Com cobertura da liga, aldrabam de 15 em 15 dias o nº de espectadores!

Parece bruxedo! Nunca falham a expulsão (4ª na liga) desbloqueadora de resultados - desta feita nem o penalti (já são 4 esta época) manhoso foi necessário - nem o habitual lance (muito) infeliz do guarda-redes adversário (um clássico que os actuais suplentes do melhor Diogo Costa em campo certamente se recordam) a descansar os fruteiros menos crentes. Enquanto que para Alan Varela é canela até ao pescoço, já são 10 as expulsões nos últimos 13 jogos da liga, um sem número de grandes penalidades a favor e o número (44209) de espectadores, validado pela liga do brilhantinas, ainda e sempre mais uma vez adulterado. Os últimos dois dígitos coincidem sempre com o marcador do primeiro golo do foculporto. Ontem foi o 09 de Samu, frente ao Farense foi o 13 (47013) de Galeno, com o Rio Ave (47113) repetiu-se o 13 de Galeno e com o Gil Vicente outra vez o 13 (46813) do marcador do primeiro (penalti) golo do clube da fruta.

Fazem-no época após época e sempre com a complacência da liga do brilhantinas que lhes valida a batota descarada. Sabendo que, de 15 em 15 dias mentem despudoradamente, a liga já lhes atribuiu o pomposo “Prémio Assistências” relativo às primeiras quatro jornadas. Como as assistências do Benfica andam na casa dos 60 mil espectadores, essa (taxa de ocupação média) foi a maneira que encontraram, sem falar dos numeros aldrabados, para esconder que o SL Benfica, no final da época, detém o recorde de assistências em casa em todos os jogos do campeonato. Quando o SLB actua como visitante mandam fechar parte das bancadas, só vendem bilhetes a associados dos clubes visitados e, mesmo assim, para propaganda da modalidade, ainda impedem os adeptos (mesmo as crianças acompanhadas dos pais) do Benfica de entrarem nos estádios com adereços tão perigosos, como camisolas e cachecóis alusivos ao Benfica. Um clube com um estádio com capacidade para dois mil espectadores, se conseguisse meter 1999 em todos os jogos, o rolha Proença atribuir-lhe-ia todos os prémios assistências da liga. Deve ser melhor para vender o produto no estrangeiro do que apresentar médias a rondar os 60 mil. 

Depois das negas à Académica de Coimbra e ao Dínamo Zagreb o boneco Ceição parece ter encontrado (sempre achei o moço um  verdadeiro génio da palavra) a sua verdadeira vocação. Rúben Amorim - grande mestre entre os mestres - que se ponha a pau com a escrita. Os pasquins da nossa praça, deliciados, divulgaram a palestra que o boneco desempregado deu, no Rei do Leitões - nome por demais apropriado - ao Grupo Desportivo da Mealhada, antes de um jogo da Taça da AF de Aveiro que disputou frente ao Famalicão de Anadia. O discurso foi de tal maneira eficaz que o pobre Famalicão de Anadia acabou severamente punido (1-5) sem apelo nem agravo. 

Sem um 'palestreiro' do quilate do Ceição, o melhor Manchester United de sempre (12º do campeonato inglês) mostrou-se apostado em ganhar embalagem (fortemente sovado 0-3 em casa pelo Tottenham) para viajar até ao antro. Para já, com a expulsão do melhor Bruno Fernandes em campo (vê-se nos detalhes como o Ten Hag está a preparar a equipa para o embate) o Manchester United mostra saber muito bem - para a história ficou essa frase de Alex Fergunson: o foculporto compra títulos no supermercado - o que vai encontrar no relvado de Contumil. Não há nada melhor do que preparar o jogo de quinta-feira "treinando" com menos um mais de metade do tempo. 

Quem também está em grande é o Palhinha. Chegado ao Bayern de Munique com menos uns 5 ou 6 anos que o avô Renato Sanches, Palhinha tem deixado um lastro de magia que o Renato, eternamente lesionado, nunca conseguiu espalhar. Vai jogando uns minutos de quando em vez mas Christoph Freund já descansou os mais incrédulos com a sua contratação. Afiança o director desportivo dos bávaros que o relativo insucesso de Palhinha resulta de representar «o primeiro grande clube da carreira». A mim parece-me que o Bayern continua a não saber fazer o trabalho de casa. Depois de, inexplicavelmente, adquirir Tiago Dantas e o avô Renato ao Benfica, ainda não percebeu onde é que o Palhinha lhe pode dar mais jeito. Ponham-no a distribuir fruta à vontade que, mesmo que leve um cartão amarelo em todas as jornadas, jamais será castigado. Basta-lhe recorrer para o Tribunal Central Administrativo do Sul antes de defrontar o Benfica.