André Villas-Boas. Pimenta no cu (do Roberto) é refresco.

 

Não acertam uma os cientistas. Bem...é com cada cabeção que se vê por aí...adiante...o Paris Saint-Germain já acionou a opção de compra de Gonçalo Ramos de 65 milhões de euros. A cláusula obrigatória de compra podia ser exercida até ao final da época, mas os franceses, super descontentes com o negócio e a performance de Gonçalo (os catedráticos juraram que o moço tem sido um verdadeiro fiasco no PSG), decidiu fechar já o negócio. Espera-se que o Gonçalo seja muito feliz em Paris e que alcance o seu e o objectivo do SLB - mais 15 milhões por objectivos tão difíceis de alcançar como o PSG vencer o campeonato francês. Contas feitas pelos verdadeiros verdadeiros especialistas - que semana foda, primeiro com a vitória no Dérbi e agora os milhões do Gonçalo - este é apenas mais um negócio desastroso na linha dos que (João Félix, Enzo, Darwin Nuñez e Rúben Dias) nos últimos anos quase arruinaram o Benfica!

Mérito para o senhor qualquer que não percebe nada disto que pegou no Gonçalo Ramos (perguntem ao Presidente se tinha, a não ser uma de empréstimo ao Marítimo, alguma proposta em carteira) que ninguém queria - a aposta do SLB era muito clara e, por essa altura, apontava a Henrique Araújo como próximo flop a ser vendido ao desbarato - e o transformou na sexta maior venda do Benfica. E lá caiu por terra a pressão horrível de o campeão nacional ter de vender os anéis a toda a pressa já no mercado de inverno. 

Depois da mensagem subliminar - «parece que andou tudo aos tiros, mas não foi ninguém para o hospital» - um dos seguranças do condomínio do Billas-Boas, agredido durante a noite, foi parar ao hospital. A guarda-pretoriana do foculporto, imediatamente, sacudiu a água do capote. O face-rat foi lesto a comentar: «lamentavelmente actos de intimidação, vandalismo e violência continuam». Não deixa de ser engraçado como estas coisas acontecem. Pensar que, 13 anos atrás, coabitavam na pocilga e comiam da mesma gamela!

Numa altura em que a fruta circulava pelo Calor da Noite e pela Taverna do Infante à mesma velocidade com que as universitárias e as bancárias recicladas davam/dão uso ao anel de comprometidas, eu recordo - apenas a titulo de exemplo (tantas foram as ocasiões onde esses e outros actos de cobardia bem piores aconteceram) - o dia 7 de Novembro de 2010, era o face-rat treinador do clube da fruta, quando a equipa do Benfica se deslocou a Contumil sendo exemplarmente recebido pelos super morcões com, e passo a citar, «pedras e bolas de  golfe à chegada ao "Dragão". Foi possível observar o autocarro do Benfica com o vidro frontal estilhaçado (lembro-me de relatos de uma pedra passar a centímetros do rosto de Aimar) e o que mais me incomodou, e continua a incomodar, é que os nossos dirigentes de então não tenham ordenado o regresso imediato a Lisboa por não existirem condições mínimas de segurança e, ainda menos, condições psicológicas minimamente aceitáveis para os jogadores e os treinadores poderem fazer o seu trabalho. 

Ninguém fez nada e o Benfica regressou a casa com a expulsão do costume (nessa altura quem é que queria saber de expulsões!) de Luisão, o penalti da ordem assinalado por Pedro Proença e uma goleada no bornal que evitou ainda mais violência no final. Foi à decima jornada, o treinador do clube da fruta era o face rat Billas-Boas (nada mas mesmo nada incomodado com o trabalho da sua guarda-pretoriana) que mais tarde, em 2019, na SIC, explicava de uma maneira jocosa, a forma como conseguiu essa (e tantas outras) vitória...

«Recordo que o Roberto era na altura o guarda-redes do Benfica e que não estava a passar um momento muito bom. E nós soltamos algumas mensagens para o Roberto em placards que espalhamos pelo estádio» (...) «Isso são truques que se fazem para intimidar psicologicamente os adversários. Eu, o Antero [Henrique] e o presidente [Pinto da Costa] dedicámos um pouco da semana a preparar esse jogo e a criar ambientes emocionais que nos poderiam trazer vantagens.» (...) «O jogo correu daquela forma. Em quatro ações na primeira parte marcámos três golos e o Benfica, nessa altura, sentiu medo do FC Porto, sentiu-se ansioso e o resultado foi aquele que se sabe.» É bom relembrar que as ''mensagens'' enviadas a Roberto (atingido nas costas) lhe chegaram ao relvado em formato bolas de golfe arremessadas das bancadas. É este o foculporto do agrado do Billas-Boas. Sempre foi e sempre será.