Gyögstengstedem qualquer coisinha!

Lances para penalti dentro da área do Sporting: pisão monumental a Musa que só gente treinada para roubar o Benfica pode ignorar. Na mesma linha de roubalheira continuada surge a cotovelada de Morita na cara de Otamendi, dou de barato o empurrão a João Mário (totó formatado pela estrutura que se esqueceu de cair) mas relevo o empurrão de Matheus Reis nas costas de Florentino que evitou um golo certo do Benfica. E ainda há o lance de Rafa abalroado pelo inimputável Mateus. Se fosse ao contrário, daqui a duzentos anos anos ainda falariam deste roubo de catedral! Pensar que este filho de uma grandessíssima mãe portuguesa, pasteleiro da fruta, assinalou na época passada, ali naquele mesmo estádio, um penalti contra o Benfica por uma Taremice bacoca do desajeitado Paulinho, dá-me náuseas.

Roger Schmidt demonstrando ter já percebido o baixo nível os pés-de-microfone adestrados, com perguntas acintosas levadas de casa para provocarem grandes parangonas, respondeu ao coiso da RTP questionado se o recadeiro era adepto dos sapos ou fruteiro. Gostei, sinceramente gostei. Se ninguém da comunicação do clube defende o seu treinador, tem de ser o próprio, cansado de ser saco de box, a meter mão no assunto. Pode Roger Schmidt ter-se equivocado? Pode. Às tantas o pé-de-microfone nem era um sapo ou fruteiro. Era um verdadeiro verdadeiro (dos muitos que se preparavam para virem aqui insultar-me) todo rasgado com o resultado inesperado! 

O pior de Roger é que continua sem conseguir vencer o génio de Amorim! O sapo, é preciso reconhecer, deu-lhe mais uma banho de tática e, nas substituições - oh my god - humilhou o treinador flop do Benfica como ainda ninguém tinha feito! Aquela jogada sacada da cartola de, com menos um jogador, meter o Paulinho por troca com Morita, aos 85 minutos foi de brilhante! Tirar um ferrolho, médio defensivo, para meter um tartulho na frente, só podia ter saído da mente privilegiada de um génio! Eu diria que, foi épico. 

No Benfica, além do guarda-redes avançado (outra genialidade do Rúben) quem também não tem estado nada bem é João Gyökneves. Nos últimos jogos dois jogos frente à potência do Lumiar, que eu me recorde, o miúdo lançado por Amorim na época passada, marcou apenas dois golos. Acho que nenhum sapo percebeu a razão de ter sido nomeado o melhor Gyokeres em campo!

Jamais terá havido uma derrota tão épica, pejada de extraordinário de futebol, quiçá, quem sabe, capaz de ofuscar o ligeiro treino contra os pobres polacos do Raków (mama aí Bernardete/rascord) que actuaram 60 minutos no alvalixo com menos um jogador. Do que eu não tenho nenhuma dúvida é que este maravilhoso Sporting deu um bigode à recuperação épica frente ao Estrela da Amadora, no mesmo estádio, reconhecida pela MDCSDQT com uma das maiores epopeias dos sapos!

Até o emproado Amorim, arrasador de Schmidts e das conferências de imprensa, saiu da Luz convencido que aquilo: mandar perder tempo desde o primeiro minuto, com a maca sistematicamente a entrar no relvado, caçar os jogadores do Benfica fosse de que maneira fosse - com o beneplácito do pasteleiro da fruta, Hjulmand (viu o cartão amarelo aos 70 mts após a milésima falta) conseguiu cometer mais infrações que o Palhinha e o Ugarte juntos - e cometer grandes penalidades sem castigo - foi ser melhor que o Benfica! 

Um Benfica com 96 minutos de abnegada disposição atacante, de procura constante pela vitória (vidé António Silva a chamar os colegas após o golo de Gyökneves para tentar chegar à vitória) conquistada com grande atitude, sem um queixume ou um mergulho para o relvado, apesar de todas as decisões absurdas, sempre em auxílio dos sapos, dos árbitros!

E foi ao som do «Eu amo o Benfica» - quinhentos decibéis (eu já optei por levar tampões para o estádio) acima do que o ouvido humano pode suportar sem danos - que os sapos presentes na Luz untaram os seus dilacerados cagueiros antes de regressarem, com o papo cheio dos elogios da mídia, a casa. Poesia para os mais atentos que observaram o Benfica marcar o primeiro golo numa assistência do lateral esquerdo que não tem (passe de Morato para João Neves) antes de Aursnes, lateral direito que o campeão nacional gostaria de ter, meter a redondinha ao jeito do pé direito de um dos muitos flops do SLB que a anichou suavemente nas redes sapinas. Foi como um grito (cantado em uníssono no estádio) do causticado avançado dinamarquês do Benfica: - metam lá os posts e as parangonas que já tinham alinhavadas no cú e...Gyögstengstedem qualquer coisinha.