quarta-feira, 10 de julho de 2024

Televisões dos invertebrados!

Um mistério esta Espanha - sem melhores do mundo na baliza, na defesa, meio campo ou no ataque - que baseia o seu sucesso num colectivo forte, onde todos remam para o mesmo lado, e a maior vedeta é a mobilidade e a união dos jogadores. Não caiu no goto dos sapos da RTP. Com a eliminação do Rónalde entalada, não lhes coube que os franceses nada tinham dos papões anunciados. O golo de Muani, aos 9 minutos, deu-lhes 12 (até ao fabuloso golo de Yamal) de prazer, período em os comentadores viram uma Espanha atarantada e sem saber o que fazer - "a França não é a Geórgia" - só se safando (com a cartilha na cabeça) à custa das individualidades. 

Pois é, ontem tirei o final do dia para testar a resistência do meu estômago. Vi o Espanha 1-2 França na RTPalermo, sem tirar o som, correndo os riscos inerentes ao ouvir os comentários do desqualificado Tadeia. Com uma ajudinha de Lamine Yamal e Dani Olmo lá me consegui aguentar. Mais tarde, a fazer zaping, já não fui capaz de ouvir até ao fim um tal Queiroz que, durante anos vi a mamar na teta da BTV, prestes a bolçar em directo ao massajar o 'ego' do Chiquitito espalha-brasas. Caputa de asco🤮🤮me meteu o individuo! 

No mesmo sentido, avisado por um amigo, sujeitei o meu pobre estomago a ver/ouvir o sapo Ruim Santos empenhado em fazer ao Rónalde o que o Queiroz fizera, com deleitado prazer, ao pequeno arruaceiro. Circunspecto e com ar de porta-voz do dono que o momento solene carecia, o raquítico personagem fez saber que o altruísta das arábias não sabe se quer jogar na sua seleção até fazer 80 anos, por sentir que o futebol maravilhoso que demonstra no deserto não está a ser aproveitado por Martinez, que não o deixa marcar cantos e pontapés de baliza - onde o craque é exímio - obrigando-o a fazer de pino no ataque onde se dilui a sua magnificência Al Nassarina. 

Com um padrinho assim, auto denominado pai do VAR e grande mentor da carreira de sucesso do brunalgas, tenho a certeza que o emérito goleador - 0 golos sem penaltis nos últimos 3 europeus e mundiais desde 2021 - vai conseguir tudo o que quer, melhor ainda, que merece. É uma vergonha que o Martínez não o ponha a defender penaltis no lugar do melhor Diogo Costa em campo e que não o deixe executar todos os lançamentos da linha lateral, normalmente entregues a defesas façanhudos sem o seu esmerado preparo. 

Pela primeira vez na vida tenho que dar razão ao porta-voz do dono e ao irmão da Kaca Aveiro. Conhecendo a dificuldade em arranjar um azeiteiro qualificado eu também acho que o Rónalde tem sido muito mal aproveitado. Com o corpo tão bem trabalhado, era pôr-lhe um lagar às costas e mandá-lo para o deserto vender o ranço do sapo Ruim Santos e o excesso de óleo do penteado. Do pequenote, que tantos blowjobs fez ao brunalgas antes do coiso cair em desgraça na saparia, esta missão de lambe-escrotos nem chega a ser novidade. Do altruísta das arábias bate toda porcaria que já fez até ao dia de hoje! É preciso não ter um pingo de vergonha na puta da cara. 

11 comentários:

  1. Vi o jogo Espanha sem som para. não ficar surdo de ouvir o.Queiroz
    e quejandos esse Queiroz na BTV nunca me enganou assim como o Conduto não me engana , o Sporting perdeu o seu melhor ponta
    de lança o Macron Miguel que tantos pontos deu ao seu clube do
    coração.

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    1. O Conduto é benfiquista mas tenta ser honesto nos comentários, coisa que a maior parte dos outros comentadores não são.

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    2. Ao tentar ser honesto às vezes cai no oposto. É ele e o António Rola

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  2. Eu também vi esse viscoso Queiroz. Chamou-me mais a atenção quando foi chamado a comentar a contratação de Pavlidis pelo Benfica. Cheio de cautelas e caldos de galinha, apressou-se a dizer que só depois de rolar a bola é que poderia ter uma ideia concreta se o jogador valia ou não valia. Disse que apesar de ter marcado muitos golos na Holanda, o campeonato português.... bem, deu a entender que o considerava o nosso superior ao da Holanda! Resumindo, torceu o nariz à contratação. A seguir a mesma pergunta mas sobre Ioannidis. O homem até os olhos brilharam! Grande jogador, titular da seleção helénica, "é sem dúvida uma grande contratação e é bem vindo ao campeonato português!!! Isto é: sobre o grego que já cá está EFETIVAMENTE tem reservas... ao outro que os sapos andam a cheirar e a andar atrás e nem sequer se sabe se vem, é o melhor do mundo e é bem vindo. Que agonia... como aguentar esta proxenetagem?

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  3. A importância de espaços de pensamento livre, como este blog - e devia haver muitos mais -, é de extrema relevância para desmascarar a maior fraude que acometeu, até hoje, o futebol português: a marginalização da dimensão coletiva da modalidade em favor da construção, por via da propaganda e do marketing, da idolatração de uma dimensão pessoal, sustentada por recordes feitos à medida dos interesses de uma ideologia baseada num provincianismo que há muito devia estar extinto. Do embuste têm sido cúmplices muitos indivíduos com responsabilidades acrescidas, como jornalistas desportivos com maior ou menor conhecimento da história do futebol, que ocultam premissas elementares sobre a natureza de um desporto que é - e este é o ponto que interessa - essencialmente coletivo. No entanto, o golpe da pantominice assenta na mobilização de muitos portugueses (mas não só) que pouco ou nada percebem de futebol, mas que têm o desplante de emitir opiniões sobre o que ignoram profundamente, tanto no plano do jogo em si, como da sua história. Como alguém disse, a equipa nacional tornou-se, pouco a pouco, na Seleção das Sopeiras, com uma correlação nítida com o crescente poder do Ronaldo como figura do star system. Para que a estratégia funcionasse, erigiu-se uma artificial rivalidade com Messi, o que promoveu a ocultação de vários jogadores contemporâneos com um impacto muito superior ao do Ronaldo no que realmente importa neste desporto, o triunfo coletivo. Por exemplo, a seleção de Espanha, que com Iniesta e Xavi Alonso, ganhou, entre 2008 e 2012, dois Campeonatos da Europa e um Campeonato do Mundo, é propositadamente esquecida, embora essa força coletiva, em que os jogadores se sentem verdadeiramente unidos por uma ideia de paridade, reapareça novamente em mais uma final. Quando pudemos ter umas dezenas de minutos de jogo coletivo, em 2016, também fomos capazes de ganhar, dispensando as ideias pacóvias dos recordes, mas com um sentimento livre de onze jogadores em igualdade. Ronaldo, claro, não estava em campo. Quem gosta verdadeiramente de futebol, encontra-se então refém de uma enorme quantidade de pessoas que ignoram quase tudo sobre a modalidade. As afirmações, lidas um pouco por todo o lado, manifestam um atraso cultural verdadeiramente dramático. Ronaldo é o homem que se confunde com o país, identificado com o jogador nas mais remotas aldeias da Mongólia ou nas zonas mais upper class das metrópoles ocidentais. Ronaldo ameniza as relações que os portugueses estabelecem com outros povos, que rapidamente se derretem com os descendentes de Viriato. É este o tipo de indigência intelectual, sinal de uma parolice sem limites, que somos obrigados a aturar. Claro que o Iniesta e o Kroos não beneficiam desta áurea diplomática, pois apenas se limitaram a jogar futebol superlativamente, contribuindo, isso sim, para o que importa, o coletivo. A sua marca na história decorre do futebol, e não da publicidade. Sempre recusaram ser outra coisa que não futebolistas, manifestando uma postura que deve orgulhar espanhóis e alemães. São muito maiores que o Ronaldo. (continua)

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  4. (continuação)
    São inúmeras as provas que os prémios individuais pouco contam no futebol. Por exemplo, Portugal tem sete Bolas de Ouro, enquanto a Espanha tem apenas uma, conquistada em 1960. No entanto, o país vizinho tem três Campeonatos Europeus e um Mundial, podendo em breve aumentar esta contagem. Como amante do futebol, trocava, sem pestanejar, de troféus, mas a Seleção do Instagram nada sabe sobre isto: nas Ilhas Faroé ninguém acompanha as desventuras da família do Iniesta, mas tudo se sabe sobre o português.  Ainda assim, importa realçar a forma ardilosa como se perverteu a verdadeira natureza do futebol. Tudo foi mobilizado - mãe, irmãs, mulher, filhos, cunhados, carros, iates, casas, roupas, jóias, relógios, lojas de roupa que não fizeram história, CD repletos de música inqualificável patrocinados pelo irmão pródigo, etc, etc. O plano surtiu efeito, com os figurantes, muitos deles que não sabem distinguir um avançado de um roupeiro, a desempenhar o papel mais bacoco e provinciano que há memória. Quanto aos verdadeiros apreciadores de futebol, resta o desejo que nos próximos 100 anos não apareça ninguém como o Ronaldo. 
    Para o fim, uma palavra de apreço para dois indivíduos que toparam a coisa a tempo: João Mário e Rafa. E, já agora, um forte abraço para o Erik ten Hag, cujas sonoras gargalhadas não são mais do que um sinal de justiça.

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    1. Obrigado por escrever de forma categórica tudo aquilo que eu penso há muito tempo. Essa gente não gosta de futebol!

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    2. Obrigado por este texto de eleição num blogue também ele de eleição. Acredite o caro Pedro que como você pensam muitos portugueses, e não só benfiquistas.

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    3. Infelizmente para quem gosta da seleção como um coletivo que representa patroticamente os portugueses (mas não só), a FPF conseguiu fazer de Portugal a seleção mais provinciana da Europa. A idolatria substituiu por completo a razão, confundindo e invertendo os sentimentos de união e justiça que devem, sempre, presidir à atuação dos nossos jogadores. O jornalismo inglês - e outros - é eloquente: tudo é sacrificado em prol de um ego descontrolado. E campeonatos europeus só acontecem a cada quatro anos. Imagine-se o que, no seu íntimo, pensarão jogadores como Diogo Jota ou Gonçalo Ramos, que, legitimamente, querem uma oportunidade para deixar a sua marca nestes palcos gigantescos, mas se vêem reduzidos a meros figurantes.

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Se pertenceres aos adoradores do putedo e da corrupção não percas tempo...faz-te à vida malandro. Sapos e verdadeiros trauliteiros, o curral é na porta seguinte.