Cavalgada das Valquírias

Continua imparável o destemido justiceiro Meirim. Depois de castigar a mascote dos sapos (jubas) por animar a flash interview atirou-se como o gato a bofe ao jardineiro do Municipal de Portimão, penalizando o clube da casa pela criatividade no corte da relva. De gosto musical algo duvidoso (passou a marrar muito com o pasodoble) escapou-lhe o japonês Nakajima que, com aquele recital de hichiriki de Domingo passado, lhe terá aplacado (talvez pelo formato e tamanho) essa declarada hostilidade para com a imaginação e as artes!

«O Conselho de Arbitragem da Federação Portuguesa de Futebol (FPF) divulgou esta terça-feira o código de conduta para a arbitragem e insta os árbitros a absterem-se de aceitar qualquer tipo de oferta.». Eu dei-me ao trabalho de ler aquele 'arrozado' de imbecilidades (praticamente obriga o apitadores a levar papel higiénico na bagagem para não terem de declarar que limparam o cú a material propriedade do clube da casa) tentando encontrar no documento a obrigatoriedade de os árbitros não denunciarem ataques ao centro de estágio da Maia. Não só não encontrei qualquer norma que desobrigue o Soares a Dias de cumprir com o seu dever de cidadão como também constatei não existir essa famosa regra que impede os árbitros de expulsar o Felipe vale-tudo! E esta, heim!

Assediados sexualmente na entrada, pegados de caras na lide, completamente encabrestados no rescaldo...

O francisco traques afinal ainda não partiu à desfilada para Vigo. Sacudiu os cascos e voltou à arena do fruta canal para "denunciar" que a «revista aos adeptos na Luz foi baseada em agressão sexual». Diz que vasculhar o cú do macaco foi o prato do dia e que às cachopas da fruta lhe meteram o dedo no figo em busca da pirotecnia! Revelou muito cuidadinho com a língua; "isto não representa o Benfica, nem as pessoas que gostam de futebol", que os tempos são mais de andar com o cagueiro apertado, chegando a lamentar-se que, afinal, ''a revista não foi (assim tão) minuciosa''. Um erro, digo eu, que a segurança da Luz podia pagar muito caro caso a legalizada claque do foculporto se tivesse lembrado de transportar nos entrefolhos as pedras da calçada do costume e as costumadas bolas de golfe, incólume.

Uma vez que o estádio da Luz pode ser "salão de festas" do Calor da Noite mas a malha apertada do justiceiro Meirim castiga os benfiquistas que ousarem dançar o pasodoble, da próxima vez que o clube da fruta se deslocar a Lisboa é melhor o Benfica reservar já a Cavalgada das Valquírias que o Apocalipse Now do crime organizado parece estar prestes a rebentar por aí...

Hoje soube-se que um magistrado do TIC foi condenado por ajudar alguns amigos do clube da fruta. Levou apenas uma multa porque o procurador que tratou do seu caso se recusou-se a alegar contra o colega e também não pediu qualquer pena! Note-se que este procurador é presença assídua na bancadas dajantas, que se mantém em funções, e pode ter intervenção nos processo Cashball e Mala Ciao! Refira-se que o individuo a quem este procurador ajudou, intimando a vitima a desistir da queixa contra si, é Eduardo Silva, chefe de segurança e o principal arguido no processo Fénix que sentou no banco dos réus pinto da costa e Antero Henriques - acabaram ambos absolvidos - tendo sido o próprio Ministério Público (acusação) que acabou por pedir a sua absolvição!!!