Atração pelo abismo mantém-se inalterável.

Um jogo de 5-0 ou 6-1, na pior das hipóteses, terminou com o treinador a olhar insistentemente para o relógio, com os adeptos, mais do que a equipa, de credo na boca, com medo de um ressalto manhoso ou de mais um passe errado para golo. Depois da curta pausa de Turim, onde todos pareciam encarrilhados, a atração pelo abismo mantém-se inalterável. Autogolo e meio e um penalti desperdiçado por negligência comprovam que Bruno Lage - que entretanto, com o respectivo pedido de desculpas, já regressou às conferências de imprensa fofinhas - precisa de retomar as conversas de pé de orelha com o Diogo das garagens. Deve ser isso que está a faltar. 

A liga da farsa mantém a tendência para a filha da putice. O primeiro golo do Estrela, marcado de calcanhar por Otamendi, foi contabilizado para o Gyokeres da Amadora que rematou a 30 metros da baliza. Já o primeiro golo de Pavlidis foi atribuído a um ovni que passava por ali. O fruteiro do Estrela, que botou faladura na flash interview, precisa de uma consulta urgente com o oftalmologista do João Pinheiro. Inchado como um dióspiro maduro, disse que o golo de Otamendi na baliza certa foi marcado por um frame. Outro moço, com ares de Anselmi Amorim, foi à conferência de imprensa garantir que o «Benfica chegou à vantagem com dois golos caídos do céu». Os dois golos do Estrela, naturalmente, foram fruto da argucia e da estratégia desses mestres garimpeiros. Para o Pinheiro do apito, não fora o VAR estar atento, nem houve Otamendi nem frame. Contas feitas aos 3 golos do Benfica, um foi obtido pelo frame, outro obra de Dramé e o que atribuíram a Pavlidis tenho muitas dúvidas que não fosse fruto de um grande remate do sueco da potência. Não se compreende, por isso, que a sporttv tenha atribuído ao avançado flop do Benfica o prémio de melhor Gyokeres em campo! 

Manu Silva, calmeirão com 190 cm, estreou-se como titular (tinha 9 mts no Casa Pia-Benfica) no meio campo do Benfica. Gosta de fazer correr a bola e nota-se que percebe na perfeição o que se passa à sua volta. Fez o passe para o golo atribuído a Pavlidis e já ficou a saber como gostam de marrar no vermelho os fruteiros do apito. Em 16 jogos no Vitória de Guimarães viu apenas 2 cartões amarelos. Num jogo pelo Benfica (com duas faltas) já tem metade no currículo. Dando razão aos cientistas da especialidade e aos verdadeiros exigentes eu acho que o Benfica devia ver-se livre de Pavlidis, e do Trubin, já agora, antes do mercado de inverno terminar. O Estrela tem um guarda-redes muito melhor - vale uma aposta como preenche todas as medidas dos exigentes? - que até defende penaltis e remates para golo com a cabeça. E o Dramé, com a sua subtil codícia goleadora, marca tanto como o grego e não faz passes (mal) atrasados para golo.   

Nota: o pasquim da fruta, onojo🤮, e o rascord das petas🤮da potência do Lumiar, para dar razão ao João Pinheiro e ao fruteiro Luís Silva, conseguiram publicar um frame de Gudzulic obtido 2 segundos após o Baía da Reboleira defender a bola dentro da baliza!