Terrorismo legalizado?

As imagens chocantes do ensanguentado Bruno Simões, jovem adepto benfiquista, cobardemente atacado à pedrada quando regressava tranquilamente a casa depois de assistir no estádio da Luz ao Benfica-Braga do campeonato do VAR aberto, do injinheiro macaco e do rolha (sempre em profunda reflexão) proença, estão expostas nas redes sociais e ao alcance de qualquer adepto. De tão impressionantes tenho poucas duvidas que acabarão por afastar muita gente dos estádios, sobretudo jovens a quem os pais, naturalmente, tentarão dissuadir de frequentar esses lugares cada vez mais mal frequentados. Curiosamente, ou talvez não, o chafurdices da manhã, sempre à procura de sangue e imagens polémicas, não as aproveitou para fazer capa com elas. Sem espanto, percebe-se a completa indiferença e a inoperância da liga do rolha proença e da federação do naundinho das facturas, que olharam para o rosto desfeito do jovem adepto de vinte anos como algo de natural no mundo da bola!

Mas não é. Eu olho para essa gentalha, que devia pugnar por um desporto sem violência, como olho para grande parte dos autores morais deste estado de coisas. Como olho para as verdadeiras cagalhotas a céu aberto que são esses programas, ditos desportivos, onde diariamente, nas televisões generalistas, se reúnem quatro ou cinco grunhos (também dois ou três que se dizem do Benfica) mais ou menos intelectuais - alguns mal sabem soletrar o próprio nome - para espalhar o seu ódio ao Benfica. Vejo-os como às autoridades policiais que permitem que esses verdadeiros terroristas se passeiem impunemente por aí como se fossem os efectivos donos do país. 

E que ninguém pense que isto foi um caso único ou isolado, ocorrido numa autoestrada qualquer. Não. Já os vimos a fazer o mesmo no perímetro do estádio dajantas, com o autocarro do Benfica apedrejado à frente da Polícia, quiçá pelos mesmos terroristas, assim como vimos o Aimar safar-se de uma pedrada no rosto por falta de pontaria do agressor! Já os vimos a atacar os jogadores do Benfica com as bolas de golfe, em pleno estádio dajantas, e já vimos o automóvel do presidente Vieira (junto com o autocarro do Clube) na autoestrada, durante a viagem de regresso a Lisboa, alvo de uma largada de um saco de pedras por terroristas que se encontravam em cima de um viaduto na A41, que liga Paços de Ferreira ao Porto. O presidente ficou ferido na mão direita, com cortes de estilhaços de vidro, tendo sido assistido pela equipa médica do Benfica, na sequência desse atentado. E já nessa altura ninguém quis saber disso para nada!

Querem vencer-nos pelo medo! Com a merda de imprensa que temos do seu lado, fica mais fácil cumprir o objectivo de dividir o Benfica e os benfiquistas por qualquer meio ao alcance. Se não for com os vouchers, o e- toupeira que deu em e-nada, mais a pirataria da correspondência privada, terá de ser à pedrada! Que vontade podem ter aquelas pessoas de regressar à autoestrada, atravessar de novo essa "faixa de Gaza" para voltarem ao estádio da Luz para ver o Benfica? Como é que podem ficar descansados os seus familiares sabendo que, algures pelo caminho, a morte pode estar à espera dos seus em forma de um paralelepípedo a entrar pela janela a dentro? E que país é este que permite o terrorismo encapotado a norte quando a sul já estão presos mais de quarenta (ainda faltam os maiores responsáveis, eu sei) energúmenos? E o que dizer dessa cambada de idiotas, para não lhes chamar verdadeiros fdp, que já andam por aí a tentar meter tudo e todos dentro do mesmo saco?

Viajar na autoestrada tem alguma coisa a a ver com rixas e guerras entre claques organizadas? Tem alguma coisa a ver com penaltis mal assinalados, Xistras avençados e outros Soares a dias invertebrados? Que nojo eu sinto ao ouvir alguns destes cobardes! Diriam o mesmo se os atingidos fossem familiares seus? Diriam o mesmo se na cama do hospital estivesse um dos seus filhos com o rosto destroçado? Valerá a pena continuar a acicatar ódios e instintos primários nessa merda de programas, ditos desportivos, que acontecem diariamente em todas as televisões generalistas? Artigos de opinião nos jornais sem disfarçar um ódio generalizado? Gentalha (há que pôr os nomes nos bois) como o rasteiro rui santos, o plagiador Tavares, o lagarto Bernardo Ribeiro e o raivoso otávio lopes (entre outros verdadeiros terroristas do verbo) aríetes de uma imprensa cada vez mais merdosa que não olha a meios para conseguir uns clics, são cúmplices activos neste estado de guerra iminente. E nenhum pode lavar as mãos sujas de sangue inocente.