Benfica roubado nos USA

Depois de ser espoliado da liga Pinheiro e da taça Godinho, o Benfica foi barbaramente roubado nos USA por um árbitro mexicano de alma tão portuguesa como o António Nobre, moedas Martins, João Gonçalves, Gustavo Correia & Comp Ltda, lusitanos de gema da filha da putice e do esquema. A MDCSDQT, sem nenhuma referência ao roubo nos escaparates, mostrou bem a preferência que tem entre um bacalhau à Brás de São Domingos de Benfica e um Chilli de jalapeño com forte sabor a sapo. César Ramos, inspirado na liga da farsa, permitiu tudo e um par de botas ao Boca Juniors - Canelas da Argentina em linguagem popular - como se fora um jogo típico de futebol americano. Só faltou a bola ser oval para não se notar qualquer tipo de diferença. Agarrões, pisões, rasteiras, patadas, intimidações, perdas de tempo sem castigo adequado, acentuaram uma actuação repugnante sempre em claro prejuízo do Benfica. 

Os piores casos: aos 11 mts Ayrton Costa acerta com o braço no pescoço e rosto de Di María enquanto um colega atropelava por trás o argentino do Benfica. Nem livre direto nem cartão amarelo a penalizar o infrator!  Aos 17 mts, entrada violenta de três jogadores do Boca Juniors sobre Renato Sanches que ficou a contorcer-se com dores. Nada, nem livre direto nem ação disciplinar.

23 mts, Battaglia carrega Florentino e a bola sobra para Di María que partia isolado em direção à baliza contrária. O mexicano, com alma de Godinho e Pinheiro,  interrompeu o jogo, não deu a lei da vantagem e não mostrou o correspondente cartão amarelo ao ex-sapo.

29 mts, Palacios acerta em cheio com a mão esquerda no rosto de Samuel Dahl. Dahl está claramente dentro da área aquando o contacto. Nem falta nem o penalti correspondente. A transmissão televisiva, deliciada com a festa dos argentinos nas bancadas, cagava de cima abaixo para os lances mais complicados de arbitragem.

76 mts, talvez o erro mais grosseiro do árbitro ao assinalar (!!!!) fora-de-jogo a Aktürkoğlu, após uma entrada perigosíssima do carroceiro Figal sobre Pavlidis na área do Boca Juniors. Penalti monstruoso por assinalar e cartão correspondente no bolso do 'português' de Culiacán Rosales. O primeiro cartão amarelo mostrou-o aos 67 a Carreras (como não) e só aos 85 (Palacios da equipa arruaceira levou amarelo aos 66 por demorar a sair do relvado) minutos é que admoestou Ayrton Costa do Boca Júniors. Belotti acabou expulso aos 72 minutos, vejam lá, por tocar inadvertidamente com os pitões na cabeça do adversário. 

No final da primeira parte demonstrou como é bom, ao contrario do apito, em enredos de novela mexicana! Primeiro indicou 7 mts de compensação, mudou para 6 acabando por dar 8,30 com os jogadores do Boca em peso a rodeá-lo ameaçadoramente sem ninguém ver qualquer tipo de cartão. No final da partida outra decisão aberrante! Apenas 5 minutos (acabou a farsa aos 4,5) de descontos (onde quase não houve jogo) quando na segunda parte nem 10 de futebol corrido foram efectivamente jogados. Assim que mostrou o vermelho a um dos arruaceiros argentinos (aos 88 mts) a sua única preocupação foi a de acabar com aquilo o mais rapidamente possível! O mexicano é tão 'especial' que, por muito que pareça aberrante, consegue ser tão mau como os árbitros primeiros classificados da liga da farsa. 

Agora o Benfica. Jogadores sem excepções foram uns autenticos heróis! Aguentar sem aplicar uma galheta nos arruaceiros do Canelas argentino não é para meninos. Desavisado, Bruno Lage levou para Miami a mesma tática que tanto tem inspirado a comunicação do Benfica. A mesma que tanto tem resultado em jogos com o clube da fruta, ao longo dos anos, e - nas últimas épocas -  frente aos sapos do esmagador de conferências de imprensa e do Figo orelhudo de Mirandela. Aos argentinos bastou-lhes seguir à risca a tática do Canelas do inginheiro macaco e as coisas só ficaram relativamente equilibradas quando Kökçü e Aktürkoğlu entraram (demasiado tarde) em ação.