Não há fome que não dê em fartura.

«Se há outras questões, se truncaram e-mails, não sabia. Não tinha acesso a eles para perceber se isso aconteceu ou não...Só sabia posteriormente». Acusado de crimes de violação de correspondência e acesso indevido, Júlio Mangalhões, antigo director do fruta canal, disse ao tribunal que «Aquilo era da responsabilidade do FC Porto e não passou por mim. Eu geria os outros 90 por cento da grelha do canal. Eles tinham autonomia própria e eu não tinha interferência» e que «Não achava que fosse penalizante para o Benfica». Questionado sobre o que lhe aconteceria se decidisse interferir, travando as divulgações semanais  dos conteúdos dos e-mails, Juca Mangalhes respondeu de forma peremptória que seria demitido pelo clube da fruta. Clube da fruta que também não sabia de nada, que aquilo dos e-mails truncados era responsabilidade do agressor (de mulheres) Francisco traques (que também nunca soube de nada) e dos fedelhos Faria & Bragança que o acompanhavam, que ainda sabiam menos do que nada... 

Ninguém sabia de nada, ninguém conhecia o pirata e ninguém fez nada de nada ao Benfica. Na pior das hipóteses, com a publicidade gratuita, até estavam a engrandecer o maior clube português. E se o julgamento não acabar tão depressa palpita-me que se vai descobrir que a ordem de truncar os e-mails e dos divulgar às pinguinhas («o melhor está para vir») no canal da fruta saiu de dentro do Benfica! 

Parece que é desta. Depois de deixar o Manchester em 5º lugar e a Femacosa à beira de um ataque de nervos no Catar, o melhor do mundo da Arábia decidiu-se pelo Al Nassr. Não foi fácil que os pretendentes faziam fila desde o Dubai até bai-te para longe que aqui ninguém te quer. Após muito ponderar ficou com três fortes opções ao seu dispor. Assinar pelo Al Nassr, ir jogar para a Arábia Saudita, ou optar pelo Al Nassr. As irmãs azeiteiras há anos que suspiram pela Arábia. Diz que o sonho da Kaka é cantar o "ó xente da minha terra" na tenda de um sheik árabe e que a Elma, tendo em vista um negócio de camelos que lhe vai proporcionar milhões em fotos publicadas no twitter, não dorme a pensar no assunto desde que lhe entrou sílica para a boca numa ramboia que teve lugar numa praia do Catar.

A Georgina também fez finca pé e, nem que seja para contrariar as manas do azeite, diz que só fica no deserto se a deixarem mostrar cuecas 'fio dental' no Instagram mais chique do Al Nassr. A melhor Dolores do mundo, ainda assim, foi a mais fácil de contentar: mê rique filhe, nã ligues a essas gajas que só te querem chupar o coiro. Na Arábia ou no Al Nassar, contas sempre com o mê Porsche do tê lade. 

Que pena não ser para o campeonato! A época tem sido tão profícua que, segundo o lagartomegalocéfalo (Eduardo Burroso), "isto está tudo em aberto". Basta o Benfica peder dois ou três jogos (os dos sapos são favas contadas) para o Sporting entrar nas contas do titulo. O mundial não criou heróis apenas do Catar. Mora no alvalixo a equipa mais bem sucedida do interregno. As goleadas sucedem-se e o Paulinho, depois de superar o registo Rónalde época 2022/23, já morde os calcanhares a Mbappé! Insaciável, apesar dos 18 golos marcados neste período de vacas gordas, segundo a bolha, o maqueiro Vagandas tem em curso um ataque cerrado ao mercado com Rúben Amorim a sorrir perante essa perspectiva de torrar mais 9 milhões num avançado! Não há fome que não dê em fartura.

Dário Essugo (o mais jovem sapo a ser lançado na liga) não foi apenas a coroa de glória de Rúben Amorim. Tornou-se mais conhecido (mas pouco) depois de ser obrigado a apagar uma partilha nas redes sociais à conta de um emoji (de melhor do mundo)...por Messi! Já tínhamos conhecimento que, nos sapos, é proibido usar vermelho nos ténis e nas roupas e que, por causa do vermelho, alguns jogadores foram forçados a pintar os automóveis de outra cor. Ficamos agora a saber que, além do vermelho, os sapos também marram no Messi.

Com tantos golos marcados pelo Paulinho quase passaram despercebidos os importantes 'prémios Stromp' atribuídos aos sapos que mais se salientaram em 2022. Destaco os muitos prémios mundiais e europeus entregues por inerência, o Futebolista do Ano, Antonio Adán (naturalmente pelas brihantes exibições com o Marselha) e o sócio: Nuno Feliciano Carvalho (Agriloja), empresa que desde Março de 2017 mantém o logótipo no equipamento dos jovens sapos, laços que se reforçaram em 2019 com a "main partner do futebol de formação" desde os sub-7 aos sub-23 anos. Contrato bonito que coincide com o assinado em 2021 por Luciano Gonçalves, presidente da APAF, e Miguel Filipe, administrador da empresa, onde a Agriloja ganhou o direito a passeá-lo também nas camisolas dos árbitros!