A palavra aos especialistas da especialidade...

International Champions Cup. Três jogos, três vitórias, seis golos marcados e um sofrido, deixaram o campeão nacional a um passo de vencer (só não ganha se o Manchester Unitd enfiar quatro batatas sem resposta ao Milan) o maior torneio de pré-época do mundo. Ontem, o Benfica deu por terminada a sua participação na prova, levando de vencida o clube italiano com um golo de Adel Taarabt, muito justamente considerado pela organização do torneio como o homem do jogo. Algumas “certezas” me saltam à vista. Odisseas mostrou-se completamente desmotivado - eu diria que inteiramente destroçado - dando razão aos especialistas da especialidade que sustentam a ideia que o campeão nacional acabou com a confiança do Grego. Rafa é um míssil sempre pronto a disparar e eu nunca vi a sportv porkos obrigada a mostrar tantos adeptos do Benfica nas bancadas! Sobraram as toneladas de areia e os cabeções que não param de aumentar. 

Confesso não dar muita importância a este tipo de jogos. Há muito que me habituei a perceber que não contam para nada se o Benfica os ganhar, mas, perdendo-os, é meio caminho andado para a perdição. Ouvi ontem o especialista David Borges (demasiado dorido do efeito João Félix e dos 7-3 do Atletico ao Real Madrid para ter contemplações com o Benfica) afirmar que são inúteis. Disse-o sem se rir e não foi desmentido por nenhum dos seus colegas (de excelência, é preciso reconhecer) de painel. Eu só aprendo.

Uma rápida passagem pelas tvs deu-me uma perspectiva clara que a doença não tem cura. Na iminência de o campeão nacional ganhar o maior torneio de pré-época do mundo, os muitos especialistas engalfinhavam-se a discutir as capacidades do guarda-redes do campeão nacional! Compreende-se a preocupação. Os muitos golos (1) sofridos pelo Benfica nos Estados Unidos assim o exigem. Ainda mais porque os sapos, com as balizas invioláveis desde o final da época passada, há muito que largaram o luto por Rui Patrício, e, em Contumil, corre tudo de vento em popa desde que o Casillas passou a ser o "elo de ligação entre o treinador e a SAD". A rapidez com que chegou a Contumil um substituto para o guarda-redes espanhol, a celeridade com que os jantares passaram a ser servidos ao plantel e o bom ambiente que passou a viver-se no clube, bem expresso no emocionado abraço do boneco Conceição a Danilo, comprovam-no. 

E nem cheguei a estranhar as cara de enterro. Além da sorte continuar a proteger o campeão nacional, os sapos tinham acabado de perder - mesmo que com o brilhantismo habitual - o troféu cinco pandeiretas, o Dumbo acabou a noite a chorar e o humor não viera para ficar. Estava um sapo (um dos maiores idiotas que tenho memória) na SIC - muito bem acompanhado, aliás - a cuspir que o Benfica, ao contrario dos sapos, até agora, só tinha jogado contra equipas fracas. E mais, eu juro que ouvi o batráquio (com nome de Andrade) admitir que o Jonas tinha sido um excelente jogador e que o Benfica ainda ficara mais desfalcado com a saída de João Félix! Se lhe dessem mais palha era menino para admitir que o Chalana marcou muitos golos de cabeça e que o Rui Costa foi também um grande ponta de lança!

De destacar o esforço dos especialistas da especialidade para nos convencerem que o Real Madrid - dois anos atrás a melhor equipa da Galáxia - agora já não chega aos calcanhares do porco no espeto do pedreiro Fiuza. Por mim nem precisam bater mais no ceguinho. Aquilo que o Atletico de Madrid e o João Félix fizeram ao maior clube espanhol, foi bullying. O João devia ser imediatamente repatriado e o Atletico ainda está muito a tempo de acabar. Palavra de especialista.