Uma exibição para encher o olho do boneco Conceição.

O Domingo foi pródigo em acontecimentos torpes, ultrapassagens pela direita; à moda do apito dourado, e equipas estranhamente dóceis que não deixam grandes duvidas sobre o degradante estado do futebol português. O que se esgrime nos bastidores e o peso das malas que circulam entre diferentes jogos faz do futebol jogado, das patadas do Felipe vale-tudo, dos penaltis de Maxi Pereira e da cara de pau do boneco Conceição, uma brincadeira de meninos! Não há "à condição" que resista a tanta aberração!

No alvalixo ainda deu para ver os sapos a borrar a cueca antes de Montero marcar um dos seus raros golos onde não estava em flagrante fora-de-jogo. Em Trás-os-Montes só deu Soares Dias. O Desportivo de Chaves ficou retido no transito, Brahimi aproveitou para descansar e o clube da fruta limitou-se a aproveitar o tempo para preparar com tranquilidade o próximo jogo da Champions. Há dias, assim, onde nem que as bancadas caíssem de maduras conseguiriam alterar o ritmo da verdade desportiva.

Os batráquios já têm na conta mais pontos conquistados à custa do VAR do que campeonatos ganhos nos últimos cinquenta anos. Bastaram duas decisões contra para se ver o estado-maior da lagartagem a atirar-se ao video-árbitro que eles tanto se ufanam de criar. Parecem lacraus a sair debaixo das pedras. No entanto, não se ouve uma palavra contra o rolha proença e há zero de queixas em desfavor do Fontelas Gomes pai. O cuidado que eles têm para não machucar algumas personalidades deixa-me deliciado... 

E o VAR do lagartos-Feirense também tem nome, não é uma coisa abstracta. Chama-se Manuel Oliveira, é cliente assíduo dos camarotes djantas e as suas patifarias em jogos pró-porto e anti-Benfica contam-se pela quantidade de vezes que, directa ou indirectamente, os pode apitar. A anulação do golo de Doumbia é uma aberração que só tem paralelo com a filha da putice de Luís Ferreira inventar um penalti, estando a três metros do lance, onde se vê de caras que a bola bate com estrondo na cara do defesa do Feirense!

Luís Ferreira fez uma arbitragem de merda e é uma merda de árbitro. Como advogado assistente no caso apito dourado, a favor do clube das putas, não lhe regateio méritos, porque muitos terá para singrar no meio daquela alcateia. Como árbitro basta observar a sua actuação no Benfica-Boavista da época passada para ninguém perceber como é que esta avantesma ainda se passeia nos relvados nacionais de apito na boca! Só o nomeador Fontelas Gomes (pai de Alex Gomes jovem jogador dos lagartos) "estranhamente" poupado pela lagartada é que não vê isso! Como não vê que o Artur Soares Dias não é apenas um árbitro cobarde que um dia foi ameaçado de morte pelos superdragões. Esta segunda versão da família Soares Dias, como a primeira, não passa de uma bela bosta forrada a azul e branco por dentro e por fora. O VAR, o Manuel Mota do talho vandalizado pelos superdragões, fez como o Chaves e tirou o dia para pastar.

Nenhum dos pés-de-microfones presentes na sala (os telemóveis devem ter avariado) questionou o boneco Conceição do numero de penaltis que ficaram por marcar e também ninguém lhe perguntou pela forma aguerrida, e de faca na liga, como o Chaves jogou...

Foram faltas atrás de faltas (menos de dez em 90 mts) pressão constante a toda a largura do campo, demonstrando uma vontade férrea de não sofrer golos que faz corar de vergonha os jogadores do Tondela e do Braga que tão facilmente se entregaram ao Benfica. 

Desde o guarda-redes, sempre muito rápido e decidido a fazer-se aos lances, passando pelo arreganho e bom posicionamento dos defesas centrais, até aos acutilantes pontas de lança, é difícil apontar um médio que que não tenha deixado a pele em campo. Por certo, uma daquelas exibições de encher o olho do boneco Conceição. Depois de observarmos a forma suave (canela até ao pescoço) do Portimonense e a calma olímpica de Vítor Oliveira no jogo contra o Benfica, dá mesmo muito que pensar. 

O treinador do Chaves, ao contrario dos tenrinhos Pepa e Abel Ferreira, mostrou bem de que massa é feito. O que faltou em raiva e vontade de vencer aos treinadores do Braga e do Tondela, Luís Castro demonstrou ter de sobra para dar e vender, carago!