Melhores da liga 2022/2023!

Nem dormi a pensar em como agradar ao clube das putas. Pus-me na pele dos treinadores e capitães de equipa que conseguiram deixar Aursnes de fora do 11 ideal e votaram num monte de esterco para melhor jogador do campeonato, dei voltas à cabeça para pensar como um especialista da especialidade, remodelei a espinha e a minha visão do futebol e enviei para a liga os meus melhores de 2022/2023.

Melhor presidente
Ao procurar os melhores momentos dos presidentes (parabéns Vagandas pelo 24º titulo pintado no estádio) vacilei em atribuir o prémio ao choro emocionado do fugitivo de Vigo, por um penalti falhado do At. Madrid frente ao Bayer Leverkusen, ou ao aumento de salario do Maqueiro Varandas, após uma época em que um artigo na folha de couve das osgas, do Tinto Arantes Fontes, foi - ainda assim - o melhor momento dos sapos na temporada. Estava nesta duvida existencial quando me lembro que o velho putanheiro escolheu não marrar nas más condições do Estádio Nacional, recuperando o antigo arroto (ironia do costume) de mau gosto de chamar Oeiras ao Estádio Nacional onde o boi atacou a murro o treinador da B-SAD. "Chegar a Oeiras e vencer" na sua boca é o mesmo que dizer "chegar ao Calor da Noite e foder". Só por isso, por me fazer recordar a doce Carolina e a universitária Naundinha, primeiras damas do clube das putas escolhidas entre as trabalhadores que mais se destacaram nos lupanares do "Chefinho" Reinaldo Teles, já me fez ganhar o dia. Leva o prémio.

Melhor futebol
O do clube das putas sem favor de qualquer espécie. Com o Sporting de Braga, nos pequenos intervalos onde o foculporto por momentos vacilou, a preencher esse vazio, o futebol prenhe de cotoveladas, coices e simulações grotescas, pressão constante sobre os árbitros, provocações aos adversários, arruaças no banco de suplentes e mergulhos continuados para o relvado que, muito justamente, originaram o 13º lugar do clube das putas na lista dos jogos com mais tempo de jogo da liga, deixam o foculporto sem rival nessa categoria tão importante como o prémio de melhor futebol da liga do lixo. Nisto estou solidário com o boneco do abião que pagou do próprio bolso.

Melhor treinador
Por suposto, o boi do Jamor. Esqueçam o subserviente Armando Evangelista e as famosas conferências do Rúben. Ninguém foi mais eficaz a rosnar aos ouvidos dos árbitros. Ninguém foi tão capaz de roncar para dentro da rodinha da sorte no final dos jogos com o boneco. Ninguém fugiu tanto das conferências de imprensa como ele. Ninguém foi expulso tantas vezes. Ninguém faltou tanto aos respeito aos jogadores e treinadores que não vergaram a espinha ao foculporto. Ninguém cagou tanto para os pés-de-microfone, que o idolatram, a ele e ao fugitivo de Vigo. Ninguém, como ele, gastou tanto a ajudar mais os desfavorecidos dos bairros problemáticos. Sovina como nenhum outro em congratular adversários menos submissos - exceptuando Paulo Sérgio do foculporto b do Algarve, com quem teve um ligeiro arrufo de namorados que acabou no primeiro Motel com cama vaga - o vencedor do prémio GV escolheu vangloriar a própria equipa ostracisando propositadamente, com a classe que lhe é reconhecida, o campeão nacional que fez mais pontos, marcou mais e sofreu menos golos, comandando a liga do lixo da primeira jornada até à última. E ninguém teve o descaramento de pagar um abião a si próprio para entalar o CEO da SAD da fruta! Apesar do Rúben Amorim arrasar nas 34 conferências de imprensa, foi de longe o mais capaz.

Melhor jogador
Fatelas Gomes. Em 34 jornadas não falhou uma única nomeação a facilitar a vida a sapos e clube das putas. Jogadores como Ugarte, Uribe, Pepe e Otávio bem podem agradecer-lhe a forma eficaz como Fatelas Gomes, dominando o centro do relvado, lhes criou o ambiente apropriado para melhor darem uso aos pitões e aos cotovelos. Os especialistas chamam-lhe oferecer a carninha (dos adversários) toda limpa. Aursnes, João Mário, Gonçalo Ramos? Não lhe chegaram aos calcanhares. Fatelas foi o mais decisivo da época.

Melhor árbitro
De todas as categorias, tamanho é o lote de bons candidatos, esta foi a mais difícil! Numa época em que a arbitragem portuguesa brilhou a grande altura no mundial Catar, brindando o país e o resto do mundo com a sua ausência inspiradora, escolher o apintador que mais se destacou tornou-se uma tarefa de descomunal complexidade! Com o pasteleiro da fruta (Soares Dias) sempre na primeira linha, Tiago moedas Martins, Fabio Verdíssimo e Vasco Santos a cada jogo a morderem-lhe os calcanhares na nobre tarefa de travar o avanço do Benfica, não consigo deixar o João Pinheiro sem o prémio que já na época passada (no VAR foi absolutamente decisivo da festa do clube das putas no relvado da luz) amplamente mereceu. Fatelas Gomes, ao nomeá-lo para a final da Taça de Portugal, mais não fez do que premiá-lo por (ao retirar 3 pontos ao SLB em Chaves) impedir a festa do Benfica no alvalixo. Fatelas decidiu está decidido. Menções (des)honrosas para Tiago moedas Martins, Fabio Verdíssimo e Manuel Oliveira. Prémio GV para o prestimoso João fruteiro. 

Melhor pasquim desportivo
Rascord. Quem me conhece sabe bem o apreço que tenho pela Merda De Comunicação Social Desportiva Que Temos. Feios, Porcos e Maus (filme italiano) é a frase que melhor define a MDCSDQT. Onojo, pasquim da fruta, tem um mercado limitado à rua da Cedofeita e à zona ribeirinha do Porto e, como folha de couve do clube das putas, tem zero de credibilidade para lá da torre dajantas. ABolha, desejosa de capturar essa meia dúzia de leitores, aos poucos, vai perdendo grande parte da legitimidade que já fez dela a "biblia" do desporto. Resta pois o rascord, cujo responsável mor, Bernardete Ribeiro, a esbanjar gosma verde por todos os poros, engloba no enorme corpanzil, por norma suado e a cheirar a ranço, todos os pressupostos do titulo do filme de Ettore Scola. Fica com o prémio sem favor.

Melhor especialista da especialidade
Luis Camelo Villar, com dois 'éles', como cabe a um visconde falido disfarçado. O sapista Freitas (Zé Manuel) e o foculportista Freitas Bobo (Lobo com pele de cordeiro) eram outras fortes possibilidades. No acumular de imbecilidades, escritas e faladas, ainda assim, Camelo Villar com as sua incontinente verborreia, talvez esteja uma bossa à frente das duas velhas vuvuzelas. O Bobo Freitas, com aquela vozinha de ovelha mansa com que o Diabo o brindou, não se percebe corno da fantástica prosa que vomita. O Zé do pipo, que oscila entre a lambidela nos entrefolhos dos «senhores doutores» Varandas e Carlos Barbosa da Cruz e os blowjob's ao senhor Pinto da Fruta, para além do nariz vermelho e do (muito) espaço que ocupa no estúdio, pouco ou nada lhe fica a trás. «Segundo lugar do Benfica no final de janeiro não me espantava nada» é a frase que confere ao Camelo o prémio melhor especialista da especialidade.

Melhor catedrático da bola
Sem hesitação, professor doutor Jorge Amaral. Se Rodolfo Reis lhe podia disputar o ceptro no que toca ao português fluido, eloquência no discurso e prestimoso divulgador da cartilha do dióspiro, no know how acumulado e competências técnico/táticas - não esquecer que o prof. dr. Jorge pertenceu à equipa técnica de Jorge Lagarto em Guimarães e foi colega de balneário do mestre da chicla em Setúbal - o antigo arranca-pernas do foculporto fica-lhe de facto muito aquém. O melhor que conseguiu na primeira liga foi ser adjunto de Fernando da Femacosa no foculporto, onde carregava o saco das bolas e dos pinos sempre que Rosário se ausentava e dividia com o competente André a nobre tarefa de manter a SAD do dióspiro informada de tudo o que se passava no balneareo. Craque para lá de qualquer duvida, mas o prof. dr. Jorge é o melhor entre os melhores.

Especialista de arbitragem
Está é ainda mais fácil que o catedrático da bola. Todos os apitos dourados do pasquim da fruta, onojo, que compõem o merdoso "tribunal o jogo" merecem o prémio ex aequo. Infelizmente não é colectivo obrigando-me a atribuir a Jorge encornado o lugar mais alto do pódio. Se há antigo árbitro que, na escrita, consegue ser tão rasteiro como quando, de apito na boca, cometia as maiores tropelias em campo, é ele.