Chupa-chupa melado em dia de Reis antecipado.

Das actuações, espalhadas pelo mundo fora, dos jogadores internacionais a actuar em Portugal, o meu destaque vai para os dois jogos, absolutamente fantásticos, de Gyokeres - zero golos marcados mas exibições de encher o olho ao mais pintado - e para as defesas do outro mundo de Trubin, guarda-redes do Benfica que manteve a Ucrânia (vitima de um roubo monstruoso frente à Itália) com hipóteses de ainda se qualificar para o Europeu, que passaram, como é natural, ao lado das parangonas. Bem pode Trubin defender este mundo e a cabeça do outro que nunca na vida - pelo menos enquanto não sair do Benfica vendido ao desbarato - será pela MDCSDQT agraciado com o prémio de melhor Diogo Costa em campo. Gyokeres - 8 jogos, 3 golos, 551 minutos em campo pela Suécia - verá o Europeu ao lado do Pote, assistindo de longe às proezas de João Neves e Comp. Musa, pelo seu lado, lá estará, inserido nos convocados da Croácia. 

Otamendi - muito mal (a cair aos bocados) fisicamente e numa forma lastimável no dérbi, segundo o especialista da especialidade Otávio Ribeiro, que, no rascord, dedicou ao argentino campeão do mundo a sua crónica semanal - apontou o golo da vitória da Argentina frente ao Brasil, em pleno Maracanã, tornando-se o maior protagonista de uma equipa onde Di Maria entrou para jogar o ultimo quarto de hora e Pepê - avançado brasileiro que, no foculporto, joga como defesa lateral, à direita e à esquerda, e, ainda faz uma perninha como trinco ou a central - não levantou a ceira do banco dos derrotados. A este propósito, da gestão genial do boi do Jamor, alguém ouviu os especialistas da especialidade incomodados, demonstrando a azia rancorosa que a polivalência de Aursnes no Benfica lhes provoca?

«Nos jogos fora do foculporto, se não fosse a claque (e os árbitros, digo eu) estávamos sempre a jogar sozinhos». Quem o diz é o fugitivo de Vigo, que assim, de forma natural, reconhece o raquitismo bacoco da irmandade da fruta, reduzida a Contumil, à Ribeira do Porto e ao colinho da sempre solícita Merda De Comunicação Social Desportiva Que Temos. Pinto da fruta já considera o Maqueiro um rival - longe vão as piadolas do 'não conheço e nunca me foi apresentado' - e, outra das frases que importa registar, que na assembleia geral não houve feridos e nenhum sócio foi parar ao hospital. O habitual. Não havendo mortos nem feridos (facadas, bolas de golfe, pedradas e soqueiras, há décadas que fazem parte do cardápio) não há espiga. Dentro da área do foculporto, por exemplo, mesmo que um adversário vá parar ao hospital (como já aconteceu), também não há árbitro que não veja tudo escuro como breu.

Eu não vi, era o que me faltava gastar cera com tão fraco defunto, mas dos resumos on-line que encontro por aí, leio - algo que deve ter deixado o (diz que é) jornalista a esvair-se na cueca - que o melhor cliente do Calor da Noite deu uma bicada ao Benfica mas não tão grande como o bico que António Reis da SIC foculporto - que cobre toda a vida intima, por assim dizer, do clube da fruta - aceitou fazer-lhe no pomar da fruta para quem o quis ver. E pelo que me dizem, se fosse o Francisco dos traques a conduzir a blowjobada, o guião - pelas constantes ajudas ao blowjobado - não teria sido melhor engendrado. Resumindo, apesar dos benfiquistas infiltrados e dos desalinhados das redes sociais, está tudo bem no reino da frutaria. O que conta são os troféus que resplandecem, no museu da fruta, ao lado das seringas da W52-foculporto. Como nota positiva, não vi em lado nenhum o fugitivo de Vigo empunhando a bandeira da censura - «não se incomodem por um senhor qualquer dizer que não há forma mais bonita de ganhar» - contra quem assistiu na TV ao seu patético definhar.

Foi bonito e recomenda-se. Pela curiosidade de conhecer o rosto do moço da SIC encarregue do blowjob ao velho fruteiro, puxei o filme até ao minuto final. Sem um esgar de nojo vi-o 'dar um bacalhau' a Pinto da fruta que usou a mesma mão com que passou a blowjobada a limpar o ranho do nariz. Bem pode o face-rat (Billas-Boas) estrebuchar que não mete a mão ao prato enquanto o fugitivo de Vigo não quinar. A menos que peça ajuda ao macaco. Segundo o velho peidoso, e não sou eu que o digo, sem as ajudas da guarda-pretoriana do clube da fruta, nunca o face-rat ganharia o que ganhou no foculporto. É que, fora do seu manto protector, só coleccionou despedimentos.