Um destes dias, na sporttv, resumo do Moreirense 2-1 foculporto, ouvi um dos marradores da estação anti-Benfica referir-se a Francisco Moura (25 anos) como o jovem lateral esquerdo. Como continuam a bater na tecla dos meninos de tenra idade (foram os do Mónaco como já foram os do Boavista, dos sapos e do clube da fruta) que os jogadores do Benfica apanham sempre pelo caminho, fui ver quantos jogadores, abaixo dos 26 anos (a menos que um ano os transforme em veteranos) actuaram pelo Benfica no clássico da luz para o campeonato. Pavlidis 26, Aktürkoğlu 26, Alexander Bah 26, Kökçü 23, Florentino 25, Carreras 21, Tomás Araújo 22, Trubin 23. Entraram no decorrer do amasso Jan-Niklas Beste 25, Rollheiser 24, Arthur Cabral 26, Zeki Amdouni 23, escapando à justa o avô Renato (27). Não foram utilizados Samuel Soares 22, Schjelderup 20, Issa Kaboré 23, António Silva 21. É verdade, é muita a veterania do Benfica!
Só para se ter uma ideia das dificuldades dos meninos do Boavista do Principado que deram um baile aos veteranos do Benfica, o Mónaco apresentou no seu 11 inicial uma média de idades de 24,54. No Benfica, mesmo com Otamendi e Di Maria no 11 inicial, Bruno Lage abusou da veterania (média de 26,54) do plantel para não perder por muitos frente aos espermatozoides comandados por Adi Hutter!
Os filhos da Carolina (nada de poupar nos adjectivos) que andam às turras com o festejo de Gabriel Magalhães a imitar Gyokeres, no alvalixo, são os mesmos que rejubilaram com a celebração de Pedro Gonçalves a imitar (também em modo provocação) Granit Xhaka, em 2023, no Emirates Stadium, a contar para a Liga Europa. O contraste! No Mónaco mais de metade do estádio estava composto por adeptos do Benfica. Nas televisões e na imprensa portuguesa, salvo raríssimas excepções, torcia-se fortemente pelos franceses.
O chavão: «Bruno Lage nunca ganhou fora de portas na Champions». Pelo menos este os cientistas das idades vão ter que o enfiar (novamente) na seira. Sofrer um golo a jogar contra 10, e mais isto e mais aquilo, o árbitro que devia ter expulsado meia equipa do Benfica, penalizando com amarelos os meninos do Boavista do Principado, os impropérios na espontânea roda do Bruno Lage, tudo isto mais um par de botas serviu na perfeição para marrar de frente com a equipa desilusão do estruMeira. Já na imprensa internacional...
In SLB - «As mais relevantes publicações desportivas espanholas reservaram crónicas repletas de emoção sobre o duelo da 5.ª jornada da fase de liga da Liga dos Campeões. Contando a história de um "espetáculo impróprio para cardíacos", o jornal Marca destaca a liderança de um "estelar" Di Maria num triunfo que permite ao conjunto encarnado recuperar a boa dinâmica na competição.
O campeão do mundo argentino também foi apontado como figura de proa do Benfica num "jogo louco" pelo jornal As. "Di Maria é imortal. O futebol pode mudar numa questão de minutos e nada melhor do que ter um veterano forjado em mil batalhas à disposição", pode ler-se. Pelo mesmo tom alinhou o Mundo Deportivo: "Ángel Fabián Di María é um desses jogadores que devia ser eterno."
As duas assistências do camisola 11 do Benfica na noite de 27 de novembro, no Principado do Mónaco, também foram destacadas na Argentina e em França, país no qual os monegascos disputam a Ligue 1. Numa notícia ilustrada pela fotografia de Di María a segurar o prémio de Player of the Match da UEFA, o diário Olé exaltou um talento "inoxidável", enquanto o jornal L'Équipe realçou um "diabo à solta" cuja exibição foi decisiva para a reviravolta das águias e para a primeira derrota do Mónaco na atual edição da liga milionária.
Já em Itália, o La Gazzetta dello Sport dá conta da subida de Di María ao 2.º lugar do ranking de jogadores com mais assistências na história da Champions: leva 41 e está a apenas uma de alcançar Cristiano Ronaldo no topo da lista. Na Suíça, o portal Sport.ch relevou os golos decisivos de Amdouni e de Arthur Cabral, ambos com passagem pelo Basileia, destacando o "toque de Midas" de Bruno Lage por lançar a dupla em jogo, desde o banco, ao minuto 65. A "martelada à Arthur", como referiu o treinador do Benfica na conferência de Imprensa pós-jogo, também mereceu destaque no Brasil. O portal Globoesporte referiu o "contributo brasileiro" na reviravolta do Benfica sobre o Mónaco, enquanto o jornal Gazeta Esportiva salientou a reação iniciada pelo "cabeceamento firme" do avançado das águias».
Boas tardes benfiquistas, como é bom ter a imprensa estrangeira para não nos deixar cair em tentação e livra-nos do mal.
ResponderEliminarJá agora fica para arquivo...
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