Um dérbi, dois fantoches!

Com esta coisa do Guimarães a 2 pontos do clube da fruta corremos sérios riscos de perdermos para o futebol as melhores referências a nivel intelectual, respeitabilidade e honradez. Depois do desolado boneco Ceição - «sinceramente, a sensação é que começo a perder um bocadinho a alegria e a paixão pelo futebo» - também o "invisual" Miguel seja Tavares se declarou desencantado com o pontapé na chicha ao ponto de, depois de deixar de frequentar os estádios ameaçar mesmo deixar de ver futebol na televisão! Oh meu Deus! O que será de nós, e do rascord, sem as suas brilhantes dissertações de desportivismo cativante! Órfãos do macaco, na pildra, desde que o Luisito Freitas Bobo se 'despediu' dos comentários - “Estão a matar a minha paixão pelo futebol” - que não se assistia a nada tão dramático!

A crónica, para quem tiver estomago forte, podem lê-la mais abaixo. O que se segue, com uma ajudinha (entre parênteses) desinteressada do GuachosVermelhos, é um pedaço de bosta, extrato romanceado do começo da brilhante crónica do desencantado fruteiro!

«Já deixei de ver futebol nos estádios em Portugal (desde que a tribuna dajantas lhe foi trancada) e, a continuar assim, creio que em breve deixarei também de ver na televisão. Tudo o que eu gosto no futebol - o jogo em si, (com o Portimonense muda aos 4 acaba aos 7) a emoção (dos mergulhos do Chico e do Taremi), a naturalidade e espontaneidade dos movimentos (dos cotovelos e dos coices do arruaceiro Pepe) - está a desaparecer aos poucos, sepultado debaixo de uma montanha de regulamentos (um desperdício tendo em conta os pareceres do injinheiro macaco) instruções e interpretações jurídicas das outrora simples 17 leis do jogo (como quando José Pratas corria acossado pela turba do foculporto no relvado com as ditas a tiracolo) que tornam mais determinante o que se passa nos auriculares do árbitro (najantas cortam-lhe a corrente) nos subterrâneos do VAR e nos infindáveis debates subsequentes dos 'especialistas' (não há como os do canal da fruta), do que aquilo que vemos a olho nu (e que bem enxerga seja Tavares) no estádio ou na televisão...

Os golos, agora, são marcados ou anulados pelo VAR (quando najantas até os apanha-bolas os marcavam) enquanto uma multidão em suspenso espera para poder festejar a confirmação ou a anulação; os offsides' são determinados por umas supostamente cientificas linhas, porém colocadas por mão humana e sob o seu critério (que saudades do Pedro Proença e do golo do Maicon 3 mt adiantado); os penaltis dependem de interpretações (meu rico Taremi que não te deixam nadar!) sobre a "volumetria" dos braços, a "invasão" do espaço vedado dos guarda-redes, a "intensidade" dos empurrões ou a "posição" ganha na perna estendida numa rasteira. Nada é óbvio, nada é cientifico (nada é deixado nas mãos do injinheiro Luís Grrrronçalves). Chamam-lhe "verdade desportiva" (quando podia ser Calor da Noite ou Taverna do Infante) e dizem que o VAR teria vindo para a garantir de vez, mas nunca a verdade (especialmente no Apito Dourado) andou tão arredia, a partir do momento em que cada árbitro, cada VAR e cada "especialista" tem sempre um artigo do "protocolo" (quando o porto ao colo sempre deu garantias de equidade) para sacar do bolso e esgrimir contra a nossa (a tua, fruteiro, a tua) evidência.»

O vídeo do canal da fruta dá forma à dor de corno do Tavares e demonstra o estado caótico das cabecinhas dessa gente!