O Benfica só é capa de jornais pelos piores motivos!

Há três ondas gigantescas - desígnios nacionais como diria Rui Pedro Braz - formadas para fazer estagnar o SL Benfica. Garantir o renascer do clube da fruta, levar os sapos ao colo e derrubar Rui Costa a todo o custo. Não por ser Rui Costa especificamente - seria o mesmo com qualquer outro que estivesse no seu lugar - mas porque, ajudando à sua queda, florescem os petardeiros e toda a imprensa à sua volta (quanto mais confusão e gritaria, mais papel, clic's e lixo televisão faz crescer) e deixa o Benfica à mercê de sabujos como Pedro Proença que tem por missão nivelar por baixo o futebol português. Quanto mais frágil estiver o Benfica mais cresce a possibilidade de manter a corja de sanguessugas dos direitos televisivos a chupar-lhe o sangue todo. As guerras intestinas do Benfica, alegremente particionadas pelos puros, exigentes e verdadeiros verdadeiros, são a cereja em cima do bolo e o melhor que podia acontecer à corja.

Este tsunami de ataques diários - vindos de todos os quadrantes - a Rui Costa e ao Benfica, tem pelo menos um mérito. De grande parte da estruMeira que andou largos anos escondida, a alguns, já se lhe (re)conhecem as caras. É verdade que muitos ainda estão com um pé na Vasco da Gama e outro na 25º de Abril à espera do melhor lado para cair, mas já vai dando para se perceber muita coisa. 

O Benfica só é capa de jornais pelos piores motivos. Desde a vitória tangencial na Champions League, o perdão da divida dos sapos, um drible de David Neres ou a caça ao elogio a João Neves, tudo serve para menorizar o Benfica. Em vésperas de jogos ou de assembleias gerais importantes os esqueletos saem dos armários a uma velocidade estonteante. A artilharia consertada chega de toda a parte. Do sapo mais ressabiado ao 'amigo' que se sentava mesmo ao lado. Sem rede - não há uma alma caridosa no Benfica que prepare a próxima AG de forma a não ser dominada pelos incendiários? - Rui Costa será mais uma vez imolado na fogueira que lhe estão a preparar. Muito surpreendido ficarei se não for acusado de não saber a tabuada ou de não acabar com o domínio dos sapos no subbuteo.

Enquanto isso, Ian Cathro, treinador escocês que chegou há poucos meses ao Estoril Praia, já sabe muito bem o que a casa gasta. Depois de considerar a potência como um exemplo a seguir, Cathro, no lançamento do Sporting-Estoril, não teve problemas em confessar que «Não faz parte do nosso trabalho ser a primeira equipa a ganhar ao Sporting». Fiquei sem saber se o moço já está a trabalhar para ser a segunda equipa a vencer o SL Benfica ou se foi contratado só para ser mais um submisso a estender a passadeira aos sapos. 

O árbitro Ricardo Baixinho arriscou demasiado, quiçá a carreira, ao decidir não marcar uma grande penalidade a favor da potência do Lumiar. A mensagem não podia ser mais clara. Erras flagrantemente contra o Benfica e és nomeado para um jogo na Grécia, na Arábia ou para o jogo mais importante da liga. Recusas-te a ser mais um a favorecer a saparia, vais direitinho para a jarra na jornada seguinte. 

A liga apresentou contas positivas de €2,6M€. Grande parte do lucro foi à custa das multas pagas pelo Benfica. Pedro Proença, em vez de andar a marrar com o Benfica, devia mandar erguer uma estátua aos petardeiros.

O meu almoço de hoje? Pataniscas, com sabor a tripas, regadas com palheto norueguês de 5 estrelas (vermelhas) fermentado em cubas de bazófia gelada. Como sobremesa, fruta da antiga, calção à Bitó, ao natural, com recheio de especialista e molho da especialidade.