O bem que lhes faz um(a) banana no sítio certo. Para Rui Costa, na minha opinião e ao contrário do que é dito pelos especialistas, manter Roger Schmidt talvez tenha sido a decisão mais fácil da sua vida de Presidente do Benfica. Qualquer opção que tomasse seria sempre contestada. Qualquer treinador que escolhesse seria sempre (com a proximidade das eleições os franco-atiradores nunca deixarão os dois ficar tranquilos) trucidado. Assim ou assado vão atacar o treinador, este ou outro pouco lhes importa, visando o lugar que Rui Costa hoje ocupa. Roger Schmidt, ou outro, serão sempre um meio para atingir o fim. Criar o máximo de confusão (as assembleias gerais aí à porta prometem macacadas à moda do foculporto) sempre foi o objectivo. Não é por acaso que os franco-atiradores estão sempre alinhados com as opiniões do prof. dr. Jorge Amaral e assinam por baixo toda a sapiência do Otávio Machado, Rodolfo Reis & Comp.
Onze pés de microfone, de todos os quadrantes para ninguém se sentir lesado, não aproveitaram a oportunidade de, tendo à sua frente o Presidente do maior clube português, irem mais além do que passar quase uma hora às voltas com o treinador. Se era para tirar um cochilo de fim de tarde qualquer estagiário da BTV faria melhor figura sem qualquer tipo de esforço. Muito difícil fazer chouriças, sem passar o tempo a encher chouriços, com artífices tão insípidos. Tantos Cartilheiros, tantas perguntas à volta do mesmo e, por notória impreparação dos pés de microfone, ficamos sem saber qual era a cor das cuecas de Roger Schmidt quando Rui Costa lhe renovou o contrato em Março 2023 e que tipo de papel higiénico usou (meia culpa do Presidente por não ir mais além nas explicações das questões que ninguém lhe fez) no dia em que respondeu a uma pergunta de um cartilheiro da RTP questionando-o sobre a cor (de ranho) do seu clube.
A juntar à falta de um catedrático sacado entre os milhares das redes sociais, do puto esperto que dá lições de borla a Roger Schmidt e do entrevistado de excelência da CMTV, talvez tenha sido essa falta de explicação premente que quase me obrigou a censurar o Presidente.
É fugir dos que já apareceram a bater com a mão no peito em prol de Roger Schmidt depois de passaram a época inteira uma fazer-lhe a vida num inferno. Assim que chegar o primeiro empate, melhor, a primeira vitória escassa, voltarão à lenga-lenga. A menos que Roger Schmidt consiga meter ao mesmo tempo Florentino, Leandro Barreiro, Aursnes, João Neves, Kökçü, David Neres, Rollheiser e Tiago Gouveia no meio campo, mais dois pontas de lança vindos do Real Madrid, continuarão a bater no 11 inicial. A tecla das substituições fora de horas já é patente dos exigentes. Palavras mansas só me dão a volta à tripa. Vão estar como sempre estiveram. Com um pé na ponte do Freixo a quilhoada a bater no rio Mondego e o outro pé na Vasco da Gama, à espera de caírem para o lado que mais lhes aprouver...
Como se todos tivessem andado com ele na escola, registei o facto de todos os pés de microfone se dirigirem ao Presidente do Benfica por Rui e não por Presidente, Sr. Presidente ou, pomposamente, por Rui Manuel César Costa como é comum noutras paragens. Ardo em curiosidade para os ouvir a tratar o maqueiro Vagandas por Frederico e o Billas-Boas por Luís.
