quarta-feira, 6 de setembro de 2023

A Oeste de Pecos! Próximo best-seller de bilheteira?

O crime organizado, máfia ou o que lhe quiserem chamar, em Portugal actua à descarada com a certeza que nada lhe acontece. Usa uma guarda pretoriana, que actua (foi publicado um livro onde o seu autor confessa inumeros crimes que as autoridades deixaram passar em claro) às claras, com visitas ao centro de estágio dos árbitros e aos estabelecimentos dos seus familiares (divulga regularmente uma lista do numero de telefone de todos árbitros), é endeusada pela Merda De Comunicação Social Desportiva Que Temos, estendendo as suas garras ao trafego de bilhetes. Sem controle de nenhuma espécie usa a invasão de campo (EstorilGate olé, olé) e de propriedade sempre que lhe dá na real gana e ainda faz parte da claque (ilegal) da selecção do Rónalde, convidada e com tudo pago, inclusive com a distribuição de bilhetes, pela federação do Naundinho das facturas a viajar mundo afora. Com um governo, frouxo, onde o maior responsável tanto é enxovalhado publicamente, como, publicamente, vai a correr beijar o anel Capo, como evitar que a polícia local, que já pariu o guarda Abel, aos olhos da populaça (índios, assim nos tratam) mais pareça uma soldadesca ao serviço do Calor da Noite?

1
«A Cosa Nostra é o maior clã de famílias mafiosas italianas e a maior organização criminosa do mundo. Os crimes são: sonegações de impostos, cartéis, corrupção, contrabando, extorsão, fraudes, jogos de azar, tráfico de armas, tráfico de informações, tráfico de influências, formação de milícias e esquadrões da morte. 

2
A Interpol afirma que a Cosa Nostra efetua negócios com as máfias árabe, chinesa, russa e com a Yakuza (japonesa). Desta forma consegue expandir o seu território de influência. Entre os membros existe a omertà ("voto de silêncio"), que implica nunca colaborar com o governo e as autoridades. Caso o juramento seja violado, a punição é a morte. O principal motivo é a crença de que o governo e as autoridades em geral não estão preocupados com o povo. 

3
A Cosa Nostra tem como um de seus princípios ajudar pessoas e famílias quando estas têm problemas, como por exemplo pagamento de dívidas, custeio de estudos, remédios e problemas cotidianos. Em troca, a pessoa adquire uma dívida moral, um penhor de gratidão que poderá ser cobrado no futuro. Ela passará a ser protegida pela Cosa Nostra e deverá retribuir com a omertà (lei do silêncio que define um código de honra de organizações mafiosas do Sul da Itália).

4
Se, por exemplo, uma pessoa humilde deseja ser um político, um advogado, um promotor, um juiz, um médico ou qualquer outra profissão e não tem condições de custear os estudos, ela procura os membros da Cosa Nostra. Eles custearão seus estudos e usarão de influência para conquistar seu objetivo. 

5
Se um ladrão rouba uma pessoa protegida pela Cosa Nostra, a pessoa roubada não vai à polícia, mas sim procura os membros da Máfia pois estes sempre estarão dispostos a ajudá-lo e tentarão de todas as formas resolver o problema. Se um protegido ou alguém da sua família é assassinado, a pessoa ou a família não contam o ocorrido à polícia, procura os membros da organização pois estes sempre estarão dispostos a ajudá-lo ou a vingá-lo».

Qualquer semelhança entre a Cosa Nostra e o futebol nacional dos últimos mais de 40 anos (não) é pura coincidência. Quisessem Sergio Leone (Once Upon a Time in America), Francis Ford Coppola (The Godfather), Brian De Palma (Carlito's Way, The Untouchables, Scarface) ou Martin Scorsese (Goodfellas) olhar com mais atenção para este naco de terra sem lei nem roque à beira mar plantado e há muito que os seus maiores sucessos de bilheteira, obras primas do cinema contemporâneo, tinham sido passadas para trás. E nem precisavam de roteiristas de nomeada a auxiliá-los. Bastava-lhes tirar notas do que, semanalmente, na liga da farsa se passa...

Ponto um dos cinco que retirei da Wikipedia. Família mafiosa, organização criminosa, sonegações de impostos, cartéis, corrupção, contrabando, extorsão, fraudes, jogos de azar, tráfico de armas, tráfico de informações, tráfico de influências, formação de milícias e esquadrões da morte. Quem conhece de perto a "ausência" de lei a Oeste de Pecos e os tentáculos da organização criminosa que se espalham pela noite dentro e dominam a cidade outrora invicta tem alguma duvida de quem tentamos vislumbrar?

No ponto nº 2, dos negócios com outras máfias, expansão do território de influência, votos de silêncio que implicam nunca colaborar com o governo e as autoridades que, caso o juramento seja violado, a punição é a morte (trocar por descer de divisão entre outras punições menos "cruéis" como famílias dos desalinhados permanentemente ameaçadas pelos soldados da organização) onde existe a crença (certeza no caso do futebol) de que o governo e as autoridades em geral (borradas de medo dos senhores da bola) não estão preocupados com o povo, que tudo paga, inclusive a palha que lhe servem regularmente, alguém tem dificuldade em reconhecer o padrão (e o patrão) que domina as competições do futebol luso?

Ponto 3. Ajudar pessoas e famílias com problemas, como o pagamento de dívidas, estudos dos filhos, remédios e problemas cotidianos em troca da dívida moral, penhor de gratidão que será cobrado no futuro, gente protegida pelo crime organizado obrigada pela omertà, lei do silêncio que define um código de honra de organizações mafiosas. Conselhos matrimoniais ao domicílio, filhos a estudar no estrangeiro, famílias carenciadas 'ajudadas' pelos patéticos soldados, favores (penaltis em barda) encadeados, lei do silêncio... Dúvidas, há? 

No ponto 4, se, por exemplo, um individuo desejar ser político, advogado, promotor, juiz, médico ou qualquer outra profissão, como árbitro de futebol, jornalista ou comentador, mas não tem condições de custear os estudos ou padrinho (eu disse Padrinho?) para lhe alavancar a carreira, só tem de procurar ou insinuar-se ao crime organizado que lhe custeará estudos (elementos das claques são regularmente enviados para os cursos de árbitros) sabendo que mais tarde ou mais cedo o crime organizado usará a sua influência na sociedade para conquistar...campeonatos,  basta trocar os 'vês' pelos 'bês' para termos o filme perfeito. 

No 5, se um ladrão (chamam ladrões a todos os que não lhe vergam a espinha) não favorece alguém (clubes protegidos) pelo crime organizado, a pessoa (clube) roubada não vai à polícia escolhendo os membros da Máfia sempre dispostos a ajudá-lo garantindo de todas as formas resolver o problema, deixo à consideração do freguês. São tantos os protegidos do crime organizado que, descendo em campo, foram safos  na secretaria, quer por troca direta (Setúbal/Portimonense) quer com alargamentos sucessivos, pratica corrente dos anos 80/90, que, por si só, chegavam e sobravam para três best-seller de bilheteira. Vamos a isso, Coppola, Brian De Palma, Martin Scorsese?

13 comentários:

  1. Dasssssss, só metade já chegava para as marionetes da liga e federação meteram o focinho numa cova. Eu só queria realçar o papel fundamental que a seita do fontanelas (nem sempre foi ele o capo) desempenha no circo.

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  2. Nem mais, amigo Guachos, vivemos num país sem rei (lei) nem roque. Quando vemos nas instâncias desportivas pessoas que assobiam para o lado , quando vão tratar assuntos com nuvens negras do calor da noite, dá para entender a bagunça que vai no futebol português. E se estamos à espera do político, é esquecer ou esperar sentados. Quem ouve o iluminado secretário de estado do desporto, fica esclarecido quando responde NIM às perguntas sobre a pouca vergonha em Portugal e que é alvo de chacota em todo o mundo. Mais um que quer passar pelos pingos da chuva , só que de forma covarde.

    Ao menos que o Clube faça o seu trabalho e nos dê o 39.

    Força BENFICA.

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  3. Para bom entendedor meia palavra basta,aí está a máfia no seu esplendor vai prosseguir o seu caminho para além do padrinho porque uma vez mafiosos, mafiosos para sempre venha lá um Oscar para o padrinho portugues antes que se fine.

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  4. Em ultimo caso, ressuscitem o Ettore Scola e ele que venha cá fazer uma sequela dos Feios Porcos e Maus..

    Carrega BENFICA!!!

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  5. A direção do Benfica e em particular o seu departamento de comunicação são muito “ anjinhos “ ao pensarem que basta a qualidade da sua equipa de futebol para conquistarem o 39.Vai valer tudo , mas mesmo tudo para em ano de eleições nos fruteiros e com 100 M em jogo serem campeões

    Já agora gostava de saber quem foi o iluminado que faz sair a entrevista/análise do Rui Costa ao mercado desviando os holofotes da trafulhice do último domingo

    Irra são mesmos ingénuos …só tinham que malhar no assunto até à exaustão com comunicados e declarações de toda a estrutura a rádios e jornais

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    1. Já tinha referido isso mesmo algures. Que falta de visão estratégica! Com estes generais não me aventurava em guerra nenhuma. Era derrota certa.

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    2. O Benfica não pode viver nem pode existir em função dos outros. A entrevista de esclarecimento do mercado foi marcada muito antes da trafulhice no Dragay e o Benfica não pode mudar as suas estratégias só porque no Dragay houve roubo. Já agora qual é a novidade de haver roubo no Dragay? Não houve um roubo de igreja na semana passada em Vila do Conde? E na semana anterior não houve o mesmo no Dragay? E há 40 anos para cá não tem havido constantemente roubos atrás de roubos? Então o Benfica não faz mais nada a não ser alterar as suas agendas?… Tenham dó!!!

      O que não pode ser é andar-se com newsletters ou comunicadozinhos da treta. A entrevista de mercado estava agendada, tinha de ser feita para esclarecer sócios e simpatizantes das escolhas do mercado isso está tudo certo, agora acho que se perdeu uma excelente oportunidade para o Benfica delinear e demarcar uma posição veemente ao que se tem passado nas primeiras 4 jornadas. Acho que o Rui Costa, à luz do mediatismo que houve esta última jornada (sejamos sinceros há mais mediatismo que surpresa ou inédito, quem não se lembra já do jogo da época passada se não me engano com o Rio Ave, que o FCP ganhou 2-3, fez 3 remates à baliza (atenção 3 remates à baliza enquadrados e não enquandrados) e os 3 foram os penáltis que já se sabe em caso de dificuldade o pénalti para o Porto sai sempre…) perdeu uma oportunidade de tempo de antena para falar mais e defender mais e melhor os interesses do clube do que fez. O que falou foi bem mas a mim, como benfiquista farto e saturado disto tudo, soube-me a pouco…Senti outra vez que vamos andar no deixa andar para ver no que dá até estarmos irremediavelmente fora da luta…

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  6. Um texto que diz tudo e é a realidade da Máfia de Contumil ,o secretário de estado do desporto é de perto de Contumil ,Portista que não vê nada a ser o clube das barracas de praia e ignora o que se passa no futebol se fosse o Benfica já tinha botado faladura ,os comentadores azeiteiros como o Camelo
    que aianda ontem desvirtuou as palavras do Rui Costa no canal do Douro Azul
    onde a PJ Juizes e MP do Porto têm lugar vitalicio na tribuna do Porto clube e assim
    continuamos com politicos da oposição e Ministros do governo no Conselho superior do FCP e assim se domina o país conforme é descrito no texto esta vergonha em Portugal e teremos os próximos capítulos com dinheiro do PRR
    a ser entregue para construção do centro de estágio do Porto e quem manda ?Edite Ferreira portista ferrenha mas há mais muito mais !

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  7. Ouvir este Vítor pinto da CMTV defender o argumento do porto para protestar o jogo mete nojo. Só dá vómitos. Que traste.

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  8. O nosso silêncio nos últimos dias é ainda resultado do estado de choque em que estamos pelo que aconteceu no passado Domingo no Estádio do Calor da Noite. Perdoem-nos por isso, mas até para nós nos está a custar assimilar a vergonha, a batota, a criatividade do crime, o condicionamento, a coação, a impunidade máxima, o controlo total de tudo e todos a que assistimos no último Domingo. Assustador olhar para a cara daquele árbitro a marcar penaltis em todos os mergulhos que os jogadores daquela instituição criminosa faziam na área, minuto após minuto, e a deixar passar todas as faltas cometidas sobre jogadores do Arouca nos 22 minutos que deixou jogar, após os 90 minutos regulamentares. Um árbitro que se borrou pelas cuecas após o golo do Arouca e começou a fazer de tudo para transformar aquela derrota numa vitória do Calor da Noite, porque temia pela sua vida e segurança.

    Relembramos apenas, para já, que foi criado no início da época um suposto Código Ético e Manual de conduta nos negócios e no Desporto, pelo mesmo clube que agora está a querer ganhar fora de campo por um penálti escabrosamente inventado ter sido correctamente revertido. GENIAL!

    O pedido de anulação do jogo da vergonha de forma oficial é a maior granada nos pés cometida por um clube em Portugal. As prioridades e intenções desta gente estão à vista de todos e já não dão mais para esconder. Não interessa a forma como ganham, interessa é ganhar. E sempre foram assim, encobertos num manto de uma suposta "rassa" superior a todos os comuns mortais.

    As imagens da vergonha e os factos do jogo correram Mundo, estão completamente expostos com factos, não com rumores, boatos ou fake news. Só mesmo em Portugal ainda conseguem e vão conseguir passar impunes devido ao controlo total de todas as instituições do Futebol Português, Comunicação Social e conivência de Polícia Judiciária, Ministério Público e Governo.

    Siga para a próxima jornada da Liga Batatoon, mal podemos esperar pelo escavar do fundo ainda mais!

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    1. Mas é aí que tem o Benfica mas não só, Sportings (alvalixo e Braga) também têm de ser uma voz viva e todos os clubes que têm sido roubados, expoliados contra eles fazem todos parte dos pesados por toda esta fraude que é esta Liga. Eu não entendo como é que os clubes ditos mais pequenos, nos jogos contra os de contumil se satisfazem com a derrota como se isso fosse algo inerente à presença na primeira liga…

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  9. Em Portugal a organização Secreta FCP já tem mais poder que a própria Maçonaria e a Opus Dei.

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Se pertenceres aos adoradores do putedo e da corrupção não percas tempo...faz-te à vida malandro. Sapos e verdadeiros trauliteiros, o curral é na porta seguinte.