terça-feira, 23 de abril de 2024

Muitos anos passarão até o Benfica voltar a ter alguém tão bom!

Desde a regra dos 3 pontos por vitória, implantada em 1995, o Benfica - vencedor de 8 campeonatos desde então - somou 65 e 76 pontos na década de 2000, somou 74, 85, 88, 82, 87 na década 2010, carimbando 87 (com Schmidt) na década 2020. Quando faltam 4 jogos, pode chegar, na melhor das hipóteses, aos 85 pontos. Leram bem, 8 campeonatos em 29 anos, 1 (para já) em 2 anos de Roger Schmidt!

E ainda querem escorraçar o treinador! Em toda a minha vida, este grau de masoquismo patológico, só o tinha observado nos sapos! O foculporto, por exemplo, nos últimos 11 anos amealhou 3 campeonatos e a potência do Lumiar (este, apesar do foguetório, ainda está por ganhar) venceu apenas 1 nos últimos 21 anos! Segundo os verdadeiros exigentes, sapos e clube da fruta é que estão estão bem. 

De todas as armas de destruição massiva a mais eficaz é a palavra maliciosa. Faz mais mal uma pena afiada que 1 milhão de espingardas apontadas. As garrafas arremessadas tendo como alvo o treinador do Benfica estão ao nível das publicações e das declarações públicas dos que a cada vitória do Benfica - e já nem falo dos maus resultados onde a punição mínima exigida é o despedimento - aparecem como detentores da verdade absoluta arrasando todas as decisões do treinador. Se o Benfica está hoje a ferro e fogo é muito por culpa da falta de tento na língua dos mediáticos exigentes. Nunca deixarei de os lembrar. Afianço-vos (eu sei que alguns de vocês sabem bem que eu bem sei quem vocês são) que não será a falta de coragem para pegar nas garrafas no meio da maralha a ilibar-vos de responsabilidades. 

Di Maria está a fazer uma das melhores épocas de sempre - em Faro foi o melhor jogador em campo apesar da excelente performance de Arthur Cabral - por mérito próprio, obviamente, mas por ter encontrado um treinador que se caga muito para as opiniões dos especialistas. Que razões, pergunto-me em vão, podem aventar as centenas que foram vitoriar Di Maria no início da temporada que agora mais não fazem que patrocinar o chavascal mediático à volta dele? Que razões podem levar toda essa gente que passou grande parte da época a chamar Picanha a Arthur Cabral, humilhando-o a cada publicação, para agora zurzirem o treinador a cada vez que este não o mete no 11 inicial? Não queriam, em janeiro, levar de borla o avançado ao aeroporto? E um pinguinho de vergonha na puta da cara?

Enquanto os exigentes põem o Benfica a ferro e fogo, o futuro treinador do Barcelona a orientar o terceiro da liga, a 11 pontos do Benfica, tem uma vida tão tranquila que chega a parecer anedótico que não se queixe da falta de atenção mediática! Nos sapos, enquanto os verdadeiros exigentes põem o Benfica a ferro e fogo, Rúben Amorim (ai Jesus dos verdadeiros) treinador do Liverpool e, em Part Time, da potência do Lumiar, deslocou-se a Inglaterra (segundo a MDCSDQT) para negociar um terceiro contrato com o West Ham tendo em vista os momentos de ócio que lhe estão a dar cabo da marmita. Com o campeonato na fase mais importante da época (supostamente ainda faltam ganhar os pontos para que, matematicamente, Nuno Almeida, Hugo Miguel, Luis Godinho, Fabio Verdíssimo, se sintam legitimamente campeões) e antes da visita ao clube da fruta, não me digam que os dois dias de férias concedidos aos jogadores não foram uma jogada (a milionésima da época) de génio do treinador do Liverpool, dos sapos em Part Time, e também do West Ham!
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Recordar o que disseram de Roger Schmidt por este optar por jantar com a família em vez de ver em directo o foculporto e a potência!

Frutos da exigência: Sportinguização acelerada e chavascal mediático!

O remate fulminante disparado de ângulo impossível entra na baliza de Trubin como um bólide! Não sei se o Benfica voltará a sofrer um golo desse jeito. Tenho grandes duvidas que Mohamed Belloumi volte a marcar um golo como aquele na carreira. O golo do Farense é o retrato do que de mau tem acontecido ao Benfica nesta época. Nem assim o Benfica estremeceu. A vitória justa e a exibição consistente e segura que se seguiu indiciava um final de jogo feliz para todos menos para o Farense algo atrapalhado na tabela classificativa.

Qual quê! Uma turba de indivíduos desclassificados conseguiu transformar um belo jogo de futebol num tsunami imparável de imbecilidades corporativistas. A começar pela MDCSDQT. A contestação de meia dúzia (no universo benfiquista nem sequer chegam a isso) de indivíduos de má índole, agindo concertadamente para armarem distúrbios qualquer que fosse o resultado - com a boa exibição e a vitória folgada do Benfica ainda a tornaram mais estupida - deveria merecer da Merda De Comunicação Social Desportiva Que Temos pouco mais que uma nota de rodapé. Em vez disso, cavalgando a onda, transformaram a altercação num cenário dantesco, enchendo os pasquins de hoje com um tsunami de proporções bíblicas! Quem olhar para as capas dos desportivos de hoje fica com a impressão que ao pé do banzé daquela meia dúzia de lerdos os acontecimentos de Alcochete foram uma brincadeira de meninos! Aí estão os primeiros frutos da exigência dos exigentes: Sportinguização acelerada e um chavascal mediático de proporções gigantescas!

Com 73 pontos conquistados e 4 jogos e 12 pontos em disputa - máximo de 85 possíveis - que mais exige esta gente? O pleno na competição? Que o Benfica impeça a potência de acumular vitórias nos seus jogos? Dividir os pontos com Sporting e foculporto é assim tão mau na história do Benfica? Vejamos: O Inédito Tetra em 120 anos do Benfica, conquistado com 82 pontos, começou a ser forjado com 74 pontos, primeiro campeonato ganho da serie de quatro. Esse titulo foi conquistado na época a seguir ao golo do fedelho Kelvin que virou o destino do campeonato. O Benfica acabara de perder tudo o que estivera perto de ganhar. Campeonato na ultima jornada, final da Liga Europa, final da Taça de Portugal e a final da taça da liga. Vieira resistiu ao despedimento do treinador que os exigentes exigiam - se bem se recordam, na final da Taça onde o Benfica foi miseravelmente roubado por Jorge Sousa, os exigentes acabaram a tarde a escarrar no treinador - sendo recompensado com quatro campeonatos de enfiada. No intermédio, 85 e 88 pontos chegaram para fazer história mas não impediram os exigentes de enxovalharem Rui Vitória até o escorraçarem do Benfica. O que está em causa nem são os 85 (menos 2 que na época passada) pontos que o Benfica ainda pode fazer até ao final da época. A diferença é que os sapos a época passada não passaram dos 74 pontos no final do campeonato e agora já conquistaram 80. Dá para perceber ou é preciso um desenho? 

E com o Benfica transformado num circo mediático, estão de parabéns os inteligentes que foram até Faro reforçar as figuras tristes que fizeram na Luz, na primeira volta, mas não menos merecem o meu aplauso os verdadeiros exigentes que desde esse dia, que envergonha a história gloriosa do Benfica, tudo fizeram para o SLB chegar a este ponto de sportinguização acelerada! Todos, MDCSDQT, mentecaptos do Farense-Benfica e verdadeiros exigentes, em nada desmerecem os valentes que invadiram o relvado no Chaves-Estoril. 

Assim que acabou o Farense-Benfica mudei de canal imediatamente. Avisado por um amigo, horrorizado com os acontecimentos de Faro, venci o asco e sintonizei a CMTV. Estava a falar José Calado. Agoniado não aguentei dois minutos! Meu Deus! Que comentários mais execráveis! Está em velocidade acelerada a sportinguisação do Benfica. Para que não restem dúvidas, estou 100% com Roger Schmidt quando pede que, contra o SC Braga, só vão à Luz os adeptos que querem apoiar os jogadores! Gente como aquela não faz falta ao futebol. Comentários ressabiados a cheirar a encomenda, como os do Calado, fazem tanta falta ao Benfica como uma viola num enterro. 

Presidente Rui Costa: não sei se é hora de falar. Sei que nenhum treinador do Benfica merece ser receptáculo (como Roger Schmidt tem sido desde que se atreveu a ganhar o anterior campeonato) de todo este chavascal mediático. Também não sei se é possível apresentar a demissão em bloco provocando imediatamente eleições antecipadas. A ser possível é o que eu faria sem pensar mais um segundo. Pelo Benfica, eu obrigava-os a sair da toca sem mais demoras. Concorra com eles e vença-os de goleada. Tem o meu apoio garantido.

segunda-feira, 22 de abril de 2024

Cavaleiros (montadores) do Apocalipse!

Podem romancear o futebol da maneira que quiserem, podem dar as voltas que entenderem que no final, e na esmagadora dos casos, as arbitragens continuarão a decidir a maior parte dos campeonatos. Quem não acreditar reveja o Real Madrid - Barcelona de ontem, miseravelmente decidido pelos árbitros, e compare-o com o que se passou em Espanha na época transata. Este ano foi decidido que seria pró potência/foculporto, mas tão logo o foculporto foi posto de parte  - assim que o Billas entrou na corrida eleitoral com boas perspectivas de dar enviar para Vigo o fugitivo de...Vigo - percebeu-se imediatamente que o andor foi exclusivamente açambarcando pelos sapos. E se para a próxima época for decidido que o foculporto voltará às boas graças dos árbitros, bem podem os exigentes contratar o Guardiola ou o Ancelotti (nunca o catenaccio foi tão apreciado como agora!), provocarem eleições antecipadas acelerando a varridela (não se esqueçam da águia vitória que tem uma prima sapa que nasceu num chavascal de Al Cacete) exigida pelos puros, antes de recontratar (coitados do City, Real Madrid, Bayern, Liverpool do Ruben e do Barcelona do Ceicao) os génios Grimaldo e Gonçalo Ramos.

50 milhões assegurados com a participação Mundial de Clubes FIFA de 2025, Supertaça que nunca conta para merda nenhuma quando é o Benfica a vencê-la mas que serve na perfeição sempre para engordar o número de títulos conquistados da potência e do clube da fruta, segundo lugar (para já) quase matematicamente assegurado o que - cenários catastróficos dos verdadeiros exigentes à parte - na questão das contas (aquilo com que se compram os melões) vale exactamente o mesmo que ser campeão nacional. Nas modalidades de pavilhão, onde também nunca nos falham os catastrofistas da ordem, já foram conquistados 15 títulos a que se juntam os de campeão em atletismo, masculinos e femininos, natação em femininos e masculinos, mais o rugby em femininos. Vimos ontem - mesmo com uma exibição execrável das árbitras - o apuramento da equipa feminina (também está na final da taça da liga e segue na liderança isolada do campeonato) para a final da Taça de Portugal, e a equipa feminina de basquetebol a apurar-se também para a final do campeonato. No voleibol, o Benfica começou na frente, depois de vencer a potência no primeiro jogo dos play-off. Caputa de descalabro, não é?

Em Faro, tudo o que eu peço é que não sejam Gustavo Correia e André Narciso a oferecerem a possibilidade ao Novo Banco de concluir mais um perdão bancário na próxima jornada, najantas. E como não quero dar mais um balão de oxigénio à "meia dúzia" de fulanos desejosos (é que já nem conseguem disfarçar) que o Benfica perca mais três pontos para mais uns minutos de fama, desejo apenas que o Benfica concretize em golos aí uma décima parte das oportunidades que desperdiçou no jogo (de todas as vergonhas) da primeira volta.

Falando de indecência, a liga da farsa teve em Chaves um dos seus momentos mais rascas. A invasão de campo dos infratores provocou a perda de pontos dos lesados. Nuno Almeida e Vasco Santos (árbitro do Estoril Gate) dois vómitos arbitrais fora de prazo entenderam mostrar dois cartões vermelhos aos jogadores do Estoril por se defenderem dos grunhos! A equipa da linha, que se encontrava a vencer aos 93 minutos (faltavam jogar mais 2 concedidos pelo árbitro), viu-se espoliada de dois pontos (guarda-redes e defesa central expulsos já com as substituições esgotadas) numa adulteração da verdade desportiva inaceitável. Quanto ao Estoril Praia, duas posturas. Quando o Coimbra da Mota foi invadido pelos superdragões, foi conivente (certamente que os 784 mil euros recebidos da fruta SAD ao intervalo foi um mero acaso) com os interesses do clube da fruta. Em Chaves sentiu-se violado pretendendo muito justamente impugnar o resultado.

sábado, 20 de abril de 2024

Catedráticos da exigência!

Nunca o Benfica dependeu tanto como agora da exigência dos exigentes que os impele a jamais - sob nenhum pretexto - se mostrarem satisfeitos com nada. Se tudo corre às mil maravilhas, no que aos resultados diz respeito, as exibições nunca estão de acordo com o plantel que no início da época é sempre desiquilibrado, composto por flops e pernas-de-pau, negociatas dos empresários (que metem o entulho no Benfica e os craques no Novo Banco e no clube da fruta) e do Presidente em exercício. Os novos são demasiado novos ou trapos e 'não é com Taliscas que vamos lá'. Os putos do Seixal estão verdes e sem estaleca para as exigências dos exigentes mas ai do 'banana' que os venda (menos de 100M€ é um acto de má gestão desportiva) ou os ponha a rodar para ganharem...estaleca. 

A meio da época, quando os treinadores já não cumprem a exigência dos exigentes - a de não deixar os adversários ultrapassarem a linha do meio campo é a que menos facilitam - o plantel já é o melhor plantel da liga, composto por grandes jogadores, que se mais não dão é por culpa do Presidente e dos incompetentes treinadores. É a altura em que os putos a rodar são todos melhores que os da equipa principal e para fazer a merda que fazem os titulares há sempre 'um puto no Seixal'. Nesta fase, de exigir a cabeça do treinador, os "Picanhas" já foram de enxovalhados a fervorosamente aplaudidos e há muito que os 'Schmidts' passaram a ser os alvos preferidos. Uns, no passado, era porque andavam metidos com o Abel Xavier, outros, no presente, é porque se metem na cama ora com Morato ora com o Di Maria. Há algo que nunca falha. Os melhores jogadores são sempre os que ficam no banco de suplentes e quando entram em campo fazem sempre mais em 5 mts que o titular nos restantes 85. Os que ficam a aquecer na linha lateral são tratados como flores de estufa, que o treinador (sempre uma besta) não respeita, e os não convocados já estão a um pequeno passo de se tornarem indispensáveis.

Golos e vitórias construídas apenas na segunda parte são uma vergonha para os exigentes, culpa dos treinadores que não entram a matar para chegar ao intervalo com os 3 pontos na algibeira. 5-0 na primeira parte originam um chorrilho de impropérios e nos segundos 45 minutos só lhes apetece dormir. Acordam para assobiar os jogadores por não chutarem desesperadamente a bola para a frente. Treinador que não pinche ridiculamente e avesso à gritaria, que ninguém ouve, para dentro do relvado, não cumpre a exigência dos exigentes. Se pinchar e gritar desalmadamente é um energúmeno que não cumpre a exigência que os exigentes exigem aos treinadores do Benfica. 

Ser os primeiros a endereçar os parabéns ao adversário (ainda os jogos não terminaram ou os campeonatos vão a meio) é uma exigência que os exigentes não prescindem. Justificar maus resultados com penaltis por assinalar que até os especialistas do rascord, o cada vez mais execrável Duarte Gomes, ou os 'apitos dourados' do pasquim da fruta, onojo, unanimemente reconhecem, não serve a exigência dos verdadeiros exigentes. "Joguem mas é à bola" é a palavra de ordem dos exigentes enquanto cospem no treinador e perseguem os "Picanhas" no parque de estacionamento do estádio. Nas redes sociais e nos programas ditos desportivos os exigentes do teclado e da palavra dão a necessária cobertura - 'perante exibições destas não se pode falar dos erros arbitrais' - aos soldados exigentes no terreno. Os exigentes mediáticos jamais aceitam qualquer falha do Benfica mas estão sempre prontos a perdoar todos os maus momentos dos adversários. 10-0 a favor do seu clube incomodam 10 vezes mais os exigentes que os auto-declarados inimigos do Benfica. 

"Isto não é o meu Benfica" enche-lhes de soberba as publicações e o umbigo! Sabem tudo de táticas, estratégias, basculação, ataque à profundidade, horário certo (uma vergonha aos 90+4) para os golos do Benfica, substituições atempadas (menos de 5 é um apocalipse) e o 11 inicial que nunca perde. Tiram de letra a construção de planteis, compras e vendas de jogadores, lesões traumáticas, musculares e/ou outras, o corte da relva é ciência que dominam e nem o voo da 'vitória' (aterrar no relvado arremeda desgraça pela certa) lhes escapa. 

No Seixal tudo está mal. Uma varridela de cima abaixo, na SAD, nos órgãos sociais (sempre repletos de lagartos) e no plantel, resolvia semana sim, semana sim, todos os problemas que a exigência dos verdadeiros exigentes há muito identificou. Conhecem de cor e salteado as entranhas do Benfica e só precisam que o Presidente os chamem para nunca mais se perderem jogos, troféus, títulos, campeonatos. Catedráticos em exigência falta-lhes afinar os cânticos, "o Benfica é nosso", dos petardeiros para se sentarem no Olimpo.

Como detectar um verdadeiro exigente. Bate pívias à pala dos treinadores dos sapos e clube da fruta e todas as épocas trocaria de bom grado toda a linha avançada do SL Benfica pelo melhor marcador dos sapos e do clube da fruta. Mede o (in)sucesso dos pontas de lança do Benfica pelos golos falhados em frente à baliza, mesmo que vençam (Seferovic) o prémio de melhor marcador do campeonato sem um único penalti no bornal. Se Taremi era um deus, Gyokeres é o Zeús dos exigentes. As criticas ferozes que fazem ao Benfica são um mero copy&paste do que sai da bocarra do fruteiro Rodolfo Reis, do Otávio bêbado como um carro e do prf. dr Jorge Amaral.

sexta-feira, 19 de abril de 2024

EPluribusUnum

Estádio da Luz 26 Novembro 1969. Benfica-Celtic, Taça dos Campeões: 3-0 em Glasgow, 3-0 em Lisboa. Na cabina do árbitro, o holandês Laurens Van Ravens pergunta cara ou coroa ao visitante McNeill. "Cara”. Sai cara a McNeill! Ainda o capitão do Celtic está a festejar quando Van Ravens lhe pergunta novamente cara ou coroa. “Agora foi para decidir se eras tu ou ele (Coluna) quem primeiro escolhia cara ou coroa. Como ganhaste podes voltar a escolher: cara ou coroa?” McNeill mantém cara. Sai cara novamente, o Celtic vai à final da Taça dos Campeões e o Benfica, em meia dúzia de segundos, perde duas vezes seguidas outra presença na final dos campeões só porque McNeill não escolheu coroa. Otto Glória era o treinador que não percebia nada daquilo e o campeão nacional foi a potência do Lumiar com mais 8 pontos que o Benfica! Com as vitórias a valerem 3 pontos e 1 os empates seriam 13 (em 26 jogos) a separar as duas equipas. 

Eusébio tinha 28 anos, Simões 26, Toni 23, Artur Jorge 24, Nené, Vitor Martins e Humberto Coelho 20, José Torres 31, José Augusto 33, Mário Coluna 34...Não sei se lhe chamavam banana ou outro achincalho publico mas sei que o Presidente, Borges Coutinho, ainda aguentou 6 anos no cargo antes de deixar o Benfica campeão, eliminado pelo Dynamo Dresden na primeira eliminatória da Taça dos Campeões e pelos sapos (0-3) nos 'oitavos' da Taça de Portugal. No desempate por grandes penalidades o saldo do Benfica (a última vez foi frente ao Estoril nas 'meias' da taça da liga) é francamente desolador. É feita disto a história do Benfica. De glória, de grandes conquistas, de muitas alegrias mas também de enormes desilusões, derrotas dolorosas - até de moeda ao ar - infelicidades, tristezas...

Finais perdidas nos penaltis - como a da Liga Europa, do Felix Brych e da batota do Beto - ou a da Taça dos Campeões onde uma grande penalidade falhada por Veloso, após prolongamento, deu o titulo ao PSV, em nada diminuem o prestigio do Benfica! Golos sofridos aos 90+3 minutos, como frente ao Chelsea na final da Liga Europa, aquele remate de Lozano no estádio da Luz (1-1) que proporcionou ao Anderlecht a conquista da Taça UEFA ou insucessos como os do Eusébio, numa oportunidade que nunca falhava, mesmo em cima do apito final que levou a final de Wembley para o prolongamento (4-1 para o Manchester) até à Taça perdida frente ao Inter, em Itália, onde um golo de Jair, aos 42 minutos, decidiu (0-1) um jogo onde o Benfica jogou com apenas 10 jogadores desde os 57 mts, por lesão do guarda-redes Costa Pereira, por na altura não haver substituições, fazem parte da história do Benfica! 8 são as finais europeias perdidas. Este é o Benfica que eu conheço. Das grandes vitórias e das finais perdidas. Este é o Benfica que eu amo. Não conheço outro Benfica.

E muito menos o pertencente a uma pequena, cada vez mais encorpada e ensurdecedora, elite de cientistas que ganha sempre que o Benfica ganha mas nunca deixa de ganhar sempre que o Benfica perde! Uma casta privilegiada que conhece os segredos (que ninguém do Benfica aproveita) das vitórias. Estivesse nas suas mãos os destinos do Benfica, mudava aos 5 e acabava aos 10, que é como quem diz menos de 15 é uma derrota! Não há vergonha na cara. O Benfica, tal como o mundo, está transformado numa coisa estranha. Não há espaço para a tolerância e o bom senso desapareceu no meio do rebuliço. Se uns gritam: matem-nos, os outros berram: esfolem-nos. 

Pelo que leio e ouço, Pinto da fruta está mais triste com a eliminação do Benfica que os verdadeiros intolerantes. Pelo que leio e vou ouvindo, a Europa do pontapé na chincha está repleta de treinadores incompetentes e de presidentes bananas. Desde o Barcelona ao Manchester City, do Inter ao Liverpool, treinadores como Jürgen Klopp e Pepe Guardiola e os respectivos presidentes não pescam um caracol de futebol. E como dos restantes apenas dois vencerão a Champions League e a Liga Europa...Quem não ganha é insultado e a alegria de uns tantos consegue ser indisfarçável. Eu avisei ao primeiro empate, recordam ufanos com os umbigos a rebentar de soberba! 

Recuso-me a fazer parte da manada ululante que usa os fóruns à disposição para comentários perniciosos que vão da humilhação permanente ao escárnio onde o insulto ressabiado e gratuito tem lugar garantido. Há de tudo, desde os pensadores que sempre souberam que o homem não percebia nada disto desde que meteu os pés no aeroporto até aos tudólogos e achologistas das redes sociais que topam a incompetência dos treinadores do Benfica logo ao primeiro empate. Pior que não fazer as substituições que todos exigem são as mãos nos bolsos e aquela mania de não dar pinotes no banco de suplentes de Roger Schmidt que lhes dão cabo da marmita. Quem ama o futebol ama Benfica o quê? Vejo tudo menos amor. Vejo muita raiva mas sobretudo ódio, sim ódio, e uma inacreditável intolerância.

quinta-feira, 18 de abril de 2024

Penaltis desbloqueadores de resultados e os 'falseadores' da história!

No regresso às grandes penalidades VARejadas, aos mergulhos do fedelho Ceição e aos golos de penalti de Taremi, o clube da fruta garantiu que o Novo Banco não terá mais um perdão nem a vida facilitada no Jamor. Haverá Taça até ao fim e fica já garantido que a Supertaça da próxima época, ao contrario desta, terá uma importância acrescida recuperando o estatuto de titulo, entretanto perdido. 

18 cantos contra um, 68% de posse de bola, enxurrada de futebol de ataque, 33 remates contra 8 e inúmeras oportunidades desperdiçadas não chegaram para o rolo compressor do Manchester City vencer o cinismo do catenaccio do Real Madrid. Um empate demasiado penalizador para os ingleses levou a decisão para a marca das grandes penalidades onde o Real Madrid (4-3) foi mais competente. Ganhou o Real perdeu (na minha opinião) o futebol. Choram os 'blues' riem os 'blancos'. Ancelotti e o seu horripilante catenaccio regressam a Madrid cobertos de glória. Guardiola e o seu comprometimento com o bom futebol ficará para sempre na história.

Guardiola e os milhões do City (em 2023 tocou a Ancelotti e aos galácticos do Real Madrid) não passaram dos quartos-de-final da Champions Legue. Eu relembro como Roger Schmidt e o SL Benfica, por saírem da Champions na mesma fase da competição na época passada, foram trucidados pelos verdadeiros verdadeiros, cientistas das substituições e do timing, especialistas da especialidade e ilustres paineleiros. Logo, em Marselha, o que eu espero é que, ao contrário da época passada, quando a dupla Michael Oliver/Carlos del Cerro Grande empurrou o Benfica borda fora frente ao Inter, o alemão Felix Zwayer que em 2016 (Leverkusen-Borussia Dortmund) protagonizou com Roger Schmidt um episódio caricato na liga alemã, não se venha a comportar como o execrável Felix...Brych na final da Liga Europa. Foi aí que Brych, a batota de Beto e os penaltis sonegados ao Benfica, adulteraram drasticamente a história do Benfica na prova.

Nas ultimas 6 edições, abolha, conotada com o Benfica pelos adversários, fez duas capas pintadas de vermelho. Uma para deitar gasolina na fogueira de Kökçü e outra para marrar com o treinador quando não havia mais nada (só o Benfica jogou), verde ou azul, para mostrar! Hoje colou-se ao pasquim da fruta deixando ao rascord do Bernardete a missão de não ignorar que o Benfica é a única equipa portuguesa na UEFA a fazer pela vida, tentando ganhar pontos para o futebol português continuar no mapa da Champions League. 

quarta-feira, 17 de abril de 2024

Driblar a pasmaceira!

Muito bem Luíz Júnior guarda-redes do Famalicão. Nada me dá mais prazer do que começar uma crónica futeboleira com a excelência de um jogador! Sofreu um golo, é verdade, mas há que dizer que o remate do Pote - forte e colocado na gaveta, como dizem os especialistas da gíria - levava o selo da ordem. Fez-me lembrar os  calendários que antes de ser já o eram. No espaço de poucos dias o Novo Banco defronta as 'sobras', Famalicão e V. Guimarães, do foculporto, emparedados que foram entre os antigos comparsas e com menos tempo de descanso! São os acasos do destino que como já se vira nos cartões amarelos (8 seguidos sem castigo) de Palhinha e ontem se viu com Mihaj. O jogador do Famalicão foi impedido de ir a jogo porque nem a FPF nem a liga da farsa souberam sequer responder à questão - dúvidas quanto à interpretação do momento em que teria de cumprir o jogo de castigo, se no imediato, no jogo em atraso, ou apenas na próxima jornada - dos famalicenses sobre quando teria de cumprir castigo pelo 5.º amarelo na Liga. Não é Palhinha quem quer, ó Mihaj!

E pronto. Um grande golo de Pote - quase tão grande como a propositada (para enganar os tubaralhos que o seguem) abstinência do melhor Gyokeres da liga - e duas expulsões perdoadas aos sapos depois, eis a confirmação que o campeão desta época foi decidido muito antes de ter começado o campeonato. Quanto ao treinador vencedor bateu tudo certo com é hábito. Estratégia de jogo, táctica, 11 inicial, substituições, timing, conferências de imprensa, antes e depois do jogo, tudo o que o próximo treinador do Liverpool tira de letra. 

Está tudo tão monótono que me faz espécie as eleições do clube da fruta quase passarem ao lado da MDCSDQT. É verdade que a equipa do segundo melhor driblador do mundo (mais um título para o museu da fruta) não tem ajudado a grandes lambidelas mas, que raio! Uma declaração como esta - "obviamente queria que o Benfica ganhasse a Liga Europa" - saída da bocarra do fugitivo de Vigo, não fosse a vontade que já ninguém disfarça de o ver pelas costas, teria de virar primeira página! Ou o velho morcão está tão desesperado que já nem sabe o que a casa gasta ou então está definitivamente xexé. Palpita-me que, tal como o intestino, estão todas ligadas ao cérebro.

O fruta canal (e boa parte da MDCSDQT que alinhou na narrativa) deu conta que o fedelho Ceição é o segundo melhor driblador do mundo. Num universo alargado - não houve circo que não fosse analisado - Chico Ceição, «o único de uma equipa portuguesa a integrar a lista», teve de ultrapassar não só os grandes malabaristas dos últimos 11 meses, como as melhores focas do mundo! Escapou-lhe Jérémy Doku, do Manchester City, primeiro classificado, mas só por causa dos lampiões que querem pôr a região norte fora do mapa do sucesso desportivo. Com um júri à maneira da fruta, o primeiro lugar do Chico, era trigo limpo, farinha Amparo. No mundo real (VER AQUI) na lista do CIES, Observatório do Futebol, entre defesas, médios, extremos e avançados, Rafael Leão é o único português presente!