Desta já nos livramos, como diria o fugitivo de Vigo! Depois de um dia em cheio a gozar os batráquios chegou o reverso da medalha com o sapismo a sentir-se mais do que ressarcido. A boa disposição, entretanto perdida, regressou aos programas televisivos e a crise do Benfica voltou a ficar evidente. Há esse respirar de alívio dos verdadeiros verdadeiros ultimamente desaparecidos que se ouviu na Cochinchina, os fieis🤮 🤮 das canelas de Roger Schmidt ganharam vida nova, os talibans da internet 🤮 também aguçaram a dentuça e foi assim, com este forrobodó todo, que, ao cair da noite, caíram mais quatro títulos de subbuteo no, já de si atafulhado, museu das osgas. Pregaram-se duas tábuas no caixão da candidatura do Billas-Boas, Proença inchou tanto de soberba que foi necessário enfiar-lhe um alfinete no cu para o fazer regressar à pocilga e o pomposo título de campeão de inverno não podia assentar melhor a qualquer dos dois finalistas. A escumalha, porque é de escumalha que se trata, que queria à força Musa (por ser "o melhor avançado" do Benfica) no 11 inicial do campeão nacional, ferrou imediatamente as canelas de Roger Schmidt por dar a titularidade ao avançado croata.
De uma taça que só tem importância, sobretudo para os verdadeiros verdadeiros, quando o Benfica não a ganha, conseguem extrair coisas tão aterradores como a falta de qualidade do treinador (são tão canhestros que não entendem que a entrada de Arthur Cabral visou somente a marcação das grande penalidades) que além de campeão nacional em titulo apenas perdeu um jogo (onde foi altamente roubado) nas provas nacionais, vencendo a supertaça e os favoritos da critica por diversas (5) vezes. Oito vitórias de enfiada contam zero quando terminam com um empate. E só não é uma catástrofe de repercussões incalculáveis porque o sapedo encostou às boxes, frente ao Braga! Tratam os jogadores Morato, João Mário e Di Maria como lixo e David Neres já se tornou um problema antes de ser solução! Contudo, um ou dois jogos a titular sem sucesso, chegarão para imediatamente o enxovalharem. No próximo empate (vale uma aposta?) é vê-los ferrados às canelas de Rui Costa por deixar sair Jurásek e Chiquinho! Mas que gentinha 🤮 mais reles!
O Benfica tem destas coisas. Quando pode deitar uma boa pá de terra no caixão, tumba que é oxigénio para ajudar a corja a respirar. Eu podia estar aqui a bater no pedaço de merda do apito, nas poupanças do raquítico treinador do Estoril Praia antes de defrontar o Benfica, ou em tantas outras coisas - como os penaltis de oferta e as pernas abertas nos jogos que antecederam esta final four - capazes de revoltar as entranhas. Fico-me pelo desperdício em frente à baliza dos finalizadores do Benfica, inclusive nos penaltis, onde, ao contrário do que se diz, não é tudo uma questão de sorte. Ou se é competente ou não se é. E o Benfica, claramente, não foi. Como tantas vezes acontece, a equipa mais fraca, incomparavelmente mais fraca, com a sorte do jogo do seu lado, a ajuda dos árbitros (abaixo do pescoço é canela) e a jogar com o único propósito de chegar aos penaltis, quando consegue lá chegar psicologicamente fica mais perto de ganhar. Foi o que aconteceu ontem em Leiria. Sorte do Sp. Braga, com um dia a mais de descanso, que terá um docinho para se entreter no sábado, rabinho entre as pernas do Benfica, um dia de descanso extra para o próximo jogo (Estrela Amadora) e três para o jogo seguinte.
Nada disto tem importância perante o asco que senti ao ver hoje, na bolha, a efeméride da morte de Miki Fehér (20 anos) que tombou no relvado do V. Guimarães. Não podia a bolha escolher qualquer outra pessoa para recordar a tragédia que não o pulha (olegário benqurença) que lhe mostrou o cartão amarelo segundos antes de morrer no relvado? Ainda por cima, passados todos estes anos, ainda tem o descaramento de justificar a sua acção escabrosa - «o Benfica não me recordo se estava a ganhar ou empatado, penso que ganhava por 2-1 mas não tenho mesmo a certeza, e o Fehér tinha entrado poucos minutos antes, e, numa situação normal de jogo, tentou retardar o começo e impediu o Vitória de recomeçar o jogo e eu, obviamente, tive de lhe exibir o cartão amarelo, que ele aceitou pacificamente, consciente que tinha cometido essa infração, e esboçou um sorriso como que a pedir perdão pela infração que tinha cometido, e imediatamente, deve ter sentido algum desconforto interno, um pronúncio do que ia acontecer, baixou-se e caiu como todos sabemos». FDP. O Benfica ganhou 1-0 e Miki Fehér nunca teve o propósito de perder tempo. Estava a uns segundos de morrer e aquele sorriso que esboçou jamais pode ser encarado como um pedido de perdão ao FDP. Só podia ser de pena. Só isso. Qual taça da liga qual quê! Nem talibans da internet, especialistas da especialidade, verdadeiros verdadeiros...Hoje, não podia sentir mais asco que dabolha.