Bitó Puinto, melhor ponta de lança do clube da fruta, sabe de tudo o que se passa no foculporto. Antecipadamente, com um sorriso maroto, anunciou as mudanças que o Bitó dos calções fez (as que lhe mandaram) em Bruxelas, receita milagrosa - veja-se o excelente alívio de cabeça de Otávio - que iria disfarçar o cansaço que, desde que o foculporto foi amassado na Luz, não mais conseguiu disfarçar. Já a cornadura, a continuar a assim, qualquer dia já não cabe na redação do rascord. O seu homónimo do calção de rapaz pequeno (tenho quase a certeza que foi isso que faltou ao foculporto em Bruxelas) visivelmente transtornado, desabafou aos pés-de-microfones, também eles com cara de funeral, que está a viver "uma fase em que o futebol, o jogo, está a ser demasiado cruel". Já os árbitros - ontem mais um penalti inventado nascido de uma falta (jogo perigoso passivo de Francisco Moura) ao contrário - e a MDCSDQT, além do colinho permanente, estão sempre de pernas bem abertas para compensar as maldades da relva e a crueldade do jogo.
Confesso que não vislumbro nenhum motivo para tamanha cornadura do (Bitó) Puinto e também não consigo compreender o drama do (Bitó) Bruno que até os fez esquecerem-se do cansaço evidente! Um empate a duas bolas frente ao melhor Bayern da Bélgica acaba por ser uma vitória que envergonha a pálida exibição do Benfica no Mónaco, já para não falar do Apocalipse de Munique que deixou em choque o país futeboleiro e os verdadeiros verdadeiros envergonhados da goleada de 1-0 imposta pelo Bayern alemão ao Benfica.
O Bodo/Glimt não é um adversário qualquer, lembram-se? A jogar com menos um desde os 51 minutos, este verdadeiro Mónaco da Noruega venceu 3-2 o clube da fruta e a seguir foi a Braga dar uma lição (1-2) ao cagão Carvalhal. Pois bem, na sua deslocação a Manchester, também para a Liga Europa, os 450 enviados especiais que abalaram de Portugal para cobrirem o momento, ainda apanharam um susto de morte (2-2 ao intervalo) com o Bodo, que não quis ser da corte, mas não era caso para tanto. Tratando-se do génio de Amorim, mais cedo ou mais tarde sai sempre um sapo, perdão, um coelho da cartola. Ontem o coelho tomou a forma de fora-de-jogo escandaloso, à sapos, que os árbitros inacreditavelmente deixaram passar. Não terá sido uma vitória épica como a exibição da potência do Lumiar frente ao Arsenal mas, pelo menos, deu para a MDCSDQT observar de perto a equipa da casa borrada de medo a queimar tempo nos últimos 10 mts, encostada à grande área com os adeptos a assobiar, perguntando-se porque raio os donos do clube mandaram embora o neerlandês Ruud van Nistelrooy. O golo marcado aos 50 segundos - frente ao Ipswich Town, tinha sido aos 90 segundos - naturalmente foi obra da magia de Amorim. Os golos sofridos e o desespero final, obviamente, só pode ser culpa do Ten Hag.
Nuno Ribeiro director desportivo da W52-foculporto disse em tribunal que: «Todos os ciclistas do clube da fruta se dopavam. Só assim é que conseguiam ganhar». Também disse que Pinto da fruta fez papel de corno - o que é sempre o último a saber - o que além de revelar enorme conhecimento de causa, demonstra como o respeitinho (e o cagaço) é bonito. Será desta que o Billas-Boas vai declarar no seu portal de transparência que recusa ter expostos no museu da fruta os troféus de ciclismo conquistados à custa da batota e do doping?
Se os troféus "conquistados" pelo Calor da Noite no ciclismo ainda se encontrarem no museu da fruta, seria bonito o AVB ter a iniciativa de os mandar devolver. Mas se não o fizer, deveria ser a FPC a obrigar os meninos a devolver as taças, bem como desclassificar os vencedores desses anos tenebrosos e atribuir as vitórias a quem ficou em 2ºs ou 3ºs lugares, que não ciclistas da W52. Mas o que vai acontecer é... nada, precisamente porque o respeitinho e o cagaço são muito lindos.
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