Taça da carica!

A estratégia é a mesma de sempre. Se o clube da fruta sempre se deu bem com os artolas de Lisboa porque razão iria mudar? O António Garrido era o melhor árbitro português. Viu-se aonde a brilhante carreira o levou. O rolha Proença - de 'cócaras' - também a seu tempo foi declarado o melhor árbitro português. A liga da farsa e os árbitros portugueses ausentes do mundial é o seu melhor legado. O dragão Jorge Sousa foi muitas vezes colocado no mesmo pedestal. Soares a Dias carregou o epífito de melhor árbitro português durante os últimos dez anos. E, como quem não quer a coisa, já passamos do melhor pasteleiro para o melhor João Dióspireiro. O Dióspireiro do golo roubado a Darwin por menos de meia rolha! A própria televisão do Benfica, que andou anos a lambuzar o Soares Dias - ai de quem lhe apontasse as malfeitorias (como o José Manuel Antunes) que arriscava os dias contados - reiteradamente acredita que o João Dióspireiro substituiu com vantagem o bom e velho pasteleiro. Os arautos do dióspiro espalham a boa nova. Verdadeiros e fieis abanam as orelhas. 

A história diz-nos que, tal como o João Dióspireiro, Tiago moedas Martins (esteve no VAR) foi repetidamente achincalhado aquando o foculporto 0-1 Benfica. No último Benfica-Sporting - demostrando ter aprendido a lição - moedas Martins acabou elogiado, glorificado por toda a MDCSDQT pelo seu (excelente) trabalho de sap(o)a. No fim do roubo declarado Paulinho enviou-lhe um pedido de noivado. Os sapos, definitivamente, declararam-se fãs do mentecapto. O clube da fruta aproveitou a oportunidade para lançar a candidatura do moedas como o melhor VAR que a porcalhota pode dar: com este batráquio sabujo até o Barrasco Santos (destacado para o Arouca-Benfica) pode ficar afastado por uns tempos. Esperto como um alho, Martins percebeu tudo o que tem de fazer para ser o VAR preferido dos merdia. Uma coisa é gozar com o Benfica, outra é não cumprir as regras (porto ao colo) reescritas pelo clube da fruta. 

João Dióspireiro foi elogiado pelo boneco antes e depois da peleja. Como já foi declarado o melhor árbitro português eu aposto um camião de dióspiros e três toneladas de lixivia em como passará incólume na MDCSDQT pela segunda batalha campal que está envolvido entre as comadres desavindas. Paulinho (amuado) já pediu de volta o anel de noivado e o moedas, por uns dias, perdeu parte do encanto que acrescentara no último jogo (na Luz) dos sapos. O Maqueiro Vagandas, na calha para ser padrinho, perdoar-lhe-á a afronta quando for destacado para um novo jogo do Benfica. Aquilo incha mas passa-lhes depressa. «São novos e resistentes e isto vai acabar por mudar». 

A fauna. Assim que acabou a batalha a Bolha anunciou imediatamente que os porcos tinham finalmente matado o borrego. Adán, sacudindo as penas, disse não, foi um frango. Os lagartos, digo eu, foram comidos de cebolada por um javali de língua azul. Nas bancadas, o bandido e o maqueiro, separados por um rolha, assistiram de cátedra ao espectacular rebolar no chiqueiro. No meio, o Pinheiro. Extremamente manso para os porqueiros bravo qb para os sapos. O boi do Jamor, vinte anos depois, concluiu que não vale a pena desvalorizar a carica. A MDCSDQT escutou e imediatamente publicou uma lista onde a taça da cerveja passou a valer tanto como a liga dos campeões. V. Setúbal e Moreirense colocaram-se no patamar do clube da fruta mostrando orgulhosos as suas. Peido da Costa, sem se conseguir livrar desta, disse aos pés-de-microfone que só foi "pena os very lights" na única que levará para a cova. Diz quem conhece o peidoso que só as facadas do Marco orelhas lhe dão mais tusa que uma pitinha nova. Temendo pelo seu telemóvel o Maqueiro Vagandas garantiu que também é jovem e que pode esperar até ao dia em que o pinto (defunto) relançar a carreira na fabricação de tijolo. 

Não parece mas também houve uma espécie de jogo em Leiria. Uma guerra de mergulhadores e arruaceiros onde o mais porco (Otavio) saiu tão limpo como os troféus do Raúl Alarcón e do Amaro Antunes que abrilhantam o museu da fruta. O prémio mergulho, ex aequo, vai para o Pepê e o Pepe. O alado fruteiro merece-o pelo vistoso salto sem rede que protagonizou aos 52 mts. O reiterado arruaceiro leva-o pelo mortal à retaguarda na sequência de um pequeno arrufo de namorados com Paulinho. 

O relvado esteve tão repleto de experts que até Taremi se sentiu deslocado! Paulinho, com adversários à altura, provou não passar de um (anjinho) sapinho. Ugarte, discreto e com apenas duas faltas, viu o cartão amarelo aos 31 mts. Na Luz precisou de 9 com igual ou pior gravidade para o pasteleiro lhe mostrar (61 minutos) a respectiva cartolina. Matheus Reis foi dos poucos em campo, e o nariz do João Dióspireiro que o diga, a demonstrar ter a cabeça no lugar. O empresário Miguel Pinho, mostrando que não perdeu qualidades, apresentou credenciais logo aos 10 mts de jogo. Para os milhares de euros (oferecidos) do Benfica chegou-se à frente o (mãos largas) Adán. Só falta conhecer o preço do frango e o nome do actor que, na próxima reportagem da SIC, vestirá o fato do generoso guarda-redes dos sapos.