Põe-te a pau, Benfica!

Fatelas Gomes decidiu que, para abrilhantar a arbitragem portuguesa no Troféu internacional do Algarve, o melhor era entregar a Carlos Teixeira, habituado a arbitrar o Gondomar, Sabrosa e Santa Marta, o jogo que decidiu a entrega do titulo: se a MDCSDQT, sapos e clube das putas podem eu também posso. A partir de agora considero títulos todas as taças e troféus que o Benfica conquistar. Dois superdragões de Vila Real e um de Valongo para mostrar aos espanhóis que não foi por acaso que a FIFA cagou muito para os árbitros portugueses no ultimo mundial. Para VAR, Fatelas apostou as fichas todas nos foculportistas Fabio Melo e Ioan Vasilica. F. Melo, o árbitro com um historial horroroso de penaltis inventados a favor do foculporto que entregou a taça de Portugal ao seu clube (das putas) ao afastar o Benfica da prova, em Braga, onde além do penalti flagrante sobre Gonçalo Guedes que não quis ver, foi determinante na expulsão de Bah, poupando a Racic - usando o mesmo critério - o cartão vermelho que equilibraria a contenda. Semanas antes, na Luz contra os sapos, "obrigou" Soares Dias a marcar uma grande penalidade desbloqueadora de resultados contra o Benfica num lance onde Paulinho conseguiu envergonhar os mergulhos do Taremi. Valisca, internacional à força em 2021 em substituição de Jorge Sousa, outro dragão afamado, baixando de escalão na época seguinte, regressou agora, pela mão de Fatelas Gomes, ao cumbibio dos grandes. 

Desde sempre o afirmo. No futebol actual, onde a maioria dos resultados são tangenciais, mais do que os Gyorkeres de 27M€ são os árbitros (e os VAR) com as suas actuações a decidirem grande parte das partidas. Bato sempre neste ponto. Até quanto decidem bem (porque a coberto da MDCSDQT podem sem problemas de maior falhar estrondosamente que têm sempre uma desculpa) são eles que controlam score final ou o avolumar dos resultados. Volto ao tema porque me parece que esta época ainda vai ser pior que as anteriores. Os sinais estão todos aí. De Vila Real ao Algarve não havia árbitros disponíveis? E porquê o Fábio Melo do Porto? O Ferrari Nuno Almeida estava a receber aconselhamento matrimonial lá para os lados da rua da Madalena? 

Este penalti assinalado sobre Tengstedt não foi mais penalti que o penalti sobre Otamendi que João Pinheiro e António (pouco) Nobre não quiseram ver em Chaves. As consequências, que para o Benfica o podiam arredar da conquista do 38º, é que foram completamente diferentes. Em Chaves, na sequência, o Desportivo marcou o golo da vitória e o Benfica regressou a casa derrotado, acossado pelo clube das putas e fustigado por uma MDCSDQT sedenta de sangue que até já tinha perdido as esperanças. No Estádio Algarve, o VAR actuou (actuaria assim se o jogo fosse a contar para o campeonato?) como devia e o Benfica não só marcou de penalti como, na sequência sentenciou a partida por 2-0! Isto é que que fazem as decisões, boas ou más, dos árbitros, sendo que as boas (a coberto da MDCSDQT) são imediatamente atacadas pela cartilha da fruta podre e as más têm sempre uma desculpa ou são, pela MDCSDQT e pelos Benfiquistas do "joguem à bola caralho", prontamente lavadas com toneladas de lixívia.

O Benfica - onde o come e cala definitivamente assentou arraiais (calar no Benfica-Sporting para falar a seguir ao Chaves-Benfica só aumenta a minha perplexidade) - que se ponha a pau e não apenas quando já não houver forma de dar a volta ao texto. No Troféu do Algarve ninguém reclamou o escandaloso penalti com o jogo, igualmente, quase a acabar. Nem o Tengstedt, que levou o pontapé nos entrefolhos, nem nenhum dos seus colegas esboçou qualquer reação de indignação! O Chaves 1-0 Benfica demonstrou como se podem perder milhões (esta época são 80) por razões que ninguém consegue explicar! O Benfica 2-0 Celta explicou como se pode ganhar um troféu por uma decisão acertada do VAR, ou perder inapelavelmente um titulo por uma (não) decisão errada do árbitro. 

No hóquei em patins, modalidade desportiva que, na televisão só se vê a bola na baliza quando ela abana as redes, a Espanha venceu Portugal por 4-2 na final de um Europeu disputado em Sant Sadurní d´Anoia, que, tirando Portugal e a Catalunha (em Itália nem sei que zona do país dá alguma atenção à modalidade), ninguém quer saber para nada. O Benfica, campeão nacional em titulo, continua a estourar milhões, erradamente na minha opinião, numa modalidade que só se torna realmente notada nas arruaças (batalhas) no ladrão caixa, alvalixo, Valongo, Barcelos e Oliveira de Azemeis. Nenhum clube, nem mesmo o Benfica, tem sponsors que sustentem os salários cada vez mais inflacionados dos hoquistas. E nem em Espanha, que ganhou o titulo, a imprensa deu qualquer destaque à final do Europeu. Repito, para quê estourar milhões numa modalidade que ninguém vê? A diferença para o futebol feminino é brutal. Basta olhar para o interesse mediático, olímpico e universal, da Copa do Mundo Feminina da FIFA a disputar-se na Austrália/Nova Zelândia. Aqui, sim, vale a pena o Benfica pensar em se apetrechar para competir a sério na UEFA Women's Champions League.