É tanto o que se aprende com eles...

Vale a pena olhar para a imprensa desportiva de hoje e para a forma isenta como ela vai olhando para os restos do clássico assim como para o normal desenrolar do campeonato. Vale a pena recordar o pânico generalizado que se instalou nos merdia quando o Benfica arrasou o Belenenses (5-0) - logo no inicio das hostilidades. Depois de limpar mais uma supertaça, o Benfica tinha arrumado com enorme facilidade o Braga - por 3-1, e tinha-se livre do Chaves, à justa por 1-0. No entanto, a goleada ao clube da Cruz de Cristo e o correctivo aplicado ao cretino D. Paciência fizeram disparar os alarmes e os arautos da verdade desportiva agarram-se como lapas à fraca réplica dos adversários do Benfica. Era o tempo em que os orçamentos tinham uma importância descomunal no desenrolar do marcador e a certeza de que equipas como o Belenenses, não só não jogavam a ponta de um corno como os seus jogadores não tinham um mínimo de qualidade para importunar o novo Tetracampeão Nacional. Hoje festejam-se resultados tangenciais (e o penalti da ordem) com o Belenenses como demonstrações de grande poderio técnico e táctico e eu estou em crer que até os orçamentos são capazes de já se terem equilibrado, entretanto! 

Os restos do clássico têm sido penosos para a comunicação social. Não está a ser nada fácil demonstrar que administrar três pontos de avanço é muito melhor do que gerir os oito que já davam como certos. O rascord já deu à estampa a cartilha enviada das catacumbas de Contumil. É de Lisboa o adepto do clube da fruta que o Pizzi agrediu com as costas! Espera-se que o justiceiro Meirim seja duro com a ponte Vasco da Gama. No mínimo duas travessias à porta fechada com os lucros a reverterem para a fundação macaco madureira, permitindo ao doutor burrié divulgar com orgulho imagens de árbitros selvaticamente agredidos...

«Este de certeza não rouba mais!» - escreveu o líder da claque legalizada do clube da fruta. Da TBI, o mínimo que se espera é que repita o ‘SOS 24’ e que meta no ar a douta opinião do macaco e os seus sábios conselhos sobre a "violência no futebol". Como complemento ficava bem à Sportv e à CMTV entrevistarem o Bitor Catão outra vez, e, já agora, o administrador da pagina "Superportistas" (imagem de cima). É tanto o que se aprende com eles!

A bolha agarrou-se a Bruno Varela e chutou para o (pequeno) canto inferior esquerdo a invasão de campo e a agressão ao jogador do Benfica. O nojo descobriu que o VAR já deixou escapar 13 penaltis, meteu Bruno Fernandes no topo europeu (não tarda andam o Real Madrid e o Barcelona às turras por causa do craque) e diz que o cepo Marega foi perdoado pela nação da fruta.
Quando eu vejo um calhau com dois olhos (com uma clausula de rescisão de 40M) ser tratado como se fosse um grande craque e olho para os julgamentos sumários de jogadores como Renato Sanches, Pizzi, Salvio, Cardozo, Jardel, Eliseu, o próprio Bryan Ruiz, e tantos outros alvos maltratados pela merda de comunicação social que temos, percebo ainda menos como é que ainda há benfiquistas a sustentar essa gentalha!

O drama do clube da fruta é que a imprensa e os seus responsáveis continuam a olhar para cepos como o Marega acreditando ver o James Rodriguez e observando o Aboubakar imaginam-no com os cabelos ao vento voando como se fosse o Falcao. Mas não são. Os que lhe são parecidos habitam frequentemente bem longe, lá na Av. Eusébio da Silva Ferreira, em frente ao centro comercial Colombo. Esse é o seu problema.