Chamem a polícia!

Os jornais de hoje que, a propósito do foculporto-Arouca, enchem as suas capas com as trapaças do clube das putas, são os mesmos que varreram para debaixo do tapete a invasão de campo da tropa do injinheiro macaco (Estoril-foculporto 2018) os 784 mil euros pagos pelo foculporto ao clube da linha de uma divida (que não existia nas contas das duas SAD) e os 37 dias de intervalo - cagando para os regulamentos das competições - que permitiram ao clube das putas sarar as mazelas, apresentando-se em campo, mais de um mês depois, para jogar a segunda parte de um jogo que se encontrava a perder, já com os lesionados recuperados (foram operadas 8 substituições), onde encontraram os jogadores do Estoril tocados pela doença do sono (parte deles desapareceu do plantel como que por encanto) com barrasco Santos - que, inacreditavelmente, continua a assassinar a verdade desportiva no vídeo árbitro - a validar a reviravolta do clube das putas com dois golos irregulares e um fora-de-jogo gigantesco onde metade dos fruteiros se encontravam offside!

Foi essa roubalheira, validada por todos, liga, federação, CD, CJ e demais autoridades, pés-de-microfone, especialistas da especialidade, versados paineleiros e outros verdadeiros verdadeiros encartados, Benfica, sapos e demais clubes incluídos, que permitiu ao foculporto reverter um campeonato que estava virtualmente perdido ao mesmo tempo que impedia o Penta do Benfica. Se toda a gente bateu pivias de contentamento, inclusive o Benfica, não estou bem a ver qual é o problema dos 23 minutos do prolongamento, a falta de imagens e ausência das linhas de fora-de-jogo da sporttv - que nem sequer são caso virgem naquele antro de crime e corrupção - e muito menos os 45 mergulhos dos fruteiros a partir dos 80 minutos, sabedores (pensavam eles) que, sem energia, o VAR ficaria controlado e os penaltis acabariam por contar. Sem o falhanço do Galeno - outro grande injustiçado do seleccionador de bolso do Rónalde - hoje só se falaria da raça do clube das putas que o levou a virar resultados, já para lá da hora, com Farense, Rio Ave e Arouca, de enfiada! Caríssimos, basta ver como andou perdido o Paulinho na pedreira. A culpa é do Martinez que, ao não convocar o brasileiro, o deixou naquele estado. 

Onde raio está o espanto? Não aconteceu o mesmo frente a Moreirense, Farense e Rio Ave, respectivamente, em que, dos mergulhadores do foculporto, o único que não se atirou para a piscina dentro da área dos adversários (digo-o com as naturais reservas que as habituais imagens truncadas da Sporttv me merecem), terá sido o melhor Diogo Costa em campo? É verdade que a partir dos 80 minutos e com a certeza do apagão do VAR, a grande-área do Arouca, com os pobres defesas atarantados a fugirem dos mísseis iranianos que lhes caíam em cima (e ao lado) um pouco por todo o lado, mais parecia a base naval dos Estados Unidos sob o imperial ataque aéreo da marinha japonesa a Pearl Harbor...mas que diabo! Na liga da farsa, essa merda, de novidade, não tem nada. 

Comentadores benfiquistas, caguem na estéril discursão - que é isso mesmo que o clube das putas quer - sobre se o protocolo (o portoaocolo já se viu que não) do VAR foi correctamente seguido pelo árbitro e concentrem-se em obrigar essa corja a justificar a razão da energia ter faltado. Como no Estoril-foculporto que roubou o Penta ao Benfica, onde ninguém foi preso ou, sequer, castigado - e o regulamento, a ser cumprido, tinha tanto (descida de divisão incluída) por onde pegar - este caso é mais um caso de polícia. É de chacota internacional, sim, mas, repito: acima de tudo é um caso de polícia. Tem de ser um caso de polícia. Prendam-se os bandalhos. Castigue-se o clube prevaricador. Essa é a única forma de credibilizar uma competição que, no mundo, já todos perceberam que não passa de uma farsa. Uma farsa pertença do clube das putas. Uma farsa que, um após outro, afasta adeptos, televisões e patrocinadores interacionais.