O Bolonha - vale uma aposta como passará a grande equipa italiana quando defrontar a potência do Lumiar? - encarado pelos especialistas da especialidade como se tivesse peçonha, veio a Lisboa para conquistar um ponto, que não lhe servirá de nada para o objectivo oitavos de final, não se cuibindo de deitar mão a todos os estratagemas permitidos pelo árbitro. O Benfica, que entrou bem no jogo, passou metade da primeira a correr atrás dos italianos, permitindo-lhes demasiada posse de bola que me pareceu propositada, ajudando-os a sair para o intervalo com a sensação de poderem discutir o jogo e o resultado. Na segunda parte foi outra história mas a bola - que já não tinha colaborado naquele espantoso remate de Di Maria perto do intervalo - teimou em não entrar e o guarda-redes polaco (com uma exibição para contar aos netos) foi o desmancha-prazeres que proporcionou à redonda uma ajuda do catano. Pavlidis está numa fase em que abana as redes sempre que está fora-de-jogo e falha quase sempre quando remata à baliza de posição legal.
Florentino viu amarelo por reincidência que não foi aplicada aos jogadores contrários (o sueco Holm fartou-se de molhar a sopa) que abusaram das faltas, dos contactos físicos despropositados, provocações e perdas de tempo injustificáveis, espelhando a arbitragem de Radu Petrescu (escondeu a inépcia atrás de um festival de cartões amarelos), um daqueles árbitros de mão da UEFA nivelados pela 'categoria' dos internacionais portugueses, Tiago moedas, Fábio Verdíssimo, João Fruteiro, Luís Godinho, António nada Nobre, Gustavo Correia, Miguel Nogueira, Cláudio Pereira e João Gonçalves. Radu Petrescu fez uma arbitragem bem ao nível (rasca) dessa gente.
Otamendi, para mim, foi o melhor em campo seguido de Di Maria - dois jogadores que por vontade dos verdadeiros verdadeiros há muito estavam fora do Benfica - ficando-me na retina, além da muitas oportunidades não concretizadas, uma jogada de Zeki Amdouni (grande defesa de Lukasz Skorupski) que merecia muito mais sorte. O Benfica jogou bastante mais do que em Arouca e, em casa, frente ao Vitória de Guimarães. O conceito jogar bem e (não) ganhar é uma falácia que só interessa aos cientistas da bola e aos verdadeiros eternamente insatisfeitos. Por isso é que eu gosto tanto das goleadas de 1-0 que tantos cabeções fazem inchar. Se quisermos recorrer aos chavões futeboleiros, podemos dizer que «é futebol» e que «podíamos ficar ali a noite inteira que a bola não iria entrar». A realidade diz-nos que desperdiçamos mais 2 pontos em casa que, com os 3 perdidos frente ao Feyenoord, já nos tinham garantida a passagem à fase seguinte.
Nem tudo foi mau. Dizem os 'calhamaços' que quando não se pode ganhar pelo menos safa-se o pontinho que no futuro pode vir a ser decisivo. E ademais, o resultado serviu para dar um pouco de cor aos rostos dos especialistas da especialidade demasiado doridos pelos sucessivos enterros das últimas 3/4 semanas. E com o apito final de Radu Petrescu quantos estruMeiras não terão respirado de alívio?
Caro Guachos na perfeição o seu texto. Temos que aguentar com essa gente que anda sempre com o Benfica na boca faça chuva faça sol. Assim a obriga a grandeza do Glorioso.
ResponderEliminarOntem demos a primeira parte ao adversário e os detratores esfregavam as mãos. Muito melhor que uma prenda de Natal, achavam eles
A elite do futebol não pode permitir que para os seus jogos venham árbitros de fraca categoria. O romeno de ontem percebe tanta de arbitragem como eu de lagares de azeite.
Mesmo assim ganhamos um ponto. Isso ninguém o nega.
Força BENFICA.
Foi com (muitas) goleadas de 1 - 0 que Giovanni Trapattoni conquistou um campeonato para o Benfica em 2005. Venham muitos desses. E não é que ultrapassamos os sapos, grande potência mundial, na tabela da Champions?
ResponderEliminarET: São 17:53 programa Mercado no ar. Bitó Puinto não faz um único elogio ao Benfica. Está tudo mal para este pé de microfone. É o Pavlidis que não produz, é o Schimdt que ganhava muito dinheiro e por causa dele, também o Amorim e o Sérgio Conceição começaram incomportavelmente a ganhar muito (como se ele tivesse muito a ver com aquilo que paga o Benfica), é o Bruno Lage que está a abusar do Di Maria, mais parecendo o Schmidt, é o Kokçu amuado, são as opções kue estão banco muito válidas e kue não calçam, enfim, estão abertas as hostilidades pela boca deste cartilheiro fruteiro na tentativa de minar os adeptos do Benfica e o próprio Benfica. Vai ao ponto de comentar o que pensará (!!!) o Palmelão Octávio (que nem lá estava), sobre as opções de Bruno Lage!! Mas o que é isto?
EliminarResultado que não belisca em nada os nossos objectivos. E nada mal para a equipa que iria ser a decepção da competição.
ResponderEliminarHá verdadeiros verdadeiros a pedir a cabeça do Pavlidis. Não sei com que olhos assistem aos jogos, presumo que seja com os do brunalgas.
Eu vou contra a corrente e gostei imenso dos dois últimos jogos, mas eu prefiro ver um jogo bem disputado do que bater a mortos e vencer 10-0, achei que o Vitória fez um jogo competente e soube bem a vitória, e o Bologna, idem, no início do jogo os jogadores estava um pouco perdidos com o critério disciplinar do árbitro, mas depois aquilo equilibrou e foi uma batalha à antiga (não achei que houvesse diferença nos critérios pelas camisolas como por cá), poderíamos ter marcado várias vezes, e pensei que as pilhas dos jogadores adversários acabassem nos últimos 15min.
ResponderEliminarLigo a tv para ver os comentários e parece que vi um jogo diferente, onde tudo estava mal, treinador, jogadores, etc... redes sociais igual.
Partilho do teu sentimento. Eles nunca estarão satisfeitos com o Benfica. Se ganha, os adversários são fracos, se perde, nós estamos mal, se empata, também estamos mal.
EliminarTodos sabemos das suas intenções.
Concordo com o que foi escrito e os comentários mas para mim está o o Jorge Batista da sic é inominável o que esse sujeito que se diz que é Benfiquista
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