Trubinados

Expulsões, com a Champions, seguimos com duas (derrotas). Penaltis contra já são cinco - frente ao Salzburgo na Luz, no Bessa, Vizela e Portimão - números de envergonhar uma equipa do fundo da tabela. Sapos e clube das putas, juntos, precisariam de uma década de competição para sofrerem tamanha punição! Não há coração que aguente! Alguém que me aponte o nome do autor destes guiões filhos da puta (ontem mais um golo e um penalti sofridos praticamente no mesmo minuto) deste início de época, para eu lhe espetar dois ou três calduços no capacete! Em Portimão, com é hábito, mais um jogo quase sempre controlado que ameaçou complicar-se fatalmente, mais um penalti contra assinalado e...mais três pontos conquistados. Vi o jogo sem som e assim que acabou desliguei de futebol até hoje. Não sei o que disseram os catedráticos da bola mas, a julgar pelas imagens do operador, sem repetições dos lances de dúvida na área do foculporto b, fui jantar e, depois, dormir, com a nítida sensação que o Benfica pouco atacou. Terá sido o electricista que desligou o VAR no foculporto-Arouca que se deslocou a Portimão de propósito só para puxar a ficha na hora das repetições na área do Portimonense? 

O prémio de melhor Diogo Costa em campo, apesar do penalti defendido por Trubin que daria o empate ao foculporto b, foi entregue pelos especialistas da sporttv a David Neres. Também está bem. Na impossibilidade de o atribuir a Gyokeres, que ainda não jogou, Neres até nem foi (chupa Di Maria) uma má escolha. E desde que não seja Trubin...A cada golo do Arthur Cabral, e eu acredito que muitos vai marcar o ponta de lança do Benfica, prometo não me esquecer dos verdadeiros que já lhe fizeram a folha. A Cardozo, exterminador de batráquios, se bem se recordam, tentaram fazer-lhe o mesmo. Quando o paraguaio foi embora já andavam a lamber-lhe o escroto. E por falar em cretinos, no caso os que desde quarta-feira não largaram a braguilha a Trubin e a Bah. Um defendeu o penalti que garantiu os três pontos e a vitória, o outro, coitado, marcou apenas o primeiro golo do Benfica. Perceberam ou precisam de um desenho?

Os pecados de Trubin. Foi titular em dois jogos na liga da farsa e um na Champions League, três actuações em que o Benfica foi castigado com quatro grandes penalidades! Das quatro, duas resultaram em golo o que, logo por aqui, dá para se perceber como é muito fraca a média do novo, mas já veterano, guarda-redes do Benfica. Mas há mais. Nos lances onde os árbitros assinalaram penalti por mão na bola de António Silva e Morato, ou a Aursnes - por o avançado tropeçar nas próprias pernas - a culpa foi exclusivamente do Trubin. Ou porque não fala português ou, seguramente, por não ter nascido com o cu virado para o sol, como só o melhor Diogo Costa em campo. 

Mas foi nos golos que encaixou (4) que se perceberam melhor as tremendas fragilidades de Trubin. Frente a Vizela e Salzburgo, nos penaltis que sofreu, foi enganado como um pato pelos avançados contrários. Onde é que já se viu um guarda-redes atirar-se para um lado e a bola entrar pelo outro! Na Luz, no 0-2 frente ao Salzburgo - em que se viu sozinho frente a dois austríacos isolados - só um imbecil é que não percebe como a culpa foi toda sua. Em Portimão, então, dá-se o descalabro. Com o Benfica a falhar golos atrás de golos, Trubin vê-se de novo (por sua exclusiva responsabilidade) frente a um avançado isolado. E sofre mais um golo num remate cruzado (verdadeiro terror dos guarda-redes) ao poste mais distante. Aos verdadeiros exigentes, que pararam o remate só com o olhar, basta-lhes perguntar aos melhores tenistas do mundo o que pensam das bolas cruzadas para melhor entenderem como Trubin foi mal batido. No penalti, em que a redondinha foi ter com ele, saltaram à vista todas as dúvidas e fragilidades que os especialistas lhe apontam. Em vez de agarrar a bola e lançá-la imediatamente para a frente, como faria o melhor Diogo Costa em campo, atarantado com o peso da responsabilidade, o frágil guarda-redes do Benfica defendeu para a sua frente, obrigando Otamendi, à rasca com a espondilose, a ceder um canto escusado.

O penalti assinalado pelo olho clinico de Tiago moedas Martins a Morato é igual ao que não foi assinalado ao Salzburgo após um remate de João Mário que ia direitinho para a baliza. A escumalha que garantiu a legalidade da defesa, com as mãos, do jogador do Salzburgo é exactamente a mesma que aprovou de caras o penalti de Morato. Têm a espinha dorsal de uma larva e a coerência de um rato.

Sebastián Pérez que se entreteve, no Boavista-Benfica, a caçar as canelas de Rafa sem castigo (incrivelmente chegou ao fim do jogo apenas com um cartão amarelo mostrado aos 14 mts) encontrou em Soares a Dias (Braga 4-1 Boavista) a forma exacta do chinelo. É verdade, regressou em grande forma e pronto para apitar o Benfica-foculporto, o pasteleiro da fruta. Pérez, caceteiro da pior espécie, pagou neste jogo (2 amarelos por protestos a uma faltinha de merda cometida a meio campo) pelos dois ou três vermelhos que lhe foram perdoados por António Nobre no jogo frente ao Benfica. Petit, exuberante com a expulsão de Musa e com o penalti de António Silva, que lhe souberam a ginjas frente ao Benfica, não gostou da fruta em Braga, frente ao Sporting local, com essa expulsão e o penalti contra. Demonstrando que até um guerreiro pode ter cu e...medo, concluiu que «mais vale estar calado…infelizmente, estava a ser um bom jogo e depois….Ainda vou saber melhor o que aconteceu mas não foi a equipa de arbitragem». Pode ser muita coisa, tolo não é com certeza.