Um dos maiores roubos de campeonato que há memória!

Depois de assistir ao João Gonçalves 1-2 Benfica, no Coimbra da Mota na Amoreira, concluía eu que «É cada vez mais difícil ao Benfica que, promove, limpa o ranho e dá de comer a tanta gentinha ingrata, actuar nesta liga da farsa». Depois do Tiago Martins 2-1 Gil Vicente no alvalixo, não resta a mais pequena dúvida que é cada vez mais fácil à potência do Lumiar actuar nesta liga da farsa. Os senhores feudais da bola nacional conseguiram o que tanto queriam: deixar nas mãos de João Pinheiro (a hipótese menos má para o SLB) ou do batráquio Veríssimo (sem qualquer possibilidade de êxito para o Benfica) a decisão da liga da farsa, versão 2024/25. 

Depois de Vagandas exonerar o João Mandão, tem sido um fartote para manter os sapos à tona até ao fim. Sem falar dos roubos (já na segunda volta) com AFS, Estrela da Amadora, (Gil Vicente para a taça) e, em casa com o Estoril Praia, quando a potência ganhou pontos sucessivos por escandalosa acção direta dos árbitros, só nos últimos encontros, frente ao Santa Clara e, ontem, frente ao Gil no alvalixo, foram mais 5 pontos oferecidos de bandeja aos sapos. O Benfica, que foi resistindo como podia às diversas tentativas (2 pontos roubados na Vila das Aves) de o puxar mais para baixo, mais recentemente foi espoliado de 2 pontos, na Luz, obra do António Nobre frente ao Arouca. Ontem, a perder 1-0 aos 78 minutos, Maxi Arauro, mais burro que um pneu, fez tudo o que podia para ir tomar banho mais cedo. Piedoso, o sapo Martins, que na imensidão do estádio da Luz conseguiu ver uma moeda de dois cêntimos no relvado, não quis ver a mão de Maxi na cara de Zé Carlos que o obrigaria a expulsar o uruguaio por acumulação de cartões amarelos. Com isso garantiu não só a presença do prevaricador no jogo do titulo como lhe permitiu, 3 minutos mais tarde, apontar o golo do empate dos sapos! De uma equipa perdida, sem ideias nem oportunidades de golo, por força da vitamina Martins, alguns minutos mais tarde, 3 para lá dos 90 (no Benfica-AFS o farsante de serviço apenas concedeu 2 de descontos) seria consumada a reviravolta. 

Tão eufórico como a MDCSDQT, a sporttv, os paineleiros da especialidade e os ladrões da verdade desportiva que mandam nesta merda toda, Rui Borjão - «se o Gil Vicente tivesse sempre esta atitude teria mais pontos no campeonato» - voltou a deixar fugir o pé para o chinelo. O que o sapo orelhudo não disse é que se o Gil Vicente tivesse sempre as arbitragens da potência estaria a lutar pela Champions. O que o sapo orelhudo quis dizer foi que preferia jogar sempre contra os meninos do Boavista e que, em vez dos façanhudos Mutombo, Buatu, Bamba e do Elimbi, dava-lhe muito mais pica passar uma noite de núpcias com um docinho Abascal como o da semana passada. 

O guião - bicampeonato dos sapos - está lavrado desde o inicio da época e nem os inesperados percalços, Amorim e João Pereira, parecem ser capazes de evitar um dos maiores roubos de campeonato que há memória. Na próxima jornada, na Luz, com Veríssimo no apito, será preciso um autêntico milagre para abalar as escrituras. Com João Pinheiro, se não emergir outro sapo da cartola, talvez ainda exista uma réstia de esperança. Vencer este campeonato - ferido de morte por Fábio Veríssimo, Malheiro, Gustavo Correia, Cláudio Pereira, Antonio Nobre, Tiago Martins - conchavado pelos árbitros até agora, será um dos maiores feitos do Benfica em toda a sua história!