Liga de trafulhas!

Foculporto-Vizela. Num jogo paupérrimo sem nenhum motivo de interesse o clube da fruta voltou a ser o que sempre foi. Uma equipa de enganadores que joga menos de um traque. Apenas uma federação de trafulhas liderada por um presidente trapaceiro, um conselho de disciplina trafulha, um conselho de arbitragem trafulha (com um presidente trafulheiro) atulhado de trafulhas do apito e uma liga de trafulhas (administrada por um rolha trafulha) é que tornam possível mantê-la a disputar com o Benfica, à distância de um peido, agarrada á vida até ao fim da competição quando o campeonato já podia (e devia) estar mais do que resolvido na segunda semana de Fevereiro.

Ontem foi mais uma trafulhice de primeira. Uma arbitragem trafulha voltou a conseguir desbloquear o resultado ao cair da primeira parte. Aquela porcaria já parece um guião. O foculporto deve ser a equipa do mundo que mais golos marca entre os 40 e os 45 mts do primeiro tempo. O primeiro, desbloqueador de resultados, na sequência de uma falta evidente não assinalada ao clube da fruta - o VAR tinha ido obrar - serviu para Pepê emprestar o número das costas às contas trafulhas do número de espectadores presentes no estádio. Não me canso de relembrar mais esta trafulhice de um clube de trafulhas que não sabe viver sem batota. Até na contagem de espectadores são trafulhas. O numero da camisola do desbloqueador de resultados, neste caso o 11 do brasileiro, está sempre (41 211) nas contas finais do clube da fruta. No foculporto - A. Viseu foi o ultimo nº de Eustáquio (9 576), com o Famalicão foi o de Galeno (33 313), contra o Arouca foi o Otávio arruaceiro (45 725) e por aí fora...a liga (de trafulhas) admite-os como números oficiais e andam nisto há anos (terá sido o Nhaga ou a bruxa de Matosinhos a congeminar a trafulhice?) a enganar e a trafulhar toda a gente! A novidade é que o Claudemir saiu do campo sem tempo para fazer o penalti da ordem. Não é que não tenha tentado mas, desta, nem ao árbitro lhe apeteceu ir na conversa.

Até nas declarações dos treinadores (Ricardo Sousa, que se atreveu a mijar fora do penico, foi imediatamente trucidado pela MDCSDQT) que enchem esta liga de trafulhas de ex-jogadores do foculporto se nota a trafulhice que tomou conta desta liga trafulha. A vassalagem prestada ao clube da fruta mete nojo. Referem-se ao Benfica como o «adversário». Contra o clube da fruta a cada suspiro sai um «mérito do foculporto» e um «foculporto foi mais forte». Comparar as declarações desta gente (ao Tulipa só lhe faltou exibir os autógrafos do boneco e do injinheiro macaco) com o ódio que destilam quando o adversário é o Benfica, é um asco. No relvado dajantas as más noites dos guarda-redes e os azares dos jogadores contrários (és tu Edgar Costa?) sucedem-se a um ritmo alucinante. Naquele antro de trafulhas a arruaça tem via aberta para o VAR e as patadas por trás (a Wendell, em dois jogos seguidos, foi poupado o cartão vermelho directo) são o pão nosso de cada dia. No final dos jogos vão ao museu da fruta venerar os troféus do Amaro Antunes e do Raul Alarcón. 

A forma que esta liga de trafulhas encontrou para parar o futebol avassalador de Roger Schmidt é a de não deixar jogar o Benfica. O jogo está quase sempre parado. Num jogo em que o Benfica teve 72% de posse de bola o árbitro conseguiu assinalar 16 faltas (contra 7 do Casa Pia) ao Benfica. Mais de metade só existiram na cabeça de André Narciso! Aos jogadores adversários, ao sentirem um bafo no cachaço, basta-lhes gritar como se os estivessem a matar deixando-se cair com estrondo no relvado. O hábito é tão grande e de sucesso garantido que provocou um lance caricato já perto do final da partida. Com Musa a cerca de um metro de distância um jogador do Casa Pia (com um grito) mergulhou para o relvado perante o espanto de todos! O árbitro (por uma vez) não se atreveu a marcar falta mas também não admoestou o trafulha. É assim que se manipulam a maior parte dos jogos. Não é só com penaltis à Paulinho ou à Taremi. Com esta forma de apitar encosta-se uma equipa à parede com a mesma facilidade que se empurra a equipa contraria para o ataque. O futebol português é uma farsa. E mais de metade do futebol rasca do clube da fruta assenta nas premissas (de) trafulhas dos árbitros.

No Benfica-Vizela da primeira volta (com uma arbitragem execrável de Fábio Verdíssimo) sete jogadores do Benfica viram o cartão amarelo mais dois vermelhos por acumulação. Do lado do Vizela do Zé do boné, que passou o jogo a dar paulada, apenas quatro viram a cartolina amarela. No Foculporto-Vizela dois cartões amarelos para cada lado encerraram as contas. E não é apenas na liga da farsa que se trafulha a bel-prazer. Na segunda liga, no Benfica -Tondela, sete cartões amarelos e um vermelho por acumulação foram exibidos ao Benfica b. Sete cartolinas amarelas foram mostradas ao Tondela. Pode haver bom futebol perante estas sinfonias do apito? Baptismo dos reforços de inverno, terá servido para Schjelderup e Tengstedt perceberem um bocadinho das trafulhices que na primeira liga os esperam.

No «campeonato de Portugal» o Salgueiros-Marítimo acabou mais cedo depois de um jogador do Salgueiros encostar a sua cabeça à do árbitro. Ao contrário do nariz de ferro de João Pinheiro, que suportou estoicamente o encosto de cabeça de Matheus Reis sem um queixume, o árbitro João Loureiro com nome de corrupto (uma desgraça nunca vem só) deixou-se cair desamparado para trás como se fosse o Paulinho! João Pinheiro considerou que a cabeça de Matheus apenas pretendeu fazer-lhe um afago no nariz. Que culpa tem o Amadu Turé se o João Loureiro não foi capaz de apreciar a carícia? Toda a matilha de trafulhas que, de todas as maneiras, desculpou o defesa dos sapos está agora agarrada às canelas do exímio cabeceador da Guiné, escandalizada com o mau comportamento do Amadu! Ou há moralidade ou comem todos, porra! Se querem irradiar o Turé irradiam primeiro o Matheus. Mas antes, metam a intensidade no cu.