Ai de quem se atreva a não fazer fretes ao foculporto.

O pasquim da fruta oferece aos seus leitores da ribeira do Porto mais um estudo de compêndio. Com os Zaidus empancados pela inesperada derrota em Braga, coube a Hugo Miguel receber os favores dos fazedores de recordes. Em cinco anos foram vinte erros contra e dois a favor do foculporto, concluiu o tribunal de onojo composto por três figurões do apito dourado do mais reles que a arbitragem portuguesa já pariu. Com uma isenção acima de qualquer suspeita o pasquim vai ao ponto de garantir que «foram consideradas apenas as decisões unânimes dos três ex-árbitros que fazem parte do nosso painel». E nem é bom pensar o que seria da vida do Macron, daqui para a frente, se levassem em linha de conta o numero de penaltis em que os "apitos dourados" se permitiram não concordar a 100%! 

Numa coisa estou ao lado de onojo. Hugo Miguel é um velhaco da pior espécie e, tal e qual o painel do pasquim da fruta, não tem perfil para árbitro de futebol e muito menos para alguém levar a sério as suas opiniões fundamentalistas comprovadamente facciosas. Além do mais, Hugo Miguel já provou que é racista (se não é disfarça muito mal) ao deixar ostensivamente de mão estendida Gedson e Tomás Tavares quando jogavam do Benfica. Assim ou assado, a mensagem é clara: ai de quem se atreva a não fazer fretes ao foculporto. 

Quando se liga Hugo Miguel ao clube da fruta qualquer individuo que não tenha memória de pássaro lembra-se imediatamente do Paços de Ferreira-foculporto de 2013, jogo do titulo em que, desde o Macron aos treinadores, a participação na festa foi total. O Paços, 3º no campeonato, iria pela primeira vez na sua história jogar nas competições europeias, numa prova onde os sapos, com três treinadores, dois presidentes e muita alegria por o Benfica não vencer, acabaram em sétimo lugar dois pontos à frente do V. Guimarães e do Nacional.

Das imagens televisivas jamais me esquecerei do defesa direito do Paços, Tony, com o copo de cerveja na mão ainda antes do encontro começar e de Hugo Miguel, aos 22 minutos, assinalar penalti contra o Paços por uma queda de James Rodriguez, que tropeçara em si próprio à entrada da área, mergulhando uns bons três metros para dentro, deixando escrito no relvado mais um capitulo do almanaque onde Taremi se inspira todas as noites antes de cair redondo...na cama. Ricardo, defesa central do Paços que por ali passava, levou o correspondente vermelho que a festa era linda e não podia parar. Perto do fim, ainda o cumbibio no relvado não tinha acabado, já Paulo Fonseca (que se tinha comprometido com o clube da fruta para a época seguinte) se dirigia ao banco do foculporto para cumprimentar o Vitó da mosca, numa espécie de passagem de testemunho que a MDCSDQT não deixou de acarinhar. Josué, cobra cuspideira e uma espécie de clone do execrável otávio, acompanhou Fonseca na viagem até àjantas, estreando-se pouco depois na selecção de Paulo Bento, num jogo onde também alinhou Rúben Micael, outro dos piores espécimes que o esgoto de Contumil formatou.