Dois anos atrás tive a oportunidade e o privilégio de, numa tertúlia de enormes benfiquistas, "confrontar" o Presidente Rui Costa com a necessidade de o Benfica se apetrechar, armando-se até aos dentes, nos confrontos directos com o clube da fruta. Não obtive a resposta que desejava - apesar da total abertura do Presidente Rui Costa para o debate sem filtros - mas, olhando para o que foi a semana passada do Benfica, a começar pelo jogo contra os (Tozés) Marrecos no Algarve, não me restam muitas duvidas que o nosso Presidente terá percebido que derrotar o crime organizado era muito mais importante do que satisfazer as vaidades dos putativos guardiões do benfiquismo. Como tive oportunidade de lhe transmitir na altura, vencer o foculporto - não perder já não é mau - é meio caminho andado para o sucesso do SLB. Não são apenas os pontos conquistados e os que o Benfica impede o foculporto de acumular. A agonia que lhes causamos quando ganhamos é tão grande que os leva ao desespero. E se, como no Domingo passado, lhes arrearmos uma coça como nunca imaginaram, toda a raiva e o ódio que o crime organizado acumula contra o Benfica vira-se para dentro, pondo-os a todos às turras.
Como eu percebo o desespero deles! O Bitó Puinto, que durante décadas habitou nas vísceras de Pinto da fruta e que agora mora no reto do Billas-Boas, é o melhor exemplar da bizarra exasperação. No tempo das Carolinas, este braço armado do foculporto, conhecia de cor e salteado o trânsito intestinal que o fugitivo de Vigo evacuava pela boca. Agora não há bufa do Billas que não seja filtrada pela sua argucia de vendedor de dióspiros. Disfarçado de peido chocho, Bitó Puinto do rascord não é só o mais eficiente arauto do Billas-Boas como é o maior guerrilheiro do foculporto. Pudesse este cartilheiro entrar no relvado da luz para ajudar o João Pinheiro a roubar golos a Pavlidis, não havia a necessidade de fazer de conta que o Bruno Lage e os seus jogadores não foram tidos nem achados na derrota do seu focul.
E olhem que até alguns verdadeiros guardiões do benfiquismo foram capazes de admitir uma pequena fatia de mérito a Bruno Lage - não muita que a maior parte da goleada foi fruto do deita-abaixismo que faz parte da cultura dos puros e dos verdadeiros exigentes - ainda que alicerçada na liberdade e na democracia que confere todos os direitos a alguns iluminados e nenhum aos restantes mal-amados.
Sempre o afirmei, a pior coisa que lhe podemos fazer é ganhar! E se for por 4-1, até deitam ranho pela peida.
ResponderEliminarRelativamente aos jogos contra contumil, totalmente de acordo, Guachos. E acho que o mesmo deveria acontecer na segunda circular. Não terá a mesma repercussão mediática, mas tem o mesmo efeito sobre a bazófia.
ResponderEliminarO que fica por perceber (terá também sido tema de conversa) é o porquê de tanto silêncio acerca dos roubos constantes em praticamente todas as jornadas, desde os golos anulados aos penaltis surripiados, às expulsões perdoadas, aos fora de jogo antecipados. Esse silêncio dói. Dói aos sócios e adeptos e dói aos jogadores. Se o presidente demorou dois anos a perceber que temos de lhes arrear forte dentro de campo, vai demorar mais quantos a arrear fora dele?
Certamente o tema do parágrafo acima foi falado por si. Se o pode partilhar é outra coisa. O adepto não pode substituir o clube e a sua direção, o exemplo deve vir de cima. Se há alguém que deve zelar pela dignidade no futebol são os próprios clubes, a começar pelo clube que vale tanto como os outros todos juntos.
Ontem, o Bitó estava histérico, vestiu a fatiota azul e branca de tal modo que quem estava com ele no painel não deixou de dar alguns remoques (José Manuel Freitas até insistiu na demarcação de uma situação gerada pelo Bitó, quando este disse a palavra "nós" referindo-se ao FCP. O Zé Manel interrompe e pergunte "nós" quem? uns dois minutos depois formulou a mesma pergunta rematando que não queria equívocos. À noite, Diamantino noutra passagem disse, na brincadeira, que o Bitó tinha levado a cartilha.... Pronto, e é este senhor um jornalista isento. Quase tão isento como o MST. Vou ali e venho já.
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