Não se faz, Arthur Cabral! Oferecer-lhes uma bicicleta sem selim?

De flops a craques. Paineleiros e especialistas da especialidade, sempre com a fraca qualidade de Roger Schmidt na mira, alargaram o seu raio (que os parta) de acção. Finalmente perceberam o que os verdadeiros verdadeiros há muito sabiam de ginjeira. Se o campeão nacional, muito a custo, lá vai ganhando uns joguitos é por ter muitas individualidades. Palavra de Diogo Luís. Sempre que o Benfica não ganha é por causa do treinador. A coisa está-lhes a correr tão mal que até Arthur Cabral já virou individualidade! "Tem muita qualidade, garante o coiso". É o fim da macacada! E não é que o desajeitado brasileiro acaba de ganhar o prémio de melhor Gyokeres em campo!

Os cientistas da bola têm de se pôr de acordo. Os nabos da chincha que só gostam do seu clube (onde, sem rebuço, me incluo), ficam demasiado baralhados da forma como nos vendem o produto. Vejamos... Roger Schmidt, invariavelmente, leva um bigode dos treinadores adversários por apostar sempre nos mesmos jogadores, certo? Teimoso, sem ouvir as opiniões dos cientistas, o alemão que continua a não falar uma palavra - nem um simples "vão à merda" -  em português, aposta sempre na mesma táctica e no mesmo 11 inicial. Por outro lado, Roger Schmidt, é um baralhado das ideias por já ter dado oportunidades a todos os pontas de lança do Benfica. Se mete o Cabral é uma risota. Se aposta no Tengstedt ninguém o compreende. Se mete Musa é um desatino. E ainda não escolheu Marcos Leonardo para o 11 inicial! Vale uma aposta que Arthur Cabral, finalmente, deixará de ser detestável para se tornar um avançado incontestável?

E por falar no Diabo... Em Salzburgo o sacana do gordo escolheu o calcanhar para a meter toda lá dentro. Frente ao Sp. Braga apostou num nó cego ao adversário. Ontem ofereceu-lhes uma bicicleta sem selim que até lhe valeu o prémio (está tudo doido?) da liga de melhor Gyokeres em campo! O jogo da Amadora resume-se a isso...e a isto...Um Benfica a tentar sobreviver, saltando de crise em crise, Roger Schmidt a levar um bigode do treinador da casa, um árbitro de merda, o flop Artur Cabral e a falta da tusa do Musa, entretanto, vendido ao desbarato. João Mário menos 1 e o Morato menos 2…verdadeiros verdadeiros putos da vida com o resultado ao intervalo, especialistas da especialidade em 2 minutos duplamente sodomizados, centenas de benfiquistas com bilhetes impedidos de entrar atempadamente no estádio e outros tantos proibidos de usar adereços...o chavascal habitual patrocinado pelo rolha Proença e pela liga da farsa.

Pegando na farsa...No alvalixo houve qualquer coisa semelhante a um jogo de futebol. Jogar maravilhosamente, como os sapos, há muito que não é novidade. O maqueiro Vagandas não tem mãos a medir para estudar propostas dos grande tubarões da Europa e desde o Esgaio ao Paulinho ninguém tem duvida da excelência dos craques. Se a isso lhe juntarmos o campeão das conferências de imprensa (Rúben Amorim saiu desta um bocado embaraçado...), 8-0 jamais poderá ser visto como um resultado avultado. Na linha das poupanças dos treinadores do Estoril e do Portimonense (Paulo Sérgio foi àjantas sem 9 titulares), Pedro Moreira fez descansar apenas 4 (fora os 11 que cochilaram no relvado) resguardando-os para o Boavista. Eu tinha apostado com um amigo que os 7-0 do foculporto (fechou a loja aos 60 mts) ao Portimonense iriam ser facilmente batidos. Depois das declarações - «tudo o que não seja perder será algo de inesperado» - do treinador Pedro Moreira e dos piedosos, ainda assim, 8-0 aplicados pela potência, não sei o que raio está à espera o Ministério Público para acusar o Boaventura de ter oferecido um camião de colchões Christeli aos jogadores do Casa Pia para facilitarem a vida ao Benfica!

Marcos Leonardo, 20 anos, 3 jogos na liga, 67 minutos de jogo, 3 golos. Bem dizia o perspicaz Luís Camelo. O que o Benfica precisava garantir no mercado de inverno era um ponta de lança cheio de experiência para chegar a Portugal e começar imediatamente a marcar.

Depois de Francisco traques, após o Boavista 1-1 foculporto, se queixar dos amarelos mostrados pelos árbitros, 4 jogos depois o clube dos Pepes, Eustáquios, Fabios Cardosos, Grugics e Comp. reduziu o número para 4 cartões (média de 1 por jogo) amarelos, duas partidas com a folha imaculada! No Benfica (todos os treinadores sabem que do pescoço para baixo é canela) se levantam o olhar (Di Maria 3, Rafa, 3 e João Neves 3, sacos de pancada dos adversários) levam imediatamente com a arrogância dos apintadores da cara!