O golo de Akturkoglu serviu de pretexto - ainda hão-de criar um decreto que permita aos especialistas declarar ilegais todos os golos do Benfica - para o cientista de abolha explanar algumas teorias que apenas um reduzido numero de eleitos será capaz de acompanhar.
Diz Duarte Gomes: «Na Luz, o golo de Akturkoglu aconteceu cerca de vinte segundos depois de Otamendi cometer infração negligente sobre Safira (não assinalada). A maioria das pessoas (pobres leigos digo eu) leu o lance como legal pelo facto do VAR não poder intervir (alegadamente foi criada nova jogada quando três defesas do Santa Clara tocaram na bola). Permitam-me nova tentativa de esclarecimento: o facto do videoárbitro não poder recomendar a revisão de uma falta, não anula a sua existência. O que apenas nos diz é que aquele elemento não podia ajudar os colegas a detectar algo que realmente aconteceu. E neste caso houve mesmo infração da equipa atacante pouco antes de obter um golo, sem que entretanto a bola saísse do terreno ou o jogo fosse interrompido. É tecnicamente discutível a interpretação de que aqueles três toques na bola de jogadores açorianos (três são muitos, de facto) impunham a criação de nova fase de ataque. O que o protocolo diz para que isso aconteça é que deve haver posse de bola efetiva (não meros cortes ou alívios), - interpretação escolhida pelo artista - definindo-as como «controlo claro da bola e de movimentos corporais sem qualquer tipo de pressão».
Se assume que o VAR não podia recomendar a revisão da falta e que não podia ajudar os colegas (o árbitro) "a detectar algo que realmente aconteceu", o que raio moverá este prostituto da palavra a não ser uma terrível dor de corno que não consegue disfarçar?
O moço até contou os segundos! 20 foi pouco, muito ou nem por isso? E se fossem 25, 30 ou 40? Mudaria alguma coisa na análise do artista ou foi apenas uma torpe tentativa de atirar areia para os olhos dos leitores? Se demorou pouco tempo - os especialistas chamam uma eternidade a um jogador que demora 2 segundos a rematar - fiquei sem saber o tempo ideal que o Duarte Gomes entende como bom para não lhe doer, como doeu, o golo do proctologista Akturkoglu. «É tecnicamente discutível a interpretação de que aqueles três toques na bola de jogadores açorianos (três são muitos, de facto) impunham a criação de nova fase de ataque». Segundo este poço de sabedoria, o melhor seria o árbitro suspender o jogo, chamar uma equipa de especialistas da CNN e da CMTV, liderados por si, para decidir se havia muitos toques na bola ou total ausência de criação de nova fase de ataque, antes de anular o golo ao Benfica.
Ficou por esclarecer quantos toques na bola seriam precisos para Duarte Gomes considerar a criação de nova fase de ataque quando o Santa Clara saiu a jogar de dentro da sua grande área. Vamos que o defesa perde a bola logo no primeiro passe? Voltava tudo atrás à procura de uma falta do Otamendi cometida 20 segundos - quiçá 2 minutos - atrás, que anulasse um possível golo do Benfica?
Olhando para os prostitutos da palavra, de quem Duarte Gomes presume ser líder, até as piruetas grotescas do Galeno não parecem tão indignas. Custa a crer como não reclamaram do golo de Di Maria (com quem não perdem uma ocasião para marrar) por o árbitro auxiliar, que entrou uns bons metros no relvado para correr a seu lado, não lhe ter arrefinfado uma pantufada nas canetas. Avançando para o seu Sporting, segundo a iminência da física, apontando a uma queda de Trincão na área do Arouca, «um toque ligeiro, por regra, não é ilegal. Se é ligeiro dificilmente será suficiente para fazer cair ou afastar irregularmente alguém da jogada», excepto se for a favor da potência.
Pergunta do cientista ao leigo: «o jogador caiu porque quis ou aquela ação foi relevante para aquele desfecho? No futebol, tocar não é falta, mas se o toque desequilibrar, desviar, fizer tropeçar ou cair, é. Não o esqueçamos». O mesmo Duarte Gomes sobre um empurrão pelas costas a Tengstedt no Benfica-Casa Pia da época passada. «90+4' Tengstedt movimentou-se para trás, onde encontrou Zolotic, que colocou as duas mãos nas costas do dinamarquês. O contacto/toque existiu e foi claro, mas não pareceu de todo suficiente para provocar aquela queda. Nestes minutos finais, é natural que os jogadores que atacam "procurem" situações destas, no sentido de colherem o benefício maior: o pontapé de penálti. Não foi o caso», excepto - e lá vamos nós outra vez - se for a favor do seu Sporting.
Usando a sua conclusão - «No meio de tanta teoria técnica, a certeza reforçada: na prática é mesmo muito difícil, porque muitas vezes a linha entre legal e ilegal, amarelo ou vermelho, é demasiado ténue» - depreendo eu que a linha que ele traçou entre o legal e o ilegal, amarelo ou vermelho, é tão ténue que lhe permite fazer de Galeno, usando como recursos toda a espécie de piruetas que o teclado lhe permite, tendo como ponto de mira a cor das camisolas que lhe aparecem pela frente. Se for vermelha é para marrar fortemente.
Começa a ser cansativo as variadíssimas ocasiões perdidas por João Gabriel colocar os pontos nos ii's simplesmente porque ele não está lá! E é uma pena, mesmo! Esta narrativa do Duarte Gomes, é tão falaciosa como o foram as suas arbitragens em que por várias vezes prejudicou o Benfica. Prostituto da palavra? Um eufemismo com certeza.
ResponderEliminarCaro Guachos, não é que este país seja um poço de sabedoria infinita. Isto, falando em termos gerais, porque, na actualidade, dizem que nunca houve tanta gente academicamente apetrechada. Isso não significa que a ignorância da língua e do raciocínio evolua a par. Bem pelo contrário, esta língua portuguesa nunca foi não pontapeada, a gramática é vilipendiada a torto e a direito. E em questões de raciocínio, as piruetas constantes, as contradições inúmeras a cada frase, tudo isto parece que tremula muito mais do que os ventos actuais que põem a cabeça à roda aos briosos bombeiros que tentam apagar os inúmeros fogos.
ResponderEliminarO “kickoff” está integrado nesta linha, com a agravante de não conseguir separar o seu clubismo quando pensa ser uma cátedra a falar para os ignorantes da bola, julgando-se ainda um filósofo da ideia do contorcionismo que encharca a sua reduzida massa cinzenta para se salientar nesse aspecto.
Mas este charco do ignorantismo, da palavra, da gramática, da ideia e do raciocínio, é o lastro que impregna todo aquele sabichoso do futebol indígena e que alastra a todo o que se sustenta na cadeira futebolesca, seja dos que têm o tacho mandante dos destinos do futebol luso, seja dos que dão as lambidas e abanões de rabinho para lhes suceder.
O “kickoff” é não mais do que esse espelho! Não podia ao menos haver uma excepção para os ditos da geração academicamente mais apetrechada, segundo dizem? Em vez de permitirem a um filósofo de trampa um kickoff, não seria melhor despachá-lo com um “kick up the bum”?
Caros consócios!
ResponderEliminarPermitam-me uma breve nota sobre o "ser", sobre o qual versa o post do Guachos.
Ao invés da opinião maioritária, não considero que se trate de um qualquer mentecapto, ofuscado pelo seu doentio clubismo, que todos nós por demais conhecemos, não conseguindo por isso discernir os lances que, supostamente, analisa. Antes pelo contrário! Ele sabe bem ao que vai, à imagem pasmada de ASD, são indivíduos clarividentes, portanto, os mais perigosos que temos de enfrentar! Tudo se agravando quando temos de ser nós, simples adeptos, a dizer que o rei vai nu!
A nossa comunicação, lamentavelmente, emigrou, há muito, para as arábias, possivelmente saudosa do João Gabriel!
Em conclusão, este sujeito não se engana! Ele tenta é enganar os outros!
A razão para o fazer é de meridiana compreensão.... Almeja vôos mais altos do que escrever para o pasquim onde actualmente debita alarvidades. E com fortes perspectivas de o alcançar, claro, o poleiro do Fontelas!
Nota final, para a miserável campanha, também ela orquestrada, contra o nosso genial Di Maria. Confesso, poucas vezes senti tanta vergonha de um certo modo actual de "ser" BENFIQUISTA, como neste famigerado tema. Como é possível, pôr-se em causa, tal profissional, seguramente dos 10 melhores jogadores do século, que, revelando total despojamento vem para o GLORIOSO auferir menos 4/5 vezes do que poderia obter noutras paragens?.... Se não tivesse rendimento desportivo, ainda assim, pelo exposto, seria censurável, agora quando se vê, jogo após jogo, a sua forma diferenciada de estar, o seu compromisso total com o símbolo qye ostenta, é uma COMPLETA VERGONHA!
Saudações Gloriosas
Fernando Sousa.
Grande GUACHOS, custa-me muito dizer isto, mas tem de ser: o que é que os FDGP que estão na COMUNICAÇÃO do GLORIOSO S.L.B. estão á espera para RASGAR este FDGP de LAGARTÃO a fazer-se ao C.A. e os outros, Proença e Pasteleiro a DIAS a fazerem-se á FPF e á LIGA. É EXASPERANTE, eu só queria que naquele departamento FANTASMA alguém defendesse o S.L.B.
ResponderEliminarEsse sr. Ex árbitro não tem credibilidade nenhuma. Nem intelectual nem teórica. As suas análises revelam falta de conhecimento técnico sobre as teorias que expõe e a forma como as interpreta, ao não ser fiel à sua linha de raciocínio, contradiz-se e deixa de ser coerente .
ResponderEliminarA incoerência é sinónimo de parca inteligência ou de falta de carácter.
Foi mau árbitro e é péssimo comentador de arbitragem.
Acho-o presunçoso e ridículo, como outros na mesma profissão, aqueles que não largam os holofotes e padecem do "umbiguismo de sarjeta" (permita-me usar esta sua expressão, caro Guachos)
VIVA O BENFICA
#JUNTOS SOMOS MAIS FORTES #
Apoiada.
Eliminarhttps://www.abola.pt/futebol/noticias/ex-benfica-anteve-aguias-como-equipa-desilusao-da-nova-liga-dos-campeoes-2024091715221801924
ResponderEliminarEis as razões por trás das escolhas dos "comentadores".
Para responder devidamente a semelhantes cagalhotos só estou mesmo a ver o Paco
Eliminarou o Poker...( Paco Nassa e Poker Alho ) . E triste ter de reconhecer que ainda assim o
único Presidente com TOMATES para afrontar o sistema e defender o Clube foi Vale e
Azevedo...
Este fdp fez parte da pandilha que em 07/08 (fui consultar a época do tal penalty inexistente contra o E.Amadora) que beneficiava o Benfica na taça da liga e fo@ia o Benfica no campeonato à força toda.
ResponderEliminarÉ como hoje. Metem no mesmo saco o golo do Benfica e os penalties dos dragartos e o 2o golo dos corruptos.
Resumindo e concluído : um Merdas ,.ou como o gajo da renascença é penalti mas aceita-se ( sapos) ,não passam de uns prostitutos da palavra.
ResponderEliminar