 60 emigrantes portugueses na Suíça terão sido lesados com a compra, no mercado negro, de bilhetes falsos para o jogo dos oitavos de final da Champions, entre Basileia e FC Porto. A denúncia foi feita por Daniel Filipe Lopes, que trabalha em Zurique e acusa a maior claque do FC Porto de o ter enganado.

    «Comprei cinco bilhetes a uma pessoa afeta ao Super Dragões por 100 francos (93 euros), que estavam tabelados a 50 francos. Era a única forma de ver o jogo com os adeptos do FC Porto, porque não nos sentíamos seguros no meio dos do Basileia», relatou.

    “Quando ia entrar no setor D1 do St. Jacob Park foi impedido de entrar. «Eu e mais 60 emigrantes. Os códigos de barras dos bilhetes já tinham sido utilizados. Não percebo como portugueses podem fazer isso a outros portugueses. Sei que o FC Porto não pode fazer nada, mas a revolta é grande», desabafou Daniel, que é sócio com lugar anual, apesar de não usufruir desse privilégio por estar fora do País.

    Conclusão: Daniel e todos os que o acompanhavam tiveram mesmo de assistir ao jogo no meio dos adeptos do Basileia. Depois de ver voar os 500 francos (467 euros) comprou cinco entradas por 750 francos (701 euros) pela paixão que nutre pelo FC Porto. Desalentado, apresenta as provas da burla, o bilhete falso e o outro verdadeiro, que comprou para entrar no Estádio.
    A BOLA procurou uma reação do líder da claque visada pelo emigrante, Fernando Madureira, mas aquele responsável esteve incontactável.

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  15. Caso “AS NOITES BRANCAS”

    “Esta crónica já veio citada em vários blogues. No entanto, pela sua importância e actualidade achamos por bem colocá-la juntamente com outros testemunhos que confirmam a sua veracidade.

    Os andrades têm 3 claques: Colectivo 95 (claque de Gaia que não se dá bem com os outros), SuperDragões (SD), de todo o norte, e UltrasRibeira (UR), só gente da Ribeira. Fernando Madureira (“Macaco”) acumula a chefia das últimas duas.
    As mortes nas discotecas

    Foram elementos dos SD (Super dragões) ou dos UR que mataram os seguranças.
    Porquê? Para controlarem as discotecas. Porque mataram os seguranças? Porque é simples, rápido e eficaz. Não podem matar os donos por razões óbvias. Os seguranças são uma questão de estratégia. Sem seguranças uma discoteca é vulnerável.
    Como controlam? Fazendo com que os seguranças das discotecas da cidade do Porto sejam elementos da claque ou ligados à claque.

    E porquê? Porque sendo os seguranças elementos da claque podem dizer ao dono: “Ou nos dás metade do que ganhas por noite, ou os seguranças partem esta merda toda”. Chantagem pura. Assim ganham muito milhares de euros. Mas não pedem o dinheiro todo, pois não querem que a discoteca vá à falência, precisam que as discotecas existam. O dono fica sempre com um mínimo para sobreviver. Mas eles ficam com a maior parte do bolo.

    Quem mataram?
    Mataram 6 pessoas, 3 seguranças e 3 inocentes que estavam no sítio errado à hora errada. Como não queriam testemunhas, mataram também as testemunhas involuntárias.
    Os seguranças eram de Gaia, provavelmente membros dos Colectivo. E era uma das discotecas que eles ainda não dominavam. Tinham de colocar lá os seus seguranças.

    Testemunho
    O vice-presidente do Benfica, Rui Santos, comenta os Super Dragões aquando da visita do FCP à Luz numa entrevista dada ao Independente em 27/10/2004.
    “(…) Porque tudo se centrou à volta da história dos bilhetes. Se olharmos para esta questão é notório que aconteceram coisas muito estranhas. Os Super Dragões compraram mais de 1800 bilhetes. Estão em causa cerca de 12 mil contos (€60.000). De onde vem esse dinheiro? Foram pagos em notas. A claque do FCP é assim tão rica, pergunto?”.

    Tráfico, Circulação, Comércio, Consumo de droga
    Dizem ao dono da discoteca: “Ou nos deixas vender a NOSSA droga na tua discoteca ou os seguranças partem isto tudo”. “Atenção, que o dinheiro da droga é para nós”.

    Se os donos não alinham no esquema, matam-no. Logicamente que preferem alinhar n esse tipo de esquemas, pois eles começam por ameaçar primeiro as respectivas famílias.
    As discotecas dão muito dinheiro, especialmente ao fim de semana e nos dias de festa. Agora imaginem a fortuna quando se trata de TODAS as discotecas da cidade.

    Onde gastam o dinheiro
    Primeiro para a polícia, para não se mexer. Outra parte vai para eles próprios. Não é por acaso que o Madureira anda de Porsche, vive numa casa de 5 andares e não declara qualquer proveito. Assim como outros.
    Mas a GRANDE PARTE vai para os árbitros ou outros interessados. O dinheiro que ganham nunca é depositado no banco, anda de mão em mão, de bolso em bolso, de carteira em carteira. Nunca fica registado, nem em papel nem em cartão de crédito. É tudo dinheiro ilegal mas que nunca pode ser provado que existe.

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  16. Testemunho
    “Conheço pessoas que foram agentes da PJ e há muitos anos quando começaram a trabalhar, foram incentivados a ir para o Porto se queriam enriquecer..... tá tudo dito...”

    Controle dos jogadores
    Controlando as discotecas mais facilmente controlam os jogadores que saem à noite. Quando isso acontece, telefonam para o Madureira ou para o PC que os vão lá buscar pelos tomates. O Benny McCarntey dizia que se queriam sair à noite tinham de ir para Vigo. Os que bateram no Gomes da Silva foram alertados com certeza eplo segurança ou porteiro do restaurante.
    (acrescento meu: por isto é que McCartney e Raúl Meireles iam ao putedo em Vigo... Até os SD deslocarem-se lá e mandarem-lhes uns calduços para os pôr na linha.)

    Prostitutas para os árbitros e outros
    O Reinaldo Teles é dono de várias casas de alterne, “Calor da Noite”, (onde ia ou vai o árbitro Olegário), “Erotic Sex Club”, “MauMau” (na Ribeira), “Diamante Negro” (para os juizes, procuradores, e árbitros que gostam de mulatas) e a “Pérola Jovem” (para quem gosta de meninas de 10,11,12,13 anos). Não é por acaso que alguns membros dos SD já foram acusados de “tráfico de mulheres”.

    Crónica. A Chicago dos anos 30
    É como se o Porto se estivesse a tornar numa arena de bandidos que um dia já foram mais poderosos e hoje perderam o tino e a razão. Aqui há uns anos, quando regressou ao Porto já como treinador do Chelsea, José Mourinho trouxe uns seguranças com ele. Tinham alguns problemas com alguns adeptos do FCPorto, um deles cuspiu-lhe durante um jogo em Inglaterra e Mourinho temia que as coisas pudessem dar para o torto. Quando lhe perguntaram porque trazia seguranças, Mourinho respondeu simplesmente, “quando vou a Palermo tenho de tomar cuidado”. Assim, sem tirar nem pôr. O homem que durante dois anos e meio treinara o FCPorto, levando-o a dois títutlos de campeão nacional, uma Taça de Portugal, uma Taça UEFA e uma Liga dos Campeões, um palmarés nunca antes conseguido por nenhum treinador, esse mesmo homem, que conhecia muito bem o Porto cidade, referia-se a ela como Palermo!

    Palermo… As associações com a máfia eram evidentes
    Mourinho estava bem consciente do que se passava nos “bas fonds” da cidade, e sabia que esses “bas fonds” se tinham aproximado em demasia do poder no FCPorto. Na época, os SuperDragões andavam de braço dado com Pinto da Costa, e também com Carolina Salgado, com quem o presidente vivia. Os homens fortes da claque tinham assento na tribuna de honra do Dragão e jantavam com o presidente. Contudo, toda a gente, incluindo Mourinho, sabia que essa tropa de choque era composta por gente perigosa, gente que andava armada, cometia crimes e não tinha qualquer tipo de escrúpulos.

    Os tempos passaram, e agora, ao examinar a longa lista de assassinatos que têm acontecido na “noite” da cidade do Porto, é inevitável mas lá estão as relações aos SuperDragões. Alguns dos mortos, e alguns dos suspeitos, pertencem ao mesmo grupo que rodeava o presidente do FCPorto na época em que ele foi chamado ao tribunal de Gondomar e levou os SuperDragões para intimidar os juizes. A sensação que fica é que estas proximidades são perigosas, e que um dia ainda acabam mal. Entretanto as mortes sucedem-se no Porto. Primeiro foi um segurança, depois um porteiro, depois um dos mais conhecidos empresários da noite, e por aí for a tem continuado a matança. Seis são já os corpos, crivado de balas, de pistola, “shotgun” ou metralhadora. Sim, leu bem, metralhadora.

    À porta de casa, à porta das discotecas, no meio da rua, grupos armados param carros, ajustam a mira e matam quem desejam matar, com violência. Fala-se am “ajuste de contas”, em “guerras da noite”, mas a verdade é que a lista de mortos não pára de aumentar. Alguém mais inspirado, julgo que do PSD, veio dizer que o Porto parecia “a Chicago dos anos 30”. A metáfora não é totalmente desajustada.




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  17. Palermo, Chicago, tudo lugares míticos do crime, o que significa que para a psicologia do Porto isto é algo traumatizante. Para mais, a PJ parece não querer intervir. Até agora, ainda ninguém foi preso. Seis meses depois de começarem os homicídios, a PJ não se decidiu ainda a intervir. A mensagem que passa é, “deixem-nos matar-se uns aos outros”. É como se a PJ soubesse que o que se está a passar é uma guerra dentro dos “gangs” pela supremacia na noite do Porto e preferisse estar sentada no alto do monte, observando a guerra à distância, enquanto os “gangs” se matam entre si.

    É verdade que os crimes ainda não atingiram o público. O alarme social é mais distante. Ninguém que frequente a “noite” do Porto teme pela sua segurança ou pela sua vida, porque os “gangs” não querem causar o caos social, mas apenas lutam entre si. Bem pelo contrário. Os assassinatos são cirúrgicos, operações especiais cujo único objectivo é eliminar mais um membor de um “gang” e não assustar a malta que vai à discoteca. Seja como fôr, fica uma ideia de um Porto criminoso, um Porto perigoso. É como se a cidade se estivesse a tornar uma arena de bandidos que um dia já foram mais poderosos, e hoje perderam o tino e a razão.


    A Corrupção na Polícia (por Marinho Neves)
    Ainda sem se saber qual vai ser o destino de Pidá e seus parceiros, mais uma vez se confirmou que a acção precipitada da PJ do Porto sobre o gang da Ribeira logo que o PGR nomeou uma magistrada de Lisboa para tratar do assunto, trazia água no bico.
    Foi evidente que a forma como foi desautorizada a magistrada Helena Fazenda, nomeada pelo Procurador Geral (PGR) em relação à libertação da maior parte dos arguidos. A mim nada me surpreende porque me lembro durante os últimos anos da forma como foram tratados vários processos muito semelhantes na mesma área geográfica.
    Já lá vão uns anos quando PC resolveu mover uma acção judicial, a mim e a outro colega, por abuso de liberdade de imprensa. Quando fomos chamados a depor na PJ do Porto, logo que entrámos no gabinete do inspector que nos ia ouvir, este disse-nos com o maior descaramento: “Então vocês andam a dizer mal do meu presidente?” Claro que já não prestámos qualquer tipo de declaração e o processo foi arquivado.
    Também são conhecidos os vários processos que foram movidos por jornalistas que foram perseguidos e agredidos por seguranças ligados ao clube “azul e branco”. Um deles foi público e muito mediatizado. Marinho Neves foi emboscado à porta de sua casa por dois jagunços que ele conhecia. Foi apresentada queixa na PJ do Porto e entregue um rol de 5 testemunhas que viram a cara dos agressores e testemunharam os factos. Essas testemunhas nunca foram ouvidas e o processo foi arquivado por falta de provas.

    (continua)

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  18. Em relação às agressões às suas ex-mulheres, um crime público, PC também saiu por cima.
    Mais recentemente, logo após Ricardo Bexiga ter sido agredido brutalmente, o advogado portuense apresentou queixa na PJ. Um ano e meio depois, quando a equipa de Maria José Morgado pegou na situação para a investigar deparou-se com um processo sem uma única diligência. Incrível!! A única coisa que contava do processo era a queixa apresentada por Ricardo Bexiga.
    No dia 14 de Dezembro último o CM deu à estampa po relatório que a PSP fez sobre as investigações das últimas mortes, mencionando nomes e factos e a forma como tudo foi conduzido. O que fez a PJ do Porto? NADA!!

    Bastou o PGR assumir, mais uma vez com coragem, o controlo dos acontecimentos e nomear também mais uma vez uma mulher, que pelos vistos tem uns grandes “tomates”, para que dois dias depois se fizesse aquilo que deveria ter sido feito há 5 meses atrás. Foi tarde, mas ainda chegaram a tempo. Foi tudo de “saco”. E Pidá tinha tanto medo de ser preso que nem tempo teve para guardar a sua arma de 9 mm, calibre de guerra. Queixa-se a PJ do Porto que a atitude de Pinto Monteiro foi como passar-lhes um atestado de incompetência. Eu também acho, mas pelos vistos resultou. Vamos apostar como não vão haver mais ajustes de contas nos próximos anos ou meses?

    A vergonha instalou-se na cidade do Porto. Já é a segunda vez que o PGR se vê na necessidade de nomear equipa de investigação de Lisboa para tratarem de crimes acontecidos na cidade portuense, por desconfiança ou incompetência das forças policiais do Grande Porto.
    Quando se começou a notar o escândalo que se estava a produzir, a demora na investigação e arquivamento da maior parte dos processos relacionados com o Apito Dourado, Pinto Monteiro viu-se na necessidade de nomear Maria José Morgado para esta constituir uma equipa capaz de resolver todo o imbróglio relacionado com a corrupção do futebol. Em poucos meses, juntaram-se os cacos e conseguiu-se salvar a honra do convento.

    Com esta situação ainda não totalmente resolvida, Pinto Monteiro viu-se novamente na necessidade de nomear mais uma equipa de Lisboa para dar continuidade à investigação dos crimes de morte practicados pelos gangs da cidade nortenha. Morreram 6 pessoas e nada se fez e agora vem-se dizer que a posição tomada pelo PGR pode atrasar processo.
    Lembram-se quando há 10 anos uma equipa de seguranças deitou fogo à discoteca “Meia-Culpa” em Lisboa? Morreram 13 pessoas, salvo erro. Uma semana depois estava o assunto resolvido com a prisão de 4 indivíduos que atearam o fogo. Também eram profissionais e cometeram o crime encapuçados. Ninguém lhes viu o rosto, mas nem por isso a equipa coordenada por Fernando Negrão deixou de cumprir seu dever, porque nessa altura houve uma solidariedade total entre as várias forças policiais, PJ, GNR e PSP.

    Nuno Gaiato foi assassinado há 6 meses e toda a gente sabia que ia haver reetaliações. Sucederam-se mais 4 assassinatos e as forças de investigação nada fizeram. Mas, vêm agora dizer que a nomeação de uma nova equipa de investigação pode atrasar o processo. Os cidadãos portuenses têm vergonha porque nem todos são assassinos e mafiosos. Querem paz e justiça e voltar a confiar nas forças judiciais nortenhas, nem que para isso tenha de se fazer uma limpeza total.

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  19. "O importante é apelar às entidades do futebol, à Liga, à Federação, para que se acabe com esta situação, que prejudica sempre os mesmos e favorece sempre outros, ou seja, prejudica sempre o F. C. Porto e também o Sporting, como se viu em Setúbal, e favorece sempre o Benfica. Isto tem de acabar. As pessoas começam a ficar revoltadas e algo mais grave pode acontecer". Isto foi dito no início de Janeiro de 2017 pelo chefe da claque dos super-dragões, claque oficial do porto.

    Por motivos da excessiva violência colocada nos jogos da equipa do Canelas, já antes vários clubes se tinham recusado jogar contra esta equipa na qual joga o chefe da claque dos super-dragões exerce a nobre missão de capitão da equipa.

    Que fizeram as entidades competentes em relação a estes factos? Calaram-se e criaram condições para que o porto fosse escandalosamente beneficiado e o Benfica escandalosamente prejudicado. Recordo que no jogo Benfica Boavista ainda antes da meia hora já o Benfica perdia 0-3 com os 3 golos irregulares. Em relação ao Canelas, esta equipa foi beneficiada com vitórias nos jogos em que as equipas adversárias não compareceram por não pactuarem com o jogo violento do Canelas.

    O prognóstico de que "algo mais grave pode acontecer" já começou a acontecer e a culpa maior não é do jogador que partiu o nariz ao árbitro; a culpa maior é dos responsáveis do desporto que garantiram total impunidade a estes arruaceiros e até criaram condições para os agrupar numa claque de apoio à selecção nacional. Num país normal, os responsáveis já tinham pedido a demissão ou teriam sido demitidos. Ao governo cabe tomar uma decisão que vai desde fingir que não se passa nada ou forçar a responsabilização desta gente. e "fingir que não se passa nada" pode não ser a opção politicamente mais interessante para o governo. Até porque agora existe a blogosfera que não deixará esconder a informação.

    Sérgio.

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  20. Já agora, só mais um comentário a um pormenor que não deve passar despercebido. Na foto do Canelas vê-se que todos os jogadores têm "macaco" inscrito nas camisolas. Lembro-me de uma vez o Benfica ter tido permissão excepcional para colocar "Eusébio" em todas as camisolas. Esta quetão do "macaco" é intrigante. Alguém tem alguma explicação para isto? Será o "je suis macaco" uma antítese do "je suis Charlie"?

    Sérgio.

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  21. Boas,

    A AFP/Lourenço Pinto e a imprensa do norte e boa parte da do Sul, vai lavar mais branco toda esta pouca vergonha!!!

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  22. Estou muito triste do que aqui li.

    O meu país nunca foi um país perfeito...
    Mesmo assim creci convicto que os portugueses em geral eram pessoas correctas e corajosas.

    Emigrei e deixei para trás um certo amargo de boca pois várias coisas me desiludiram.

    E quando as pessoas do norte e sobretudo do Porto elogiam a sua região e cidade, vejo nisso uma atitude contrária à realidade.

    Desemprego, corrupção, desigualdade social, violência, falta de cultura, criminalidade, e medo.
    É este o real retrato do Norte de Portugal.

    O poder político que instrumentaliza tudo isto.
    O poder judicial que fecha os olhos.
    O poder policial que pactua com o crime.
    O poder mediático completamente manietado.

    E o povo?
    Onde está o povo?
    O povo deixa-se iludir com discursos xenófobos contra Lisboa e o Benfica.

    De geração em geração o nível intelectual baixa...

    Vitor Ramalho

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  23. Eles apenas imitaram aquilo que os jogadores do porco costumam fazer em campo.

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  24. Caro Guachos

    Fica tudo espantado com estas senas da claque de Portugal!
    Só de lamentar porque demorou tanto tempo?

    Volto a perguntar o diretor de informação do porco (apoiante e defensor confesso dos super ladrões), já reagi-o?

    Alguém até esta hora já ouviram algum comunicado do fcputas a condenar o caso?

    Claro que não! Coniventes.

    O braço armado do frutão anda em perfeita impunidade por estes campos fora.

    Ainda a pouco um deputado deste pais do faz de conta, adepto do fcputas desculpava esta ação. (fantástico).
    Benfiquistas cada vez mais unidos agora é mesmo para a guerra, os porquistas andas desesperados e muito nervosos, contam com o apoio das entidades deste triste pais, FPF, PJ, PSP, APAF, LIGA DE CLUBES e ASSOCIAÇÂO DE FUTEBOL DO PORTO.

    Saudações BENFICA SEMPRE

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  25. Repare-se no pormenor, o equipamento dos caneleiros parece ser a síntese dos sempre sintonizados (pelo menos no ódio ao Glorioso) fcporto e sporting: azul e branco em listras horizontais. Ele há coisas...

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  26. Mais comentarios para que... depois de ver os videos sobre o bruto alves,eu como jogador do Benfica so tinha uma coisa a fazer nas horas livres inscrever-me numa academia de Karate ate chegar ao nivel do Jackie Chan juro-vos que no proximo jogo entre Benfica porto o bruto alves leva-me ca uma patada que nunca mais jogaria futebol na sua vida eu tambem provavelmente nao,ma so esse jogador animal arrumava-o de uma vez por todas do fuetbol doeu-me ver a atitude dele contra o Pablo Aimar este mago do futebol que nao fazia mal a uma mosca este a acaricialo mesmo depis de uma entrada bruta sobre ele e o burro a querer agredilo eh pa isso nao era para mim,o que vi deixou-me indignado o que o Manuel comentou ja tinha visto e lido nas escutas do youtube e mesmo assim a justiça Portuguesa fechou os olhos a tudo isso aos migueis guedes,Pedro s marques,e outros gorilas da informaçao eu tinha nojo escutem nojo de gostar de uma equipa como a do FCP se o meu Benfica se envolve-se nessas poucas vergonhas desistia nem aparecia onde aparecesse gente decente tenham vergonha na cara.

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  27. As Apostas do Canelas

    "Para quem não sabe, simplesmente não quer saber ou anda distraído, a intenção dos macacos do Canelas 2010 é fazer subir o clube aos campeonatos profissionais de Portugal para depois controlarem a seu belo prazer muitas das apostas online dos seus jogos... é dinheiro fácil... eles estão metidos em tudo o que são negócios escuros a norte de Portugal, principalmente na cidade do Porto... controlam as principais casas de prostituição, o tráfico de droga, os resultados combinados no futebol e não só, as discotecas, os seguranças e os bilhetes para os jogos... a cidade do Porto é neste momento uma cidade subjugada à corrupção, muitos dos simpatizantes sem cadastro dos Super Dragões inscrevem-se na polícia, alguns já são os polícias do presente e muitos serão os polícias do futuro, tudo isto é mais do que sabido pelas gentes do norte... acho engraçado quando ouço e leio alguns crentes a dizer que o sistema morreu..."

    A policia portuguesa, a FPF, a Liga, o PGR, o Ministro da AI, o governo do país (uma corja de bananas, basta serem xuxialistas) não querem saber porque também são uma corja de cúmplices e corruptos!

    "Tão ladrão é o que rouba como o que fica à porta!"

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Se pertenceres aos adoradores do putedo e da corrupção não percas tempo...faz-te à vida malandro. Sapos e verdadeiros trauliteiros, o curral é na porta seguinte.