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domingo, 7 de abril de 2024

Depois do xau às taças o anunciado adeus ao campeonato!

Um golo sofrido dentro do primeiro minuto, o da derrota encaixado dois minutos para lá dos 90 e uma arbitragem excelente do árbitro e do vídeo-árbitro - nem o penalti por assinalar (falta, aos 81 minutos, de St. Juste sobre Otamendi) faltou - confirmaram o que, desde a primeira jornada onde António Nobre decidiu o resultado final do Boavista-Benfica, se sabia. Só um milagre, como o que, contra tudo o que estava no guião, fez de Bruno Lage campeão, fará do SL Benfica de novo....campeão. O campeonato está entregue, só falta alugar o Marquês e entregar as faixas quanto antes. Taça e taça da liga por um canudo e a Liga Europa prestes a tornar-se uma triste (ir)realidade. Talvez ainda dê para ganharmos o prémio fair-play que o Proença não perderá essa oportunidade única de voltar a humilhar o Benfica. 

Duas derrotas e um empate com sabor a derrota frente aos sapos. Denominador comum, Florentino jogou em todos eles. Outro denominador comum: o Benfica marcou golos (4) suficientes para ganhar quatro jogos. O que falhou? Respondam os catedráticos que sempre afirmaram que, sem Florentino, a defesa do SLB era um buraco maior que o poço de Kola. Nada me move, muito pelo contrário, contra Florentino mas factos são factos, não é assim especialistas? Como factos são as arbitragens, sempre muito bem creditadas pelos catedráticos, comuns aos três embates. O Benfica tem, nem mais nem menos, tudo aquilo que merece. Quem não se sente não (quer ser) é filho de boa gente. A potência do Novo Banco tem tudo o que os que mandam nisto tudo lhe quis oferecer e agora, que já não há mais leite (na verdade vai ser um sofrimento até ao fim do campeonato) para derramar, não sei, não sei mesmo, se não seria ajustado despedir já o treinador (se é para ser escorraçado quanto mais cedo melhor) substituindo-o por Nelson Veríssimo, para tentar salvar o que resta da época. Se correu tão bem das duas vezes que o 'bombeiro' foi chamado não vejo razões para não tentar uma terceira. 

Nada do que aconteceu nestes três jogos caiu do Céu, foi sorte dos sapos ou azar do Benfica. Nada. Aconteceu o que estava programado e que uma vez em cada mil - vide o campeonato ganho por Bruno Lage - pode deixar os verdadeiros donos disto de mãos a abanar, mas nada que não seja retificado nas épocas seguintes. E não, não é teoria da constipação, perdão, da conspiração. É a teoria do nada, que apenas deixa o vazio d'alma e a dor de estar sempre a chover no molhado, sabendo que nada será mudado. Mandem o treinador embora. É só mais um escorraçado. Virá outro e mais outro e ainda outro e nada mudará no essencial. Mesmo que o próximo aposte em 11 Florentinos (Mourinho será excelente aposta) tenho como certo que raramente acertará no 11 inicial dos especialistas e, logo após após o fim do namoro das primeiras jornadas, nem nos substituídos e ainda menos no timing das substituições. Se lhe juntarmos um ou outro empate, quiçá uma derrota que, inevitavelmente acontecerá, lá teremos os verdadeiros verdadeiros a exigir a sua demissão imediata. 

Transformado num cemitério de jogadores e treinadores, o Benfica parece ter tomado definitivamente o lugar que sempre foi da saparia. Esteve excepcionalmente bem nestes três jogos frente ao Novo Banco (finalmente encheu todas as medidas dos que não gostam de ganhar 'a jogar mal') jogando como nunca perdendo como sempre. É o sapismo em perigoso estado adiantado...de imposição.

Inapelavelmente derrotado, dou os parabéns aos vencedores, congratulando em primeiro lugar todos os que desde que João Pinheiro na época passada, em Chaves, quase entregou o titulo ao clube da fruta, previram que este dia iria chegar. Depois, endereço-os a todos os que contribuíram com insultos e assobios não dando um momento de tréguas a Di Maria, João Mário, Morato e ao treinador do Benfica. E por fim, a todos os que, de todas as maneiras e feitios, desde que o Farense foi à Luz impor um empate a Roger Schmidt, o 'despediram' sem apelo nem agravo nos diversos fóruns mediáticos. Num outro patamar, bastante cagativo para mim, mas, ainda assim, por terem lutado lado a lado com os atrás representados, merecem encómios a MDCSDQT, os catedráticos da bola, os peritos em construção de planteis, os cientistas das substituições, os experts do 11 inicial e, por último, todos os especialistas da especialidade que, além de preverem este dia desde que Enzo Fernández entendeu fugir para longe, sempre afirmaram que Roger Schmidt tinha os dias contados.