Entre cheat e shit cada idiota come a que quer!

"Estes tipos são uma equipa de batoteiros (cheat team)". Dois terramotos mediáticos aconteceram no dia de ontem. Um desabafo de Carlos Nicolía - «Se um dia tiver a possibilidade vou falar com o presidente» - após uma vitória do Benfica (4-2) frente ao Sporting no hóquei patinado, e um vídeo onde Odisseas - "Cheat team this guys are, cheat team" - aparece no final do foculporto 0-1 Benfica numa conversa de balneário. Do Nicolía, após horas de exaustiva reflexão, conclui que o problema foi ter marcado os dois golos que deram a vitória ao Benfica. Como eu domino tanto a língua inglesa como a pirataria informática, a tática do pirilau ou a truncagem de e-mails roubados ao SLB, socorri-me da internet e dos tradutores online para tentar perceber o que disse de tão grave o guarda-redes do Benfica. 

Ficam os printscreen das muitas consultas realizadas mais o 'copypasta' internetês da Wikipédia - se calhar não tão fiável como as notícias ao minuto do rascord das petas - mas que toda a gente conhecerá, até mesmo o Francisco espanca Marques e o grupo cofina shit. «Cheat é uma gíria utilizada por gamers para designar códigos e truques especiais durante o jogo. Pelo facto destes geralmente resultarem em habilidades que beneficiam o jogador ou exibirem revelações do segredo do jogo, são por vezes considerados como trapaça. Assim, um cheater, usuário de cheats, pode ser considerado um trapaceiro. O termo cheat traduz-se para o português como trapaça, embora nem sempre um cheat seja trapaça, podendo algumas vezes ser requerido para que algum segredo do jogo seja exibido».

Aqui chegados será tudo uma questão do entendimento da língua inglesa, tão comum em países como o Reino Unido, Estados Unidos, Canadá, Austrália, Nova Zelândia, África do Sul e outros países de influência britânica, como corriqueira (basta ouvir a fluência da maioria dos pés-de-microfone) entre os especialistas da MDCDSDQT que referiram comer shit do que mastigar a cheat team do guarda-redes menos batido da liga. Existem indivíduos assim, que aproveitam qualquer shit para mostrar o tamanho da shit de que são feitos. 

Mesmo sabendo que, entre «cheat» e «shit», cada idiota come a que quer, boa parte da MDCSDQT (com o rascord e a cofina shit a puxar a carroça) pegou na frase do guarda-redes do Benfica para criar um apocalipse mediático. Com o SLB, outra vez, no centro do furacão, quem sabe se o Sporting não se aproxima do 38º do Benfica ou se foculporto, ainda neste defeso, consegue as 22 supertaças necessárias para fazer dele a team cheat capaz de ultrapassar os mais de 22000 titlaos da potência do Lumiar. 

Rápido a reagir, o director de comunicação do clube das putas que, além da especialidade em violência doméstica, domina a arte de cuspir shit nos intervalos da cheat (batota) que usou para enganar finanças, bancos e empresas, deturpando os e-mails roubados ao Benfica, não lhes ficou atrás, exigindo imediatamente punição severa (quem sabe a perda de três pontos) para o campeão nacional. Para Odisseas Vlachodimos tudo o que não seja obrigar a liga a acrescentar os 3 golos da derrota do Benfica na secretaria ao seu pecúlio de remates não defendidos, declarando com pompa e circunstância Diogo Costa como o guarda redes menos batido da liga, é pouco.

Ao matar a curiosidade nas primeira paginas online de hoje confesso que fiquei um tanto ou quanto desanimado. Tantas horas perdi eu a tentar entender um problema que me parecia abominável e, não fosse a folha de couve do aziado sapo Bernardete, tinha passado completamente despercebido! É que nem o pasquim da fruta, onojo, ligou um peido àquela merda. Abolha (que às vezes até parece um jornal desportivo decente) cagou no assunto e só o rascord conseguiu meter aquele pedaço de shit (merda) na sua primeira página, habitual folha de scat (esta procurem no google se quiserem) diariamente focada em consolidar os mais de 22000 titalos dos sapos.