A liga da farsa virou liga das touradas!

A vitória do Benfica em Portimão, frente à segunda equipa do foculporto, foi tão esmagadora que deixou os cartilheiros da fruta com reduzido campo de manobra. Sem nada a que se agarrar ferraram a dentuça ao primeiro golo do Benfica onde, dizem, não há imagens que provem que a bola entrou totalmente dentro da baliza. Na semana passada zurziram a BTV (apesar das dezenas de vezes que já foi demonstrado que as transmissões da BTV não são controladas pelo SLB) por não haver imagens claras de uma suposta grande penalidade (pediram duas) nas duas vezes que o Braga entrou na grande área do Benfica. Em Portimão, mudaram a agulha. Ao invés de acusarem a sporttv de suprimir imagens, aproveitaram a escassez delas para sustentar que, sem provas audiovisuais concludentes, o golo não devia contar. E com isto, ficou mais um penalti claro por assinalar a favor do foculporto. 

Esqueceram-se da falta de imagens claras, apesar do campo grande em contraste com o quintal de Portimão, do foculporto 0-1 Benfica da primeira volta, onde David Carmo imitou o Evanilson, marcando, com a classe que levou o clube das putas a largar 20M€ por ele, na própria baliza. A diferença? Najantas, ao invés de Portimão, o árbitro auxiliar e o VAR cedo tinham arreado ferro para irem os dois obrar.

Naquele antro vale tudo! Depois de Evanilson dar razão (que o Liverpool errou ao preferir Darwin) à Sofia Oliveira, levando para o intervalo todo um manancial de frustrações que o clube das putas não consegue lidar sem perder as estribeiras, cheguei a pensar que o injinheiro macaco era menino para invadir o relvado, apelando às rachas do Coimbra da Mota ainda por concertar, deixando a conclusão do jogo para daqui a 37 dias, numa altura em que o boneco pudesse, como fez no Estoril, operar as 9 substituições que aquele grupo de infelizes precisava. Mas não. Apelando à Virgem Maria (não foi à toa que o macaco levou a sua turpe até Fátima para renovar a fé na naifa) confiou que as bancadas, desta vez, não cairiam e que o Manel dos camarotes não deixaria o jogo acabar antes do milagre se realizar...

E pela 2ª vez na época (a 1ª foi em Chaves) conseguiram impedir o SL Benfica de festejar antecipadamente o campeonato. 45 minutos à moda antiga, após mais de 20 de intervalo a calibrar a dosagem certa, W52 na corrente (sanguínea) com as pilecas da primeira parte a calçarem pedais de puros sangue na segunda! Corrida desenfreada (os chamados 'puxões de orelhas' ao intervalo) que alguém há-de cair. E foram tantos a tombar que deu a ideia que o jogo foi transferido para a piscina de Campanhã. Árbitro e VAR, recrutados no melhor lote de superdragões dos que sobraram de Portimão, não os deixaram ficar mal. O resto são o mau carácter e as arruaças do costume quando os treinadores (mesmo os foculportistas como o do Casa Pia) e as equipas adversárias se recusam a prestar-lhes vassalagem...

Fazem falta mais Paulos Sérgios (com as suas poupanças estratégicas) ao foculporto para os jogos não terminarem em confusão. Fazem falta mais vassalos ao arruaceiro Ceição para não ter de carregar no botão de boneco cagalhão. Só numa liga extremamente conspurcada é possível manter um plantel de insurrectos, tendo como maior opositor o SL Benfica, com possibilidades matemáticas de chegarem ao titulo a duas jornadas do fim! Só numa liga de rolhas é possível ouvir os prosélitos da irmandade da fruta, nas bancadas, todas as semanas a clamarem pelas mães, sem que a liga da farsa tome uma única medida para os ajudar a encontrar os pais que nunca viram!

Felipe Martins, 2019, quando o Benfica foi a Vila da Feira trucidar o Feirense (1-4), o objectivo mala, o fairplay e a boa onda evidenciada em Contumil. Nessa altura vimos um Felipe com um estomago bem mais sensível com ideias um tudo nada diferentes: «Se havia uma equipa que merecia ir a ganhar para o intervalo, essa equipa era o Feirense. A equipa foi revoltada para o intervalo. Quando estávamos a entrar na cabeça do Benfica, fomos a perder para o intervalo, quase sem saber ler nem escrever. É o futebol. No balneário está muita gente destroçada. Não merecíamos, muito menos, perder por 4-1. Ao intervalo o resultado é completamente injusto». "Ambos os bancos tiveram culpa. Toda a gente se excedeu": Filipe Martins, najantas, após mais uma tourada à moda da fruta, onde o boneco Ceição acusou a sua equipa de receber incentivos extra, encaixando sem azedume uma derrota que se materializou para lá dos 90 minutos. 

A lata de um boneco desiquilibrado que não tem limites! "À mínima coisa, à mínima palavra, como já aconteceu com o Vítor Bruno ou o Engenheiro Luís Gonçalves, levantar-se do banco ou dizer alguma coisa, é amarelo ou expulsão. Hoje isso não aconteceu com o Casa Pia. Não sei se é certo ou errado, mas não é coerente. Devia ser para todos da mesma forma". Já os elogios inesperados, livrando o treinador do Casa Pia de prováveis embaraços nos balneários, dão indícios claros que a carreira de Filipe Martins, acima do Mondego, ainda mal começou. Como nos árbitros, que, na liga da farsa, decidem 95% dos jogos equilibrados, baterei sempre neste ponto, dos treinadores adversários. Passa muito por aqui, pela vassalagem prestada ao foculporto, grande parte do preenchimento do museu da fruta.