Prostitutos da palavra...

Não sendo diferente de todas as outras televisões, onde impera o estilo picareta dos narradores e comentadores das lides futeboleiras, a TBI Palermo escolheu para o Liverpool-Benfica uma dupla de gralhas de tirar do sério o mais sensato! Picaretas à parte a qualidade intelectual dos dois mentecaptos que "fizeram" o jogo foi absolutamente execrável. Em directo, é sem som que assisto aos jogos Benfica, qualquer que seja a estação que os transmita. Refeito das emoções, revi o jogo transmitido pela TV do benfiquista José Eduardo Moniz, podendo constatar o que muitos amigos me tinham transmitido. Que asco aquelas duas personagens me meteram, meu Deus! Os gritinhos de prazer indisfarçável a cada vez que os ingleses se aproximavam da baliza de Ody, os elogios constantes por cada acção do Liverpool - um passe para o lado ou para trás foi sempre motivo de grande exaltação 'patriótica' do especialista Vilar -, os blowjobs continuados que a avantesma fez aos jogadores ingleses, as criticas incessantes a todos os jogadores do Benfica e o desalento a cada remate que não deu em golo para os da casa, foram muito para lá do que eu pensei imaginável! Perderam por completo a vergonha na cara! Nunca na minha vida assisti, fruta canal e lagartos tv à parte, a tamanha demonstração de anti-benfiquismo primário. 

Em noventa minutos não descortinaram uma jogada positiva ou um lance não suscetível de criticas dos jogadores do Benfica, mas o que ficou ainda mais patente foi o desalento dos dois asnos pelas decisões do VAR favoráveis ao Clube português! Habituados ao Hugo Miguel e ao Vasco Santos não lhes entrava na cornadura a pouca demora (apenas uns segundos) para a decisão dos árbitros, bem como a ausência da busca incessante pelo frame certo capaz de anular os golos de Gonçalo Ramos e Darwin! A recuperação do Benfica, depois de estar a perder 3-1, deixou-os em estado caótico! Do passeio do grande Liverpool passaram à desvalorização do feito enorme do SLB como única consequência do abrandamento (já tinham entrado entretanto todos os craques que eles suspiravam ver em campo para trucidar o Benfica) dos da casa. Nunca pela qualidade, que continuou abaixo de cão, de Darwin, Ramos, Weigl & Comp. Um nojo.

Os golos do Benfica suscitaram-lhes toda a espécie de incertezas, hesitações e ambiguidades. No golo de konaté, viram logo à primeira que não havia motivo para alarme. Odisseas chamou atenção do árbitro que a bola, saída do canto, talvez ultrapassasse a linha final. Assim que mostraram a repetição viram de imediato que a jogada (bastante duvidosa) fora completamente legal. Um tinha no bolso o GPS que lhe garantia a legalidade do lance. O outro estava em cima da bandeirola de canto para a aferir da justiça da decisão dos árbitros.

Quando Tsimikas, lateral esquerdo do Liverpool, deixou, com uma finta, Gilberto batido, o especialista Vilar não conseguiu evitar três orgasmos contínuos. Explicou a avantesma que aquela era a prova das toneladas de trampa que até então debitara. A segunda opção do Liverpool tinha humilhado a primeira opção do Benfica. Já quando Yaremchuk, terceira opção do Benfica, deixou Alisson Becker, primeiríssima opção do Liverpool, estatelado no relvado antes de o rodear para a meter toda lá dentro, da fossa do especialista Vilar só se ouviu uma espécie de grunhido! A framboesa em cima do bolo - já depois do susto que ambos levaram naquele remate a cheirar a golo que o brasileiro evitou com uma monstruosa defesa - foi mesmo no final da partida quando os árbitros invalidaram (bem) um golo a Darwin. - "Esta não é salva pelo VAR, é mesmo fora-de-jogo" - regozijou-se o javali! 

Nenhuma palavra para os milhares de benfiquistas que se deslocaram a Anfield e os pontos pelo empate, que noutras circunstâncias foram sempre tão importantes para o futebol português, nem um niquinho de tusa lhes deu. Faltou-lhes finalmente, às duas avantesmas, explicarem o porquê de uma equipa tão perfeita e tão cheia de predicados se ter deixado empatar em sua casa, vergada por uma equipa que, além de ter feito tudo mal durante o jogo, também não apresentou qualquer tipo de qualidade!  

No futebol jogado, há que dizer que o Benfica envergonhou as televisões cá do burgo. Não houve especialista da especialidade que não se sentisse incomodado com a falta de ambição do maior clube português, primeiro, e, depois, pelo calamitoso resultado que o Benfica trouxe para casa. Enquanto que sapos e clube da fruta, à mesma hora, mantinham as balizas invioladas, em Inglaterra, o SLB foi realmente esmagado. O Liverpool apresentou a equipa f e o Benfica meteu toda a carne no assador. Na linha da frente apresentaram-se Gilberto, Gonçalo Ramos e Diogo Gonçalves, que custaram cerca de 200 milhões ao Benfica, e, como recurso, Nélson Veríssimo pode ir ao banco buscar a artilharia pesada, Paulo Bernardo, André Almeida e Gil Dias, que tinha deixado a descansar. Só lhe faltou apostar em Pedro Álvaro e Morato para arrasar o orçamento dos ingleses! Darwin e Weigl limitaram-se a mostrar, palavra de especialista da especialidade, que as criticas que são alvo em Portugal lhes servem na perfeição na Champions.  

Num dia de empates, Liverpool 3-3 Benfica na Champions, e Sporting 0-4 Benfica para a youth league, o momento do dia vai inteirinho para os adeptos que "obrigaram" os jogadores a regressarem dos balneários, não porque um qualquer macaco os quisesse insultar, mas porque os benfiquistas, orgulhosos, os queriam vitoriar. Antes, durante e após o jogo, os cânticos que saíram daquelas gargantas sequiosas de vitórias, andaram à volta do "Sou Benfica, sou” e do "Eu amo o  Benfica". Nada de «quem não salta é um Soares Dias» ou o «filhos da puta Fontelas Gomes» tão do agrado de outras latitudes. E enquanto que em Portugal a MDCSDQT, maioritariamente, rejubilava com o afastamento do Benfica em Inglaterra, esmagadoramente, a imprensa inglesa agradeceu; "obrigado pelo espectáculo".

Em Lyon, a equipa da casa, que escorraçou da liga Europa os recordes dos Zaidus, saiu da liga dos últimos com três secos do  West Ham. O Barcelona também foi de vela. A imprensa espanhola diz que os catalães mão gostaram mesmo nada da fruta. Pudera! Levar com o pasteleiro Soares Dias no apito, Fábio Veríssimo como o quarto árbitro, João Pinheiro manso no VAR e o moedas Martins no AVAR, a nata da pior imundice que prolifera na liga Palhinha, é dose até para quem conhece de cor e salteado as pilhagens caseiras do Undiano Mallenco!

Na Escócia, o pedreiro Salvador regressou a casa mais inchado que uma bicha ressabiada! Diz que, com uma arbitragem igual à do Braga-Benfica, o jogo de Glasgow, onde o Braga finalmente amochou, seria como limpar o cu a meninos! É lidar, ó gebo.