Um dia antes de largar o poleiro da câmara do Porto, o ex-vice presidente do Conselho Superior para o clube da fruta (deixou o cargo no ano passado com o Luis da Spinumviva) assinou um acordo de direito de superfície da desativada Escola Ramalho Ortigão com o face rat Billas-Boas para a construção de um pavilhão multidesportivo para os escalões de formação do foculporto. De terrenos e de negociatas, como o do caso da Selminho, imobiliária da família, da qual era sócio, quando Rui Moreira foi acusado («o MP reiterou que Rui Moreira, enquanto presidente do município, agiu em seu benefício e da família, em prejuízo do município, no negócio dos terrenos da Arrábida») de favorecer o próprio bolso, já sabíamos como esse moço é um verdadeiro especialista. Já na altura terá sido um «um ato de justiça» e "um bom negócio também para a cidade" como agora declarou no acto de assinatura. Dragão de ouro na próxima gala do dióspiro.
Cedência do terreno por um período de 70 anos, e um acordo que inclui um Contrato-Programa de Desenvolvimento Desportivo e prevê uma comparticipação financeira que ascende aos 525 mil euros com o clube da fruta. Durante os primeiros quatro anos o clube da fruta pagará ao município um “valor simbólico” de 50 euros, que sobe depois para quase 11 mil euros. Além de um acto de justiça, digo eu, é de facto, um óptimo negócio para a cidade. Com 12 anos para o fazer escolheu o ultimo dia para demonstrar o seu caráter. Fica registrado.
Ponto prévio. Estou-me cagando para a pomposa gala quinas de ouro, uma bosta que serve a vaidade do brilhantinas e o culto da personalidade, vulgo lamber a tomatada ao Rónalde. Na época passada lambuzaram-no com o «quinas de platina». No dia das próximas eleições do Benfica ser-lhe-á atribuído, quiçá, o Multi-Platina, Diamante e o mais que se verá. Rui Moreira escolheu o ultimo dia de mandato para venerar o seu foculporto. A federação do Rónalde escolheu o dia das eleições do Benfica (no ano passado a gala realizou-se foi no dia 11 de Novembro) para tentar profanar o nome do Benfica. Não que eu, se fizesse parte dos órgãos sociais do Benfica, quisesse sequer estar perto dessa sucia de benfeitores. Mas fica o acto provocatório que diz mais de quem o pensou do que do clube alvo a abater. Se a próxima direcção do SL Benfica não mantiver uma distância sanitária dessa gente é porque não são filhos de boa gente.
A MDCSDQT, embora tente esconder o mais que pode, está sem saber o que dizer do fracasso do Pelé do alvalixo que, desde que deixou os sapos, só acumula fracassos. No Arsenal continua sem dar uma para a caixa e já nem a imprensa sueca consegue disfarçar o incomodo perante a inabilidade do trambolho. Assim que se acabou a amarelinha e o colinho dos apitadores lá se foi a aura do armário Maradoniado com pés de tijolo de barro. Quando ao Arteta é muito bem feito para não comprar de ouvido nem na loja dos trezentos.
Hoje termino com um escarro esverdeado. O seboso Bernardo Ribeiro, do rascord das petas, não consegue disfarçar a preocupação com o seu candidato às eleições do Benfica: «Notícia sobre Noronha Lopes? Acho um escarro. É campanha suja». Quanto ao candidato Noronha (depois de queimar os frangos já deixou os crepes na lama) a última coisa que eu quereria na vida era ter um escarro verdasco assumindo publicamente as minhas dores. Pior do que o Bernardete🤮nem o apoio do injinheiro macaco.