O meu voto de pesar!

Depois da épica desistência da potência da Champions League: ganhou uma equipa, novos jogadores e descanso adicional para trucidar o Benfica na liga, restava o foculporto para ajudar a «nem de borla» a regressar às grandiosas capas com o clube da fruta e dar algum alento aos destroçados cientistas das previsões cagativas. Meia dúzia de gatos pingados, que o Billas não tem pilim\bolotas que chegue para alimentar os pretorianos (mais uma carga policial em cima dos bacanos), assistiram à mais do que esperada desistência de um dos maiores favoritos - palavra de Billas-Boas e dos especialistas da especialidade - a ganhar a liga Europa, abrindo uma janela de oportunidade para o voto de (a)pesar do Benfica exigido pelos especialistas dos pesares. Não se compreende, de facto, este silêncio fúnebre do Benfica. Só pode ser fruto de muita imbeija e dor de cotovelo, como tão bem zurra o plagiador Tavares no rascord.

Depois de partir ("parecemos miúdos, não podemos fazer isto com VAR") o grande Eustáquio, expulso por algo que na liga da farsa lhe valeria uma advertência, quiçá um olhar compreensivo do João Pinheiro de serviço e os maiores elogios da MDCSDQT pela raça foculportista dos Anselmis, Samu, como se fora um mastim Grrrrrronçalves ressabiado, atirou-se aos colegas de equipa ("se não me passam a bola como querem que marque golos?") como quem dá um murro a um colega de profissão sem castigo. O balneário do Benfica voltou a tremer lembrando-se das funestas declarações de Bruno Lage. De Contumil, rapidamente, chegou a ordem do correspondente pedido de desculpas. Nos programas televisivos dedicaram-se à pesca. Na imprensa dos inimigos de Lisboa, a «nem de borla», subitamente, descobriu a veia goleadora do Benfica e o rascord das petas rezou pela razia física dos sapos. Tudo está bem quando acaba bem. O Benfica continua a braços com o sucesso armadilhado, sapos e clube da fruta estão finalmente livres das chatices uefeiras.

O Anselmi Amorim voltou a atirar-se aos árbitros. Deliciado com a arbitragem de Tobias Stieler no foculporto-Roma, não conseguiu chupar François Letexier no Roma-foculporto. Najantas a expulsão de Cristante soube-lhe mel. Sobre a expulsão de Eustáquio em Roma diz que foi fel! Mete mais tabaco, hó Anselmi. Seja porque já nasceu esperto ou por ter bebido agua do cu lavado najantas, o novo Amorim de Contumil usa o velho truque, bolorento e a cheirar a ranço, de apontar o dedo aos árbitros (que não a Tiago Martins/Bruno Esteves que lhe ofereceram dois pontos na última jornada da liga) enquanto que, com a cara de pau que lhe começa a ser característica, afirma não gostar de falar dos árbitros, especialmente quando perde. O facto é que, desde que chegou a Contumil (além das lições de comunicação que fazem os especialistas da cofina esbaldarem-se nas calças) não faz outra coisa se não falar os árbitros quando perde. E como só ganhou ao Maccabi Tel Aviv e ao Farense, com a prestimosa ajuda do moedas e do Bruno Esteves, não se tem calado um instante.

Questionado sobre as críticas de Samu demonstrou os problemas de visão - «Não vi a entrevista» - que também patenteou. No plano puramente futebolístico quem mais brilhou foi o pacifista espanhol. Com o golo marcado à Roma já despertou a cobiça de toda a Premier League. O Transfermarkt correu a recalcular o preço do seu passe, valorizando o craque em 2 Kökçüs, 54 Trubins e uns 3 Pavlidis.  

O parlamento, por estes dias, nunca se pareceu tanto como o Calor da Noite. Putas não terá, mas que alberga muitos dos seus filhos, alberga. O meu voto de pesar por todas as mães impedidas (pelo Benfica) de expressar a sua dor pelo finado.