Unidos, meus caros, o Benfica vale muito mais que o próprio país!

O Benfica, por força da negligencia (para não lhe chamar coisas muito piores) dos seus sucessivos dirigentes  passou decadas a ver passar os navios e a ser comido por lorpa (como se diz em linguagem popular) habituando o país futeboleiro e toda a retardada fauna futebolística a uma nova ordem onde o futebol passou a ser uma coutada dos putanheiros de Contumil e dos seus muitos esbirros e aliados adjacentes. Foi a época fétida dos chitos, do poder absoluto das associações de futebol, onde Adriano Pinto - da associação do Porto - com a arbitragem na mão, estupidamente oferecida pelo Benfica e Sporting (pateticamente representados pela associação de futebol de Lisboa) reinou despudoradamente. Toda essa gente nunca chegou a perceber que a presidência da Federação, oferecida por Adriano Pinto nas negociações da partilha do poder, era como se uma loja de caramelos oferecesse um chupa-chps a uma criança, guardando para si a gerência da loja e a fábrica que dominava o mercado.

Adriano Pinto e a associação de futebol do Porto (leia-se pinto da costa e foculporto) com a força que lhe dava a sua vasta rede de aliados (do Minho ao Algarve) e com a arbitragem nas mãos, passaram a decidir quem ficava e quem descia nas diversas divisões (até aos distritais que controlavam a seu bel-prazer) mandavam na classificação dos árbitros, nos observadores, na disciplina e na justiça, deitando mãos a toda a espécie de expedientes onde o putedo e as milícias (o guarda Abel pioneiro dos actuais macacos madureiras) armadas passaram a ditar as leis onde a merda de comunicação social que temos aprendeu a interpretar o código deontológico do jornalismo (à custa de muita porrada nos cornos e perseguições abjectas) - bebendo aí toda a formação e isenção com que hoje nos presenteia...

Foi nesse terreno minado que um chico-esperto (Joaquim Oliveira) cá do burgo, ajudado pela RTP, pelos diversos governos e, é preciso não esquecer - pela vaidade e letargia vivida pelas diversas direcções do Benfica, saiu do obscurantismo até chegar ao grande manda-chuva das competições e patrão absoluto do futebol nacional. As selecções nacionais passaram a ser uma montra onde os jogadores do clube das putas saiam do banco de suplentes entrando directamente para titulares da equipa nacional, os treinadores eram indicados pela olivedesportos e até o António Oliveira (irmão e sócio da olivedesportos) chegou a seleccionador nacional! O totalitarismo absoluto!

Olivedesportos, SporTV, direitos desportivos entregues ao desbarato e em troca de um chupa-chups; as crianças embasbacadas de ontem serviam-se agora deliciadas no calor da noite e a nova ordem já não se resumia apenas aos bares de alterne do Joaquim Pinheiro e às putas do Reinaldo Teles. As associações passaram o poder à Liga do Guilherme Aguiar (tanto que havia também aqui para contar) a comunicação social estava definitivamente cangada pelo poder do foculporto e da olivedesportos, os sapos descobriram que aliados ao clube das putas podiam sempre ganhar uma tacita aqui ou ali...e o Benfica, irremediavelmente, definhava, caminhando como um morto-vivo - mero joguete dos poderes instalados. O futebol passou a ser um negócio de milhões e a imprensa, e o país em geral, habituaram-se a comprar e a vender as crises sucessivas do Benfica e a vitoriar os sucessos do foculporto como algo de muito natural. «Atípica». Assim se passou a catalogar uma derrota do clube das putas ou uma época um pouco menos conseguida; Taça de Portugal Para os sapos.

A distribuição de títulos estava devidamente pré-concebida (ora ganhas tu ora ganhas tu) e os poderes judiciais e políticos já se tinham habituado (e usufruído) ao calor que vinha da noite portuense (até o chulo Reinaldo recebeu a medalha de mérito desportivo numa cerimónia ao lado da princesa olímpica Rosa Mota)! Os jornais e televisões tinham sempre a crise do Benfica para debater, o foculporto comprava e vendia como lhe apetecia e os batráquios do alvalixo comiam o seu ossito, bem ou mal passado, sempre que o foculporto não o queria. A primeira dama portuguesa 'alternava' entre o Calor da Noite da doce Carolina e a adolescente universitária Naundinha da Taverna do Infante, a fina ironia era marca registada do nacionalismo bacoco e...

A sofrida massa adepta do Benfica, iludida, comprava tudo o que lhe metiam no prato. Nas pré-épocas chegavam sempre comboios de craques, pagos a preço do ouro que o Benfica não tinha mas que a olivdesportos - sempre solicita - adiantava em troca de mais anos de direitos desportivos, mas que nos primeiros 5/6 jogos da época, por força de calendários adversos e de arbitragens escolhidas a dedo, já estavam mais desvalorizados que o cabelo badalhoco do João Malheiro! Vendia-se com'ó caralho! Cada derrota do Benfica era esmiuçada ao pormenor (não mudou um milímetro) e as mesas redondas compostas por umas valentes bestas quadradas, reunidas para debater a crise do Benfica, eram uma constante a partir de Dezembro...

O apito dourado - mesmo não rendendo nada em concreto - primeiro, e a reestruturação que Luís Filipe Viera impôs no Benfica, depois, vieram dinamitar essa ordem instalada. O Benfica fortalecera-se, e, de súbito, além de começar a ganhar consistente e consecutivamente, percebeu-se que o seu património tinha crescido assustadoramente (passara-se da falta de papel higiénico para o "monstro" que se vê actualmente), a Caixa Futebol Campus usada para gozar com LFV (lembram-se da linha dorsal da selecção?) começara a render milhões atrás de milhões, a marca Benfica disparara no mercado mundial, os patrocínios apareceram em força, chegou a BTV (que no inicio também foi forte motivo de chacota) veio a Fly Imirates, está para chegar a Rádio Benfica...e deixara definitivamente para trás os adormecidos senhores da bola que se viram diante de um poder efectivo que eles julgavam ter destruído para sempre!

Tornara-se tão complicado derrotar dentro das quatro linhas o Benfica - mesmo com os habituais recursos a calendários manhosos e algumas escandalosas arbitragens - que perceberam que só conseguiriam recuperar o antigo poder se conseguissem puxar o Benfica para baixo. Nivelar tudo por baixo. Os sapos não contam, fazem o que o foculporto mandar. O Benfica luta denodadamente para fazer parte da elite mundial e o clube das putas pensava que se não pudesse lá estar tinha como certo que nunca o Benfica lá poderia chegar. A solução? Destruir para reinar. Porque é da destruição do futebol português, à escala internacional, que se trata... 

O Benfica vende exponencialmente muito mais quando perde do que se continuar a ganhar consecutivamente, ponto. O Benfica espirra e o país constipa-se, ponto. E vende muito mais uma constipação do maior clube português que um pentacampeonato do clube das putas, espantosamente adornado de frutas! A merda de comunicação social sabe disso como ninguém. É somenete disso que se trata. E é contra este poderes que o Benfica terá de lutar. Os inerraráveis Ruis Gomes da Silva que nos surgem pelo caminho, são apenas isso. Inenarráveis Ruis Gomes da Silva que, periodicamente, nos surgem pelo caminho. Agora, como no passado, sempre nos surgiu pelo caminho um qualquer Rui Gomes da Silva a procurar concretizar o que nem os inimigos nos conseguem fazer! Aqui chegados, ufa!...

E daquilo que eu consigo entender sobre o que afirmam juristas mais ou menos consagrados - não incluindo os famigerados especialistas da internet nem os ilustres expert's em tudo o que possa fazer bem ao Benfica, como o magistrado otavio machado, o perito Jorge Amaral e o professor doutor Fernando Mendes, assim como o catedrático e afamado causídico, rasteiro rui santos - cheira-me que o moço que elaborou a acusação do MP contra o Benfica a terá preparado no aconchego do calor da noite, debaixo da saia ajustada da exterminadora Joana Amaral Dias, enquanto expelia um bom par de baganhas vadias. Se nos mantivermos unidos, meus caros, o Benfica vale muito mais que o próprio país e a #reconquista é uma inevitabilidade. De todos um. EPluribusUnum. Viva o Benfica, porra!