Darwin, o flop está no top!

Longe do brilhantismo dos sapos, 1-5 no alvalixo, 4-2 em Amsterdam, o Benfica lá cumpriu a sua sina de grande clube europeu ao derrotar pela margem mínima o Ajax depois do empate, sofrido e muito comprometedor, obtido no Estádio da Luz. Talvez por isso, por não ser capaz de, como os sapos, brilhar a grande altura, foi com alguma naturalidade que observei o ambiente de funeral que tomou conta das televisões e dos especialistas da especialidade. Liderados pelo canal 11 da federação, com o focinho de porco (Maniche) a empunhar o bastão dos lesados de Amsterdam, era vê-los de monco caído sem disfarçarem a dor de corno e a put@ da azia!

Os cornos do Rui Santos, então, meu Deus! Deu-me a ideia que chegaram a ofuscar a tremenda cornadura do Bernardo Ribeiro, tal era o tamanho visível das ramificações acrescidas! Foram 97 minutos de um sofrimento confrangedor. Aquilo que o sapo Dani e o seu narrador suportaram na TBI, não se deseja ao pior inimigo! E eu nem imagino o tamanho da agonia do rolha Proença, que precisou de um bom par de horas para, já recomposto, mandar publicar uma twittada nas redes sociais, de onde assegurou ao Benfica os aplausos do futebol português! O mesmo futebol que tudo tem feito para arredar o seu maior clube da ribalta dos palcos europeus! 

Hipócrita! Mil vezes hipócrita. Bem pode meter as felicitações ao Benfica no lugar por onde as galinhas põem ovos. A noite foi de tal maneira dolorosa que o Francisco J. traques acabou detido por violência familiar. Ao que julgo saber, entre uma esfregadela e uma lambidela, o arguido insolvente terá enfiado duas galhetas na trombeira do (Nuno) só-raiva no exacto momento em que o árbitro, polícia de profissão, apitou para o final da partida. Em Portugal nomeiam-se bandidos. Na UEFA, apesar da influência sinistra do Guilherme alguidar, do execrável Felix Brych e dos Soares a Dias desta vida, ainda existe um pingo de respeito pelo maior clube português! Com um árbitro do Fontelas o jogo teria menos 15 minutos de futebol jogado e o Benfica não trazia para casa menos de três secos na algibeira.

A 18ª presença (os sapos têm uma) do maior clube português nos quartos de final (oito melhores do mundo) da Champions League deve estar a pôr à nora as cabeças dos observadores do futebol mundial! Como é possível que uma equipa que no seu país não é capaz de vencer em sua casa o Portimonense, Sporting, Moreirense, Gil Vicente e Vizela, siga de vento em popa na maior competição de clubes do mundo, sobrepondo-se a clubes como o Spartak Moscovo, PSV Eindhoven, Barcelona, Dínamo de Kiev e Ajax? Pois que venham passar um fim-de-semana a Portugal admirar a variedade da fruta que medra na liga Palhinha.  Tenham é cuidado com as carteiras.

Foi um grande Benfica na arena de Amsterdam! Não foi tantas vezes á baliza do Ajax como nós gostaríamos? Pois não foi, mas da ultima vez que lá jogou (em 2018) teve imensas oportunidades de golo, falhou-as todas, acabando por perder com um golo sofrido ao minuto 92. Jogar bem é ganhar! O resto são dores de corno mais ou menos disfarçadas. E acima de tudo, para dar razão aos aplausos do rolha Proença, mesmo jogando muito mal, o maior clube nacional vingou o futebol português e os sapos, que três meses atrás, com o brilhantismo que lhes é sobejamente reconhecido, foram completamente trucidados pelos neerlandeses, com um total de 9-3 no bornal!

Os nossos heróis...

Odisseas Vlachodimos. Aquela defesa (fez apenas mais duas e de grau de dificuldade reduzido) monumental no ultimo segundo de jogo foi tão valiosa como o golo do flop Darwin! Não havia qualquer fora de jogo e o VAR, concretizado o golo, confirmaria o empate e sabe-se lá o que podia acontecer. Grimaldo, sobretudo na ultima meia hora, cresceu alguns 30 cm! Otamendi e Vertonghen tocaram com as asas (juro que foi isso que me pareceu) nas abas dos Céus. Gilberto varreu a lateral direita deixando a Amsterdam ArenA com pelo menos 100 metros de relva careca. Weigl pareceu-me um polvo fantasma. Ninguém o terá visto em campo mas esteve sempre ao lado de quem mais precisava. Rafa lutou tanto como as bolas que perdeu absorvido pelo turbilhão holandês. Muito importante, teve pilhas para 97 mts. 

Taarabt andou meio perdido em combate saindo ao intervalo para retificar o equivoco de Veríssimo. Meïté substituiu-o em forma de parede onde o meio campo do Ajax começou a bater e a esmorecer até morrer. Gonçalo Ramos, com a equipa pronta a seguir para o aeroporto, ainda o sacana do puto estava a fazer 100 metros acima e abaixo, sem perceber que o jogo há muito acabara. Everton deixou a rabia em casa e a pele no relvado. Yaremchuk (gosto muito deste rapaz) foi á luta pelo Benfica e só foi pena aquela fugida final não terminar com um remate à baliza como devia. Paulo Bernardo, Diogo Gonçalves e Lazaro, levantaram-se a tempo de se juntarem à festa. No top tem de ficar o flop. Darwin, como qualquer Vasco Mendonça explicará, atrapalhou-se com a relva, tropeçou e, para mal dos pecados do rasteiro Rui Santos (que só viu um falhanço do Onana), enganou-se como é costume, metendo-a toda lá dentro fingindo que é o novo Paulinho.  

Depois do Benfica-Ajax, Paulo Futre, sentindo-se humilhado pela produção da CMTV, que não pôs no ar as imagens que lhe prometera do penalti por assinalar a favor do Benfica, abandonou o canal em desacordo com politica editorial anti-Benfica da Cofina. Ontem, no canal 11 da federação do Rónalde, foi o focinho de porco (Maninhe) que abandonou aos coices o programa, desta feita porque o moderador não lhe permitiu desconsiderar um jogador (Meïté) da equipa portuguesa. Vão assim os aplausos do futebol português ao Benfica.