Abriu a caça ao gambozino!

O meu apoio de adepto não depende do nome do defesa esquerdo (estou-me completamente nas tintas), do lateral direito, do ponta de lança esquecido ou do que o treinador fazia no clube anterior. E estou-me a borrifar se a tática implantada vai ser a do pirilau ou se a estratégia visará dar estímulos no banco aos suplentes menos utilizados. O meu apoio incondicional é ao SL Benfica. Dos jogadores e treinadores, Presidente e dirigentes incluídos, só lhes exijo que defendam o Benfica e se borrifem para os seus próprios umbigos.

Com o regresso do SL Benfica aos trabalhos, logo no primeiro dia surgiram em força os guardiões da mística. Uns, armados ao pigarelho, que tanto dão uma no cravo como, na frase seguinte, os encontro a malhar na ferradura, imaginam que falam (ou escrevem) para burros. Com um discurso mais sinuoso que as contas do clube da fruta, têm-se em tão boa conta que, tomando os outros por lorpas, metem os pés pelas mãos sem cuidar de disfarçar. E porque pelo pássaro se conhece a cagadela - embora batam com a mão no peito a jurar por isto e mais aquilo e, logo a seguir, pelo seu contrário - já desesperam pelo primeiro empate para soltar a artilharia. Destes já estou vacinado. Os outros, os petardeiros, têm a virtude de não usarem mascaras. Nada lhes escapa, nem mesmo as camisolas de treino.

Enquanto evacuava o Bernardete Ribeiro da manhã, ao passar os olhos pela MDCSDQT online, leio no Rascord que o Rúben Vinagre foi emprestado ao Legia pela potência do Lumiar. A minha estupefacção nada tem a ver com a qualidade do 3º classificado da liga polaca, mas sim, pela falta de interesse da MDCSDQT em esmiuçar os 10 M€ por 50% do passe que o maqueiro Vagandas pagou pelo lateral esquerdo ao Wolverhampton. Olhando para a sanha com que devoram Jurásek, titular na selecção da Chéquia no Euro2024, emprestado pelo Benfica ao TSG Hoffenheim do campeonato alemão, ainda fico mais perplexo. Se lhe juntarmos o regresso de Koindredi ao Estoril Praia e de Rafael Pintelho (ambos roubados ao Benfica no mercado de inverno) segundo abolha a caminho do Chipre, percebe-se como Rúben Amorim não é apenas um devorador de títulos e de conferências de imprensa. É também um enorme potenciador de recursos. 

O onojo, para dar um bocadinho de publicidade a todos, afiança que o Rafael Leão vai ter o espaço que não teve contra a Eslovénia frente à França, selecção muito conhecida - imagino eu - pelas grandes avenidas e pelas enormes abébias defensivas que costuma oferecer aos adversários. Nuno Mendes garante que a equipa (do Rónalde) quer oferecer um troféu, só não percebi qual, ao Altruísta Cristiane. E é isto.

É o futebol, onde «o que hoje é verdade amanhã é mentira» imortalizado por Pimenta Machado, está completamente descontextualizado. O que é verdadeiro agora na frase seguinte é uma mentira encapotada. Expoentes máximos disso são os verdadeiros verdadeiros adeptos ingleses, já fora do estádio a insultar o treinador, os jogadores e os seus progenitores, que voltaram para trás a bater com a mão no peito, jurando amor eterno à bandeira assim que perceberam o sucesso do pontapé de Jude Bellingham! Belo 'exemplo' do apoiar até doer.

PS: Pela crescente hipocrisia🤮que fui observando nestes últimos dias - 7 precisamente - quando Pinto da fruta retomar as antigas suecadas com José Maria Perdigoto, Adriano Pinto e Pôncio Monteiro, vão ser alguns dos genuínos verdadeiros verdadeiros a mandar erguer-lhe a merecida estátua que lhe foi prometida pelos agradecidos, mas, contudo, esquecidos, verdadeiros fruteiros.