Mistérios insondáveis do mundo da bola. Eu já nem falo do Xico traques ou do sapo 'fadista' que no fruta canal e na lagartos TV que, ao despejarem a fossa, abusam do sabujismo existente MDCSDQT usando-os como veículo dos detritos tóxicos que pretendem introduzir no ventilador mediático. Olho embebecido para a dr. Georgina do Rónalde e para a Maria Luís do Pizzi, a quem basta soltar um traque na cochichina ou na China para terem toda a MDCSDQT a fazer eco das suas deliciosas bufinhas, mas fico perplexo observando o (quase) absoluto desprezo com que a morte do Procurador Julio Braga foi encarado pela imprensa em geral e pela MDCSDQT, em particular.
Utilizei o Google - «morreu o procurador Júlio Braga» - ainda esperançado mas o resultado foi francamente desanimador! A Bola, JN e CM, em jeito de roda-pé, ainda tentam salvar a (des)honra do convento mas nos demais pasquins...o deserto mediático é total! Morre o procurador coordenador da secção de investigação de crimes tributários do Departamento Central de Investigação e Ação Penal (DCIAP) que tinha a seu cargo a investigação "Fora de jogo" sobre fraude fiscal no futebol e ninguém quer saber do assunto? Ainda por cima, o senhor procurador, segundo a notícia JN, 'faleceu em serviço quando se encontrava no Porto para proceder à abertura de e-mails de um Telemovel de um dos principais arguidos'. Vamos que o meliante fosse um perigoso benfiquista!
Que raio de mistério tem o condão de provocar na imprensa nacional esta amnésia corporativa tão cobarde e sectária? Que segredos cabeludos serão esses que impelem os profissionais da comunicação a trocar o jornalismo pela mais velha profissão do mundo? No mundo que vivemos em que perante uma simples fagulha a comunicação social alimenta semanas a fio um putativo incêndio mediático de proporções épicas, à luz de que Código Deontológico pode ser observado este desprezo pela morte do Sr. Procurador?
Jornal de Notícias - «Procurador coordenador das fraudes no futebol morre em serviço» ...
«Júlio Braga, o procurador coordenador da secção de investigação de crimes tributários do Departamento Central de Investigação e Ação Penal (DCIAP) que tinha a seu cargo a investigação "Fora de jogo" sobre fraude fiscal no futebol faleceu em serviço, no Porto.
O procurador, de 64 anos, esteve no Porto na terça-feira para proceder à abertura de e-mails de um Telemovel de um dos principais arguidos, quando se sentiu indisposto. Pediu para ser conduzido ao hotel, onde estava hospedado, mas acabou por não resistir, ao que tudo indica, a um ataque cardíaco.
O corpo do coordenador de investigações a crimes tributários foi autopsiado e o relatório preliminar já excluiu a existência de indícios de crime. Foi cremado no Porto após a autópsia.
Júlio Braga é descrito por colegas ouvidos pelo JN como um procurador muito humano e humilde, com uma grande experiência. Ia agora ser promovido a procurador-geral adjunto.
A mega-operação "Fora de Jogo", que engloba diversos inquéritos sobre crimes fiscais nos negócios de futebol envolvendo 500 milhões de euros em transferências, comissões, contratos de trabalho e prémios, já conta com 134 arguidos».
Descodificando a triste notícia, mar de imprecisões, que me deixou estupefacto! «Acabou por não resistir, ao que tudo indica, a um ataque cardíaco». O JN, que revela ter tido acesso ao relatório preliminar da autopsia que «já excluiu a existência de indícios de crime» acaba a socorrer-se de uma suposição do autor «ao que tudo indica» para passar a ideia que o Sr. Procurador morreu de um hipotético ataque cardíaco. E como uma desgraça nunca vem só, uma vez que Júlio Braga foi cremado logo após a autópsia (arrepia-me imaginar que foi ali que o malogrado Mesquita Alves escondeu a arma depois de se matar com dois tiros na cabeça na torre dajantas) nem terá dado tempo ao JN para indagar se o infeliz Procurador acabou por engrossar os números da COVID-19 antes de finar! Que descanse em Paz!
Na cidade dos grandes eventos, mistérios e insondáveis desígnios tudo pode acontecer. Quanto àquilo a que chamam cs passou-se ontem o tempo a falar de um puto de 18 anos, um terrorista e mais isto e aquilo. Ele foram experts do assunto, que na posse de informação privilegiada dissertaram sobre o assunto horas, até os incautos telespectadores ficarem com o traseiro rebentado, com se tivessem levado com as bilhas de gás do imberbe "terrorista". E as poses? como mandam as regras claro, que o assunto inté meteu fê.bê.i e tudo, oh licas. Rogeiro o nuno com olhar grave, fixo na câmara, expôs todo o seu saber da coisa, sim porque já era tempo de haver um acto destes cá pelo sítio atão somos menos que os outros? a malta peecisa de palco para despejar informação e sabedoria. Somos de facto um país de pacóvios, que engolimos tudo o que nos põem à frente servidos por parolos, como os outros, mas que têm amigos e olhinhos para o el contado. E não se pode exterminar, estamos codilhados, que as prioridades e intenções dos fazedores de opinião é meterem-nos albardas ou montarem-nos em pêlo à falta delas, esperemos é que os fdp não usem esporas.
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ResponderEliminarNunca te canses!!!
Mas tudo isto depois de três procuradores do Porto se terem recusado perante o juiz Carlos Alexandre a fazer a investigação. Como não havia ninguém na cidade do Porto teve que ir o infeliz procurador de Cascais. E a família foi perguntada se era para cremar????
ResponderEliminarMas tudo isto depois de três procuradores do Porto se terem recusado perante o juiz Carlos Alexandre a fazer a investigação. Como não havia ninguém na cidade do Porto teve que ir o infeliz procurador de Cascais. E a família foi perguntada se era para cremar????
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