É muito cocó naquele coco!

«O estádio vai assobiar-me, espero bem que o façam». Com os pés-de-microfone a babarem de bajulação Rónalde fez questão de provocar os irlandeses, generosos como poucos quando se trata de aplaudir os adversários, os jogadores e até mesmo o seleccionador da Irlanda. Embalado, justificando a razão de jogar (se lhe apetecer) na selecção até para lá dos 50 anos, apontando para um lugar onde, por norma só sai cocó, rematou: «o que faz um grande jogador é o coco». A lei do retorno chegou pela via mais enviesada. O cartão vermelho exibido pelo árbitro se não fez com que o coco parasse a produção de cocó pelo menos permitiu à selecção começar a jogar de igual para igual com a congénere da casa. É melhor jogar só com dez do que com a obrigação correr para os recordes do trambolho. Palmas para o púbico que lhe demonstrou como é tão reles e, como de costume, sempre que perde, o rei do cocó desapareceu sanita abaixo deixando os companheiros a lidar mal (com Ruben Dias e Bernardo Silva a insultarem os portugueses nas bancadas) com a toda a bosta que fez. 

Vergonha na puta cara nunca a teve pelo que, nem mesmo mais a frio, o fedelho parvo teve a humildade de aparecer para pedir desculpa aos companheiros, aos espectadores e aos portugueses que há décadas o idolatram. Mas quando vejo o (Martínez) coco de pila a ser o primeiro a lambuzá-lo - «não há violência», «tenta afastar» e «teve azar» - e olho para a MDCSDQT de hoje, onde as palavras Ronaldo e capitão de Portugal também desapareceram sanita abaixo, não consigo prever quando é que esta bosta terá fim. O lambepissismo dos érretêpeiros da transmissão televisiva, escabroso até ao primeiro golo da Irlanda, é absolutamente repugnante. Com tamanhos cock-suckers atrás do microfone fica claro que até o Gonçalo Inácio e o melhor Diogo Costa em campo se exibiram ao mais alto nível. Péssima, como de costume, a performance de António Silva que, a partir do banco de suplentes, teve mais uma exibição para esquecer. 

A Merda De Comunicação Social Desportiva Que Temos é a maior culpada. Capaz de destruir sem contemplações jogadores e carreiras, como fez com Rafa e António Silva cobardemente achincalhados, lava todas as diatribes e a má criação (que vai desde abandonar o relvado sem permissão do árbitro, atirar com a braçadeira de capitão ao chão, fugir das conferências de imprensa quando perde, entre outras reiteradas imbecilidades) de um fedelho mimado que quanto mais velho fica mais cocó tem no coco. Mas os seus comparsas de selecção, jogadores limitados a yes man, caixas de ressonância (só recentemente pararam com a palhaçada do melhor do mundo quando nem sequer é o melhor da rua dele) do seu cagativo explendor, ao reduzirem-se à insignificância não lhe ficam nada atrás. Os treinadores, meros fantoches nas suas e nas mãos da Nike, vão-se ajoelhando sem vergonha até serem, inapelavelmente, por si escorraçados. 

O execrável Otávio desapareceu do mapa assim que caiu em desgraça no Al Nassr. João Felix, como António Silva e Rafa, foi sempre enxovalhado pela MDCSDQT até entrar no seu restrito grupo de vassalos. A titularidade escancarada desde que "trocou" o Benfica pelo Al Nassr é a prova de como a federação, treinadores e MDCSDQT (já só sobram elogios para Felix) não passam de joguetes dos seus caprichos mais escabrosos. O servilismo bacoco dos políticos é a cereja em cima do bolo! Um balde de merda os cubra a todos.