Os flops do Benfica são agora individualidades!

«Bah faz o 3-1 para a equipa visitante» - bufava o pé-de-microfone da sporttv quando o lateral dinamarquês do Benfica a meteu toda lá dentro. Sei que o cientista da RTP ficou com a cueca molhada - «agora, sem Di Maria, vai ser muito complicado» - quando o campeão do mundo saiu lesionado. E a história do jogo foi mais ou menos assim. Depois de uma primeira parte onde o fim do universo esteve muito perto de acontecer, afastado por agora o cenário de eleições antecipadas que os 45 minutos iniciais deram corpo à dor de alma que a conquista da taça da liga lhes impôs, Bruno Lage tem agora dois dias de relativo descanso para não inflamar ainda mais os detratores. 

Se o Benfica ganhar ao Famalicão e ao pior Barcelona da história, quem sabe não livra Rui Costa de ter de explicar aos exigentes a razão de não se livrar de Arthur Cabral e, o pior, o que o motivou a vender David Neres ao desbarato. Não foi nada fácil ao Benfica levar de vencida o Farense que, no seu quintal de são Luís, é uma fera. Se olharmos ao seu plantel onde moram Miguel Menino, que o Marreco diz querer levar à selecção (se o Mora já bate à porta do Rónalde porque não o seu Menino), o rebento do Bernardete Ribeiro do rascord e o melhor Ricardo Velho em campo, percebemos porque razão o foculportista Bruno Prata da RTP teve 55 minutos de ejaculações precoces.

O treinador do Farense deu mais uma coça a Bruno Lage! Esbanjando pedigree, Tozé Marreco demonstrou que não perde um programa dos especialistas da especialidade creditando às individualidades do Benfica a infelicidade que abateu a sua solidez e o foco à prova de Di Maria, Trubin e Kökçü, mais a capacidade organizativa que só privilegiados como Bitó Bruno, Rui Borjão e João Mandão são capazes.

Cagão como poucos - percebe-se que passa o tempo ao espelho preocupado com o penteado e o cacarejar que lhe fica a matar - rematou as questões do pé-de-microfone com um «eu não trocava nenhuma taça de Portugal pela manutenção» a fazer lembrar Jorge lagarto, após uma derrota em Portimão, garantindo à saparia que «se a taça da liga fosse importante a equipa era outra e tínhamos (ele e os sapos) ganho». Cagão que é cagão é assim. Dêem-lhe as individualidades de Bruno Lage que o Marreco só para na potência do Lumiar antes de dar o salto para um tubarão onde aterrarão João Mandão e Rui Borjão. Para quem não ouviu fica a dica: Leandro Barreiro e Carreras, autores de assistências para golo, Schjelderup, Arthur Cabral e Bah, depois de anos com o rótulo de flops, atingiram o patamar das individualidades onde moram génios como o fuma shisha, Samu dos recordes de onojo, Ivan Raime e o prodígio Rodrigo Mora! 

Mas cagandas cabeções!

Quem, não conhecendo os resultados e o lamaçal mediático da tugolândia, ouvisse as análises de Sporting-Arsenal e Mónaco-Benfica, ficaria convencido que os sapos ganharam (o que a Maria ganhou no meio do centeio) tudo o que podiam ganhar e que o Benfica, ganhando, perdeu tudo o que (não) podia perder. O culpado, afirmavam os condoídos cientistas, foi Di maria - a quem maltratam desde que regressou ao SLB - que, jogando mal comócaralho, acabou por fazer dois passes (pelo menos nos cruzamentos e "bolas paradas" ainda serve) que bateram na cabeça dos desajeitados Zeki e Cabral. Bruno Lage - um malcriado por comparação com postura de visconde de João Mandão - errando em quase todas as opções que tomou (se o Benfica não dá a volta ao jogo já tinham preparado o arsenal que definitivamente enterraria o Arsenal) teve a sorte de meter os dois proscritos da MDCSDQT que, por acaso, levaram com os misseis teleguiados de Di Maria na cabeça. Génio é o outro que por estes dias anda a ensinar o bê-á-bá do futebol aos ingleses. 

Sejamos francos. Contra os meninos do Mónaco, foi um jogo muito mau do Benfica, marcando apenas 3 golos fora de casa na Liga dos Campeões. E, para piorar ainda mais a noite, os seus avançados desperdiçaram oportunidades de golo tão escandalosas que até a minha tia marcava. Coisa pouca, mas de envergonhar a sua história, frente a uma equipa que esta época ainda não tinha perdido na Champions. Infelizmente, para os cientistas da bola, o Benfica não jogou sozinho, sofreu dois golos e, pasme-se, com este mau resultado (o que eu me rio com o 'não era preciso sofrer tanto'!) ficou muito aquém da desilusão que os estruMeiras desde cedo desejaram/prognosticaram. 

Se de véspera o ambiente de funeral tomou conta das TVs ontem foi-lhes impossível disfarçar uma dor de corno tão grande como a raiva com que se atiraram a Bruno Lage por não ir a correr para os milhares de benfiquistas nas bancadas, optando por uma roda onde soltou uns gritos e uns impropérios que - no entender de uns quantos pulhas sodomizados com o resultado - horrorizaram as criancinhas que aquela hora  ainda não estavam na cama. Em Munique é que era, zurravam em uníssono! Em Belgrado, como se recordam, a mesma escumalha tinha marrado com o treinador do Benfica por ir a correr bater palmas aos adeptos depois de vencer, outra vez à rasquinha, o Estrela (mais um Estrela fraquinho) local. Ontem, esse Estrela Vermelha a quem o Benfica, segundo a exigência dos cientistas da bola, tinha obrigação de golear, passou a ferro (5-1) o Estugarda com a mesma facilidade com que a potência ia trucidando o Arsenal.

Com os sete do Benfica-Estrela na algibeira e os cinco do Arsenal à potência do Lumiar enfiados na seira (Obrigado Enid Blyton pela oportunidade) são por demais evidentes as ramagens de tamanho gigantesco nas cabeças! Nunca o Mónaco, que venceu o Barcelona na prova, teve tanta escumalha mediática a torcer por si contra o clube que lhes põe palha na mesa. Francamente, e apesar de eu ter a pretensão de pensar que poucas coisas são capazes de me assombrar, tenho de reconhecer que ainda existem uns espécimes mais rastejantes do que eu ousaria imaginar. Se alguém ligou a TV no exacto momento em que Arthur Cabral cozinhou a terceira picanha em 4 dias (2-2 nas minhas e nas contas de milhões de telespectadores em todo o mundo) ficaria estarrecido com o avolumar (3-1) de mais um Apocalipse do Benfica. Percebeu-se como o sapo de serviço, seja lá ele quem for, estava nervoso e com o dedo no gatilho. 

Sem mais explicações, fiquem a saber que um br🤡che da rua escura, um sapo com nome de Andrade e um seboso Zé bolotas, juntos, conseguem cheirar menos mal da boca que um monte de merda Calado. Ah, e o francês Kickoff Gomes (também) é uma boa bosta.

Só faltou um penalti pró Gyokeres e um minutinho pró Quenda!

A malta não aprende. Ele é o futebol apresentado que não emprenha os especialistas da especialidade, ele são os flops comprados por atacado, ele são os avançados com dois tijolos nos pés, ele é o Otamendi que vai sair no inverno, ele é o António Silva que tem propostas de 25M€, ele é o Bah que está sempre lesionado, a espondilose que não larga o avô Renato, o Kaboré que não Fresneda e o treinador, terceira escolha de Rui Costa, após recusa dos treinadores desempregados. Mesmo assim, para contemplarem esta manta de retalhos, estiveram mais espectadores (56.094) a ver o Benfica 7-0 Estrela do que no resto dos estádios nacionais. Chegados de todos os lados, os adeptos, curiosos, talvez tenham corrido à luz para ver o reumatismo do Di Maria, o cansaço do Estrela e a ferrugem do Otamendi. 

Inspirado pela troca de campo com que o Bitó Bruno presenteou o Benfica na última jornada da liga, José Faria (natural de Matosinhos) terá dado ordens para o capitão seguir o exemplo que tanto resultado deu ao foculporto. Acertou em cheio como se viu. Ainda assim, endereço-lhe os parabéns por apresentar uma estratégia ambiciosa, optando por jogar o jogo pelo jogo, para não envergonhar a história do Estrela e os seus verdadeiros exigentes, como Bruno Lage e os seus jogadores (não) fizeram na terrível hecatombe (1-0) de Munique. 

Teve um pouco de tudo a festa da taça. Resmas de reumatismo, bicicletas livres das seringas W52-foculporto e alguns pedaços de bom futebol fruto do cansaço do Estrela da Amadora que se apresentou na Luz com a maior parte dos seus jogadores muito desgastados - este Estrela cansado pode ter sido o pior Amarante de sempre que o Benfica defrontou na Taça - pelas longas viagens e jogos a meio da semana ao serviço das diversas selecções. A picanha a dar com um pau ficou reservada para o fim. Só não acabou em beleza porque não houve um penalti pró Gyokeres e um minutinho pró Quenda. Pelo meu lado, que ponho a exigência acima de tudo, senti muito a falta dos habituais petardos mas devem ter rebentado nas patas dos especialistas da especialidade que, nas redações, já se preparavam para lançar outra vez o Arthur Cabral às feras. Foram duas picanhas, como podiam ser quatro ou cinco. Nenhuma de grande penalidade.

No estádio trocaram-se os aplausos a Arthur Cabral, pelo segundo remate certeiro, para se cantar os parabéns a Nené que no seu tempo muitas vezes foi severamente assobiado! A repetir com outros grandes vultos da história do Benfica. Com estes tributos - 10-0 ao Nacional da Madeira a homenagear Chalana e, 7-0 ao Estrela, parabenizando Nené - será uma pena que no próximo aniversário do grande Simões o Benfica não o possa consagrar com um 11-0 para o campeonato para não acentuar ainda mais a falta de competividade da liga.  

Tinha tudo para ser um jogo deveras entretido!

Estava a ver os primeiros minutos do jogo - com o Benfica a entrar na defesa do D. Chaves com a mesma facilidade que os sapos penetraram no ultimo reduto da Atalanta e o clube da fruta fecundou o Arsenal - a pensar tranquilamente no provável titulo - «Foi um jogo deveras entretido» - da crónica de hoje após a goleada de ontem. E assim até ao primeiro penalti (passe de Di Maria ao guarda-redes) desperdiçado pelo Benfica. A partir daí, e até ao fim, foi sempre a pensar em como um jogo que acabou com um resultado tangencial podia terminar (são às toneladas na história do futebol e basta lembrar o apocalipse do último Benfica-Farense) bastante mal. 

Di Maria e Arthur Cabral demonstraram como o Benfica está tão desabituado (já na meia final da taça da liga se vira) dos pontapés da marca de grande penalidade mas, por outro lado, há que relevar a coerência e a coragem dos avançados benfiquistas. Coerentes, remataram (no caso de Di Maria nem sequer se pode chamar remate àquilo) sempre para o mesmo lado do guarda redes, que, mais teimoso, provou que por ali não passava nada. E se o árbitro não acaba com a brincadeira (na repetição da grande penalidade dois jogadores do Chaves voltaram a invadir a grande área antes do tempo) ainda hoje lá estariam a chutar para o mesmo lado.

O público, que ali mesmo naquele estádio já tanto invectivou Arthur Cabral, foi tão magnânimo (nem um assobio ou murmurar de desagrado) na hora da sua substituição por Marcos Leonardo como, no final, manteve a coerência em arrasar o culpado (Roger Schmidt) de todos os males da humanidade. Do outro lado vimos o banco do Chaves em modo clube da fruta (as energias gastas por essa gente frente ao Benfica se as usassem nos outros dias jamais o Chaves estaria na situação aflita em que se encontra) e um treinador em modo boi do Jamor a provar que o ódio azul e bronco destilado na época passada ao serviço do V. Guimarães foi tudo menos por acaso.

Que mais posso dizer? Grande exibição do Chaves, Moreno varreu o pouco que resta de Schmidt da face da terra e o resultado mais certo era uma vitória de, pelo menos, dois dígitos a favor dos visitantes…por tudo isto os 3 pontos deviam ser atribuídos, 2 ao foculporto e 1 aos sapos, ficando, como castigo, mais 3 a debitar, de uma jornada a considerar, na conta do S. Braga se o Salvador estiver disposto a aceitar. Ganhar assim é que não pode ser. Vamos que o Benfica vence o campeonato, arrebata a Taça de Portugal e dá um abada ao Leverkusen na final da liga Europa! Querem ver que para o ano ainda vamos ter que levar com a incompetência deste alemão emproado?…

O balão dos benquistas não podia estar mais murcho (o dos verdadeiros nem levanta do chão de tão roto que ficou na época passada) e o dos sapos, sobretudo após a goleada aplicada ao Estrela da Amadora, não podia estar mais resplandecente e insuflado. O retrato é fácil de fazer: sapos a abarrotar de bazófia e benfiquistas para lá de acagaçados - na saída do estádio não ouvi outra coisa - tendo em vista os dois próximos jogos que não os deixam dormir sossegados. Eu já decidi o que fazer. Vou escrever até segunda feira próxima antes partir para uma ilha deserta. Regressarei ao activo daqui a 11 anos, quando o Liverpool do Rúben Amorim tiver abichado a quinta Champions em 10 anos, com a potência do alvalixo a um passo de bater o recorde do Bayern dos10 campeonatos de enfiada e o Rónalde à beira de bater o recorde de jogador mais idoso do planeta em acção, aos dias de hoje e por direito próprio, pertença do avô Renato Sanches. 

Mais logo teremos mais um teste às bancadas do Estoril. Será que aguentarão sem o peso do injinheiro macaco ou desabarão estrondosamente como em 2018? No relvado a questão é saber se o Basco Seabra poupará meia equipa a pensar nos importantes compromissos que se aproximam ou se arrisca ir a jogo com o infeliz (vale uma aposta?) Mangala. É a minha única curiosidade. 

Devagar se vai ao longe...

Só lá para meados de Maio ficaremos a saber se o campeão nacional, nas contas do titulo, ganhou 1 ponto ou se perdeu 2 em Guimarães. Do jogo, propriamente dito, não há grande coisa para contar. Roger Schimdt continua a ser o único e grande culpado - nenhuma novidade neste particular - de tudo o que de mau (o bom fica com alguns jogadores e para os competentes especialistas) se passa no Benfica. Nos primeiros 45 minutos francamente "desadaptados" de Di Maria e Comp. Arthur Cabral - acredito que por não saber nadar - não coube no 11 inicial. Lançado por Roger Schmidt ao intervalo, depois de um curso rápido (online) com Paulinho, Taremi e Evanílson, acabou por, já com o relvado em condições minimamente aceitáveis (nos últimos 10/15 minutos), trazer alguma justiça ao resultado. Foi dele a cabeçada fulgurante que tanto doeu aos especialistas da especialidade e muito vai custar a passar (não tanto como aos dois ou três imbecis que me revisitam ao menor sinal de putativa fragilidade) às aves raras preparadas para o foguetório do primeiro lugar. É lidar até passar.

Nada apaga o final frustrante do domingo pelo qual tanto ansiávamos. Embora, durante o dia, nas modalidades disputadas debaixo de telha, a coisa tenha corrido francamente bem: 6-1 no hóquei ao lagartedo, no (sábado) Volei 3-2 ao lagartedo e no atletismo, masculino e feminino, ainda frente ao lagartedo - o pleno conseguido em pista coberta (lá está, debaixo de telha), com os títulos de campeão Nacional de Clubes, a noite não foi pródiga em sorrisos. O Sporting do Lumiar passou a ferro o Sp Braga e o SLB não conseguiu os seus intentos.

No meu caso, que tive o privilégio de almoçar em Anadia na companhia de enormes benfiquistas a caminho de Guimarães, posso garantir que, para além da honra de partilhar a mesma mesa, o leitão (e o vinho, e o presunto, e o bolo e as...) era de primeiríssima qualidade. Tudo puro e sem aditivos extra fortes! Nos comandados do Zé do boné, depois de os ver correr durante 90 minutos, aposto que o Red Bull que ingeriram ao almoço, mais a sobremesa do tipo W52 foculporto, não lhes ficaram nada atrás. Nos jogadores deu-lhes tamanha pica que, à hora em que escrevo, se necessário fosse, a jogar com 11, apenas 10 ou 9 jogadores, era para o lado que...melhor caíam! No caso do treinador, tamanha foi a raiva que demonstrou durante o jogo, deve-lhe ter dado energia até aos jogos que se avizinham frente ao seu clube da fruta. Será aí que, com ar de sabujo amestrado, passará 90+90 minutos de olhos colados no relvado, na santa paz do senhor!

Dando de barato que o resultado foi igual (empate sem e com Arthur Cabral, com a vantagem de Arthur actuar com o relvado minimamente apresentável) e que, no penalti assinalado, no inicio da jogada o avançado do Vitória jogou a bola claramente com o braço...do mal o menos. Ninguém se afogou, o primeiro lugar manteve-se intacto e o regresso foi igualmente bem "comido" e bem regado! E agora, respondendo a um dos vários hominídeos que aqui me vieram visitar, pensam eles que, para me azucrinar, fica a dica: eu ando sempre contente e, ao contrario de algumas australopitecos que me vêem cá parar, sempre de bem com a vida. Fui a Guimarães apoiar o meu clube e na quinta feira lá estarei de novo, no meu lugar habitual, a fazer o que sempre fiz. Sem azedumes a apoiar o campeão nacional. Outros vão continuar à espera de um resultado menos bom do Benfica para se sentirem realizados. Caputa de vida mais triste!

Sublime, da mesma forma, é ver os cientistas da chincha que, semanas antes passavam os dias a pedir a cabeça do treinador por apostar em Arthur Cabral, dispostos a dar uso à guilhotina por Roger Schmidt não escalar o avançado para o 11 inicial! Isto é que são uns artistas!

É tão natural roubar o Benfica que já nem os jogadores reclamam!

Com Roger Schmidt a voltar a falhar em toda a linha, desde o 11 inicial que nunca agrada aos especialistas às substituições desacertadas e ao timing errado das mesmas, eu começo a pensar se não será melhor substituir as 'individualidades' salvadoras do treinador do Benfica pelos indivíduos lidados pelo treinador do Benfica. Vizela-Benfica! Finalmente um jogo monótono, sem o São Pedro comprado, polícias benfiquistas de baixa, lagartos à batatada, piscinas no relvado!... Pena o árbitro de caca do costume e um VAR a feder a estrume. Depois de muito desperdício do Benfica, o desajeitado Cabral voltou a desbloquear o resultado. Uns têm o Soares Dias e o Basco Santos, outros contam com o Luis Godinho e o Nuno Almeida. O Benfica, com Hélders Car(v)alhos no relvado e o inenarrável Rui Oliveira no VAR, tem de se contentar com o Arthur! E como João Mário também marcou fica foda clamar pelas individualidades. Não é assim, especialistas?

O jogo, marcado pelas muitas oportunidades desperdiçadas pelo Benfica, descasca-se pela obsessão dos jogadores da casa pelas canelas dos adversários e pela miserável actuação da equipa de arbitragem. Como exemplo, Anderson vai direito a Rafa, junto à linha lateral numa jogada sem qualquer perigo iminente para a baliza do Vizela, e arrefinfa-lhe um pontapé nas pernas que levantou do chão o avançado do Benfica. Rafa levantou-se meio cambaleante (nem para queimar tempo quando é preciso os jogadores do Benfica são bons), o árbitro marcou a falta (algo que noutras circunstâncias idênticas não fez) e o caceteiro virou as costas tranquilamente sem ver o cartão (pelo menos amarelo) correspondente! Já no penalti, onde Rafa foi caçado pelo guarda-redes, ninguém do Benfica (nem mesmo Rafa) protestou a decisão dos árbitros. É tão natural roubar o campeão nacional que já nem os jogadores do Benfica reclamam! 

Passei na CMTV em busca de indivíduos lidados. Eram 4 à risota num verdadeiro fartote! Um jornalista engraçado: mesmo que o Arthur marque dois golos por jogo até ao fim do contrato não justificará os meses que passou lesionado ou no banco de suplentes no Benfica, um fruteiro com cara de jaca e cabelo de imbecil, um cachalote brincalhão e uma múmia paralitica esverdeada, entretinham-se - como numa patuscada de tasca - numa tertúlia azeiteira onde Artur Cabral era o prato. Em rodapé, Picanha para aqui, Picanha para ali, enquanto os convivas, todos eles bem regados, riam alarvemente do desempenho do "pobre" Arthur comparado com o aristocrata Gyokeres! Olhando para a múmia esverdeada, a rebentar de soberba, pensei: é preciso muita coragem, com três jogos no horizonte onde vai ter de se haver com Arthur Cabral e o Benfica, para demonstrar tamanha cagança! Lembrei-me da anedota que deixo mais abaixo e zarpei...

Com o golo de ontem João Mário já apontou 9 esta época. Para um médio invisível, sempre longe das balizas adversárias, que não corre e não joga nada, a mim, que não percebo nada disto (Roger Schmidt é óbvio que ainda percebe menos), nem me parece nada mal. No único jogo (competições nacionais) que o Benfica perdeu João Mário não jogou. Vale o que vale, e para mim nada vale, mas com Aursnes no meio campo e João Mário sem sair do banco de suplentes, o Benfica perdeu no Boavista no arranque do campeonato.

Anedota

Num avião um passageiro aristocrata pede delicadamente à hospedeira:

– Traga-me um café, se faz favor.

E ela nada… entretanto, estava lá um papagaio e diz:

– Ouve lá ó minha granda porca, traz-me um whisky, porra!

Rapidamente a hospedeira lhe trás o whisky. Passado um bocado, o papagaio diz:

– Ó minha ganda p*ta, e o gelo, f*da-se?

O passageiro (a fazer lembrar a múmia paralitica da CMTV) espantado pensa que talvez assim se safe:

– Ó minha grande vaca, e o meu café f*da-se, onde está? Sua ganda p*ta!!!

A hospedeira agarra no papagaio e no passageiro e atira-os borda fora.

Já no ar e a descer vertiginosamente, o papagaio diz para o sapo (já posso garantir que era sapo):

– Para quem não tem asas abusas pra c*ralho.

Não se faz, Arthur Cabral! Oferecer-lhes uma bicicleta sem selim?

De flops a craques. Paineleiros e especialistas da especialidade, sempre com a fraca qualidade de Roger Schmidt na mira, alargaram o seu raio (que os parta) de acção. Finalmente perceberam o que os verdadeiros verdadeiros há muito sabiam de ginjeira. Se o campeão nacional, muito a custo, lá vai ganhando uns joguitos é por ter muitas individualidades. Palavra de Diogo Luís. Sempre que o Benfica não ganha é por causa do treinador. A coisa está-lhes a correr tão mal que até Arthur Cabral já virou individualidade! "Tem muita qualidade, garante o coiso". É o fim da macacada! E não é que o desajeitado brasileiro acaba de ganhar o prémio de melhor Gyokeres em campo!

Os cientistas da bola têm de se pôr de acordo. Os nabos da chincha que só gostam do seu clube (onde, sem rebuço, me incluo), ficam demasiado baralhados da forma como nos vendem o produto. Vejamos... Roger Schmidt, invariavelmente, leva um bigode dos treinadores adversários por apostar sempre nos mesmos jogadores, certo? Teimoso, sem ouvir as opiniões dos cientistas, o alemão que continua a não falar uma palavra - nem um simples "vão à merda" -  em português, aposta sempre na mesma táctica e no mesmo 11 inicial. Por outro lado, Roger Schmidt, é um baralhado das ideias por já ter dado oportunidades a todos os pontas de lança do Benfica. Se mete o Cabral é uma risota. Se aposta no Tengstedt ninguém o compreende. Se mete Musa é um desatino. E ainda não escolheu Marcos Leonardo para o 11 inicial! Vale uma aposta que Arthur Cabral, finalmente, deixará de ser detestável para se tornar um avançado incontestável?

E por falar no Diabo... Em Salzburgo o sacana do gordo escolheu o calcanhar para a meter toda lá dentro. Frente ao Sp. Braga apostou num nó cego ao adversário. Ontem ofereceu-lhes uma bicicleta sem selim que até lhe valeu o prémio (está tudo doido?) da liga de melhor Gyokeres em campo! O jogo da Amadora resume-se a isso...e a isto...Um Benfica a tentar sobreviver, saltando de crise em crise, Roger Schmidt a levar um bigode do treinador da casa, um árbitro de merda, o flop Artur Cabral e a falta da tusa do Musa, entretanto, vendido ao desbarato. João Mário menos 1 e o Morato menos 2…verdadeiros verdadeiros putos da vida com o resultado ao intervalo, especialistas da especialidade em 2 minutos duplamente sodomizados, centenas de benfiquistas com bilhetes impedidos de entrar atempadamente no estádio e outros tantos proibidos de usar adereços...o chavascal habitual patrocinado pelo rolha Proença e pela liga da farsa.

Pegando na farsa...No alvalixo houve qualquer coisa semelhante a um jogo de futebol. Jogar maravilhosamente, como os sapos, há muito que não é novidade. O maqueiro Vagandas não tem mãos a medir para estudar propostas dos grande tubarões da Europa e desde o Esgaio ao Paulinho ninguém tem duvida da excelência dos craques. Se a isso lhe juntarmos o campeão das conferências de imprensa (Rúben Amorim saiu desta um bocado embaraçado...), 8-0 jamais poderá ser visto como um resultado avultado. Na linha das poupanças dos treinadores do Estoril e do Portimonense (Paulo Sérgio foi àjantas sem 9 titulares), Pedro Moreira fez descansar apenas 4 (fora os 11 que cochilaram no relvado) resguardando-os para o Boavista. Eu tinha apostado com um amigo que os 7-0 do foculporto (fechou a loja aos 60 mts) ao Portimonense iriam ser facilmente batidos. Depois das declarações - «tudo o que não seja perder será algo de inesperado» - do treinador Pedro Moreira e dos piedosos, ainda assim, 8-0 aplicados pela potência, não sei o que raio está à espera o Ministério Público para acusar o Boaventura de ter oferecido um camião de colchões Christeli aos jogadores do Casa Pia para facilitarem a vida ao Benfica!

Marcos Leonardo, 20 anos, 3 jogos na liga, 67 minutos de jogo, 3 golos. Bem dizia o perspicaz Luís Camelo. O que o Benfica precisava garantir no mercado de inverno era um ponta de lança cheio de experiência para chegar a Portugal e começar imediatamente a marcar.

Depois de Francisco traques, após o Boavista 1-1 foculporto, se queixar dos amarelos mostrados pelos árbitros, 4 jogos depois o clube dos Pepes, Eustáquios, Fabios Cardosos, Grugics e Comp. reduziu o número para 4 cartões (média de 1 por jogo) amarelos, duas partidas com a folha imaculada! No Benfica (todos os treinadores sabem que do pescoço para baixo é canela) se levantam o olhar (Di Maria 3, Rafa, 3 e João Neves 3, sacos de pancada dos adversários) levam imediatamente com a arrogância dos apintadores da cara!

Do colinho de Arthur Cabral ao tornozelo de ferro do João Neves.

Não foi só de véspera que houve Taça Marrecos (AQUI). Ontem, toda a chusma de marrequinhas intelectuais que desde Agosto passado não deixaram passar um dia sem ferrarem as canelas de Arthur Cabral ter-se-ão ido deitar convencidos que são uns génios. Refiro-me à escumalha que tratou Artur Cabral com premeditado desprezo pelo ser humano, que as criticas futebolísticas todas são legitimas, desde as dos cretinos que dizem mal da própria sombra aos imbecis que vão à bola descarregar o autoclismo com os ouvidos a abarrotar de sapiência vomitada pelos catedráticos da CMTV e da CNNTV. Com um flick-flac mais um mortal empranchado à retaguarda, depois de uma noite mal dormida, não lhes faltarão  estímulos para ferrar as canelas a Marcos Leonardo com a mesma sanha que dispensaram a Arthur Cabral. Uns montes de merda (prometi que lhes devolvia as deferências e eu cumpro sempre as minhas promessas), digo eu.

Mesmo sem a participação no golo da vitória - passe de calcanhar para Aursnes, lateral direito que não é lateral direito, facturar - e as acções colectivas e individuais onde Arthur Cabral falhou redondamente (está gordo como um texugo, o flop do Benfica) não há coisa pior, ou que mais tenha fecundado os especialistas, que o passe com as mãos do lateral esquerdo que não é lateral esquerdo (Morato) para o ponta de lança do Benfica se atrapalhar com a bola, chutando desajeitadamente, com o pé que tinha mais à mão, para dentro da baliza do Sporting de Braga. E já estou a dar de barato o golo de Rafa na primeira oportunidade que teve de enviar a bola para as bancadas.

Foi mais ou menos assim a noite dos marrequinhas. Roger Schmidt - não aprende nada com os especialistas da especialidade este alemão teimoso que não fala uma palavra de português - voltou a apostar num 11 inicial com um guarda-redes sem categoria para jogar no Benfica, um ponta de lança que não marca golos, um segundo avançado que precisa de 450 oportunidades para concretizar uma, sem laterais de raiz como agora se diz, e com os "menos dois" do costume - Di Maria e João Mário - lá na frente. No meio campo, abrindo buracos atrás de buracos - se não acreditam perguntem aos especialistas da especialidade - safou-se o João Neves "tornozelo de ferro" que o Kökçü "ainda não mostrou nada" palpita-me que, fora os abraços da praxe, nenhum catedrático da bola o terá visto no relvado.

Os 56 018 espectadores, menos os adeptos da caixa de segurança que viram a final da Taça por um canudo, não terão dado por mal empregue o tempo passado a ver os flops do Benfica vencerem o "plantel de luxo" (já ouvi mais vezes esta expressão que o Benfica "campeão nacional") do Sporting de Braga. Os golos do Braga - garantem os catedráticos - nasceram de erros posicionais do Benfica (Pedro Henriques, na sporttv, tirou a noite para marrar 88 minutos com Di Maria, sentenciando a exibição do campeão do mundo do SL Benfica como causadora (desde a gripe A às guerras na Ucrânia e Israel-Palestina) de todas as desgraças da humanidade. Os do Benfica apareceram por obra e graça do Divino Espirito Santo. O novo Mourinho do Braga, com os 20M€ do Arthur enfiados no traseiro, disse que sofreram "golos difíceis de aceitar". É lidar. Como eu lidei com a carambola e o míssil saídos do pé direito do inspirado Sal Azar.

A acuação dos árbitros Nuno Almeida e André Narciso não deixou ficar mal a média semanal (rasteirinha) da arbitragem portuguesa. Com o campeão nacional e detentor da Supertaça ainda a perder, Nuno Almeida mandou entrar a maca por duas vezes de enfiada para socorrer o infeliz Abel Ruiz. O motivo? Os pitões do espanhol do Sporting de Braga faliram não aguentando o embate com o rijo tornozelo do João Neves. Com o bandeirinha a assinalar falta (que o Ferrari acatou) contra o Benfica, lembrei-me de André Narciso, no VAR, e no que estaria a pensar. Puxei a cassete atrás e vi-o compenetrado a validar a decisão de António Nobre de expulsar Musa no Bessa, por um lance exactamente igual, logo na jornada inaugural! Puxando, ainda mais a cassete atrás, vi o Tiago moedas Martins e o Fábio Melo expulsarem Alexandre Bha, por um lance exctamente igual, no Braga-Benfica na época passada para a mesma Taça de Portugal!

O lance sobre João Neves ocorreu aos 35mts e a ser resolvido como foram os casos de Alex Bah (expulso ao 31mts) na pedreira e Petra Musa no Bessa (aos 51 sempre com o Benfica em vantagem no marcador) deixariam o Benfica em vantagem numérica 55 minutos de jogo. O Ferrari Nuno Almeida resolveu o assunto com uma falta contra o Benfica!!!! Os especialistas da arbitragem como o Kickoff Gomes, explicaram na altura que pitões na zona do tornozelo não há dúvidas: são motivo para cartão vermelho. O que faz toda a diferença é o tornozelo. Se for o do João Neves marca-se falta contra ele por ser rijo e não mandar entrar em campo os bombeiros, a maca e o INEM. 

Kickoff Gomes explica aos comuns mortais como executar um espectacular flick-flac mais um mortal empranchado à retaguarda. "Abel Ruiz, que estava de posse de bola, tentou passá-la a um colega ao perceber a aproximação de João Neves para a disputa. Foi na sequência desse movimento que acabou por pisar o tornozelo/pé do médio encarnado de forma evidente. Cabe ao árbitro interpretar se são inevitáveis, imprudentes, negligentes ou praticados com força excessiva. Quanto a nós, para além da consequência visível... blá,blá, blaá....Ficou por exibir cartão amarelo ao atacante do Braga". Ele é com cada FDP!

Pirete de Arthur Cabral, Rafa Silva e a tusa (50%) de Petar Musa!

Como muito bem afirmou o sapo Caneira (é impressionante a quantidade de trampa debitada pelos catedráticos da chincha durante a última semana) porta-voz dos eméritos especialistas em folgas antes do final do ano, gestão de esforço dos atletas com mais ou menos 35 anos de idade e férias de campeões do mundo na Argentina, “isto (3 batatas na baliza de Luiz Júnior) acaba por ferir o grupo de trabalho (do Famalicão) e a estrutura (com o falhanço de Musa que daria 4-0 cheguei a temer uma hecatombe na tribuna) do Benfica”! 

No seio da estrutura, ferida com a presença de Grimaldo na tribuna de honra, a debacle ainda deu para disfarçar. O que se passou no relvado (demasiado evidente para escapar aos Caneiras da especialidade) não foi possível esconder. Tiago Gouveia e Tomás Araújo, sobretudo estes, ficaram tão inconformados com as férias de Di Maria e Otamnedi que, mesmo antes de entrarem em campo, apresentaram ao Presidente Rui Costa um pré-anuncio de greve, garantindo o regresso ao banco de suplentes em Arouca. Ao comendador Rafa Silva, por seu lado, deu-lhe para protestar com a estrutura obtendo mais um golo com o pé que tinha mais à mão e duas assistências por acaso, só por causa do cheiro da gasolina! Arthur Cabral, exasperado com as horas extras a que o sujeitaram, espetou (com redobrado prazer) mais um tremendo pirete na prosápia dos verdadeiros verdadeiros e dos especialistas da especialidade. Musa, que se apresentou com metade da tusa, aproveitou para protestar veementemente com Roger Schmidt concretizando somente 50% das oportunidades...

A comissão defensora da língua portuguesa, criada para o efeito pelo batráquio patrioteiro Pedro Henrique, saiu da Luz definitivamente convencida da má vontade do alemão do Benfica recomendando ao governo e à UNESCO a rápida deportação do meliante. Mas o pior foram os pais de alguns dos 11 jogadores da formação (6 titulares mais dois utilizados) do Seixal, furiosos com Roger Schmidt por não respeitar o horário (20:30H) da deita. No meio da derrocada do SLB a Fiscalização para o combate do trabalho infantil, chamada a capítulo pela MDCSDQT, tomava notas para, assim que acabarem as férias, penalizar severamente os anciões argentinos por cumplicidade com o presumido alemão. 11 portugueses - 5 titulares mais dois utilizados - a que se juntaram Morato e Gustavo Marques da equipa b - provam como o treinador do Benfica, além do menosprezo pela língua de Camões, não perde uma oportunidade de desacreditar os portugueses.  

Boneco Ceicao num raro momento de descuido (fugiu-lhe a boca para a verdade) antes do foculporto-Chaves: "se eu não conhecesse o campeonato, trocava as camisolas e não via grande diferença entre as equipas". Horas depois, frente ao último classificado da liga, foi fácil perceber o porquê. Eu, há anos que regularmente o afirmo. O plantel dos fruteiros dos últimos anos, com aquele treinador, vestindo outras camisolas e sem o andor das arbitragens, dificilmente ultrapassaria o Guimarães na luta pelo quarto lugar na liga da farsa. Quando o treinador do Desportivo de Chaves, Moreno Teixeira, ouvia as explicações do foculportista Gustavo Correia, que a custo lhe tentava explicar a razão (que culpa tem ele se as equipas não trocaram as camisolas?) de não assinalar o duplo penalti contra o foculporto na última jogada da partida, dei por mim a pensar que a substituição de ultima hora do Basco Santos pelo António que de Nobre só tem o sobrenome, em vez de uma benção (pensava eu que era impossível um vídeo árbitro mais reles) não passou de uma avença. 

Noutro raro momento de descuido, através da newsletter Ladrões Diário, o foculporto saiu-se com esta perola: "foi um jogo dirigido à moda antiga". Por uma vez na vida não posso discordar dos fruteiros. Olhando para a bizarra decisão de Gustavo Correia e do António que de Nobre só tem o sobrenome, recordar outras aberrações do apito como Pedro Proença, Olegário Benquerença, irmãos Calheiros, Jorge de Sousa, Devesa Neto, António Costa, Donato ramos, Fortunato Azevedo, Paulo Costa, Mário Leal, Jorge Coroado, Elmano Santos, Cosme Machado, Augusto Duarte, Carlos Xistra, Paulo Baptista, Marco Ferreira, Pedro Henrique, José Leirós...nem parece tão mau assim!

Não é Madjer quem quer!

Eu sabia que tinha bicho! Aquele golo merecia um Basco Santos no VAR. Como se não bastasse, primeiro ter sido convocado, e, depois, entrar - sem mérito de Roger Schmidt ("calhou!") senão íamos desvirtuar tudo o que temos dito, palavras de Paulo Garcia na SIC) - a cinco minutos do fim e marcar, de calcanhar, o golo do campeão nacional que tanta cabeça fez crescer, que tantas publicações arruinou e que tantas capas de jornais estragou. Fora as horas de televisão com os crisólogos de faca e o queijo nas patas deliciando-se com a debacle do Benfica, só faltava o golo de Arthur Cabral ter sido considerado o melhor da semana da Champions League! Uff! A irmandade da fruta podre, verdadeiros verdadeiros e MDCSFDQT, em geral, já podem sossegar as passarinhas. Não é Madjer quem quer! A confirmação que permite ao Paulo Garcia voltar a caber na porta da SIC está no pasquim da fruta, o nojo - «o golo de calcanhar de Arthur Cabral, que fechou as contas do triunfo do Benfica, por 3-1, sobre o Salzburgo, mantendo as águias na Europa, apurando-se para o play-off de acesso aos oitavos de final da Liga Europa, perdeu para o míssil de Joelinton, do Newcastle, na derrota do emblema inglês frente ao Milan».

W52 Eritropoietina! Também no pasquim da fruta (online) leio que Lance Armstrong explicou como nunca testou positivo em controlos antidoping: "Com a eritropoietina, demora quatro horas até reduzir ao seu valor inicial. Sai do corpo muito rapidamente. Com quatro horas e meia, só tens de fazer as contas" afirmou o batoteiro Armstrong. Assim sendo, concluiu onojo, fazendo "as contas", Armstrong terá usado a substância no início das provas, sendo que no final já teria desaparecido. Eu também fiz as minhas. Se ao batoteiro Armstrong lhe foram retirados os troféus conquistados com batota porque razão o museu da fruta não é obrigado a retirar os troféus ganhos (com doping) de João Rodrigues e Raúl Alarcón apanhados no controle antidoping ao serviço da W52-foculporto? 

E por falar em João Rodrigues e Raúl Alarcón, o pasquim da fruta diz que juntar o brasileiro Galeno aos arruaceiros Pepe e Otávio na selecção do Rónalde - «exibição de gala na Champions e capital de influência reforçam candidatura do ala portista à convocatória de março» - é apenas uma questão de tempo. Onojo diz que são mais ou menos 3 meses. Nas mãos de Armstrong chegavam-lhe 4 horas.

Podem parecer desavindas mas, tal como os das putas, os arrufos das comadres do Altis são de pouca dura. Amorim - este homem é um mister! - aproveitou mais uma exibição épica dos sapos para arrasar a (fraca) concorrência. O campeão da conferências de imprensa informou os pés-de-microfone embevecidos que os golos de canto da potência são Made in foculporto, mais precisamente, paridos da mente privilegiada do Ceição! Como se não bastassem os blowjobs do Basco Seabra e do Pedro Moreira, os últimos a usufruírem da oportunidade, Rúben Amorim lambuzou o pai do Xico até ao tutano! "Tirámos essa ideia quando jogámos contra o Sérgio Conceição, eles faziam isso e para nós faz todo o sentido. O facto de treinar esse momento no aquecimento deixa a ideia fresca nos jogadores. O mérito não é nosso, somos bons a copiar aquilo que achamos bom". Se algum sapo marcar de canto directo frente ao foculporto, já sabem: foi à conta do Amorim, desde terça-feira sentado em frente à TV. Não a rever o seu antigo clube de coração...mas a copiar Di Maria! 

Estava eu às voltas com estes arrazoados, quando dou por mim a pensar que o que o Benfica precisa é de um substituto de Bah que faça, de vez em quando, uns golos ou umas assistências para golo. E eu nem peço performances superlativas como as de Ricardo Esgaio dos sapos ou as do dorminhoco João Mário do foculporto, mas...catano! Aursnes não precisava ser tão ineficaz. No ano passado em meia dúzia de jogos a lateral direito fez apenas 2 golos (mais 1 na Champions) e 4 assistências. Neste inicio de época - com 2 golos e 4 assistências (mais uma na Taça de Portugal e outra na Champions) em 13 jogos na liga da farsa - o norueguês vai de mal a pior! 

Chá de pirete faz bem p'a cacete!

Malta, quando o Arthur marcou de calcanhar - na minha infância chamava-se mandar à merda (os detratores) o guarda-redes - lembrei-me logo do Grimaldo que os verdadeiros verdadeiros (ai essa falta de memória...) queriam à força escorraçar do Benfica após um jogo em Paços de Ferreira. Quem sabe se daqui por um ano não os vejo agarrados às canelas de Rui Costa se o Presidente do Benfica deixar sair o calcanhar do brasileiro ao desbarato. O Benfica está na melhor fase da temporada? Roger Schmidt diz que sim. Três dúzias de catedráticos acham que não e outros tantos especialistas da especialidade entendem que o alemão enlouqueceu. A mim parece-me uma evidência, o ensandecer do treinador, entenda-se. Basta olhar para as últimas exibições do Benfica (palavra do comentador Rui Águas na BTV) para se perceber como Roger Schmidt anda à deriva e o plantel não o consegue compreender. É óbvio que os jogadores não estão com Roger Schmidt e que o alemão não tem mão no balneário. Mais duas certezas saem reforçadas de Salzburgo: a falência física de Di Maria e que o Rafa (dois golos nos últimos dois jogos) tem de sentar o cu no banco dos suplentes por não ter andamento para aquilo. 

Fora as toneladas de assistências, só na Taça dos Campeões/Champions League, o comendador Rafa tem um registo tão fraco que ontem o levou a ultrapassar Cardozo e é já o sexto melhor marcador do campeão português na maior competição de clubes do mundo. Uma bagatela para as necessidades do SLBenfica que precisa urgentemente de um avançado que, assim ao jeito do Gyokeres, marque pelo menos três golos por jornada. A última é que Roger Schmidt, definitivamente, não gosta dos jovens portugueses. Depois de apostar em António Silva, de ter recuperado Florentino, descobrir João Neves e de mandar regressar Tiago Gouveia que se encontrava no Estoril, o alemão, que não percebe nada disto, atreveu-se a dar a titularidade ao Tomás quando podia apostar no jovem Araújo que atempadamente mandou regressar do Gil Vicente, mais um oriundo da formação do Benfica. Ensandeceu de vez, é o que é...

Umas duas horas depois do jogo 'puxei a cassete atrás' e dei uma olhadela à TBI/CNNPalermo. Ambiente de funeral como seria de esperar e alguns sorrisos amarelos no ar. No rosto do focinho de porco e do Ruim Santos via-se o inferno que, por dentro estavam a passar. Maniche só faltou dizer que o Salzburgo tinha sido mais raquítico que o sapo ressabiado sentado a seu lado. O peqenote, com aquela cara de anuro que não consegue disfarçar, mexia-se na cadeirinha como uma minhoquinha furioso por o Benfica não ter atempadamente deportado o Arthur. 

Fiquei tempo suficiente para perceber que Roger Schmidt voltou a falhar todas as substituições (a de Tengstedt por Musa "com o Benfica a precisar de ganhar" ao intervalo deu cabo dos nerónios, neróniozinhos no caso, do raquítico homenzinho) e a do Arthur, que, afinal devia ter entrado umas duas horas mais cedo, também não lembrava ao Diabo. Vá lá que, num dos sortilégios em que o futebol é fértil, a redondinha marota - mais uma  assistência do lateral direito que o Benfica não tem - lhe bateu na canela e entrou na baliza do Salzburgo livrando o alemão, que não percebe nada disto, de mais um enxovalho mediático. Na Áustria a corja jornalista apareceu na sala de imprensa a falar inglês. E nenhum pé-de-microfone se atreveu a fazer perguntas em português. Schmidt que, além do inglês, respondeu em alemão a quem o questionou na sua língua materna, podia tê-los mandado lamber sabão. Não o fez e fez bem. Desprezo é o melhor.

E se quiser conquistar os favores da mídia pode sempre aprender castelhano. Najantas aconteceu isto. Pé-de-microfone para Alan Varela: vou fazer as perguntas em português, devagarinho para o Alan perceber, mas se não compreender repito em espanhol. A seguir foi bater duas pívias. Uma por conta do espanhol fácil e escorreito que levou várias semanas a preparar e outra a pensar no sotaque alemão. 

Com a inabilidade que sobra a Rúben Amorim e ao pai do Xico, Roger Schmidt disse que o Arthur Cabral foi o jogador perfeito para marcar o golo decisivo. Então não foi? A quantidade de cabeças que enfeitou, a quantidade de talibãs que fecundou, a quantidade de imbecis que trucidou, a quantidade de primeiras páginas que fodeu e a quantidade de verdadeiros verdadeiros que deixou com o esfíncter em carne viva levar-me-ia a perguntar; está de bom tamanho para todos ou ainda cabe uma boa dose picanha no recto?

Ao colo do melhor Bruno Fernandes em campo o Manchester United voltou a perder em casa (ficou no último lugar atrás de Galatasaray e Copenhaga) e está fora da Europa. Nem o melhor Bruno nem o melhor Dalot, nada. Arthur Cabral, Musa e Tengstedt, por lá continuam...

Arthur Cabral! Quem me avisa meu amigo é!

Arouca 0-2 Benfica. Como benfiquista, se há algo que eu nunca faço (metê-los nos píncaros do mundo como se faz na BTV acho um exagero desnecessário), é desvalorizar os nossos adversários. E basta relembrar tempos bem recentes para se perceber que este Arouca, najantas, mesmo sendo vitima de um dos maiores roubos da história tristemente conspurcada do futebol indígena, saiu de Contumil com um ponto na algibeira e, frente à potência do Lumiar, no alvalixo, numa daquelas gloriosas epopeias dos sapos, apenas perdeu (2-1) pela margem mínima, não é, nem pouco mais ou menos, uma equipa de pinos a quem o Benfica tinha forçosamente de golear. Ganhar, seja em que circunstâncias for, é muito bom. Fazendo-o de forma legítima e sem ponta de pecado, melhor ainda. 

Até porque a média de um golo anulado por jornada e um penalti a favor por assinalar na liga da farsa manteve-se na taça da liga. A forma fácil como os árbitros apontam para a marca de grande penalidade por um sopro no cachaço dos adversários do Benfica (5 em jogos para o campeonato) e a maneira desempoeirada como, imediatamente, sacodem as mãos após lances, a nosso favor, dentro da área que, no mínimo, deveriam merecer análise atenta do VAR, diz tudo sobre o que tem sido este inicio de época de inaudita caça ao Benfica. 

O golo que Arthur Cabral marcou diz muito do avançado que o Benfica contratou. Desvalorizar a excelente jogada de Arthur (relembre-se que não fez a pré-época) conseguida num autentico batatal, numa arrancada de 50 metros sempre com a bola controlada, finalizada (já com três adversários à ilharga) com um remate vitorioso, e um outro lance em que, também lançado em profundidade, serviu um companheiro que, na sequência, acabaria por desperdiçar a oportunidade, não me parece muito avisado! Mais ainda se quem me avisa meu amigo é. Foi por lances assim parecidos que Gyokeres, na MDCSDQT, alcançou essa aura de divino/predestinado! A mesma Merda De Comunicação Social Desportiva Que Temos que conseguiu esconder Arthur Cabral de todas as primeiras páginas de hoje!!

Ontem tive o privilégio de assistir ao jogo num jantar/tertúlia, entre grandes benfiquistas (por motivos de força maior esteve ausente um dos maiores a quem, daqui, envio um enorme abraço) dois antigos vice-presidentes e duas grandes/enormes glórias do SL Benfica. Com o decorrer do jogo e as suas peripécias fui-me apercebendo de como as diferentes sensibilidades com que me deparei me podem ajudar a melhor compreender a imensa massa adepta do Benfica. No final ficou essa vontade de repetir e o agradecimento pelo convite que muito me honrou. Um abraço a todos. Viva o Benfica.

"Os campeonatos e os jogos decidem-se nos detalhes, hoje tivemos um detalhe que foi a linha." (...) "É nesses detalhes que temos de trabalhar e certamente vamos ganhar mais jogos se cumprirmos os objetivos.". Na impossibilidade de contratar Henrique Araújo para substituir - com larga vantagem - toda a comunicação do Benfica, eu proponho um convite irrecusável a Pedro Gonçalves, jogador da potência do Lumiar, que em poucas palavras (frase destacada a negrito) resumiu o que qualquer adepto benfiquista gostaria de ver, pela voz da comunicação do SLB, retratado nas televisões, jornais e nas redes sociais. Parece tão fácil que chega a ser desesperante este adormecimento inexplicável do Benfica. Quando tudo estiver perdido, num comunicado com duas paginas A4 onde o mais importante será esquecido no meio do habitual «não jogamos bem» e «assumimos as nossas culpas» que a MDCSDQT se agarrará esquecendo o que mais importa, pouco importará o insípido «BASTA» ou o fofinho «estamos atentos» que, como em ocasiões anteriores, servem apenas para ajudar à chacota dos paineleiros/especialistas da especialidade e é para o lado que os adversários melhor dormem. 

Alarme! Arthur Cabral já não marca desde sexta-feira passada!

Resumo simplificado da Taça de Portugal. Benfica frente ao 2º do campeonato Portugal, em casa alheia e a jogar numa pista de gelo: mais um penalti sofrido (o 6º da época) um por assinalar por derrube a Tengstedt e as contas fechadas dentro do tempo regulamentar. O 1-4, resultado final, deixou os verdadeiros exigentes de cabelos em pé. O foculporto frente 6º classificado do campeonato Portugal obrigado a jogar em campo emprestado, em Chaves, viu o árbitro perdoar um penalti a Pepê e, sem precisar de prolongamentos, fechou as contas aos 65 mts. Consequência da vitória, não há registos de arruaças. Sporting com um golo de penalti desbloqueador de resultados (perdia 1-0 aos 44 mts) e outro, da confirmação, aos 90+4, venceu o 6º classificado dos regionais da AF Lisboa obrigado a jogar em campo emprestado, na Reboleira. Está a jogar a um nível tão elevado que nem precisou de utilizar o melhor Gyokeres em campo! Edwards, um artista a arrastar a perna em busca de penaltis, e Paulinho (0 golos em 90 mts) chegaram e sobraram para as encomendas. 

Dos três maiores clubes, o campeão nacional foi o único a defrontar o adversário no seu próprio estádio, sofreu um penalti contra e ainda viu um a favor ignorado pelo árbitro e pela MDCSDQT. Sapos, com um penalti a favor e o clube da fruta com mais uma grande penalidade perdoada pelo árbitro completam um quadro que em nada difere do que habitualmente observamos na liga da farsa.

Outras curiosidades do tipo que a MDCSDQT regularmente e a pedido, escondendo aqui, truncado alí, chutando para canto acolá, vai publicando como a palha que, valendo-lhe muitos milhares € em clics, vai alimentando a maralha sedenta de polémicas. Benfica: Arthur Cabral, a jogar aos bochechos, estreou-se a marcar (atenção que já não factura desde sexta-feira passada!) pelo Benfica após 297 minutos de utilização. Outros flops que, no seu tempo, também deixavam os verdadeiros exigentes desesperados e a suspirar pelos avançados dos rivais: Darwin demorou 398 mts a carimbar o primeiro golo de águia ao peito, Cardozo 368 mts e Nuno Gomes 355. 

Taremi (com um golo na liga) já não marca desde 15 Setembro. Galeno (um golo de penalti para lá dos 90 mts) não factura desde 28 Agosto. Fran Navarro, que o Benfica tanto "queria" ainda não se estreou a marcar. No sapos, Gyokeres não marca desde 8 Outubro, Paulinho desde  25 Setembro e Trincão ainda anda à procura do primeiro remate certeiro. Vale o que vale, no mínimo vale o tanto como andar bater pívias a um fulano que marcou um golo de livre a Moustapha Zeghba, guarda-redes do Damac FC.