O antro de podridão e o flop da naçon!

O jogo de ontem, se não deu para mais - se bem que bastasse para um imbecil encartado conseguir palco (duas notas de rodapé) nas parangonas dos pasquins onojo e o rascord -, chegou perfeitamente para entender as razões dos especialistas da especialidade (fico estupefacto com o que se aprende com alguns crâneos da bola) que um mês atrás se batiam pela utilização de Darwin da equipa b para aprender os conceitos básicos do futebol. Era isso ou despachá-lo para longe antes que valesse menos que o cada vez mais valorizado Pepê ou mesmo o fabulástico Palhinha, num dia mau que nunca teve. 

Pelo meio, Yaremchuk e Meïté também provaram a sua (dos especialistas) inutilidade e o relvado da Luz voltou a dar indícios de possuir algo mágico nas suas entranhas que dá asas aos adversários do Benfica na liga. Para lá dos 90 minutos ainda correm todos que nem lebre! Como foi, mais uma vez, evidente, e os verdadeiros verdadeiros exigentes concordarão comigo pelo menos uma vez na vida, os penaltis (assinalados) não fazem nenhuma diferença os resultados do Benfica! Joguem à bola, car@lho!

«largos dias têm 100 quengas»! O puteiro dajantas desdobra-se em manter bem viva na memória dos deslembrados a importância do Calor da Noite nos 40 anos de jugo papal. E não, não são de todo inocentes as vagas sucessivas dos fariseus do dióspiro invocando a divindade da múmia mai la sua aberração! Ele são as champions conquistadas no Calor da Noite, ele são os troféus que ganhou na rua escura e na Taverna do Infante, ele é a visita a Roma de onde mandou apagar fotos da companheira da altura, ele são as supertaças Ricardo Bexiga a quem chegaram a roupa ao pelo com um barrote numa rua do Porto, ele são as taças Marinho Neves (os Marinhos Neves desta vida) ameaçados de morte! Ele são os jornalistas (quando ainda os havia) amarrotados najantas, ele são os bonecos enforcados à entrada do antro, ele são as bolas de golfe arremessadas para o relvado... 

Ele são as pedras da calçada a entrar pelas janelas do autocarro do Benfica, ele são as agressões em directo, ele são as galinhas pretas enterradas no relvado, ele é a creolina despejada nos balneários do Benfica, ele é o recorde dos 100 metros batido por José Pratas à frente da turba raivosa, ele são as deusas pagas pelo Nandinho da FPF, ele são os quinhentinhos e a fruta para dormir, ele são as escutas do youtube, as ofertas do Menezes das mãos largas, do senhor "Selminho" e do Nuno Cardoso dos terrenos dajantas. Um sem número de titalos conspurcados que entre os vidros partidos do talho do Mota e a poesia «O Quim vai d'aflição» desabaram em catadupa (40 anos de reinado) naquele antro de podridão!

À canalha jornalística, e à outra - ambas pejadas de seguidores, quando não, ilustres descendentes do Calor da Noite e da Taverna do Infante - que se agregam para meter toda a gente no mesmo saco, digo-vos que a tourada que voltamos a ver najantas não é o pão nosso de cada dia em outros estádios de Portugal como vocês, miseráveis avençados, querem fazer parecer. Desafio-vos a encontrar um único local (a menos que nos tragam à memória, o inocente Canelas 2010, o boi do Jamor, as rachas do Coimbra da Mota e as invasões de campo dos superdragões), que não aquele aquele antro de podridão onde aconteça algo, sequer parecido, sem parecerem os pulhas que já se preparam para ser.

PS: Bruno Tabata. Ficará na história da bola nacional como o mágico que, ao invés do corriqueiro coelho sacado da cartola, ofereceu ao mundo o grandioso espetáculo de meter um porco a voar!

PS II: O carniceiro Pepe - não tem tamanho o asco que sinto por esse individuo desprezível!- 10 anos depois, acabou expulso por João Pinheiro para provas do campeonato. Não fosse por outra coisa - e eu, pelo menos enquanto me lembrar do penalti não assinalado sobre Carrilho em Setúbal, nada tenho a favor de João Pinheiro, antes pelo contrario - o árbitro de Braga merece algum respeito. Exibir a cartolina vermelha àquele verme, no meio daquele cenário aterrador, merece, sim, este pequeno gesto de consideração.